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<p>CONTRAINCÊNDIO</p><p>Av.Monteiro Lobato 6365, Cumbica - Guarulhos SP -CEP 07184000</p><p>http://www.ila.intraer - http://www2.fab.mil.br/ila/</p><p>Tel: (11) 2465-2009 - (11) 2465-6416</p><p>COMANDO DA AERONÁUTICA</p><p>COMANDO GERAL DE APOIO</p><p>INSTITUTO DE LOGÍSTICA DA AERONÁUTICA</p><p>Aptl 92-00</p><p>AERÓDROMO</p><p>2020</p><p>Rejeição de Responsabilidade</p><p>O presente trabalho foi desenvolvido para uso didático, em cursos que são oferecidos pelo Insti-</p><p>tuto de Logística da Aeronáutica (ILA). O seu conteúdo é fruto de pesquisa em fontes citadas na</p><p>referência bibliográfi ca, e que o(s) autor(es)/revisor(es) acreditam ser confi áveis. No entanto,</p><p>nem o ILA, nem o(s) autor(es)/revisor(es) garantem a exatidão e a atualização das informações</p><p>aqui apresentadas, rejeitando a responsabilidade por quaisquer erros e/ou omissões, ou por</p><p>danos e prejuízos que possam advir do uso dessas informações. Esse trabalho é publicado com</p><p>o objetivo de suprir informações acerca dos temas nele abordados, não devendo ser entendido</p><p>como um substituto dos serviços prestados por profi ssionais da área, ou das publicações técni-</p><p>cas específi cas que tratam de assuntos correlatos.</p><p>Aptl 92-00/2020</p><p>OBJETIVOS</p><p>(Cn) - Conhecer o Serviço de Salvamento e Contraincêndio do Aeródromo;</p><p>(Cn) - Conhecer e identificar as principais áreas, instalações e equipamentos de</p><p>um aeródromo;</p><p>(Cn) - Conhecer os sistemas de comunicações existentes num aeródromo;</p><p>(Cn) - Identificar a importância do Plano Contraincêndio do Aeródromo.</p><p>Aptl 92-00/2019</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL DE AERÓDROMOS ..................................6</p><p>1.1 PROTEÇÃO E SEGURANÇA DE AERÓDROMOS ...................................................6</p><p>1.1.1 ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM AERÓDROMO ..............6</p><p>1.1.2 ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM HELIPONTO ...............12</p><p>1.2 INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA .................................................................18</p><p>1.2.1 COMUNICAÇÕES ......................................................................................................18</p><p>1.2.2 TEMPO UNIVERSAL COORDENADO – UTC ( UNIVERSAL TIME COORDI</p><p>NATED) ........................................................................................................................19</p><p>1.2.3 PLANO DE CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO .........................................25</p><p>1.2.4 GLOSSÁRIO ................................................................................................................29</p><p>1.2.5 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA ......................................................................29</p><p>2 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................32</p><p>REFERÊNCIAS ...............................................................................................................33</p><p>Anexo A - Código Q............................................................................................................34</p><p>Anexo B - Tabela de Conversão de Unidades ..................................................................40</p><p>Aptl 92-00/20206/40</p><p>1 INFRAESTRUTURA OPERACIONAL DE AERÓDROMOS</p><p>1.1 PROTEÇÃO E SEGURANÇA DE AERÓDROMOS</p><p>1.1.1 ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM AERÓDROMO</p><p>Para os efeitos operacionais, destacaremos as principais áreas, instalações e</p><p>equipamentos de um aeródromo.</p><p>1.1.1.1 Pátio de Aeronaves</p><p>Área defi nida, em um aeródromo terrestre, destinada a acomodar as aeronaves</p><p>para fi ns de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga, reabastecimento,</p><p>estacionamento ou manutenção.</p><p>1.1.1.2 Pista de Pouso e Decolagem</p><p>Área retangular defi nida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada,</p><p>preparada para o pouso e decolagem de aeronaves. Pode ser de asfalto, concreto, terra ou gra-</p><p>ma. São construídas em função do vento predominante na região.</p><p>1.1.1.3 Cabeceira de Pista</p><p>Denominação dada às extremidades das pistas de pouso e decolagem. São iden-</p><p>tifi cadas por números que indicam sua posição em função do Norte Magnético. Esta numeração</p><p>corresponde ao ângulo expresso na bússola, arredondado para o mais próximo múltilpo de 10.</p><p>Ela será pintada na cabeceira oposta ao ângulo da bússola, sem o último algarismo, de modo</p><p>que, uma aeronave alinhada com o eixo da pista, será conduzida para o rumo expresso pela</p><p>numeração da cabeceira.</p><p>Figura - 1</p><p>Aptl 92-00/2020 7/40</p><p>A denominação da pista em uso utilizada pelo Órgão de Controle é feita em fun-</p><p>ção da cabeceira em uso. Isto signifi ca que:</p><p>OBS: Por vezes a designação numérica de uma pista muda. Isto ocorre devido</p><p>ao fato do Norte magnético ser variável. Ele nunca está fi xo, e pode variar para leste ou oeste.</p><p>Estas variações levam anos para acontecerem e existem locais mais sensíveis a essas mudanças</p><p>magnéticas.</p><p>Figura - 2</p><p>Figura - 3</p><p>Tabela - 1</p><p>Tabela - 2</p><p>Quando um aeródromo possui duas ou três pistas paralelas, abaixo da numera-</p><p>ção da cabeceira será colocada uma letra complementando sua identifi cação, conforme quadro</p><p>abaixo.