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<p>segurança do trabalho</p><p>PROCEDIMENTOS DE RENOVAÇÃO E</p><p>REAVALIÇÃO DE PROGRAMAS</p><p>É fundamental efetuar a renovação e a reavaliação dos programas em saúde e</p><p>segurança do trabalho, pois desta forma as organizações poderão garantir que estão</p><p>cumprindo com as normas estabelecidas pela Secretaria do Trabalho (STRAB), para a</p><p>segurança dos seus colaboradores e atentas à qualidade das relações existentes</p><p>dentro da empresa. Isto é, sabe-se que um ambiente de trabalho pode passar por</p><p>mudanças, seja, por exemplo, no leiaute ou em sua atividade produtiva, e essas</p><p>mudanças poderão acarretar o surgimento de novos fatores de risco ou alteração no</p><p>seu nível de risco. Por isso, se uma empresa não contar com um programa de saúde e</p><p>segurança do trabalho atualizado, terá como consequência, por exemplo, o</p><p>adoecimento de seus trabalhadores.</p><p>Inúmeros são os programas e as ferramentas que podem ser utilizados pelas</p><p>empresas para avaliar o ambiente de trabalho e identificar os sinais e/ou sintomas</p><p>iniciais de possíveis doenças profissionais e os indícios de quase acidentes antes que</p><p>elas sejam crônicas ou permanentes e eles se tornem de fato acidentes. Então, como</p><p>exemplo destes programas, pode-se citar o Programa de Gerenciamento de Riscos</p><p>(PGR) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – por meio</p><p>de análise do ambiente e detecção dos possíveis riscos estes programas possibilitam</p><p>que os órgãos de gestão realizem mudanças antes que as condições perigosas se</p><p>desenvolvam no ambiente de trabalho. Assim, é fundamental que estes programas</p><p>estejam sempre atualizados, pois desta forma sua eficácia pode ser garantida, uma</p><p>vez que acompanharão as atividades ali desenvolvidas e consequentemente a</p><p>realidade da empresa.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 1/33</p><p>As normas regulamentadoras e as demais exigências legais de segurança e</p><p>saúde no trabalho são revisadas conforme as decisões dos órgãos competentes,</p><p>podendo também os critérios e métodos de renovação e a reavaliação de programas</p><p>serem alterados. Desta forma, é importante que o profissional de segurança do</p><p>trabalho esteja sempre informado sobre as atualizações das normas. Levando em</p><p>consideração a importância que o PGR e o PCMSO exercem dentro das empresas, a</p><p>seguir será realizada a descrição dos procedimentos que envolvem a renovação e a</p><p>reavaliação destes programas.</p><p>Clique ou toque para visualizar o conteúdo.</p><p>(index.html?page=2)</p><p>(index.html?page=3)</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 2/33</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/index.html?page=2</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/index.html?page=3</p><p>PROCEDIMENTOS DE RENOVAÇÃO E</p><p>REAVALIÇÃO DO PGR</p><p>Como vimos no tópico que trata sobre a gestão do PGR, PCMO e outros</p><p>programas de prevenção em saúde e segurança do trabalho, o PGR é o</p><p>documento que gerencia a exposição aos fatores de risco (físicos, químicos,</p><p>biológicos, ergonômicos e de acidente) e formaliza todas as ações desenvolvidas</p><p>pela empresa no que diz respeito ao gerenciamento de riscos ocupacionais (GRO)</p><p>presentes no ambiente de trabalho.</p><p>Quando revisar o PGR?