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<p>clado que contém equinodermos e hemicordados é o grupo-irmão dos cordados (ver Figura 22.1). A informação acerca da</p><p>biologia dos primeiros cordados pode ser recuperada a partir do exame dos dois grupos atuais de cordados que não são</p><p>vertebrados, Urochordata e Cephalochordata.</p><p>SUBFILO UROCHORDATA (TUNICATA)</p><p>Os urocordados (“cordados na cauda”), mais comumente denominados tunicados, incluem cerca de 1.600 espécies. Eles</p><p>vivem em todos os mares desde as regiões entremarés até grandes profundidades. Na fase adulta, a maioria é séssil, embora</p><p>alguns sejam livre-nadantes. O nome “tunicado” é sugerido devido à túnica resistente, de material inerte, que circunda o</p><p>animal e contém celulose (Figura 23.4). Os tunicados são cordados altamente especializados na fase adulta, pois, na maioria</p><p>das espécies, apenas a forma larval, a qual lembra um girino microscópico, tem todas os marcos característicos dos cordados.</p><p>Durante a metamorfose para a fase adulta, a notocorda (que na larva é restrita à cauda, daí o nome Urochordata) e a cauda</p><p>desaparecem, enquanto o cordão nervoso dorsal reduz-se a um simples gânglio.</p><p>Figura 23.4 Estrutura de um tunicado comum, Ciona sp.</p><p>Urochordata é subdividido em três classes: Ascidiacea (Gr. askiolion, pequena bolsa, + acea, sufixo), Appendicularia</p><p>(L. appendic, anexo, + acea, sufixo) e Thaliacea (Gr. thalia, luxúria, + acea, sufixo). Os membros de Ascidiacea são de</p><p>longe os mais comuns, diversificados e conhecidos. Eles são, normalmente, conhecidos como “esguichos-do-mar”, porque</p><p>algumas espécies, quando irritadas, soltam um jato de água pelo sifão exalante. Quase todas as espécies são sésseis, fixas a</p><p>rochas ou outros substratos duros, como estacas ou cascos de navios. Em muitas áreas, estão entre os animais de entremarés</p><p>mais abundantes.</p><p>As ascídias podem ser solitárias, coloniais ou compostas. Cada forma colonial e solitária tem a sua própria túnica, mas,</p><p>entre as formas compostas, muitos indivíduos podem compartilhar a mesma túnica (Figura 23.5). Em algumas ascídias</p><p>compostas, cada membro tem seu próprio sifão inalante, mas a abertura exalante é comum ao grupo.</p><p>As ascídias solitárias (Figura 23.4) são formas, normalmente, cilíndricas ou esféricas. Revestindo a túnica, observa-se</p><p>uma membrana interna, o manto. Externamente, existem duas projeções: o sifão inalante, ou sifão oral, que corresponde à</p><p>porção anterior do corpo, e o sifão exalante, ou sifão atrial, o qual delimita a porção dorsal do animal. A água entra pelo</p><p>sifão inalante e passa para uma faringe ciliada, perfurada por diminutas fendas, que forma uma cesta elaborada. A água passa</p><p>através das fendas da faringe para a cavidade atrial e para fora do corpo através do sifão exalante.</p><p>A alimentação depende da formação de uma rede de muco secretado por um sulco glandular, o endóstilo, localizado ao</p><p>longo da superfície mediana ventral da faringe. Os cílios nas barras branquiais da faringe deslocam o muco em uma faixa que</p><p>se espalha dorsalmente sobre a face interna da faringe. As partículas de alimento, trazidas pelo sifão inalante, são retidas na</p><p>rede de muco, que é enrolada em um cordão e carregada em seguida pelos cílios para o esôfago. Os nutrientes são absorvidos</p><p>no intestino médio, e os produtos não digeridos são eliminados pelo ânus, localizado próximo ao sifão exalante.