</p><p>Aptl 92-00/20208/40</p><p>1.1.1.4 Pista de Táxi</p><p>Via defi nida em um aeródromo terrestre, devidamente sinalizada, destinada a</p><p>proporcionar ligação entre as áreas do aeródromo.</p><p>1.1.1.5 Balizamento de Pistas</p><p>Sistema de iluminação constituído de luminárias instaladas em pequenos supor-</p><p>tes (pilones), distribuídas nas laterais das pistas de táxi, pista de pouso / decolagem e nas cabe-</p><p>ceiras. Elas permitem a localização das pistas e seus limites (inicio, laterais e fi m). Na pista de</p><p>pouso e decolagem elas fi cam distanciadas, no máximo, 60 m umas das outras.</p><p>OBS: As luminárias de cabeceira são instaladas simetricamente à esquerda e à</p><p>direita do eixo central da pista.</p><p>1.1.1.6 Barra de Parada</p><p>Área demarcada nas pistas de táxi (pintura e/ou luzes de sinalização de cor ver-</p><p>melha, embutidas na pista) que indica o ponto mais próximo da pista de pouso, no qual os</p><p>bombeiros podem posicionar suas viaturas para aguardar, em segurança, o pouso da aeronave</p><p>em emergência.</p><p>Quando tais marcas não existirem ou não forem visíveis, as viaturas devem ser</p><p>posicionadas de acordo com a tabela abaixo:</p><p>1.1.1.7 Biruta</p><p>Equipamento destinado a indicar a direção do vento. Normalmente, as aeronaves</p><p>pousam e decolam contra o vento.</p><p>Porém, em determinados momentos, para selecionar a cabeceira da pista por</p><p>onde a aeronave deve pousar ou decolar, o Órgão de Controle de Tráfego Aéreo considera tam-</p><p>bém:</p><p>- Os circuitos de tráfego do aeródromo;</p><p>- A velocidade do vento na superfície;</p><p>- O tipo de aeronave;o comprimento das pistas, e</p><p>Figura - 4</p><p>Tabela - 3</p><p>Aptl 92-00/2020 9/40</p><p>- Os auxílios à navegação aérea que existem no ae-</p><p>ródromo.</p><p>Quando o vento na superfície for de velocidade infe-</p><p>rior a 10 km/h (6 nós), qualquer cabeceira pode ser utilizada.</p><p>O mesmo princípio para designação da numeração</p><p>das cabeceiras de pistas é utilizado para indicar a direção do vento,</p><p>porém de maneira inversa, ou seja, a direção do vento é expressa pelo</p><p>valor do ângulo da bússola que indica a sua origem.</p><p>O Vento vem de:</p><p>Figura - 5</p><p>Figura - 6</p><p>Aptl 92-00/202010/40</p><p>1.1.1.8 Circuito de Tráfego Padrão</p><p>São as trajetórias específi cas que devem ser seguidas pelas aeronaves que evolu-</p><p>am nas imediações de um aeródromo.</p><p>O circuito de tráfego padrão é efetuado a uma altura entre 300m (1000 pés) a</p><p>450m (1500 pés) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas realizadas pela esquerda.</p><p>Os elementos básicos de um circuito de tráfego padrão são:</p><p>• Perna contra o vento</p><p>Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido do pouso.</p><p>• Perna de través</p><p>Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna</p><p>contra o vento e a perna do vento.</p><p>• Perna do vento</p><p>Trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao pouso.</p><p>• Perna base</p><p>Trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna</p><p>do vento e a reta fi nal.</p><p>• Reta fi nal</p><p>Trajetória de vôo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista,</p><p>compreendida entre a perna base</p><p>e a cabeceira da pista em uso.</p><p>Figura - 7</p><p>Aptl 92-00/2020 11/40</p><p>1.1.1.9 Auxílios À Navegação Aérea</p><p>Para uma perfeita e segura operação de aeronaves, os aeródromos são dotados</p><p>de sistemas e equipamentos de auxílio às operações de pouso e decolagem, sendo que a maioria</p><p>fi ca localizada ao longo das pistas. Porém, quase todos esses equipamentos são alimentados por</p><p>energia elétrica, fato que representa um fator de risco a mais nos casos em que uma aeronave se</p><p>acidenta saindo da pista abalroando esses equipamentos.</p><p>1.1.1.10 Torre de Controle (TWR - Do Inglês Tower)</p><p>Em Alguns Casos Também Chamada De Atc (Air Trafi c Control). É O Órgão</p><p>Destinado A Realizar:</p><p>• Controle De Pousos E Decolagens;</p><p>• Controle De Movimentação (Veículos E Pessoas) Nas Pistas E Pátios De</p><p>• Aeronaves; e</p><p>• Acionamento De Emergências Aeronáuticas.</p><p>1.1.1.11 Terminal de Passageiros (Tps)</p><p>Local Dotado De Instalações Específi cas Onde O Passageiro Efetua O Embar-</p><p>que E Desembarque De Uma Aeronave. Nos Aeródromos Públicos, Dependendo Do Seu Porte,</p><p>Existe Desde Pequenos Comércios Até Grandes Centros Comerciais, Com Potencial De Acon-</p><p>tecer Situações De Emergência Equiparadas Às De Uma Pequena, Média Ou Grande Cidade.</p><p>1.1.1.12 Terminal de Carga Aérea (Teca)</p><p>Local (Área Aberta Ou Edifi cação), Especifi camente Delimitado Para O Recebi-</p><p>mento, Guarda, Armazenagem, Controle, Movimentação E Entrega Da Carga Transportada Ou</p><p>A Transportar Por Via Aérea. Como Muitos Produtos Perigosos São Transportados Por Aerona-</p><p>ves (Existe Legislação Pertinente), Existe Potencial De Ocorrer Uma Situação De Emergência</p><p>Envolvendo Tais Produtos.</p><p>Figura - 8</p><p>Aptl 92-00/202012/40</p><p>1.1.1.13 Depósito de Combustível de Aviação</p><p>Local provido de instalações, tanques, equipamentos e edifi cações de adminis-</p><p>tração e manutenção, com a fi nalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de avia-</p><p>ção.