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<p>Figura 22.34 Cephalodiscus, um hemicordado pterobrânquio. Essas formas diminutas (5 a 7 mm) vivem em tubos</p><p>onde podem deslocar-se livremente. Tentáculos ciliados direcionam as correntes de alimento e água para a boca.</p><p>Figura 22.35 A. Rhabdopleura, um hemicordado pterobrânquio em seu tubo. Os indivíduos habitam tubos</p><p>ramificados conectados por estolões e protraem os tentáculos ciliados para se alimentar. B. Porção de uma</p><p>colônia.</p><p>FILOGENIA E DIVERSIFICAÇÃO ADAPTATIVA</p><p>Há muito tempo, a filogenia dos hemicordados é tida como enigmática. Os hemicordados compartilham características tanto</p><p>com os equinodermos, como com os cordados. Com os cordados, eles compartilham as fendas faríngeas. Se os hemicordados</p><p>são o táxon-irmão dos equinodermos, como descrito pela hipótese Ambulacraria (ver Figura 22.1), então as fendas branquiais</p><p>são uma característica ancestral dos deuterostômios. Presume-se que as fendas branquiais foram perdidas nos hemicordados</p><p>pterobrânquios e na linhagem ancestral de todos os equinodermos, embora alguns pesquisadores encontrem evidência de</p><p>fendas branquiais nos equinodermos carpoides extintos. Assim, a perda dessas fendas ocorreu antes de linhagens com</p><p>membros atuais se ramificarem a partir daquelas de outros equinodermos (Figura 22.3).</p><p>A hipótese Ambulacraria une os equinodermos e hemicordados com base em um sistema nervoso epidérmico difuso</p><p>compartilhado. Portanto, é improvável que o cordão nervoso dorsal curto, um tanto oco, na zona do colarinho dos</p><p>hemicordados seja homólogo ao cordão nervoso dorsal oco dos cordados.</p><p>Um outro caráter filogeneticamente importante é o celoma tripartido compartilhado por hemicordados e equinodermos.</p><p>Essa característica é adotada, atualmente, para caracterizar os membros de Ambulacraria. O reexame do desenvolvimento das</p><p>cavidades celômicas de lofoforados e quetognatos indica que, nesses animais, tais cavidades não são homólogas àquelas dos</p><p>Ambulacraria. O divertículo bucal no teto da boca dos hemicordados, considerado por muito tempo homólogo à notocorda dos</p><p>cordados, é, atualmente, aceito como uma sinapomorfia dos próprios hemicordados.</p><p>A embriogênese inicial dos hemicordados é notavelmente semelhante àquela dos equinodermos, e a larva tornária, nos</p><p>seus estágios iniciais, é quase idêntica à larva bipinária dos asteroides, sugerindo que os equinodermos formem o grupo-irmão</p><p>dos hemicordados (ver Figura 22.1). A análise da sequência do DNAr 18S sugere que Enteropneusta não é um grupo</p><p>monofilético e que os hemicordados são o grupo-irmão de equinodermos.1 Essa análise coloca os Chordata como táxon-irmão</p><p>de equinodermos mais o clado dos hemicordados, e outros, dentro do clado Deuterostomia.</p><p>Resumo</p><p>Os vermes-seta (filo Chaetognatha) são um pequeno grupo, mas um importante componente do plâncton marinho. Eles têm um</p><p>celoma bem desenvolvido e são predadores eficientes, que capturam outros organismos planctônicos com os dentes e os</p><p>espinhos quitinosos ao redor da boca. O filo Xenoturbellida acomoda duas espécies de deuterostômios vermiformes com</p><p>corpos relativamente simples, incluindo um intestino cego.</p><p>O filo Equinodermata possui muitas características típicas da divisão Deuterostomia do reino animal. Os equinodermos</p><p>constituem um importante grupo marinho e são bastante distintos dos outros filos animais. Eles têm simetria pentarradial, mas</p><p>derivaram de ancestrais bilaterais.