</p><p>Figura 23.5 A. Duas ascídias de bordo amarelo, Rhopalaea sp., em um recife de corais das Filipinas. Notar um</p><p>grande sifão inalante e um sifão exalante menor para cada animal. B. Sete colônias de tunicados compostas,</p><p>Atriolum robustum, em um recife do Pacífico. Os indivíduos de uma colônia compartilham uma túnica comum</p><p>(amarela), mas cada um deles tem um sifão inalante (oral) próprio. Cada colônia tem apenas um grande sifão</p><p>exalante (atrial) no topo. Classe Ascidiacea.</p><p>Figura 23.6 Metamorfose de uma ascídia solitária a partir de um estágio larval livre-nadante.</p><p>O sistema circulatório consiste em um coração ventral e dois grandes vasos, um de cada lado do coração; tais vasos</p><p>conectam-se a um sistema difuso de vasos menores e espaços que irrigam a cesta faríngea (onde ocorrem trocas respiratórias),</p><p>os órgãos do sistema digestivo, as gônadas e outras estruturas. Uma característica incomum, não encontrada em nenhum outro</p><p>cordado, é que o coração dirige o sangue primeiro em uma direção durante uns poucos batimentos, então pausa, inverte sua</p><p>ação e dirige o sangue na direção oposta por uns poucos batimentos. Uma outra característica notável é a presença marcante</p><p>de altas concentrações, no sangue, de elementos raros, como vanádio e nióbio. A concentração de vanádio na ascídia Ciona</p><p>pode atingir 2 milhões de vezes sua concentração na água do mar. A função desses metais raros na corrente sanguínea é um</p><p>mistério.</p><p>O sistema nervoso é restrito a um nervo ganglionar e a um plexo nervoso localizados na superfície dorsal da faringe.</p><p>Abaixo do nervo ganglionar, localiza-se a glândula subneural, conectada à faringe por um ducto.</p><p>As ascídias são hermafroditas, e, normalmente, o mesmo animal tem apenas um testículo e um ovário. Os gametas são</p><p>conduzidos por ductos para a cavidade atrial e daí seguem para o meio externo, onde ocorre a fertilização.</p><p>Das cinco características principais dos cordados, as ascídias adultas apresentam apenas duas: fendas faríngeas e</p><p>endóstilo. Todavia, a forma larval revela o segredo do seu verdadeiro relacionamento. A larva “do girino” (Figura 23.6) é</p><p>uma forma alongada e transparente com todas as cinco características dos cordados: notocorda, cordão nervoso dorsal oco,</p><p>cauda pós-anal propulsora e uma ampla faringe com endóstilo e fendas faríngeas. A larva não se alimenta, mas nada por</p><p>algumas horas ou dias antes de fixar-se verticalmente a um objeto sólido por meio de suas papilas adesivas. Ela então sofre</p><p>uma metamorfose radical (Figura 23.6) para se tornar um adulto séssil, tão modificado que se torna quase irreconhecível como</p><p>um cordado.</p><p>Os tunicados da classe Thaliacea, conhecidos como taliáceos ou salpas, são animais pelágicos em forma de barril ou de</p><p>um limão, com corpos gelatinosos e transparentes que, apesar do tamanho considerável alcançado por algumas espécies, são</p><p>quase invisíveis nas águas superficiais ensolaradas. Eles ocorrem de forma solitária ou em cadeias coloniais, que podem</p><p>atingir vários metros de comprimento (Figura 23.7). O corpo cilíndrico de um taliáceo é tipicamente circundado por faixas</p><p>circulares de músculo, com sifões inalantes e exalantes em extremidades opostas. A água bombeada através do corpo, por</p><p>meio de contração muscular (em vez de cílios, como nas ascídias), é usada para locomoção por um tipo de jato-propulsão,</p><p>para a respiração e como fonte de alimento particulado filtrado em superfícies mucosas. Muitos têm órgãos luminosos e</p><p>produzem uma luz brilhante à noite. O corpo da maioria é oco, e as vísceras formam uma massa compacta no lado ventral.</p><p>Figura 23.7 Salpas. Os indivíduos transparentes dessa espécie planctônica e delicada estão agrupados em uma</p><p>cadeia. Em cada indivíduo são visíveis a gônada e o intestino opacos, além de uma barra branquial longa e</p><p>serrilhada. Classe Thaliacea.