</p><p>1.1.1.14 Casa de Força (KF)</p><p>Local destinado a receber energia elétrica da empresa fornecedora, transformá-la</p><p>(reduzi-la) e fornecê-la à todas as áreas do aeródromo. Nela estão os painéis de distribuição e</p><p>podem estar localizados também, os sistemas geradores de emergência (geradores movidos a</p><p>motor a combustão ou conjunto de baterias).</p><p>1.1.2 ÁREAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE UM HELIPONTO</p><p>Para os efeitos operacionais específi cos de um aeródromo estabelecido por um</p><p>heliponto, destacaremos as suas principais áreas, instalações e equipamentos.</p><p>1.1.2.1 Constintuição de um Heliponto</p><p>Basicamente, um heliponto é constituído de:</p><p>a) Área de Pouso e Decolagem - Área do heliponto onde o helicóptero pousa</p><p>e decola.</p><p>b) Área de Toque - Área situada no centro da área de pouso e decolagem, na</p><p>qual é recomendado o toque de helicóptero ao pousar. Ela será circular se a</p><p>área de pouso e decolagem for circular, e será quadrada, se a área de pouso e</p><p>decolagem for quadrada ou retangular.</p><p>1.1.2.2 Dimensões de um Heliponto</p><p>As dimensões das áreas de pouso e decolagem, assim como da área de toque, são</p><p>em função da dimensão “B” (comprimento do maior helicóptero), que irá operar no heliponto.</p><p>1.1.2.3 Dimensão da Área de Toque</p><p>Conforme o formato da área de toque, será exigido:</p><p>a) Área quadrada</p><p>Lado igual a 1 B</p><p>b) Área circular</p><p>Diâmetro igual a 1 B.</p><p>OBS: Se o maior helicóptero possuir comprimento menor que 12 m, o valor</p><p>considerado para B será de 12 m.</p><p>Figura - 9</p><p>Aptl 92-00/2020 13/40</p><p>1.1.2.3.1 Dimensão da Área de Pouso e Decolagem</p><p>Conforme o formato da área de pouso e decolagem, será exigido:</p><p>a) Área quadrada</p><p>Lado = 1,5 B (no mínimo)</p><p>b) Área retangular</p><p>Lado menor = 1,5 B (no mínimo)</p><p>Lado maior = 2,0 B (no mínimo)</p><p>c) Área circular</p><p>Diâmetro = 2,0 B (no mínimo)</p><p>Figura - 10</p><p>Figura - 11</p><p>Aptl 92-00/202014/40</p><p>1.1.2.4 Identificação de um Heliponto</p><p>O heliponto será identifi cado por uma letra colocada no centro da área de to-</p><p>que, dentro de um triângulo equilátero com o vértice pintado (fechado) apontado para o Norte</p><p>Magnético (NM), que indicará o seu tipo de uso (público, privado ou militar). A letra é pintada</p><p>orientada para o NM.</p><p>P - Particular ou Privado</p><p>M - Militar</p><p>H - Público</p><p>Figura - 12</p><p>Figura - 13</p><p>Figura - 14: Vértice Fechado</p><p>Norte Magnético - MN</p><p>Aptl 92-00/2020 15/40</p><p>1.1.2.5 Capacidade de um Heliponto</p><p>A capacidade de um heliponto é expressa por um número</p><p>situado na área de toque, à direita do vértice pintado (fechado) do triângulo</p><p>que possui a mesma orientação da letra. Ele indica o peso máximo (tonela-</p><p>das) que seu piso resiste. As frações de tonelada deverão ser arredondadas</p><p>para o número inteiro inferior mais próximo.</p><p>1.1.2.6 Indicador de Superfícies de Aproximação e Saída (Rampas)</p><p>As superfícies de Aproximação e Saída (rampas) são as trajetórias livres de obs-</p><p>táculos que serve para a aeronave se aproximar ou sair de um heliponto. Essas indicações visu-</p><p>ais são representadas por setas pintadas à direita das rampas.</p><p>OBS: Os helipontos que não possuem obstáculos ao seu redor são circulares.</p><p>Devido a isso, sua área de pouso não possui indicação visual das superfícies de Aproximação e</p><p>de Saída, pois todo seu entorno pode ser utilizado sem restrições.</p><p>1.1.2.7 Helipontos em Hospitais</p><p>Nos helipontos em Hospitais, usa-se a mesma forma de marcação prevista para</p><p>os helipontos em geral, devendo o triângulo ser substituído por uma cruz pintada em vermelho</p><p>fosforescente. A letra H será sempre utilizada nestes helipontos, quer sejam públicos, privados</p><p>ou militares. O número indicativo da tonelagem é pintado no lado superior direito da cruz,</p><p>orientado para o Norte Magnético.</p><p>Figura - 15</p><p>Figura - 16</p><p>Figura - 17</p><p>Aptl 92-00/202016/40</p><p>1.1.2.8 Biruta</p><p>Da mesma forma que as pistas de pouso e deco-</p><p>lagem, os helipontos necessitam de uma biruta instalada em sua</p><p>proximidade, em local que fi que fora das rampas de aproximação</p><p>e saída. E se houver operação noturna, ela deve ser iluminada.</p><p>1.1.2.9 Balizamento Luminoso</p><p>Para operações noturnas é necessária a existência</p><p>de luzes indicadoras dos limites da área de pouso e das obstruções</p><p>existentes em torno da área de pouso e decolagem.</p><p>As áreas de pouso são claramente sinalizadas, com</p><p>o objetivo de distinguí-las de outras onde não são permitidas ope-</p><p>rações de helicópteros. Isto tem especial importância nos helipon-</p><p>tos situados em aeroportos.</p><p>As luzes deverão ser amarelas, distribuídas em torno da área de pouso confi gu-</p><p>rando seus limites, colocadas o mais próximo possível do solo, de forma tal, que fi que visível</p><p>pelos pilotos e não haja risco de danos aos helicópteros ou às lâmpadas, durante as manobras</p><p>de pouso e decolagem.</p><p>Área de Pouso e</p><p>Decolagem Balizamento</p><p>Quadrada ou Retangular Cada lado será sinalizado por um número</p><p>ímpar de luminárias, nunca inferior a 5,</p><p>distanciadas, no máximo, 5 metros uma das</p><p>outras.