</p><p>As estrelas-do-mar (classe Asteroidea) podem ser usadas para ilustrar os equinodermos. Elas geralmente têm cinco</p><p>braços, que se fundem gradualmente com o disco central. Como outros equinodermos, as estrelas são desprovidas de cabeça e</p><p>têm poucos órgãos sensoriais especializados. A boca está voltada para o substrato. Elas têm ossículos dérmicos estereômicos,</p><p>pápulas respiratórias e sulcos ambulacrais abertos. Muitas estrelas têm pedicelárias. O sistema hidrovascular é um sistema</p><p>hidráulico elaborado, embriologicamente derivado de um dos compartimentos celômicos. Ao longo das áreas ambulacrais,</p><p>ramos do sistema hidrovascular (os pés tubulares) são importantes na locomoção, obtenção de alimento, respiração e</p><p>excreção. Muitas estrelas-do-mar são predadoras, enquanto outras alimentam-se de pequenas partículas. Os sexos são</p><p>separados, e o sistema reprodutor é simples. A larva bilateral e livre-nadante passa por uma fase fixa ao substrato, em seguida</p><p>transforma-se em um jovem radialmente simétrico e, finalmente, liberta-se e passa a ser um adulto vágil.</p><p>Os braços da estrela-quebradiça (classe Ophiuroidea) são delgados e nitidamente distintos do disco central. Elas não têm</p><p>pedicelárias ou ampolas, e os sulcos ambulacrais são fechados. Os pés tubulares não têm ventosas, e o madreporito está na</p><p>superfície oral. Elas rastejam por meio do movimento dos braços, e seus pés tubulares atuam na obtenção de alimento.</p><p>Os ossículos dérmicos da maioria dos ouriços-do-mar (classe Echinoidea) são placas firmemente ajustadas, o corpo é</p><p>compacto e não há braços. As áreas ambulacrais são fechadas e estendem-se em direção ao polo aboral. Os ouriços-do-mar</p><p>deslocam-se por meio dos pés tubulares ou espinhos. Alguns ouriços (bolachas-da-praia e ouriços-coração) retornam para a</p><p>simetria bilateral quando adultos.</p><p>Os ossículos dérmicos nos pepinos-do-mar (classe Holothuroidea) são diminutos; portanto, a parede do corpo é mole.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>6.</p><p>7.</p><p>8.</p><p>9.</p><p>10.</p><p>11.</p><p>12.</p><p>Suas áreas ambulacrais também são fechadas e prolongam-se para o polo aboral. Os holoturoides são bastante alongados no</p><p>eixo oral-aboral e deitam-se sobre um dos lados do corpo. Como certas áreas ambulacrais posicionam-se caracteristicamente</p><p>contra o substrato, os pepinos também sofreram algum retorno à simetria bilateral. Os pés tubulares ao redor da boca são</p><p>modificados em tentáculos, com os quais coletam o alimento. Eles têm uma árvore respiratória interna, e seu madreporito</p><p>dependura-se livre no celoma.</p><p>Os lírios-do-mar e as penas-do-mar (classe Crinoidea) são o único grupo de equinodermos atuais, além dos asteroides,</p><p>com sulcos ambulacrais abertos. Eles realizam filtração empregando cílios e muco, e mantêm a superfície oral voltada para</p><p>cima.</p><p>As margaridas-do-mar (antiga classe Concentricycloidea) formam um grupo enigmático, atualmente colocado na classe</p><p>Asteroidea. São animais de corpo circular, têm pés tubulares marginais e dois canais circulares concêntricos em seu sistema</p><p>hidrovascular.</p><p>Os ancestrais dos equinodermos tinham simetria bilateral, mas provavelmente evoluíram para um estágio séssil que se</p><p>tornou radialmente simétrico e, então, originou as formas de vida livre.