</p><p>Figura 23.8 Apendiculária adulta (esquerda) e como ela aparece dentro de sua casa transparente (direita), que</p><p>tem, aproximadamente, o tamanho de uma noz. Quando os filtros de alimentação tornam-se entupidos com</p><p>alimento, o tunicado abandona sua casa e constrói uma nova.</p><p>As histórias de vida dos taliáceos são frequentemente complexas, e eles estão adaptados para responder a aumentos</p><p>repentinos em seu suprimento de alimentos. O aparecimento de bloom do fitoplâncton, por exemplo, é acompanhado por um</p><p>aumento explosivo da população, levando a densidades extremamente altas de taliáceos. As formas mais comuns incluem</p><p>Doliolum e Salpa, que se reproduzem por alternância de gerações assexuada e sexuada.</p><p>A terceira classe de tunicados, Appendicularia (Larvacea em algumas classificações), contém pequenas criaturas</p><p>pelágicas em forma de larva semelhantes a um girino curvo. O nome Larvacea refere-se à semelhança com os</p><p>estágios larvais</p><p>de outros tunicados. Eles se alimentam por um método único no mundo animal. Cada um deles constrói uma delicada casa,</p><p>uma esfera oca transparente de muco entrelaçado com filtros e passagens através dos quais a água penetra (Figura 23.8). O</p><p>minúsculo fitoplâncton e bactérias são capturados no filtro de alimentação situado no interior da casa e levados à boca do</p><p>animal por meio de um tubo semelhante a um canudo. Quando os filtros ficam entupidos por sujeira, o que ocorre cerca de</p><p>cada 4 h, a apendiculária abandona a sua casa e constrói uma nova, um processo que leva apenas alguns minutos. Como</p><p>acontece com os taliáceos, as apendiculárias aumentam rapidamente a sua população quando o alimento é abundante. Em tais</p><p>períodos, mergulhar entre essas “casas”, que têm aproximadamente o tamanho de uma noz, seria como nadar em uma</p><p>tempestade de neve!</p><p>SUBFILO CEPHALOCHORDATA</p><p>Os cefalocordados são os anfioxos: animais delgados, comprimidos lateralmente e translúcidos com cerca de 3 a 7 cm de</p><p>comprimento (Figura 23.9), que habitam os fundos arenosos de águas costeiras em todo o mundo. Os anfioxos, originalmente,</p><p>ostentaram o nome genérico Amphioxus (Gr. amphi, ambas as extremidades, + oxys, pontuda), que mais tarde foi substituído</p><p>pela prioridade por Branchiostoma (Gr. branchia, brânquia, + stoma, boca). Todavia, “anfioxo” é ainda utilizado como um</p><p>nome popular e conveniente para todas as 29 espécies desse diminuto subfilo. Em águas costeiras da América do Norte são</p><p>encontradas cinco espécies de anfioxos.</p><p>O anfioxo é especialmente interessante porque tem as cinco características distintas dos cordados em um único indivíduo.</p><p>A água entra pela boca, dirigida por cílios localizados na cavidade bucal e faringe, então passa através de numerosas fendas</p><p>faríngeas, onde o alimento é capturado pelo muco, secretado pelo endóstilo e transportado pelos cílios para o intestino. Nele,</p><p>as partículas alimentares menores são separadas do muco e passam para o ceco hepático, onde são fagocitadas e digeridas</p><p>intracelularmente. O alimento é deslocado através do intestino por meio de cílios, que são concentrados em uma área corada</p><p>de escuro e chamada de anel ileocólico (Figura 23.9), e não por contrações musculares como nos vertebrados. Como nos</p><p>tunicados, a água filtrada passa primeiramente para um átrio para depois deixar o corpo por um atrióporo (equivalente ao</p><p>sifão exalante dos tunicados).