</p><p>Circular As luminárias serão distribuídas ao longo da</p><p>circunferência com espaçamento máximo de</p><p>5 metros entre elas.</p><p>Figura - 18</p><p>Tabela - 4</p><p>Aptl 92-00/2020 17/40</p><p>1.1.2.10 Grades de Proteção</p><p>Os helipontos elevados deverão possuir grades de proteção nas laterais da área</p><p>de pouso e decolagem. Elas devem ser instaladas de modo que a sua parte superior fi que abaixo</p><p>da superfície da área de toque.</p><p>Figura - 19</p><p>Figura - 20</p><p>Aptl 92-00/202018/40</p><p>1.2 INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA</p><p>1.2.1 COMUNICAÇÕES</p><p>Todos os órgãos e setores que fazem parte do sistema de segurança do aeródro-</p><p>mo deverão possuir um sistema de comunicação efi ciente e bilateral, além dos sinais de alarme</p><p>que se fi zerem necessário.</p><p>1.2.1.1 Equipamento De Rádio Comunicação</p><p>A existência de equipamentos de rádio comunicação efi cientes é um dos fatores</p><p>principais para o bom êxito das atividades operacionais.</p><p>Os rádios devem ser testados diariamente e toda vez que se fi zer necessário.</p><p>1.2.1.2 Alfabeto Internacional</p><p>O Alfabeto Fonético Internacional dever ser utilizado quando for necessário</p><p>transmitir prefi xos de aeronaves, soletrar, em radiotelefonia, nomes próprios, abreviaturas de</p><p>serviço e palavras de pronúncia duvidosa.</p><p>NOTA: A</p><p>sílaba tônica é a sublinhada.</p><p>1.2.1.3 Números</p><p>Com exceção dos milhares redondos, todos os números serão transmitidos enun-</p><p>ciando-se cada algarismo separadamente.</p><p>Os milhares redondos serão enunciados transmitindo-se cada algarismo</p><p>correspondente ao número de milhares, seguido da palavra MIL.</p><p>Ex: 10 - UNO ZERO 5.000 - CINCO MIL</p><p>75 - SETE CINCO 11.000 - UNO UNO MIL</p><p>100 - UNO ZERO ZERO 25.000 - DOIS CINCO MIL</p><p>587 - CINCO OITO SETE 38.146 - TRÊS OITO UNO QUATRO MEIA</p><p>Tabela - 5</p><p>Tabela - 6</p><p>Aptl 92-00/2020 19/40</p><p>Os números que contenham fração decimal serão pronunciados conforme pres-</p><p>crito acima, enunciando-se a palavra DECIMAL em lugar da vírgula.</p><p>Ex: 118,1 - UNO UNO OITO DECIMAL UNO</p><p>117,9 - UNO UNO SETE DECIMAL NOVE</p><p>260,6 - DOIS MEIA ZERO DECIMAL MEIA</p><p>1.2.1.4 Código Q</p><p>Devido ao fato de seu uso freqüente, o DECEA, através da ICA 100-12, estabe-</p><p>leceu que o código “Q”, por ter se tornado parte da terminologia aeronáutica, poderá ser usado</p><p>quando proporcionar uma alternativa mais adequada a frases longas e complexas. O código Q</p><p>(Anexo A) deverá ser transmitido pronunciando-se cada letra em forma não fonética.</p><p>Ex: QAP Na Escuta ?</p><p>QRV Está Preparado ?</p><p>QSV Você Realizou o Salvamento ?</p><p>1.2.1.5 Horas</p><p>Quando for necessário transmitir horas pela radiofonia, é necessário fazê-lo de</p><p>maneira completa.</p><p>EX:</p><p>Quando a atividade se inicia e termina dentro da mesma hora, somente os minu-</p><p>tos podem ser transmitido.</p><p>EX:</p><p>1.2.2 TEMPO UNIVERSAL COORDENADO – UTC ( UNIVERSAL TIME COORDI-</p><p>NATED)</p><p>Também chamado de horário ZULÚ. Expressa a hora do fuso horário de refe-</p><p>rência (Greenwich), a partir do qual são calculados todos os horários do mundo.</p><p>Esse horário pode ser transmitido de duas maneiras:</p><p>08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO UTC</p><p>08:20 - ZERO OITO DOIS ZERO ZULÚ</p><p>Quando a equipe de bombeiros pode receber informações com horário expresso</p><p>em UTC (ou ZULÚ). Para sabermos qual Horário Local que corresponde ao horário ZULÚ</p><p>informado, é necessário saber em qual fuso horário está localizada a cidade em que nos encon-</p><p>tramos, para então, fazermos a conversão.</p><p>Tabela - 7</p><p>Tabela - 8</p><p>Aptl 92-00/202020/40</p><p>Assim teremos:</p><p>Percebam que o horário local recebe a designação da letra do fuso horário onde</p><p>está localizada a cidade.</p><p>OBS: Durante o horário de verão, é necessário somar 1 hora aos fusos horário</p><p>das cidades que adotaram este horário, assim teremos:</p><p>Figura - 21</p><p>Tabela - 9</p><p>Tabela - 10</p><p>Aptl 92-00/2020 21/40</p><p>1.2.2.1 Fraseologia</p><p>A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a</p><p>uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo de transmissão</p><p>das mensagens, ocupando o menor tempo possível a freqüência e proporcionar comunicações</p><p>claras e concisas, fazendo com que os outros entendam o que é falado utilizando-se de poucas</p><p>palavras.</p><p>Durante as comunicações, é necessário manter a disciplina, utilizando sempre</p><p>palavras e expressões que possam garantir melhor compreensão nas transmissões radiotelefô-</p><p>nicas.</p><p>Assim, devemos evitar o uso de palavras e expressões:</p><p>a) Cujas pronúncias possam causar interpretações diversas.</p><p>Ex.: Medicozinho, etc.</p><p>b) Cuja semelhança fonética possa gerar confusão no entendimento.</p><p>Ex.: Aguardar com decolar, afi rmativo com negativo, etc.</p><p>c) Também não se deve usar palavras que sejam vazias de signifi cado.</p><p>Ex.: Ahhh..., éé...</p><p>1.2.2.2 O uso do rádio</p><p>Primeiro chamamos com quem desejamos falar; nos identifi camos em seguida e</p><p>aguardamos a resposta. Quando escutarmos a resposta, prosseguiremos com a mensagem.