</p><p>Os membros do filo Hemichordata são vermes marinhos que, no passado, foram classificados como cordados, porque o</p><p>seu divertículo bucal era considerado como sendo homólogo à notocorda. Como os cordados, a maioria tem fendas branquiais</p><p>pareadas. As divisões do corpo (probóscide, colarinho e tronco) contêm os compartimentos celômicos típicos dos</p><p>deuterostômios (protocele, mesocele e metacele). A classe Enteropneusta dos hemicordados inclui coletores por depósito e</p><p>filtração, bem como vermes cavadores que capturam alimento usando o muco e os cílios de sua probóscide. Os membros da</p><p>classe Pterobranchia vivem em tubos e também usam muco e cílios para se alimentarem, mas eles capturam o alimento com os</p><p>tentáculos. Os hemicordados são importantes filogeneticamente porque têm afinidades com os cordados e equinodermos. Junto</p><p>com os equinodermos, eles formam o clado Ambulacraria. Alguns trabalhos sugerem que Ambulacraria com os curiosos</p><p>Xenoturbellida vermiformes formam o grupo-irmão de cordados.</p><p>Questões de revisão</p><p>Como os quetognatos se alimentam?</p><p>Dados moleculares indicam que Xenoturbella é um deuterostômio. Há caracteres morfológicos correspondentes?</p><p>Qual o conjunto de caracteres que os equinodermos têm e que não ocorrem em nenhum outro filo?</p><p>Como se sabe que equinodermos derivam de um ancestral com simetria bilateral?</p><p>Distinga os seguintes grupos de equinodermos uns dos outros: Crinoidea, Asteroidea, Ophiuroidea, Echinoidea,</p><p>Holothuroidea.</p><p>O que é um ambulacro,</p><p>e o que diferencia o sulco ambulacral aberto do fechado?</p><p>Faça um esquema da Figura 22.6B sem as legendas; então, de memória, nomeie as partes do sistema hidrovascular de</p><p>estrelas-do-mar.</p><p>Sucintamente, explique o mecanismo de ação do pé tubular de uma estrela-do-mar.</p><p>Sucintamente, descreva a ação de cada uma das estruturas das estrelas-do-mar envolvidas nas seguintes funções:</p><p>respiração, alimentação e digestão, excreção e reprodução.</p><p>Com relação às estruturas e funções na questão 9, como elas acontecem em ofiuroides, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e</p><p>crinoides?</p><p>Descreva sucintamente o desenvolvimento em estrelas-do-mar, incluindo a metamorfose.</p><p>Relacione grupos da coluna da esquerda com todas as respostas corretas presentes na coluna da direita:</p><p>____ Crinoidea a. Sulcos ambulacrais fechados</p><p>____ Asteroidea b. Superfície oral geralmente para cima</p><p>____ Ophiuroidea c. Com braços</p><p>____ Echinoidea d. Sem braços</p><p>____ Holothuroidea e. Aproximadamente globulares ou discoides</p><p>f. Alongados no eixo oral-aboral</p><p>13.</p><p>14.</p><p>15.</p><p>16.</p><p>17.</p><p>18.</p><p>19.</p><p>g. Com pedicelárias</p><p>h. Madreporito interno</p><p>i. Madreporito sobre a placa oral</p><p>Defina o seguinte: pedicelárias, madreporito, árvore respiratória, lanterna de Aristóteles, pápulas, túbulos de Cuvier.</p><p>Que evidência sugere que equinodermos ancestrais seriam sésseis?</p><p>Dê quatro exemplos para mostrar como os equinodermos são importantes para os seres humanos.</p><p>Qual é a principal diferença funcional do celoma de holoturoides em relação àquele de outros equinodermos?</p><p>Dê uma razão favorecendo a hipótese de que o ancestral dos grupos eleuterozoários é um organismo radial e séssil.</p><p>Que características Hemichordata compartilha com Echinodermata, e como diferem os dois filos?</p><p>Distinga Enteropneusta de Pterobranchia.</p><p>Para aprofundar seu raciocínio. A posição filogenética dos quetognatos é muito incerta. Quais são duas outras possíveis</p><p>posições desse grupo e o que você precisaria saber para decidir sobre qual seria o melhor posicionamento desse grupo?