</p><p>O sistema circulatório fechado é complexo para um cordado tão simples. O padrão de fluxo é muito similar ao dos</p><p>peixes, embora não exista um coração. O sangue é bombeado para a frente na aorta ventral por meio de contrações</p><p>peristálticas da parede do vaso; após, ele se dirige dorsalmente pelas artérias branquiais (arcos aórticos) nas barras faríngeas</p><p>para encontrar as aortas dorsais duplicadas, que se unem, posteriormente, para formar uma aorta dorsal única. A partir desse</p><p>ponto, o sangue é distribuído para os tecidos do corpo por microcirculação e, então, coletado em veias que o retornam para a</p><p>aorta ventral. O sangue tem como papel principal o transporte de nutrientes, pois, como faltam eritrócitos e hemoglobina, ele</p><p>tem baixo desempenho no transporte de gases respiratórios. Na faringe não existem brânquias especializadas para a</p><p>respiração; as trocas gasosas ocorrem na superfície do corpo.</p><p>O sistema nervoso é centralizado em torno de um cordão nervoso oco, situado acima da notocorda. Os pares de raízes</p><p>nervosas espinhais emergem em cada segmento miomérico (músculo) do tronco. Os órgãos dos sentidos são simples,</p><p>incluindo um ocelo ímpar, anterior, que funciona como fotorreceptor. Embora a extremidade anterior do cordão nervoso não</p><p>seja dilatada, como o cérebro característico dos vertebrados, aparentemente ela é homóloga a partes do cérebro de</p><p>vertebrados.</p><p>Os sexos são separados. Os gametas são liberados na cavidade atrial e passam através do atrióporo para o meio externo,</p><p>onde ocorre a fertilização. A clivagem é holoblástica e a gástrula é formada por invaginação. As larvas eclodem logo após a</p><p>fertilização e, gradualmente, assumem a forma dos adultos.</p><p>O momento registrado pela foto pode ser visto por</p><p>quem passeia pelas praias pessoenses de Cabo Branco,</p><p>Tambaú ou Manaíra, durante as marés baixas. Ali se pode</p><p>observar pescadores artesanais que usam longas redes de</p><p>arrasto, para retirarem do mar o seu sustento e fontes de</p><p>proteína para várias famílias. Se alguém se aproximar das</p><p>redes, enquanto os pescadores selecionam, entre as algas, os</p><p>organismos de seu interesse, verá que eles obtêm,</p><p>principalmente, peixes e camarões. Com freqüência,</p><p>também arrastam siris, águas-vivas e pequenas lulas.</p><p>Numa breve conversa com eles, é possível se aprender</p><p>muito sobre o mar e sobre o trabalho e a vida desses</p><p>pescadores. Registre-se que, há alguns anos, era possível</p><p>encontrar tatuís (pequenos crustáceos) e anfioxos nessas</p><p>praias, eliminados em conseqüência do pisoteamento da</p><p>areia pelas pessoas.</p><p>Os organismos destacados em negrito</p><p>correspondem, respectivamente, às seguintes categorias e</p><p>nomes dos táxons:</p><p>a) Filo Vertebrata / Filo Crustacea / Subclasse</p><p>Mollusca / Subfilo Chordata</p><p>b) Subfilo Chordata / Filo Cnidaria / Subclasse</p><p>Gastropoda / Subfilo Chordata</p><p>c) Subfilo Chordata / Filo Plathyhelminthes /</p><p>Subclasse Cephalopoda / Subfilo Urochordata</p><p>d) Subfilo Vertebrata / Filo Cnidaria / Subclasse</p><p>Cephalopoda / Subfilo Cephalochordata</p><p>e) Subfilo Pisces / Filo Porifera / Subclasse Mollusca</p><p>/ Subfilo Cephalochordata</p><p>41) (FATEC-2006) Um estudante visitou a Serra da</p><p>Cantareira e analisou os seguintes seres vivos:</p><p>I. sabiá</p><p>II. musgo</p><p>III. cotia</p><p>IV. carpa</p><p>Com relação a eles, fez cinco afirmações</p><p>Assinale a única que esteja totalmente correta.</p><p>a) Dois deles apresentam diafragma.</p><p>b) Dois deles apresentam bico córneo.</p><p>c) Dois deles apresentam meiose espórica.</p><p>d) Apenas um deles apresenta meiose espórica.</p><p>e) Todos apresentam meiose gamética.</p><p>42) (VUNESP-2006) Segundo crenças populares, é “muito</p><p>perigoso se aproximar ou tocar em sapos comuns, devido</p><p>ao veneno que produzem”. Esse medo</p><p>a) não tem fundamento, porque o veneno precisa ser</p><p>lançado diretamente nos olhos da pessoa para fazer efeito.