</p><p>No que se refere à renovação e à reavaliação deste programa, a NR-1</p><p>determina que a avaliação de riscos ocupacionais deve ser um processo contínuo,</p><p>devendo ser revista sempre que ocorrer alguma das seguintes situações:</p><p>Após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de</p><p>riscos residuais</p><p>Após inovações e modificações em tecnologias, ambientes,</p><p>processos, condições, procedimentos e organização do trabalho, as</p><p>quais impliquem novos fatores de risco ou modifiquem os níveis de</p><p>risco existentes</p><p>Quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das</p><p>medidas de prevenção</p><p>Na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho</p><p>Quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis, como as</p><p>NRs</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 3/33</p><p>A avaliação deve ser revista em no máximo dois anos após a avaliação</p><p>anterior. A norma menciona ainda que, se a organização contiver certificações em</p><p>Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho (ISO 45001), o prazo</p><p>poderá ser de até 3 (três) anos para a ocorrência da revisão geral do PGR.</p><p>Logo, o programa precisa ser revisado em duas situações diferentes, quando</p><p>houver qualquer uma das situações citadas na norma ou em função do tempo, que</p><p>pode ser a cada dois anos, ou a cada três anos se a empresa tiver sistema de</p><p>gestão de saúde e segurança no trabalho.</p><p>Situação 1</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 4/33</p><p>A empresa depois de identificar os perigos, avaliar e controlar seus</p><p>riscos, formalizando um processo para isso na documentação do</p><p>PGR, deverá continuamente revisar seu inventário de riscos e</p><p>implementar medidas de prevenção, fazendo ainda avaliação de</p><p>riscos residuais após a implementação das medidas, melhorando</p><p>assim o nível de segurança das operações e diminuindo os riscos no</p><p>PGR.</p><p>Exemplo: no plano de ação do PGR estava previsto como medida</p><p>de prevenção no cronograma a instalação de guarda-corpo com altura</p><p>de 1,2 m. O guarda-corpo foi instalado, diminuindo assim o risco de</p><p>queda que estava previsto no inventário de riscos.</p><p>O programa deve ser revisado também depois de utilizadas novas</p><p>tecnologias, itens inovadores e modificações em ambientes,</p><p>processos, condições, procedimentos e organização do trabalho, que</p><p>possam implicar em novos fatores de risco ou modificar os níveis de</p><p>risco existentes.</p><p>Exemplo: a empresa adquiriu uma máquina nova, moderna, com</p><p>dispositivos de segurança que trazem uma melhora muito significativa</p><p>nos aspectos ergonômicos. O inventário de riscos da empresa precisa</p><p>então ser revisado para contemplar a diminuição dos riscos ergonômicos</p><p>relativos a essa máquina. Por outro lado, se a empresa não verificou as</p><p>características de segurança antecipadamente e foi adquirida uma</p><p>máquina sem os dispositivos de segurança adequados e com um nível</p><p>de ruído elevado, na revisão do inventário novos riscos deverão ser</p><p>identificados e incluídos para então serem avaliados e controlados,</p><p>sempre priorizando a eliminação do risco e, quando ela não for possível,</p><p>as medidas de proteção coletivas, medidas administrativas ou de</p><p>organização do trabalho, nesta ordem, recorrendo à utilização de</p><p>equipamento de proteção individual (EPI) apenas quando as medidas</p><p>anteriores não forem suficientes ou não for possível implementá-las.</p><p>O inventário de riscos também precisa ser revisado quando</p><p>identificadas inadequações (escada quebrada ou inexistência do</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 5/33</p><p>equipamento), insuficiências (falta de equipamentos de proteção</p><p>coletiva) ou ineficácias (equipamentos de proteção individual que não</p><p>minimizam o risco) das medidas de prevenção.</p><p>Exemplo: você realizou uma inspeção em um setor da empresa e</p><p>verificou que os funcionários não estão utilizando a escada para subir 1,5</p><p>metros de altura e ficar na posição mais adequada para abastecer a</p><p>máquina. Há alguns riscos envolvidos e a não utilização dessa escada</p><p>potencializa e aumenta esses riscos consideravelmente, devendo-se</p><p>atualizar no inventário de riscos o nível de risco relacionado ao processo</p><p>de abastecimento da máquina.