</p><p>Referências selecionadas</p><p>Aizenberg, J., A. Tkachenkoo, S. Weiner, L. Addadi, and G. Hendler. 2001. Calcitic microlenses as part of the photoreceptor</p><p>system in brittle stars. Nature 412:819-822. As pequenas saliências nos ossículos do estroma nos braços servem como</p><p>microlentes para focar a luz nos fotorreceptores nervosos.</p><p>Baker, A. N., F. W. E. Rowe, and H. E. S. Clark. 1986. A new class of Echinodermata from New Zealand. Nature 321:862-</p><p>864. Descreve as incomuns margaridas-do-mar.</p><p>Ball, E. E., and D. J. Miller. 2006. Phylogeny: the continuing classificatory conundrum of chaetognaths. Curr. Biol. 16:R593–</p><p>R596. Ótimo resumo da biologia dos Chaetognata e dois estudos filogenéticos sobre a mesma questão.</p><p>Bourlat, S. J., O. Rota-Stabelli, R. Lanfear, and M. J. Telford. 2009. The mitochondrial genome structure of Xenoturbella</p><p>bocki (phylum Xenoturbellida) is ancestral within the deuterostomes. BMC Evol. Biol. 9:107-120. Essas minhocas são</p><p>claramente deuterostômios de acordo com seus genes mitocondriais e ordem genética.</p><p>Cameron, C. B., J. R. Garey, and B. J. Swalla. 2000. Evolution of the chordate body plan: new insights from phylogenetic</p><p>analyses of deuterostome phyla. Proc. Nat. Acad. Sci. 97(9):4469–4474. Os dados da sequência molecular sugerem que</p><p>os enteropneustas são parafiléticos e que os pterobrânquios evoluíram de um ancestral semelhante ao enteropneusta.</p><p>Gilbert, S. F. 2006. Developmental biology, ed. 8. Sunderland, Massachusetts, Sinauer Associates. Qualquer texto moderno</p><p>sobre biologia desenvolvimental, como este, fornece vários exemplos nos quais os estudos sobre equinodermos</p><p>contribuíram (e continuam a contribuir) para nosso conhecimento sobre desenvolvimento.</p><p>Gonzalez, P., and C. B. Cameron. 2009. The gill slits and pre-oral ciliary organ of Protoglossus (Hemichordata:</p><p>Enteropneusta) are filter-feeding structures. Biol. J. Linn. Soc. 98:898-906. Uma descrição clara, com belas imagens e</p><p>fotos, de alimentação por depósito e filragem nesses animais incomuns.</p><p>Halanych, K. M. 1996. Testing hypothesis of chaetognath origins: long branches revealed by 18S ribosomal DNA. Syst. Biol.</p><p>45:223-246. A análise sugere que os chaetognata estão mais próximos aos nematodos.</p><p>Hendler, G., J. E. Miller, D. L. Pawson, and P. M. Kier. 1995. Sea stars, sea urchins, and allies: Echinoderms of Florida and</p><p>the Caribbean. Washington, Smithsonian Institution Press. Um excelente guia de campo para identificação dos</p><p>equinodermos.</p><p>Hickman, C. P., Jr. 1998. A field guide to sea stars and other echinoderms of Galápagos. Lexington, VA, Sugar Spring Press.</p><p>Fornece descrições e ótimas fotografias dos membros das classes Asteroidea, Ophiuroidea, Echinoidea e</p><p>Holothuroidea nas Ilhas de Galápagos.</p><p>Hughes, T. P. 1994. Catastrophes, phase shifts, and large-scale degradation of a Caribbean coral reef. Science 265:1547–1551.</p><p>Descreve a sequência dos eventos, incluindo a morte de ouriços-do-mar, que leva à destruição dos recifes de coral na</p><p>Jamaica.</p><p>Israelsson, O., and G. E. Budd. 2005. Eggs and embryos in Xenoturbella (phylum uncertain) are not ingested prey. Dev. Genes</p><p>Evol. 215:358-363. Os ovos dentro do Xenoturbella foram produzidos in situ e não são presas.</p><p>Lane, D. J. W. 1996. A crown-of-thorns outbreak in the eastern Indonesian Archipelago, February 1996. Coral Reefs 15:209-</p><p>210. Este é o primeiro relatório de uma epidemia de Acanthaster planci na Indonésia. Inclui uma boa fotografia de</p><p>uma agregação dessas estrelas-do-mar.