</p><p>b) tem fundamento, uma vez que os sapos conseguem</p><p>injetar o veneno quando mordem a pessoa.</p><p>c) não tem fundamento, pois é preciso que a pele do sapo</p><p>entre em contato com a mucosa da pessoa para que o</p><p>veneno seja transferido.</p><p>d) tem fundamento, pois, quando ameaçados, os sapos</p><p>podem utilizar seus esporões para injetar veneno em quem</p><p>os tocar.</p><p>e) não tem fundamento, pois apenas espécies de sapos com</p><p>cores muito vivas produzem veneno.</p><p>43) (UNIFESP-2006) Ave brasileira conviveu com</p><p>dinossauros. Com essa manchete, o jornal Folha de S.Paulo</p><p>(11.08.2005) relata a descoberta, no interior do Estado de</p><p>São Paulo, de fósseis de aves que seriam tão antigas quanto</p><p>os dinossauros. Caso este fato se confirme, podemos</p><p>afirmar corretamente que</p><p>a) essa descoberta revoluciona o conhecimento sobre a</p><p>evolução dos vertebrados. Até agora, admitia-se que as aves</p><p>surgiram a partir dos dinossauros e, portanto, não poderiam</p><p>ter convivido com eles.</p><p>b) a descoberta é revolucionária por derrubar a teoria de</p><p>que as aves descendem dos répteis. Como ambos</p><p>conviveram num mesmo período, passa-se então a postular</p><p>que aves tenham descendido diretamente de um grupo mais</p><p>antigo, possivelmente dos peixes pulmonados.</p><p>c) essa convivência derruba a informação mais aceita</p><p>atualmente de que o Brasil é um dos poucos países do</p><p>mundo em que não há indícios da presença de dinossauros</p><p>no passado. Até o momento, não foi localizado fóssil algum</p><p>desses répteis em nosso território.</p><p>d) existe certa inadequação na manchete. O fato de os</p><p>fósseis serem tão antigos quanto os dinossauros não prova</p><p>que houve convivência entre aves e esses répteis,</p><p>principalmente porque as evidências de dinossauros em</p><p>nosso território são ainda fracas.</p><p>e) a informação</p><p>é interessante por se tratar de ave brasileira;</p><p>porém, não é novidade que as aves conviveram com alguns</p><p>dinossauros. Várias teorias apontam para o fato de que</p><p>possivelmente aves e algum grupo de dinossauros tenham</p><p>tido um ancestral comum.</p><p>44) (VUNESP-2006) A tabela apresenta dados referentes à</p><p>sobrevivência de uma determinada espécie de peixe em</p><p>diferentes estágios do desenvolvimento.</p><p>ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO NÚMERO</p><p>Ovos postos por uma fêmea 3200</p><p>Alevinos (formas jovens originadas</p><p>desses ovos)</p><p>640</p><p>Alevinos que chegam à fase de jovens</p><p>adultos</p><p>64</p><p>Adultos que chegam à idade reprodutiva 2</p><p>O gráfico representa dois modelos de curva de</p><p>sobrevivência.</p><p>a) Qual das linhas do gráfico, 1 ou 2, melhor</p><p>representa a curva de sobrevivência para a espécie</p><p>de peixe considerada na tabela? Justifique sua</p><p>resposta.</p><p>b) Qual a porcentagem total de mortalidade pré-</p><p>reprodutiva (indivíduos que morrem antes de chegar à</p><p>idade reprodutiva, considerando todas as fases de</p><p>desenvolvimento) para essa espécie? Para que a</p><p>espécie mantenha populações estáveis, ou seja, com</p><p>aproximadamente o mesmo tamanho, ano após ano,</p><p>sua taxa reprodutiva deve ser alta ou baixa?</p><p>Justifique sua resposta.</p><p>45) (UERJ-2006) Num experimento, foram comparadas as</p><p>características genotípicas e fenotípicas de células retiradas</p><p>de um tecido de anfíbio, ainda no estágio de girino, com as</p><p>de células de tecido similar do mesmo indivíduo após</p><p>atingir a idade adulta.</p><p>Explique por que, entre essas células:</p><p>a) as características genotípicas são iguais;</p><p>b) as características fenotípicas são diferentes.