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<p>LÍ</p><p>N</p><p>G</p><p>U</p><p>A</p><p>P</p><p>O</p><p>RT</p><p>U</p><p>G</p><p>U</p><p>ES</p><p>A</p><p>43</p><p>O episódio despertou a solidariedade até do presidente do</p><p>arquirrival Atlético-MG. “Racismo na Libertadores? Me tiraram</p><p>o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!”, postou o diri-</p><p>gente Alexandre Kalil no Twitter.</p><p>Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2014.</p><p>A palavra mas, que inicia o último período do primeiro parágra-</p><p>fo do texto, apresenta o papel semântico de</p><p>a) contradizer as informações articuladas.</p><p>b) indicar a causa do que se enuncia antes.</p><p>c) retomar as informações anteriores.</p><p>d) enfatizar a informação seguinte.</p><p>e) apontar o efeito do que se expôs.</p><p>Æ CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL)</p><p>169. (CESGRANRIO – 2014) Na oração “gritos da torcida local</p><p>imitavam o som de macacos” (subtítulo), observa-se o respeito</p><p>à norma-padrão no que toca à concordância entre o sujeito e</p><p>seu verbo correspondente.</p><p>Em qual dos casos abaixo houve, também, respeito à norma-</p><p>-padrão quanto à concordância verbal?</p><p>a) A maioria dos torcedores zombou do jogador.</p><p>b) Houveram muitos gritos imitando o som de macacos.</p><p>c) Ainda existe atitudes racistas no país.</p><p>d) Deve ser respeitada as diferenças entre as pessoas.</p><p>e) Uniu-se em atitude racista os torcedores.</p><p>Æ INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS (COMPREENSÃO)</p><p>170. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o subtítulo cumpre a função</p><p>de</p><p>a) apontar a visão crítica do autor sobre a temática.</p><p>b) resumir a ideia central contida na notícia.</p><p>c) destacar a derrota do Cruzeiro para o Real Garcilaso.</p><p>d) deslocar a atenção do leitor para o resultado da partida.</p><p>e) desconstruir a ideia de que há preconceito no futebol.</p><p>171. (CESGRANRIO – 2014) No texto, o uso da expressão nominal</p><p>“jogadores celestes” tem por finalidade</p><p>a) enaltecer as qualidades do time do Cruzeiro frente ao Real</p><p>Garcilaso.</p><p>b) apresentar a solidariedade do periódico para com o jogador</p><p>vítima de racismo.</p><p>c) induzir o leitor a se compadecer do Cruzeiro em virtude do</p><p>acontecido.</p><p>d) garantir a clareza do texto no que toca ao estabelecimento</p><p>de laços coesivos.</p><p>e) eximir o Real Garcilaso da responsabilidade sobre a atitude</p><p>racista dos torcedores.</p><p>172. (CESGRANRIO – 2014) No trecho do texto “Aqui, em um país</p><p>tão próximo, tão cheio de mistura, acontece (isso)”, o pronome</p><p>destacado faz referência</p><p>a) às atitudes racistas da torcida peruana</p><p>b) à tristeza do jogador frente ao racismo</p><p>c) à inexistência de atos racistas na Alemanha</p><p>d) ao espanto acerca da origem do racismo</p><p>e) ao descaso da torcida do Cruzeiro</p><p>173. (CESGRANRIO – 2014) No último parágrafo do texto, a cita</p><p>ção da fala do presidente do Atlético-MG</p><p>a) assinala a rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG.</p><p>b) ressalta o caráter condenável da atitude da torcida peruana.</p><p>c) inocenta o Real Garcilaso da postura racista dos torcedores.</p><p>d) contradiz a fala do Jogador Tinga sobre o preconceito</p><p>sofrido.</p><p>e) destitui o Atlético-MG da responsabilidade sobre o ato dos</p><p>peruanos.