</p><p>Mooi, R., and B. David. 1998. Evolution within a bizarre phylum: homologies of the first echinoderms. Am. Zool. 38:965-974.</p><p>Esses autores argumentam que “a familiaridade de uma estrela-do-mar ou de um ouriço-do-mar desmente sua</p><p>estranheza geral”. Descrevem a Teoria Axial/Etraxial (EAT, Etraxial/Axial Theory) das homologias esqueléticas dos</p><p>equinodermos.</p><p>Nielsen, C. 2010. After all: Xenoturbella is an acoelomorph! Evolution and Development 12:241-243. Em suas primeiras</p><p>descrições morfológicas, os Xenoturbella são referidos como minhocas Acoelomorpha e, agora, algumas pesquisas</p><p>moleculares embasam essa colocação.</p><p>Philippe, H., H. Brinkmann, R. R. Copley, L. L. Moroz, H. Nakano, A. J. Poustka, A. Wallberg, K. J. Peterson, and M. J.</p><p>Telford. 2011. Acoelomorph flatworms are deuterostomes related to Xenoturbella. Nature 470:255-258. Embora as</p><p>“minhocas” Acoelomorpha sejam parentes próximos dos Xenoturbella, ambos são classificados como deuterostômios,</p><p>e não como bilaterianos basais.</p><p>Purcell, S. W., C. A. Hair, and D. J. Mills. 2012. Sea cucumber culture, farming and sea ranching in the tropics: Progress,</p><p>problems and opportunities. Aquaculture 368 a 369:68-81. Informações atualizadas sobre a rentabilidade e desafios de</p><p>criar pepinos-do-mar, principalmente os peixe da areia (sandfish).</p><p>Smith, A. B., K. J. Peterson, G. Wray, and D. T. J. Littlewood. 2003. From bilateral symmetry to pentaradiality: the phylogeny</p><p>of hemichordates and echinoderms, pp. 365-383. In J. Cracraft and M. J. Donohue, eds. Assembling the tree of life. New</p><p>York, Oxford University Press. Uma excelente discussão das alterações na filogenia dos deuterostômios.</p><p>Woodley, J. D., P. M. H. Gayle, and N. Judd. 1999. Sea-urchins exert top-down control of macroalgae on Jamaican coral reefs</p><p>(2). Coral Reefs 18:193. Em áreas nas quais os Tripneustes (outro ouriço-do-mar) invadiram os recifes frontais há</p><p>muito menos macroalgas, e tais áreas oferecem maior possibilidade de os corais recolonizarem. A recuperação de</p><p>Diadema tem sido lenta.</p><p>Wray, G. A., and R. A. Raff. 1998. Body builders of the sea. Nat. Hist. 107:38-47. Os genes regulatórios em animais</p><p>bilaterais assumiram novos, embora análogos, papéis nos equinordermos radiais.</p><p>Zamora, S., I. A. Rahman, and A. B. Smith. 2012. Plated Cambrian bilaterians reveal the earliest stages of echinoderm</p><p>evolution. PLoS ONE 7:e38296. São descritas as reconstruções dos primeiros fósseis de equinordermos bilateralmente</p><p>simétricos, junto com as inferências sobre a evolução dos equinodermos e a origem da simetria radial.</p><p>Exercícios</p><p>sobre Vertebrados com</p><p>Gabarito</p><p>1) (FMTM-2001) Os animais endotérmicos dependem do</p><p>metabolismo para produzir calor, elevar a temperatura e</p><p>mantê-la constante. Essa adaptação é fundamental para</p><p>a) os répteis.</p><p>b) as aves e os mamíferos.</p><p>c) os répteis e as aves.</p><p>d) os mamíferos e os répteis.</p><p>e) os peixes.</p><p>2) (Unicamp-1999) Os vertebrados apresentam</p><p>apenas endoesqueleto, enquanto que os invertebrados</p><p>podem apresentar exoesqueleto ou endoesqueleto.</p><p>a) Dê um exemplo de invertebrado com endoesqueleto e</p><p>outro com exoesqueleto. Indique em cada caso a função e o</p><p>principal componente químico do esqueleto.</p><p>b) Que grupo de vertebrados possui esqueleto inteiramente</p><p>cartilaginoso?