</p><p>As seguintes mensagens emanadas dos órgãos de controle de tráfego aéreo</p><p>(TWR), além de outras, deverão ser cotejadas (repetidas) totalmente:</p><p>a) Autorizações para entrar ou cruzar a pistas ou pátios de aeronaves; e</p><p>b) Informação do local da emergência.</p><p>- Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e a TWR:</p><p>TWR de Guarulhos – Torre Guarulhos</p><p>CCI – Faísca 05</p><p>Faísca: Torre Guarulhos, Torre Guarulhos, é o Faísca 05.</p><p>Torre: Faísca 05, Torre Guarulhos na sua escuta.</p><p>Faísca: 05 na “U”, solicita autorização para cruzar as duas pistas via “BB”.</p><p>Torre: Autorizado cruzar primeira pista, aguarde na “BB” para cruzamen-</p><p>to.</p><p>Faísca: Ciente, autorizado cruzamento da primeira e aguardar na “BB”.</p><p>Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, aguardando na “BB”.</p><p>Torre: Ciente 05, após a decolagem do Bandeirante, está livre o cruzamen-</p><p>to da pista.</p><p>Faísca: Ciente. Após decolagem do bandeirante, livre cruzamento.</p><p>Faísca: Torre Guarulhos, 05 informa pista livre, grato.</p><p>Torre: Ciente.</p><p>- Exemplo de fraseologia usada entre um CCI e o SESCINC:</p><p>Torre de Observação do SESCINC – Observação Bombeiro</p><p>CCI – Faísca Comando</p><p>CCI: Observação Bombeiro, Observação Bombeiro, Faísca Comando</p><p>OBS: Comando, Observação na sua escuta</p><p>CCI: Cheque rádio</p><p>OBS: Clareza cinco, intensidade cinco.</p><p>Já que falamos em Clareza e Intensidade, vamos explicar:</p><p>Clareza: É a NÃO existência de estática (chiados) na mensagem.</p><p>Intensidade: É o Volume da mensagem.</p><p>Aptl 92-00/202022/40</p><p>Para efeito de cheque rádio, as duas informações variam de 1 (um) à 5 (cinco),</p><p>onde 5 corresponde a 100 % de nitidez e volume.</p><p>Quando se faz um cheque rádio e a resposta é 5/5 (cinco barra cinco), signifi ca</p><p>que o primeiro número indica clareza e o segundo número a intensidade.</p><p>1.2.2.3 Silêncio Rádio</p><p>Ao ser acionada uma emergência, é necessário que os operadores que não este-</p><p>jam envolvidos com emergência, mantenham o Silêncio Rádio, com a fi nalidade de deixar o</p><p>canal livre para a comunicação entre os bombeiros.</p><p>1.2.2.4 Sinais Luminosos Emitidos Pela Torre De Controle (TWR)</p><p>A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de sinais luminosos que emitem</p><p>feixes luminosos na cor selecionada pelo controlador de vôo (verde, vermelha ou branca) como</p><p>meio de comunicar-se com aeronaves ou viaturas com equipamento rádio em pane.</p><p>O alcance normal das pistolas de sinais luminosos é de 5 Km durante o dia, e de</p><p>15 Km durante a noite, considerando-se boas condições de tempo e visibilidade.</p><p>Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer pane de rádio, o motorista deve</p><p>posicionar a sua viatura de frente para a Torre de Controle e piscar alternadamente farol alto e</p><p>baixo, até obter a resposta luminosa da Torre. A partir daí, todo o deslocamento deve ser feito</p><p>com constante observância para TWR.</p><p>Tabela - 11</p><p>1.2.2.5 Sinais Luminosos Emitidos Pela Torre De Controle (TWR)</p><p>A Torre de Controle (TWR) possui uma pistola de sinais luminosos que emitem</p><p>feixes luminosos na cor selecionada pelo controlador de vôo (verde, vermelha ou branca) como</p><p>meio de comunicar-se com aeronaves ou viaturas com equipamento rádio em pane.</p><p>O alcance normal das pistolas de sinais luminosos é de 5 Km durante o dia, e de</p><p>15 Km durante a noite, considerando-se boas condições de tempo e visibilidade.</p><p>Quando estiver transitando pelas pistas e ocorrer pane de rádio, o motorista deve</p><p>posicionar a sua viatura de frente para a Torre de Controle e piscar alternadamente farol alto e</p><p>baixo, até obter a resposta luminosa da Torre. A partir daí, todo o deslocamento deve ser feito</p><p>com constante observância para TWR.</p><p>Aptl 92-00/2020 23/40</p><p>Tabela - 12</p><p>Figura - 22</p><p>Aptl 92-00/202024/40</p><p>1.2.2.6 Sistema De Auto Falantes</p><p>A existência de sistema de alto-falantes, além de facilitar as comunicações inter-</p><p>nas, permite alertar a equipe operacional, antes do acionamento das sirenes, por ocasião de um</p><p>acionamento antecipado, diminuindo assim, o efeito da adrenalina.</p><p>1.2.2.7 Dispositivos Sonoros</p><p>O SESCINC deve dispor de dispositivos sonoros (alarmes) para um rápido acio-</p><p>namento dos bombeiros nos casos de emergência.</p><p>1.2.2.8 Telefones</p><p>O serviço de salvamento e combate a incêndio deve dispor de telefone adminis-</p><p>trativo e um outro para emergências. É recomendado também, a instalação de telefones ponto a</p><p>ponto (hot line) com a Torre de Controle.</p><p>1.2.2.9 Comunicação Por Gestos</p><p>A comunicação por gestos é de grande importância nas situações em que exista</p><p>muito barulho e</p><p>grandes distâncias, que é o caso das operações de salvamento e combate a in-</p><p>cêndio em emergências que envolvem aeronaves.</p><p>Figura - 23</p><p>Aptl 92-00/2020 25/40</p><p>1.2.3 PLANO DE CONTRAINCÊNDIO DO AERÓDROMO</p><p>É um documento que estabelece os procedimentos a serem adotados pela equipe</p><p>de bombeiros em cada situação de emergência, garantindo assim, as condições necessárias para</p><p>agilizar as ações e otimizar o aproveitamento dos recursos disponíveis.