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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI</p><p>NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD</p><p>RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL</p><p>IDENTIFICAÇÃO</p><p>1. Acadêmico: Fabiana de Brito Caetano</p><p>2. Matrícula: 5675189</p><p>3. Curso: BRF Farmácia</p><p>4. Turma: FLC 90078BFR</p><p>5. Disciplina: Biologia Molecular</p><p>6. Tutor externo: Darc Helen Martins Sousa</p><p>DADOS DA PRÁTICA</p><p>1. Título: Cromatografia em coluna e em camada delgada</p><p>2. Semestre: 2/2024</p><p>3. Data: 22/10/2024</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>A cromatografia é método físico-químico utilizado para a separação dos componentes de uma mistura. Essa técnica se destaca devido à facilidade em efetuar a separação, a identificação e a quantificação das espécies químicas, por si mesma ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise. É realizada por meio da distribuição dos componentes da mistura em duas fases, uma estacionária e outra móvel, que estão em contato íntimo.</p><p>A análise cromatográfica tem diversas aplicações. Entre elas, podemos citar: identificação de compostos orgânicos com pontos de fusão próximos; estudos preliminares da complexidade dos componentes de um extrato orgânico; investigação de casos de envenenamento; investigação de ingestão de estimulantes por atletas; identificação de intermediários estáveis em reações químicas; análise da pureza de compostos; análise da eficiência de processos, como a destilação e a cristalização; monitoramento da qualidade do ar e testagem de água potável; detecção de drogas na urina e nos outros líquidos de corpo; refinamento e análise de compostos na indústria farmacêutica; controle da qualidade na indústria alimentar.</p><p>OBJETIVOS</p><p>· observar a mistura de pigmentos presente no extrato vegetal do urucum (Bixa orellana) por meio da técnica de cromatografia em camada delgada (CCD);</p><p>· separar os pigmentos presentes no extrato vegetal do urucum (Bixa orellana) por meio da cromatografia em coluna de sílica (CCS).</p><p>MATERIAIS</p><p>· Acetona;</p><p>· Algodão;</p><p>· Bastão de vidro;</p><p>· Béquer de 50 mL;</p><p>· Béquer de 1000 mL;</p><p>· Coluna Cromatográfica;</p><p>· Erlenmeyer de 100 mL;</p><p>· Extrato de espinafre;</p><p>· Funil simples;</p><p>· Hexano/acetona;</p><p>· Hexano;</p><p>· Lápis;</p><p>· Papel filtro;</p><p>· Pipetas de Pasteur;</p><p>· Pisseta;</p><p>· Placa cromatográfica;</p><p>· Régua;</p><p>· Sílica em gel;</p><p>· Suporte da coluna cromatográfica;</p><p>· Tubo capilar;</p><p>· Vidro de relógio.</p><p>METODOLOGIA</p><p>1) SEGURANÇA DO EXPERIMENTO</p><p>Inicialmente, coloque os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”</p><p>2) PREPARANDO A COLUNA CROMATOGRÁFICA</p><p>Coloque o algodão na bureta com o auxílio do bastão de vidro. Logo depois, acople o funil. Adicione a solução de hexano, armazenada na pisseta, no béquer contendo sílica em gel (béquer 1). Com o auxílio do bastão de vidro, misture o hexano com a sílica em gel. Em seguida, transfira o conteúdo do béquer 1 para bureta. Depois, sedimente o adsorvente da proveta com os dedos.</p><p>3) REALIZANDO A CROMATOGRAFIA EM COLUNA</p><p>Posicione o Erlenmeyer 1 abaixo da bureta. Abra a torneira da bureta. Note que o extrato de espinafre será adicionado à bureta. Quando a quantidade necessária for depositada a adição de extrato será interrompida automaticamente. Mantenha o Erlenmeyer 1 na bureta e abra a torneira novamente. Observe a adição da solução de hexano/acetona na coluna cromatográfica (bureta). Após finalizar a adição da solução anterior, abra novamente a torneira e observe a adição da solução de acetona. Coloque o Erlenmeyer 1 na bancada após a conclusão da adição de acetona na coluna cromatográfica. Observe, de perto, a coluna cromatográfica. Mova o Erlenmeyer 2 para a bureta e abra a torneira. Observe o escoamento da mancha de líquido amarelo. Retorne o Erlenmeyer 2 para bancada. Mova o Erlenmeyer 3 para bureta, abra a torneira e observe o escoamento da mancha azul. Retorne o Erlenmeyer 3 para bancada ao final do processo. Mova o Erlenmeyer 4 para bureta, abra a torneira e observe o escoamento da mancha verde. Retorne o Erlenmeyer 4 para bancada ao final do processo. Observe, de perto, os Erlenmeyer.