</p><p>3) (Unicamp-1998) De acordo com o sistema binomial de</p><p>nomenclatura estabelecido por Linnaeus, o nome científico</p><p>Felis catus aplica-se a todos os gatos domésticos como</p><p>angorás, siameses, persas, abissínios e malhados. O gato</p><p>selvagem (Felis silvestris), o lince (Felis lynx) e o puma ou</p><p>suçuarana (Felis concolor) são espécies relacionadas ao</p><p>gato.</p><p>a) A que gênero pertencem todos os animais mencionados?</p><p>b) Por que todos os gatos domésticos são designados por</p><p>um mesmo nome científico?</p><p>c) Qual dos nomes a seguir designa corretamente a família</p><p>a que pertencem esses animais: Felinaceae, Felidae, Felini,</p><p>Felinus ou Felidaceae? Justifique.</p><p>4) (PUC-RS-1999) Qual dos mamíferos relacionados abaixo</p><p>se diferencia dos demais pelo fato de apresentar todo o seu</p><p>desenvolvimento embrionário não ligado ao organismo</p><p>materno?</p><p>a) Canguru.</p><p>b) Morcego.</p><p>c) Ornitorrinco.</p><p>d) Golfinho.</p><p>e) Peixe-boi.</p><p>5) (UECE-2001) É característica exclusiva dos mamíferos,</p><p>em relação aos demais vertebrados:</p><p>a) fecundação interna através do ato sexual</p><p>b) homeotermia</p><p>c) formação de placenta durante o desenvolvimento</p><p>embrionário</p><p>d) respiração por pulmões parenquimatosos</p><p>6) (UFC-2003) “Até recentemente, o aparecimento das</p><p>baleias era um dos mistérios mais inexplicáveis enfrentados</p><p>pelos biólogos evolucionários. Sem pelos e membros</p><p>posteriores, e incapazes de ir à terra sequer para um gole</p><p>de água fresca, os cetáceos atuais são um desvio dramático</p><p>da norma dos mamíferos”</p><p>(Scientific American Brasil, n.1, 2002, pág. 64.)</p><p>A característica marcante que inclui os cetáceos na classe</p><p>dos mamíferos, apesar de sua aparência pisciforme, está</p><p>relacionada ao fato desses animais:</p><p>a) respirarem o ar.</p><p>b) serem triblásticos.</p><p>c) serem celomados.</p><p>d) apresentarem circulação fechada.</p><p>e) terem reprodução sexuada.</p><p>7) (Mack-2003) I.Presença de bexiga natatória.</p><p>II. Presença de opérculo protegendo as fendas</p><p>branquiais.</p><p>III. Corpo coberto por escamas de origem dérmica.</p><p>IV. Arco mandibular não fundido ao crânio.</p><p>Das características acima, assinale aquelas presentes nos</p><p>peixes ósseos e ausentes nos cartilaginosos.</p><p>a) I e II</p><p>b) I, II e III</p><p>c) II, III e IV</p><p>d) II e III</p><p>e) II e IV</p><p>8) (FATEC-2006) Considere as seguintes características:</p><p>I. O embrião desenvolve-se no interior de um ovo</p><p>com casca calcária.</p><p>II. As trocas gasosas ocorrem no ambiente aéreo, por</p><p>meio de pulmões.</p><p>III. O coração é formado por dois átrios e dois</p><p>ventrículos.</p><p>IV. O principal resíduo da excreção nitrogenada é o</p><p>ácido úrico.</p><p>Um pombo e um gato compartilham SOMENTE as</p><p>características indicadas em</p><p>a) I e II.</p><p>b) I e III.</p><p>c) II e III.</p><p>d) II e IV.</p><p>e) III e IV.</p><p>9) (FUVEST-2006) Qual das alternativas relaciona</p><p>corretamente cada um dos animais designados pelas letras</p><p>de A a D com as características indicadas pelos números de</p><p>I a IV?</p><p>A. Água-viva (celenterado) I. Presença de pseudoceloma</p><p>B. Lombriga (nematelminto) II. Sistema circulatório fechado</p><p>C. Mosquito (inseto) III. Sistema respiratório traqueal</p><p>D. Sapo (anfíbio) IV. Sistema digestório incompleto</p><p>a) A-I B-IV C-II D-III.</p><p>b) A-I B-II C-III D-IV.</p><p>c) A-II B-I C-III D-IV.</p><p>d) A-IV B-III C-I D-II.</p><p>e) A-IV B-I C-III D-II.</p><p>10) (PUCCamp-2005) As gazelas, como todos os</p><p>mamíferos,</p><p>a) são ruminantes.