</p><p>A confecção do Plano de Contraincêndio é de responsabilidade do Chefe do</p><p>SESCINC, que deverá mantê-lo sempre atualizado. Nele deve conter todos os tipos de situações</p><p>de emergência possíveis de acontecer no aeródromo, tais como:</p><p>• Acidente aeronáutico dentro e fora do aeródromo;</p><p>• Acidente aeronáutico com e sem incêndio;</p><p>• Acidente aeronáutico em terra;</p><p>• Acidente aeronáutico em água;</p><p>• Acidente aeronáutico em local de difícil acesso, e</p><p>• Situações de emergência não aeronáuticas.</p><p>Todos os bombeiros do aeródromo deverão ter amplo conhecimento do Plano.</p><p>Para isto, ele deverá ser divulgado, devendo, inclusive, constituir-se em disciplina obrigatória a</p><p>ser ministrada na instrução de rotina do SESCINC.</p><p>É necessário que sejam realizados exercícios simulados com o máximo de fre-</p><p>quência, com o objetivo de:</p><p>a) Capacitar os bombeiros a agirem de acordo com os princípios e critérios pré-</p><p>-estabelecidos; e</p><p>b) Capacitar os bombeiros a desenvolverem soluções lógicas e efi cientes para o</p><p>atendimento às diversas situações de emergência.</p><p>Os bombeiros devem conhecer todas as áreas do aeródromo, bem como todos</p><p>os percursos pré-defi nidos para acesso às suas áreas internas e externas, objetivando o rápido</p><p>atendimento em qualquer horário e em qualquer tipo de condição meteorológica.</p><p>1.2.3.1 Emergências Aeronáuticas</p><p>Corresponde às situações de emergências que envolvem aeronaves.</p><p>1.2.3.1.1 Condição De Socorro</p><p>Condição em que a aeronave encontra-se ameaçada por um grave e/ou iminente</p><p>perigo.</p><p>Na prática, a aeronave possui uma pane grave e tem grandes possibilidades de</p><p>se acidentar.</p><p>A condição de socorro refere-se também à situação de emergência em que o aci-</p><p>dente aeronáutico é inevitável ou já está consumado.</p><p>O piloto da aeronave em condição de socorro acionará a Torre de Controle emi-</p><p>tindo o sinal “MAYDAY MAYDAY MAYDAY”.</p><p>1.2.3.1.2 Condição De Urgência:</p><p>Condição que envolve a segurança da aeronave ou de alguma pessoa a bordo,</p><p>mas que não requer assistência imediata.</p><p>Na prática, a aeronave possui uma pane, porém o piloto acha que conseguirá</p><p>prosseguir sem maiores problemas. A aeronave pode pousar normalmente ou se acidentar.</p><p>O piloto da aeronave em condição de urgência acionará a Torre de Controle emi-</p><p>tindo o sinal “PAN PAN PAN”.</p><p>Aptl 92-00/202026/40</p><p>1.2.3.1.3 INTERFERÊNCIA ILÍCITA</p><p>Condição em que uma aeronave está sob apoderamento ilícito (seqüestro) ou sob</p><p>ameaça de bomba.</p><p>Na prática, a aeronave está sob interferência ilícita e, dependendo da evolução</p><p>dos fatos, ela poderá prosseguir sem maiores problemas ou ocorrer fatalidades.</p><p>É recomendado que a Torre de Controle encaminhe a aeronave para um ponto</p><p>de estacionamento isolado. Nos casos em que não exista tal ponto de estacionamento isolado,</p><p>ou ele não esteja disponível, é recomendado que a aeronave seja encaminhada para uma área</p><p>escolhida de comum acordo com o órgão de segurança do aeródromo.</p><p>1.2.3.2 Emergências Não Aeronáuticas</p><p>Correspondem às situações de emergências que não envolvem aeronaves, tais</p><p>como:</p><p>a) Incêndio nas edifi cações da OM;</p><p>b) Fogo em mata;</p><p>c) Incêndio em veículos;</p><p>d) Vítimas de acidentes diversos, etc.</p><p>1.2.3.3 Balizamento de Emergência</p><p>Operação a ser realizada quando existe a necessidade de uma aeronave pousar</p><p>num aeródromo que se encontra com o sistema de balizamento normal em pane, ou quando ele</p><p>não possui balizamento.</p><p>O balizamento de emergência consiste na co-</p><p>locação manual de dispositivos luminosos para demarcar a</p><p>área de pouso para a aeronave.</p><p>Os dispositivos mais utilizados são:</p><p>a) Galão de tinta de 3,6 litros</p><p>Lata de tinta provida de alça. Nela colo-</p><p>camos pedras, água, diesel e estopa. Depois de colocada na</p><p>posição, coloca-se um pouco de gasolina e ateia-se fogo.</p><p>Quando acessa, produz excelente luminosidade e não apaga</p><p>quando exposta à chuva.</p><p>b) Balizamento Luminoso Alimentado por Bateria</p><p>Consiste numa Luminária de balizamento portátil ali-</p><p>mentada individualmente por bateria. Ela é provida de uma estaca metá-</p><p>lica que permite fi xá-la rapidamente no terreno. É um dispositivo muito</p><p>seguro, pois não utiliza fogo. A equipe de apoio do helicóptero presiden-</p><p>cial brasileiro possui um kit com este dispositivo para demarcar áreas de</p><p>pouso.</p><p>c) Dispositivo Luminoso (usado pela INFRAERO)</p><p>Dispositivo formado por uma estrutura metálica pro-</p><p>vida de uma espécie de vela em seu interior, com dois tubinhos de vidro</p><p>com líquido infl amável. Após colocado na posição, é necessário abrir</p><p>a estrutura metálica, arrumar o papel que envolve a vela, sem rasgá-lo,</p><p>derramar o combustível líquido na vela (tirar a tampa do tubo ou quebrá-</p><p>-lo) e acender. Produz uma boa luminosidade, porém muitos apagam</p><p>quando exposto à chuva de pouca intensidade.</p><p>Figura - 24</p><p>Figura - 25</p><p>Aptl 92-00/2020 27/40</p><p>1.2.3.3.1 Balizamento de Emergência em Helipontos</p><p>Quando se tratar de um heliponto, a operação de balizamento de emergência é</p><p>rápida e facilitada devido ao pequeno espaço ocupado pela área de pouso e decolagem.