</p><p>Além disso, sempre que ocorrerem acidentes ou doenças</p><p>relacionadas ao trabalho, deve ser avaliado se o inventário de riscos</p><p>considerava e classificava adequadamente os riscos que</p><p>possibilitaram a ocorrência desse acidente, devendo o inventário ser</p><p>atualizado para incluir o novo fator de risco identificado ou reavaliado</p><p>para refletir o nível de risco real. Da mesma forma, devem ser</p><p>reavaliadas as medidas de prevenção do plano de ação quando</p><p>ocorrerem acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.</p><p>Exemplo: um funcionário</p><p>sofreu um acidente em uma máquina,</p><p>fraturando ossos de uma das mãos. Essa ocorrência deve levar a uma</p><p>reavaliação na gradação de riscos referentes às operações com essa</p><p>máquina e nas medidas de prevenção contra estes riscos. Deve-se ainda</p><p>avaliar a abrangência, ou seja, se há outras máquinas iguais ou</p><p>semelhantes em outros setores que também devam ter a gradação de</p><p>riscos e as medidas preventivas ajustadas.</p><p>Por fim, é necessário atenção aos requisitos legais aplicáveis aos</p><p>processos de sua organização; sempre que houver alguma alteração</p><p>nesta legislação, é preciso verificar se isso reflete em alterações no</p><p>inventário de riscos ou nas medidas de prevenção.</p><p>Exemplo: alteração da norma regulamentadora que define o</p><p>método de avaliação e os limites de exposição de agentes químicos.</p><p>Será necessário ler a norma alterada para revisar o PGR, pois</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 6/33</p><p>possivelmente a alteração na norma leve a mudanças no nível de risco</p><p>referente a operações com alguns produtos químicos usados na</p><p>empresa, tornando necessária a revisão do inventário de riscos ou</p><p>mesmo das medidas preventivas.</p><p>Situação 2</p><p>A documentação do PGR não deve ficar mais de dois anos sem ser revista,</p><p>conforme a NR-1, sendo assim, deverá ser observada a data de emissão do</p><p>documento para que seja feita análise crítica do documento após o período. A</p><p>norma possibilita um ano a mais às empresas que contêm sistema de gestão de</p><p>saúde e segurança no trabalho, pois compreende que elas têm uma sistemática</p><p>definida e corroborada por uma norma de gestão, nesse caso, o prazo poderá ser</p><p>de até três anos.</p><p>O processo de revisão do PGR</p><p>A revisão da avaliação dos riscos do PGR tem a finalidade de acompanhar o</p><p>desempenho das medidas de prevenção, revisar o levantamento e a identificação</p><p>de perigos, reavaliar e reclassificar os riscos, realizar os ajustes necessários no</p><p>inventário de riscos e no plano de ação, bem como outros documentos que</p><p>fizerem parte do PGR do estabelecimento e, por fim, comunicar as atualizações</p><p>aos trabalhadores. A seguir, uma descrição detalhada e os exemplos dessas</p><p>etapas:</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 7/33</p><p>1. Acompanhar o desempenho das medidas de prevenção</p><p>O profissional de segurança do trabalho deve verificar no cronograma de</p><p>medidas de prevenção se estas foram ou estão sendo executadas conforme o</p><p>previsto – as medidas de prevenção são: inspeções nos locais e nos</p><p>equipamentos de trabalho: monitoramentos das condições ambientais e das</p><p>exposições a agentes nocivos; e ainda as ações planejadas, sejam elas</p><p>educativas, de mudanças de processos, equipamentos, estrutura física etc.</p><p>Nesse acompanhamento, o profissional de saúde e segurança no trabalho</p><p>deve:</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 8/33</p><p>Registrar quando uma medida de prevenção for implementada</p><p>Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o</p><p>ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o</p><p>ambiente no qual ficam os operadores. Verificou-se que a máquina</p><p>foi isolada e de fato o ruído diminuiu, então deve-se registrar no</p><p>plano de ação que a medida foi implementada.