</p><p>CROMATOGRAFIA EM PAPEL</p><p>1) PREPARANDO A PLACA CROMATOGRÁFICA</p><p>Com o lápis, trace uma linha na base e outra no topo da placa cromatográfica. Utilize um tubo capilar para coletar uma amostra do extrato de espinafre do béquer 1 e deposite na linha da base da placa cromatográfica. Colete uma amostra do Erlenmeyer, utilizando um novo tubo capilar, e aplique sobre a linha da base da placa.</p><p>2) ELUINDO A PLACA CROMATOGRAFIA</p><p>Transfira a solução de hexano/acetona para o béquer (câmara cromatográfica). Adicione o papel filtro dentro do béquer e utilize o vidro de relógio para tampar. Aguarde 10 minutos para que a ambientação seja concluída e então destampe o béquer. Leve a placa cromatográfica ao béquer e tampe com o vidro de relógio novamente. Aguarde 15 minutos até o final da eluição, então aproxime-se do béquer para retirar a placa cromatográfica e movê-la para a bancada.</p><p>3) COLHENDO OS DADOS OBTIDOS</p><p>Posicione a placa ao lado da régua (bancada de medição) para analisar a distância percorrida pelas substâncias separadas no processo. Utilize a linha guia para auxiliar na observação da distância.</p><p>4) REPETINDO O EXPERIMENTO</p><p>Retorne a placa para bancada. Troque a placa por uma nova, repita a etapa de adição das amostras. Retire o papel filtro da câmara cromatográfica e troque por um novo. Limpe o conteúdo da câmara e, em seguida, repita o processo de eluição substituído a solução de hexano/acetona pela solução de acetona pura. Observe o resultado obtido.</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>Avaliação dos Resultados</p><p>1) Quais os principais adsorventes usados em cromatografia? Que outros adsorventes podem ser usados para a cromatografia?</p><p>Pode ser usado óxido de alumínio, sílica-gel, carvão ativado, óxido de</p><p>magnésio, carbonato de cálcio, amido, sacarose e outras substâncias.</p><p>2) Quais os principais fatores que afetam a ordem de eluição de uma substância em uma coluna cromatográfica.</p><p>Adsorção, Partição, Troca iônica, Exclusão molecular e Afinidade</p><p>3) Quais as principais diferenças entre cromatografia de adsorção e partição?</p><p>As principais diferenças entre a cromatografia de adsorção e a cromatografia por partição estão na forma como o soluto é interage com a fase estacionária:</p><p>· Cromatografia de adsorção</p><p>O soluto é retido pela superfície da fase estacionária sólida por meio de interações físicas ou químicas.</p><p>· Cromatografia por partição</p><p>O soluto se dissolve na parte líquida que envolve a superfície do suporte sólido</p><p>Adsorção é interação intermolecular com a superfície de um sólido, já na partição, o soluto particiona entre a fase gasosa e líquida (molhando a superfície da coluna).</p><p>4) Como se classificam os métodos cromatográficos quanto à técnica e ao</p><p>mecanismo de separação?</p><p>Cromatografia de coluna (CC), cromatografia de camada delgada (CCD)</p><p>cromatografia gasosa (CG) e cromatografia líquida de alta pressão (CLAE).</p><p>5) Qual o tipo de mecanismo de separação envolvido na cromatografia em camada delgada e em cromatografia em coluna?</p><p>Na CDD, é a partição de um soluto entre duas fases (como na extração) sendo</p><p>Uma estacionária e uma móvel; o equilíbrio é constantemente deslocado pela fase móvel e os solutos são separados pelas diferenças de mobilidade impregnada em placa de vidro ou alumínio. Já na C C, /procedimento para a purificação de substâncias utilizando-se uma Fase Estacionária e uma Fase Móvel.</p><p>6) Duas substâncias que interagem da mesma forma com uma fase estacionária podem ser separadas por cromatografia em papel? Explique:</p><p>Não, porque, duas substâncias que interagem da mesma forma com uma fase estacionária podem ser mais difíceis de serem separadas por cromatografia em papel, pois sua diferença de interação com a fase estacionária é muito pequena.</p><p>7) O que é o fator de retenção (Rf) na CCD? Como ele é calculado?</p><p>O fator de retenção (Rf) é um parâmetro físico da substância e pode ser utilizado para sua identificação</p><p>caso se mantém constante os seguintes condições: solvente ou mistura de solventes; fase estacionária (silicagel ou óxido de alumínio); condições ambientais (temperatura etc.); espessura da</p><p>camada e quantidade de amostra aplicada.</p><p>Ele é calculado com a fórmula a seguir:</p><p>REGISTRO FOTOGRÁFICO</p><p>Durante a prática realize um registro fotográfico em que você aparece executando a prática. Você pode tirar um selfie.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Laboratório Virtual: Sumário Teórico</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.png</p>