</p><p>1.2.3.3.2 Balizamento de Emergência em Pistas com Uso de Dispositivos de Iluminação</p><p>Nos casos de pistas de pouso e decolagem, a difi culdade da realização desta ope-</p><p>ração é proporcional ao tamanho da pista.</p><p>É recomendado que todo material a ser utilizado no balizamento de emergência</p><p>fi que colocado numa carretinha, pronto para uso (os dispositivos que necessitam de gasolina,</p><p>ela só pode ser colocada na hora do uso).</p><p>Ao serem acionados, os bombeiros devem percorrer a pista com a viatura de</p><p>apoio rebocando a carretinha a partir da cabeceira em uso, colocando os dispositivos da seguin-</p><p>te maneira:</p><p>Figura - 26</p><p>Tabela - 13</p><p>Aptl 92-00/202028/40</p><p>1.2.3.3.3 Balizamento de Emergência em Pistas com Uso de Viaturas</p><p>Quando forem utilizadas viaturas para o balizamento de emergência, elas devem</p><p>ser dispostas de tal forma que iluminem as marcações das cabeceiras e área de toque, conforme</p><p>esquema abaixo:</p><p>Para determinarmos a quantidade necessária de dispositivos para o balizamento</p><p>de uma pista utilizamos a seguinte fórmula:</p><p>Nº de Dispositivos = (2 x C) + 750</p><p>75</p><p>Onde C = comprimento da pista</p><p>É recomendado que seja evitado o posicionamento de viaturas em locais onde</p><p>elas possam fi car atoladas.</p><p>Figura - 27</p><p>Figura - 28</p><p>Aptl 92-00/2020 29/40</p><p>1.2.4 GLOSSÁRIO</p><p>1.2.4.1 ÁREA DE TOQUE OU ZONA DE CONTATO</p><p>É a parte de uma pista de pouso e decolagem, além da cabeceira, onde se espera</p><p>que as aeronaves, pousando, façam o primeiro contato com o solo.</p><p>São pares de faixas retangulares demarcadas a cada lado do eixo longitudinal das</p><p>pistas pavimentadas que são providas de dispositivos para vôo por instrumento de precisão de</p><p>categoria 2, 3 ou 4.</p><p>Os pares de faixas serão dispostos com intervalos longitudinais de 150m a partir</p><p>da cabeceira, sendo omitidos quando estes pares coincidirem com a sinalização de ponto de vi-</p><p>sada ou estiverem situados a menos de 50m desta. A quantidade de pares utilizada será função</p><p>da distância entre cabeceiras, conforme tabela abaixo.</p><p>Figura - 29</p><p>Tabela - 14</p><p>1.2.5 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA</p><p>São diversos equipamentos destinados a orientar o vôo das aeronaves, fornecen-</p><p>do indicações precisas ao piloto, para navegação, aproximação e pouso.</p><p>1.2.5.1 AUXÍLIOS RÁDIO À NAVEGAÇÃO, À APROXIMAÇÃO E AO POUSO</p><p>a) DME (Distance Measuring Equipment) – Equipamento Medidor de Distância</p><p>É um equipamento destinado a fornecer informações à aeronave que permi-</p><p>tem ao piloto saber a que distância a aeronave se encontra com relação a esse equipamento, bem</p><p>localizado nas cartas de navegação aeronáutica.</p><p>b) ILS</p><p>(Instrument Landing Sistem) – Sistema de Pouso por Instrumentos</p><p>Sistema de aproximação de precisão por instrumentos que proporciona à ae-</p><p>ronave, equipada com o correspondente instrumento de bordo, orientação segura de alinhamen-</p><p>to e ângulo de descida, quando na aproximação para o pouso, e normalmente é constituído pelos</p><p>seguintes componentes:</p><p>• Localizer: Localizador de Pista</p><p>Tem a fi nalidade de indicar ao piloto, que a aeronave está direcionada ao</p><p>eixo central da pista de pouso.</p><p>• Glide Slope: Trajetória de Planeio ou Superfície Eletrônica de Planeio</p><p>Aptl 92-00/202030/40</p><p>Tem a fi nalidade de indicar ao piloto que a aeronave está na trajetória de</p><p>planeio adequada.</p><p>• Marker Beacon:</p><p>São balizadores que servem para balizar o percurso da trajetória de pla-</p><p>neio, situados a distâncias bem determinadas da cabeceira da pista. São utilizados geralmente</p><p>3 balizadores:</p><p>- Outer Marker (Marcador Externo);</p><p>- Middle Marker (Marcador Médio), e</p><p>- Inner Marker (Marcador Interno).</p><p>c) NDB (Non Directional Beacon) – Rádio Farol Não Direcional</p><p>É um equipamento de auxílio à navegação aérea, que transmite informações</p><p>em todas as direções com a fi nalidade de permitir às aeronaves localizarem-se, através de mar-</p><p>cações direcionais, obtidas do equipamento de bordo, em relação à estação sintonizada, ou ain-</p><p>da ser utilizado como referência a procedimentos de aproximação e de pouso por instrumentos.</p><p>d) RADAR (Radio Detection and Range) – Detecção Rádio e Localização</p><p>É um equipamento destinado a detectar alvos aéreos ou terrestres, fi xos ou</p><p>móveis, com a fi nalidade de identifi car alvos, determinar posições, direções, distâncias, rumos,</p><p>altitudes, tamanhos, etc. Quando utilizado em terminais de aeródromos, permite a aproximação,</p><p>pouso e decolagens em meio a condições visuais precárias.</p><p>e) VDF (Very High Frequency Direction Finder Station)- Estação de</p><p>Radiogoniometria em Freqüência Muito Alta – Recalada. Esse equipamento</p><p>permite localizar a direção de uma chamada ou comunicação em VHF, de uma aeronave, per-</p><p>mitindo a orientação da mesma em direção a um Aeródromo.</p><p>f) VOR (Very High Frequency Omnidirectional Radio Range) – Rádio Farol</p><p>Direcional em Freqüência Muito Alta É um equipamento que transmite sinais</p><p>direcionais na faixa de VHF, destinado a orientar as aeronaves em vôo, informando ao piloto</p><p>através de um instrumento no painel, se a aeronave está se aproximando da estação com a in-</p><p>dicação “to”, ou se está se afastando dela, com a indicação “from”, quando voando no topo da</p><p>radial selecionada.