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<p>152</p><p>Adriano Silva, de 21 anos, posava entre bandeiras, cornetas</p><p>e bandanas amontoadas nas prateleiras de uma das quase 600</p><p>lojas ao seu redor. Ao lado, um colega de trabalho se divertia</p><p>com a cena. Os dois tinham tempo de sobra, assim como os</p><p>outros funcionários de um dos maiores mercados da cidade.</p><p>Apesar dos 80 mil visitantes diários, nenhum artigo temático</p><p>da Copa do Mundo fora vendido naquela manhã. Faltam ape-</p><p>nas 18 dias para o início do evento. Para quem vê os estoques</p><p>lotados, porém, a impressão é de que falta muito mais.</p><p>O encalhe de produtos temáticos é uma realidade fami-</p><p>liar — e temida — aos comerciantes. Tanto que eles tentam</p><p>desovar toda a sorte de artigos em verde e amarelo que per-</p><p>maneceram no estoque da última Copa, no afã de amortecer</p><p>prejuízos de 2010. Exemplo disso é a grande caixa promocional</p><p>na entrada de uma das lojas, abarrotada de camisas 10 da sele-</p><p>ção brasileira com o nome do jogador Kaká, a R$ 5. Kaká não</p><p>está no escrete brasileiro deste ano.</p><p>— Tem coisa aqui de 2006 — revela, em tom constrangido,</p><p>Adriano. A expectativa é que as vendas alavanquem na primeira</p><p>semana de junho. Caso contrário, o prejuízo será grande. De acor-</p><p>do com o cálculo dos lojistas, eles terão de vender cerca de 70%</p><p>dos produtos até o final do Mundial, para não saírem perdendo.</p><p>Mas a porcentagem, até agora, não ultrapassa a marca dos 5%.</p><p>— O que mais tem saído é corneta e bandana. Mas, em rela-</p><p>ção a 2010, as vendas estão bem piores. Pelo visto, tem muita</p><p>coisa que vai ficar aí por mais quatro anos — diz o vendedor.</p><p>A TORCIDA para que o carioca se anime e vá às compras. O Globo. Rio de</p><p>Janeiro, 25 maio 2014. Caderno 1, p. 18.</p><p>A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar cor-</p><p>reta quanto às normas em vigor está destacada na seguinte frase:</p><p>a) Todo torcedor tem um sentimento especial em relação à</p><p>seleção.</p><p>b) Muita gente do exterior vem ao Brasil para ver a Copa do</p><p>Mundo.</p><p>c) Há árbitros que costumam supor que são os principais</p><p>artistas do espetáculo.</p><p>d) Alguns jogadores dizem nas entrevistas que eles sempre se</p><p>doam nos jogos.</p><p>e) Os jornalistas de emissoras diferentes também se reunem</p><p>ao final do trabalho.</p><p>Æ CONJUNÇÃO</p><p>37. (CESGRANRIO – 2014) A oração que está destacada exprime</p><p>uma circunstância de tempo em:</p><p>a) A decoração ficará enfeitando as ruas e praças da cidade</p><p>enquanto durar a Copa.</p><p>b) A participação da torcida ficará mais animada à medida que</p><p>a seleção ganhe seus jogos.</p><p>c) Muitos preferem fazer os próprios enfeites, porque costu-</p><p>ma haver competição de ruas.</p><p>d) Na hora do jogo todos ficam ligados nos telões, mesmo</p><p>quem não entende de futebol.</p><p>e) As cornetas e as buzinas só não são acionadas se o resulta-</p><p>do do jogo é desfavorável.</p><p>Æ ACENTUAÇÃO</p><p>38. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às</p><p>questões.</p><p>Texto</p><p>Cidade: desejo e rejeição</p><p>A cidade da modernidade se configurou a partir da Revo-</p><p>lução Industrial e se tornou complexa pelo tamanho territorial</p><p>e demográfico, antes jamais alcançado, e pelas exigências de</p><p>infraestrutura e de serviços públicos.</p><p>No início do século XX, se generalizou a ideia da cidade como</p><p>instância pública. Até então, esta seria uma construção que resul-</p><p>tava de interesses específicos, de setores ou estratos sociais.</p><p>A mudança do milênio vê, contraditoriamente, a expansão</p><p>de modelos urbanísticos e a ocupação territorial que se opõem</p><p>à “condição urbana” – de certo modo fazendo retornar a cidade</p><p>à instância privada. Tal ambiguidade estabelece um patamar</p><p>para o debate sobre os rumos da cidade.</p><p>O sistema urbano brasileiro estava em processo de con-</p><p>solidação como instância pública, quando, a partir dos anos</p><p>1960, sofre inflexão importante. Razões externas ao urbanis-</p><p>mo influenciam no redesenho de nossas cidades.</p><p>A opção pelo transporte urbano no modo rodoviário, em</p><p>detrimento do transporte sobre trilhos, então estruturador das</p><p>principais cidades, é uma delas.</p><p>Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas</p><p>décadas e dispõem a cidade como instância privada: os condo-</p><p>mínios fechados e os shopping centers. Ambos associados ao</p><p>automóvel, exaltam a segmentação de funções urbanas. A mul-</p><p>tiplicidade e a variedade, valores do urbano, ali não são consi-</p><p>deradas. O importante para os promotores imobiliários e para</p><p>os que aderem a tais propostas é a sensação de que o modelo</p><p>é algo à parte do conjunto. Há uma explícita “rejeição à cidade”.</p><p>Além disso, com o crescimento demográfico e a expansão</p><p>do sistema urbano, as áreas informais adquirem relevo e, em</p><p>alguns casos, passam a compor a maior parte das cidades. Isto</p><p>é, enquanto por um século e meio se concebe e se desenvolve</p><p>a ideia da cidade como instância pública, uma parte maiúscula</p><p>dessa mesma cidade é construída em esforço individual como</p><p>instância privada.</p><p>MAGALHÃES, Sérgio Ferraz. Cidade: desejo e rejeição. Revista Ciência Hoje.</p><p>Rio de Janeiro: ICH. n. 290, mar. 2012, p. 75.</p><p>O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de</p><p>acordo com as regras de acentuação vigentes na língua portu-</p><p>guesa é</p><p>a) aspecto, inicio</p><p>b) instancia, substantivo</p><p>c) inocente, maiuscula</p><p>d) consciente, ritmo</p><p>e) frequencia, areas</p><p>Æ USO DO HÍFEN</p><p>39. (CESGRANRIO – 2013) No trecho do Texto “pelas exigências</p><p>de infraestrutura e de serviços públicos.”, a palavra destacada</p><p>não apresenta o emprego do hífen, segundo as regras ortográ-</p><p>ficas da Língua Portuguesa.</p><p>Da mesma forma, o hífen não deve ser empregado na combina-</p><p>ção dos seguintes elementos:</p><p>a) mal + educado</p><p>b) supra + atmosférico</p><p>c) anti + higiênico</p><p>d) anti + aéreo</p><p>e) vice + reitor</p><p>Æ ACENTUAÇÃO</p><p>40. (CESGRANRIO – 2013) Leia o texto para responder às</p><p>questões.</p><p>Morar só por prazer</p><p>O número de residências habitadas por uma única pessoa</p><p>está aumentando velozmente no Brasil e no mundo. Morar</p><p>sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue</p><p>uma tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada</p><p>vez mais gente batalha para conquistar o seu espaço individual.</p>

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