</p><p>Æ CONJUNÇÃO</p><p>174. (CESGRANRIO – 2010) Leia o texto para responder às ques-</p><p>tões. Considere o texto abaixo para responder à questão</p><p>O sabiá político</p><p>Do ano passado para cá, o setor canoro das árvores, aqui</p><p>na ilha, sofreu importantes alterações. Aguinaldo, o sabiá</p><p>titular e decano da mangueira, terminou por falecer, como se</p><p>vinha temendo.</p><p>Embora nunca se tenha aposentado, já mostrava sinais</p><p>de cansaço e era cada vez mais substituído, tanto nos</p><p>saraus matutinos quanto nos vespertinos, pelo sabiá-tenor</p><p>Armando Carlos, então grande promessa jovem do bel canto</p><p>no Recôncavo. Morreu de velho, cercado pela admiração da</p><p>coletividade, pois pouco se ouviram, em toda a nossa longa his-</p><p>tória, timbre e afinação tão maviosos, além de um repertório</p><p>de árias incriticável, bem como diversas canções românticas.</p><p>(...) Armando Carlos também morava na mangueira e, apesar</p><p>de já adivinhar que o velho Aguinaldo não estaria mais entre</p><p>nós neste verão, eu não esperava grandes novidades na pau-</p><p>ta das apresentações artísticas na mangueira. Sofri, pois, rude</p><p>surpresa, quando, na sessão alvorada, pontualmente iniciada</p><p>às quinze para as cinco da manhã, o canto de Armando Carlos,</p><p>em pleno vigor de sua pujante mocidade, soou meio distante.</p><p>Apurei os ouvidos, esfreguei as orelhas como se estives-</p><p>sem empoeiradas.</p><p>Mas não havia engano. Passei pelo portão apreensivo</p><p>quanto ao que meus sentidos me mostravam, voltei o olhar</p><p>para cima, vasculhei as frondes das árvores e não precisei pro-</p><p>curar muito. Na ponta de um galho alto, levantando a cabeça</p><p>para soltar pelos ares um dó arrebatador e estufando o peito</p><p>belamente ornado de tons de cobre vibrantes, Armando Carlos</p><p>principiava a função.</p><p>Dessa vez foram meus olhos incrédulos que tive de esfre-</p><p>gar e, quando os abri novamente, a verdade era inescapável.</p><p>E a verdade era – e ainda é – que ele tinha inequivocamente</p><p>se mudado para o oitizeiro de meu vizinho Ary de Maninha,</p><p>festejado e premiado orador da ilha (...).Estou acostumado à</p><p>perfidez e à ingratidão humanas, mas sempre se falou bem do</p><p>caráter das aves em geral e dos sabiás em particular. O sabiá</p><p>costuma ser fiel à sua árvore, como Aguinaldo foi até o fim.</p><p>Estaríamos então diante de mais um exemplo do comporta-</p><p>mento herético das novas gerações? Os sabiás de hoje em dia</p><p>serão degenerados? Eu teria dado algum motivo para agravo</p><p>ou melindre? Ou, pior, haveria uma possível esposa de Arman-</p><p>do Carlos sido mais uma vítima do mico canalha que também</p><p>mora na mangueira? Bem, talvez se tratasse de algo passa-</p><p>geiro; podia ser que, na minha ausência, para não ficar sem</p><p>plateia, Armando Carlos tivesse temporariamente transferido</p><p>sua ribalta para o oitizeiro. Mas nada disso. À medida que o</p><p>tempo passava, o concerto das dez também soando distante e</p><p>o mesmo para o recital do meio-dia, a ficha acabou de cair. A</p><p>mangueira agora está reduzida aos sanhaços, pessoal zoadei-</p><p>ro, inconstante e agitado; aos cardeais, cujo coral tenta, heroi-</p><p>ca mas inutilmente, preencher a lacuna dos sabiás. (...)</p><p>RIBEIRO, João Ubaldo. O Globo, 14 fev. 2010. (Adaptado)</p>

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