</p><p>Verificar se há medidas de prevenção que foram planejadas, mas</p><p>que não tenham sido implementadas na data esperada, e efetuar</p><p>ações em relação a isso. Buscar entender por que a implementação</p><p>não ocorreu também é importante para que o problema não se</p><p>repita.</p><p>Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o</p><p>ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o</p><p>ambiente no qual ficam os operadores. No entanto, o isolamento</p><p>não foi instalado na máquina e o nível de ruído continua alto.</p><p>Verificou-se então que o fornecedor atrasou a entrega do material</p><p>por uma falha do seu sistema de logística. Definiu-se assim uma</p><p>nova data para a implementação do isolamento da máquina,</p><p>considerando a nova data de entrega do material informada pelo</p><p>fornecedor.</p><p>Quando o resultado de uma medida preventiva não for satisfatório,</p><p>mostrando que a medida não foi eficaz, deve-se avaliar o porquê e</p><p>modificar a medida de prevenção com o objetivo de ter resultados</p><p>melhores em segurança.</p><p>Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o</p><p>ruído de isolar uma máquina barulhenta para tornar menos ruidoso o</p><p>ambiente no qual ficam os operadores. Verificou-se que a máquina</p><p>foi isolada, no entanto o alto nível de ruído no ambiente em que</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 9/33</p><p>ficavam os trabalhadores persistiu. Identificou-se que o material</p><p>usado para fazer o isolamento não era adequado e buscou-se um</p><p>material mais adequado para que o isolamento da máquina fosse</p><p>refeito.</p><p>Verificar e reavaliar os riscos que tiveram medidas de prevenção</p><p>implementadas para saber o risco residual após a implantação da</p><p>medida e, se necessário, definir novas medidas preventivas com o</p><p>intuito de diminuir ainda mais o risco.</p><p>Exemplo: no plano de ação havia a medida de prevenção contra o</p><p>ruído de isolar uma máquina barulhenta, para tornar o ambiente em</p><p>que ficam os operadores menos ruidoso. Verificou-se que a máquina</p><p>foi isolada e de fato o ruído diminuiu. Verificou-se que ainda havia</p><p>um ruído residual relevante e, portanto, foi incluída no plano de ação</p><p>a compra de uma máquina mais silenciosa como medida de</p><p>prevenção.</p><p>2. Revisar o levantamento e a identificação de perigos</p><p>Levantar e identificar novos perigos ou perigos já existentes, mas que não</p><p>haviam sido identificados anteriormente, avaliando se os fatores de risco</p><p>identificados no PGR até então representam a totalidade dos fatores de risco</p><p>existentes no estabelecimento. Os trabalhadores devem ser consultados, pois</p><p>eles podem ter identificado novos perigos desde a última revisão do PGR.</p><p>Exemplo: identificou-se a possibilidade de que os ruídos no setor de</p><p>serralheria poderiam danificar a audição.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 10/33</p><p>3. Revisar a avaliação dos riscos</p><p>Avaliar o risco dos novos perigos/fatores de risco identificados para incluí-los</p><p>no inventário de riscos e reavaliar os fatores de risco que já constavam no</p><p>inventário de riscos. Podem ser utilizados dados obtidos nas medidas de</p><p>prevenção ou, caso não haja dados suficientes, deve-se coletar novos dados</p><p>para a avaliação.</p><p>Exemplo: foram compradas serras mais potentes para o setor de serralheria,</p><p>tornando o trabalho mais rápido, no entanto, após a compra, avaliou-se que o</p><p>nível de exposição ao ruído nas oito horas de trabalho do setor aumentou de</p><p>95 para 106 dB(A), ou seja, mesmo com o uso dos protetores auriculares que</p><p>diminuem em 20 dB o ruído a que o trabalhador é exposto, a exposição ainda</p><p>seria de 86 dB(A), valor acima dos 85 dB(A) permitidos para as oito horas de</p><p>trabalho na serralheria.</p><p>Cabe citar que as avaliações de riscos que puderem ser feitas de forma</p><p>quantitativa (mensurável) devem ser realizadas. Isto é, se o possível fator de</p><p>risco existente no ambiente de trabalho é o ruído, não basta apenas fazer</p><p>menção a ele no PGR de forma qualitativa. As avaliações quantitativas são</p><p>obrigatórias para comprovar que o risco existe, dimensionar a exposição dos</p><p>trabalhadores e determinar quais as medidas de controle devem ser</p><p>implantadas.