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<p>Professor Wagner Damazio</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas)</p><p>1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo</p><p>www.estrategiaconcursos.com.br</p><p>540</p><p>1436</p><p>e) legítima, desde que comprovado, adicionalmente ao vício de motivo, falha em aspectos</p><p>relativos à discricionariedade técnica.</p><p>Comentários</p><p>Resposta: alternativa “b”.</p><p>Correta a alternativa “b”, já que o enunciado representa bem a aplicação da Teoria dos Motivos</p><p>Determinantes. Essa teoria foi acolhida no Brasil para fixar que o fundamento exteriorizado para a</p><p>tomada de decisão ou para a prática de uma ação ou omissão vincula-se à validade do ato</p><p>administrativo discricionário ou vinculado. Assim, existindo a exteriorização do motivo como o</p><p>determinante a justificar a realização do ato administrativo, caso fique comprovado não ter este</p><p>ocorrido ou não representar a realidade, o ato será ilegal. Sendo ilegal, abre-se margem para o</p><p>controle pelo Poder Judiciário. Não se trata aí de mérito administrativo (conveniência e</p><p>oportunidade) e sim de uma ilegalidade.</p><p>Incorretas as alternativas “a”, “c” e “d” porque, no caso descrito, abriu-se a possibilidade do controle</p><p>judicial em função do motivo externado no ato administrativo ser incompatível com a realidade.</p><p>Logo, o ato judicial foi legítimo, ainda que se tratasse de ato discricionário na origem, mas que</p><p>passou a ser vinculado ao motivo após a sua externalização.</p><p>Incorreta a alternativa “e” porque a legitimidade do ato judicial não está condicionada a vício na</p><p>discricionariedade técnica. Ademais, ao Poder Judiciário não cabe adentrar e invalidar ato político</p><p>(discricionário) da Administração Pública sob a alegação de que se utilizou metodologia técnica,</p><p>como fixado pela Doutrina Chenery (STJ AgInt na SLS 2240/SP).</p><p>7. 2018/CESPE/PGE-PE/Procurador do Estado</p><p>À luz da doutrina e da jurisprudência, assinale a opção correta acerca de atos administrativos.</p><p>a) Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde que não</p><p>haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros.</p><p>b) A nomeação dos ministros de tribunais superiores no Brasil é um ato administrativo</p><p>complexo.</p><p>c) Por ser a competência administrativa improrrogável, atos praticados por agente</p><p>incompetente não se sujeitam a convalidação.</p><p>d) Por serem os ocupantes de cargo em comissão demissíveis ad nutum, é sempre inviável a</p><p>anulação do ato de exoneração de ocupante de cargo em comissão com fundamento na teoria</p><p>dos motivos determinantes.</p>