</p><p>46) (UFSCar-2006) Considere o modo de reprodução de</p><p>peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Pode-se dizer</p><p>que na maioria das espécies de cada uma dessas classes de</p><p>vertebrados encontramos, respectivamente,</p><p>a) oviparidade, larvas aquáticas, larvas terrestres,</p><p>viviparidade e viviparidade.</p><p>b) oviparidade, ovos sem casca, fecundação interna,</p><p>oviparidade e útero.</p><p>c) oviparidade, larvas aquáticas, fecundação externa,</p><p>oviparidade e mamas.</p><p>d) larvas aquáticas, fecundação externa, oviparidade,</p><p>cuidado parental e oviparidade.</p><p>e) larvas aquáticas, fecundação interna, oviparidade,</p><p>cuidado parental e viviparidade.</p><p>47) (UECE-2006) A primeira cavidade que se forma em um</p><p>embrião de anfíbio é o (a):</p><p>a) blastocele;</p><p>b) gastrocele;</p><p>c) arquêntero</p><p>d) celoma.</p><p>48) (UFRJ-2006) No processo evolutivo, centenas de</p><p>espécies podem ser criadas em um tempo relativamente</p><p>curto. Esse fenômeno é conhecido como radiação</p><p>adaptativa. No grupo dos répteis, ocorreu uma grande</p><p>radiação adaptativa após o aparecimento da fecundação</p><p>interna e do ovo amniótico; muitas espécies desse grupo</p><p>surgiram e ocuparam o habitat terrestre.</p><p>Explique por que o ovo amniótico facilitou a</p><p>ocorrência dessa radiação adaptativa.</p><p>49) (ENEM-2007) Uma equipe de paleontólogos descobriu</p><p>um rastro de dinossauro carnívoro e nadador, no norte da</p><p>Espanha.</p><p>O rastro completo tem comprimento igual a 15 metros e</p><p>consiste de vários pares simétricos de duas marcas de três</p><p>arranhões cada uma, conservadas em arenito.</p><p>O espaço entre duas marcas consecutivas mostra uma</p><p>pernada de 2,5 metros. O rastro difere do de um dinossauro</p><p>não-nadador: “são as unhas que penetram no barro — e não</p><p>a pisada —, o que demonstra que o animal estava nadando</p><p>sobre a água: só tocava o solo com as unhas, não pisava”,</p><p>afirmam os paleontólogos.</p><p>Internet: (com adaptações).</p><p>Qual dos seguintes fragmentos do texto, considerado</p><p>isoladamente, é variável relevante para se estimar o</p><p>tamanho do dinossauro nadador mencionado?</p><p>a) “O rastro completo tem 15 metros de comprimento”</p><p>b) “O espaço entre duas marcas consecutivas mostra uma</p><p>pernada de 2,5 metros”</p><p>c) “O rastro difere do de um dinossauro nãonadador”</p><p>d) “são as unhas que penetram no barro — e não a pisada”</p><p>e) “o animal estava nadando sobre a água: só tocava o solo</p><p>com as unhas”</p><p>50) (FGV - SP-2007) Grupo pede US$ 400 mil para salvar os</p><p>anfíbios. Extinção é risco para quase 2.000 espécies na</p><p>Terra. (...) os perigos que rondam o grupo vão além do</p><p>binômio familiar “destruição do habitat/caça”. O grande</p><p>assassino hoje parece ser um fungo, causador da doença</p><p>conhecida como quitridiomicose. (...) Para piorar, o avanço</p><p>do fungo parece estar ligado ao aquecimento global, quase</p><p>impossível de se combater hoje.</p><p>(Folha de S.Paulo, 11.07.2006)</p><p>Suponha que, para justificar o pedido de verbas, o</p><p>grupo de pesquisadores tenha, dentre outros motivos,</p><p>alegado que:</p><p>I. Os anfíbios fazem parte de inúmeras cadeias</p><p>alimentares que mantêm o equilíbrio do ecossistema.</p><p>A extinção de muitas de suas espécies traria</p><p>descontrole às populações dos organismos que lhes</p><p>servem de presa ou que lhes são predadores.</p><p>II. Muitas espécies de anfíbios, ainda não</p><p>totalmente conhecidas, poderiam ser de grande</p><p>interesse farmacológico. As secreções de algumas</p><p>dessas espécies poderiam apresentar propriedades</p><p>terapêuticas.</p><p>http://www.noticias.uol.com.br/</p>