</p><p>b) são placentários.</p><p>c) possuem marsúpio.</p><p>d) apresentam diafragma.</p><p>e) têm desenvolvimento interno.</p><p>11) (UECE-2006) Examinando-se os animais enumerados</p><p>nas opções abaixo, podemos afirmar corretamente que</p><p>aquele que excreta amônia é o (a):</p><p>a) Tubarão (peixe cartilaginoso)</p><p>b) Cavala ( peixe ósseo)</p><p>c) Jacaré ( réptil)</p><p>d) Paturi (ave).</p><p>12) (ENEM-2007) A tabela abaixo representa, nas diversas</p><p>regiões do Brasil, a porcentagem de mães que, em 2005,</p><p>amamentavam seus filhos nos primeiros meses de vida.</p><p>Ao ingerir leite materno, a criança adquire anticorpos</p><p>importantes que a defendem de doenças típicas da primeira</p><p>infância. Nesse sentido, a tabela mostra que, em 2005,</p><p>percentualmente, as crianças brasileiras que estavam mais</p><p>protegidas dessas doenças eram as da região</p><p>a) Norte.</p><p>b) Nordeste.</p><p>c) Sudeste.</p><p>d) Sul.</p><p>e) Centro-Oeste.</p><p>13) (PUC-RS-2001) Os animais do filo Chordata apresentam,</p><p>em pelo menos alguma etapa do seu ciclo de vida, tubo</p><p>neural, notocorda e fendas faríngeas. Três exemplos de</p><p>animais pertencentes ao filo Chordata são:</p><p>a) lombrigas, caracóis e insetos.</p><p>b) centopéias, ofiúros e jacarés.</p><p>c) lampreias, rãs e cetáceos.</p><p>d) lulas, minhocas e ungulados.</p><p>e) mexilhões, tartarugas e felinos.</p><p>14) (FaZU-2001) Sobre vertebrados, assinale a única frase</p><p>correta:</p><p>a) todo vertebrado apresenta esqueleto ósseo.</p><p>b) todo vertebrado é homeotérmico</p><p>c) todo vertebrado apresenta tubo digestivo completo</p><p>d) todo vertebrado respira por pulmões</p><p>e) todo vertebrado tem circulação dupla</p><p>15) (UFRN-2000) O peixe-boi (Ordem dos sirênios)</p><p>apresenta como defesa o comportamento de</p><p>permanecer imerso por até vinte minutos.</p><p>Isso é viável porque o animal</p><p>a) utiliza um espiráculo que permite a troca de gases,</p><p>quando submerso.</p><p>b) interrompe seu metabolismo e, assim, não há gasto de</p><p>energia.</p><p>c) mantém o equilíbrio hidrostático conferido pela bexiga</p><p>natatória.</p><p>d) otimiza o uso do oxigênio obtido diretamente do ar</p><p>atmosférico</p><p>16) (Fuvest-2003) O ornitorrinco e a equidna são mamíferos</p><p>primitivos que botam ovos, no interior dos quais ocorre o</p><p>desenvolvimento embrionário. Sobre esses animais, é</p><p>correto afirmar que</p><p>a) diferentemente dos mamíferos placentários, eles</p><p>apresentam autofecundação.</p><p>b) diferentemente dos mamíferos placentários, eles não</p><p>produzem leite para a alimentação dos filhotes.</p><p>c) diferentemente dos mamíferos placentários, seus</p><p>embriões realizam trocas gasosas diretamente com o ar.</p><p>d) à semelhança dos mamíferos placentários, seus embriões</p><p>alimentam-se exclusivamente de vitelo acumulado no ovo.</p><p>e) à semelhança dos mamíferos placentários, seus embriões</p><p>livram-se dos excretas nitrogenados através da placenta.</p><p>17) (Fuvest-2003) O esquema abaixo representa o sistema</p><p>circulatório de um grupo animal. Indique de que animal</p><p>pode ser o sistema representado e em qual das regiões</p><p>indicadas pelos algarismos romanos existe alta</p><p>concentração de gás oxigênio e alta concentração de gás</p><p>carbônico no sangue.</p><p>Grupo</p><p>animal</p><p>Alta concentração de</p><p>gás oxigênio</p><p>Alta concentração de</p><p>gás carbônico</p><p>a) Peixe II I</p><p>b) Peixe I II</p><p>c) Anfíbio I II</p><p>d) Réptil I II</p><p>e) Réptil II I</p>

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