</p><p>1.2.5.2 AUXÍLIOS VISUAIS À APROXIMAÇÃO E AO POUSO</p><p>São equipamentos diversos destinados a auxiliar o piloto durante a aproximação,</p><p>pouso e orientação em solo em condições visuais e são os seguintes:</p><p>a) ALS (Aproach Lighting System)</p><p>Sistema de Luzes de Aproximação É um sistema instalado a partir da cabecei-</p><p>ra da pista, estendendo-se no sentido de seu prolongamento, destinado a emitir luzes brilhantes</p><p>numa direção padronizada, permitindo que o piloto, em condições de baixa visibilidade nas</p><p>aproximações por instrumentos, alinhe a aeronave com o prolongamento do eixo central da</p><p>pista na sua aproximação fi nal para pouso.</p><p>Um sistema de luzes lampejadoras seqüenciadas (FLASHER) pode ser insta-</p><p>lado em conjunto com o ALS, formando o ALSF.</p><p>b) ALSF (Aproach Lighting System Flasher) – Sistema de Luzes de Aproxima-</p><p>ção Pulsativas</p><p>É um ALS equipado com “fl asher”, que são luzes de alta intensidade, acen-</p><p>dendo e apagando de uma forma progressiva e cadenciada, em direção à cabeceira da pista, com</p><p>a fi nalidade de auxiliar o posicionamento das aeronaves para o pouso, quando a visibilidade</p><p>estiver prejudicada.</p><p>c) PAPI (Precision Aproach Path Indicator) – Indicador de Trajetória de Apro-</p><p>ximação de Precisão</p><p>É um sistema de auxílio visual constituído por um conjunto de quatro cai-</p><p>xas óticas dispostas de um lado da pista, próximas da cabeceira, sendo que cada caixa contém</p><p>indicações luminosos em suas faces, voltadas para a linha de visada do piloto, orientando-o</p><p>com relação à trajetória de planeio ideal, fornecendo indicações que dependerão da altitude da</p><p>aeronave.</p><p>Aptl 92-00/2020 31/40</p><p>OBS 1: Em aeroportos que operam apenas aeronaves de pequeno porte é usado</p><p>o sistema com a confi guração de apenas duas caixas, recebendo a designação de APAPI.</p><p>OBS 2: Em casos especiais, quando houver necessidade de orientação para nive-</p><p>lamento de asas de aeronaves, ambos os sistemas (PAPI ou APAPI) poderão ser instalados com</p><p>caixas em ambos os lados da pista.</p><p>d) VASIS – AVASIS – Visual Approach Slope Indicator System – Sistema Indi-</p><p>cador de Rampa de Aproximação Visual</p><p>É um sistema de auxílio visual composto por caixas óticas dispostas lateral-</p><p>mente ao longo da pista de pouso, que poderão ter um número de doze ou dezesseis caixas.</p><p>Estas caixas possuem iluminação especial, em cinco níveis de brilho diferen-</p><p>tes, localizada na face da caixa voltada para a linha de visada do piloto, orientando-o com re-</p><p>lação à trajetória de planeio ideal, fornecendo indicações vermelhas quando a aeronave estiver</p><p>abaixo da rampa e brancas quando acima da trajetória ideal e, quando na trajetória ideal, haverá</p><p>a coincidência das duas, indicando ao piloto uma tonalidade Rosada.</p><p>Quando houver instalações nos dois lados da pista o sistema é chamado de</p><p>VASIS e quando for somente de um lado passa a chamar-se AVASIS.</p><p>OBS.: Este sistema está saindo de uso, sendo substituído pelo sistema PAPI</p><p>– APAPI.</p><p>e) FAROL DE AERÓDROMO – AERODROME BEACON</p><p>É um auxílio visual luminoso rotativo, que pode ser percebido a uma longa</p><p>distância, em forma de lampejos, destinado a orientar a localização do aeródromo em operações</p><p>de aproximação de aeronaves em condições visuais noturnas.</p><p>Tabela - 15</p><p>Aptl 92-00/202032/40</p><p>Aptl 92-00/2020 33/40</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Base Aérea de São Paulo - Companhia Contraincêndio.</p><p>Apostila de Segurança de Aeródromos, 1998.</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Regras do Ar</p><p>e Serviços de Tráfego Aéreo: ICA 100-12, 2006.</p><p>INTERNATIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION - ICAO. Projeto e Operação de</p><p>Aeródromos. Convenção de Aviação Civil Internacional: Anexo 14 Volume I - 2004.</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Infraestrutura. Elaboração do Plano de</p><p>Contraincêndio do Aeródromo: IMA 92-4, 1987.</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Infraestrutura. Organização e Funcionamento</p><p>do Serviço de Salvamento e Contraincêndio em Aeródromo: IMA 92-5, 1987.</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Infraestrutura. Níveis de Proteção</p><p>Contraincêndio em Aeródromo: IMA 92-1, 2005.</p><p>BRASIL. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Infraestrutura. Níveis de Proteção</p><p>Contraincêndio em Aeródromo: IMA 92-1, 2005.</p><p>MANUAL DE MANUTENÇÃO DOS AUXÍLIOS LUMINOSOS À APROXIMAÇÃO E</p><p>AO POUSO. Metrol Equipamento de Sinalização LTDA - RJ</p><p>WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre Virtual - UTC. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_</p><p>Universal_Coordenado.</p><p>WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre Virtual - Fusos Horários. http://pt.wikipedia.org/wiki/</p><p>Fuso_hor%C3%A1rio.</p><p>Aptl 92-00/202034/40</p><p>Anexo A - Código Q</p><p>Aptl 92-00/2020 35/40</p><p>Aptl 92-00/202036/40</p><p>Aptl 92-00/2020 37/40</p><p>Aptl 92-00/202038/40</p><p>Aptl 92-00/2020 39/40</p><p>Aptl 92-00/202040/40</p><p>Anexo B - Tabela de Conversão de Unidades</p>

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