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 11/33</p><p>4. Revisar a classificação dos riscos</p><p>Assim como no primeiro PGR, nas revisões do PGR deve-se classificar o</p><p>nível de risco ocupacional combinando a severidade da lesão ou do agravo e</p><p>a probabilidade de ocorrência de acidente ou doença. A severidade é o grau</p><p>de comprometimento da saúde do trabalhador quando acometido ao acidente</p><p>ou à doença gerados pela exposição ao fator de risco. A probabilidade, por</p><p>sua vez, é a chance de que de fato tais acidentes e doenças ocorram devido à</p><p>condição a que o trabalhador está exposto. A classificação de risco de um</p><p>fator de risco já existente pode mudar em relação à avaliação anterior devido</p><p>a alterações:</p><p>Nos requisitos</p><p>das normas regulamentadoras</p><p>No grau de exigência da atividade de trabalho</p><p>Nos perfis de exposição ocupacional dos trabalhadores</p><p>Resultantes da implementação de medidas de prevenção</p><p>Exemplo: a gravidade do fator de risco foi considerada significativa e o dano à</p><p>saúde provável de acontecer, então classificou-se o risco como substancial.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 12/33</p><p>5. Realizar os ajustes necessários no inventário de riscos</p><p>Revisar o inventário de riscos incluindo os novos fatores de risco e a revisão</p><p>dos fatores de risco mantidos. O inventário de riscos também deve conter os</p><p>resultados da avaliação e o nível de risco ocupacional em que cada fator de</p><p>risco ficou classificado.</p><p>Exemplo: revisou-se o inventário de riscos e verificou-se que o nível de ruído</p><p>no setor de serralheria aparecia como de 69 dB(A) e o nível de risco estava</p><p>classificado como moderado. Então atualizou-se o inventário de riscos com os</p><p>dados da última avaliação e classificação feitas.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 13/33</p><p>6. Realizar os ajustes necessários no plano de ação</p><p>Replanejar o plano de ação com as medidas de prevenção definidas a partir</p><p>do novo inventário de riscos e da análise de acidentes e doenças</p><p>relacionadas ao trabalho, registrando as medidas de prevenção introduzidas,</p><p>aprimoradas ou mantidas.</p><p>Também cabe aqui verificar se há riscos que podem ser evitados. Nessa</p><p>etapa também é definido o cronograma de implementação para cada medida</p><p>preventiva, buscando prazos mais curtos para a implementação das medidas</p><p>preventivas que tratam dos riscos mais críticos e permitindo prazos mais</p><p>longos para as que tratam de riscos menos críticos, ou seja, priorizam-se as</p><p>medidas preventivas para definir um cronograma de medidas preventivas</p><p>tangível e eficaz.</p><p>Exemplo: definiu-se que as serras elétricas seriam trocadas por modelos mais</p><p>silenciosos e os protetores auditivos por modelos mais eficientes, então foi</p><p>planejado um prazo de implementação para ambas as medidas preventivas e</p><p>o plano de ação foi atualizado para incluí-las. Dessa forma, foi necessário</p><p>ajustar o cronograma para que as novas medidas, mais críticas que as que</p><p>estavam no plano até o momento, fossem implementadas o quanto antes,</p><p>postergando assim as medidas preventivas de menor criticidade, nas quais a</p><p>equipe não conseguiria trabalhar enquanto estivesse tratando das novas</p><p>medidas mais críticas. Para cada ação, independentemente do tipo, o</p><p>acompanhamento deve ser preenchido seguindo o modelo de tabela adotado</p><p>pela empresa.</p><p>De acordo com a NR-1, para as medidas de prevenção devem ser definidos</p><p>cronograma, formas de acompanhamento e aferição de resultados, então</p><p>sugere-se que, ao montar uma tabela de acompanhamento do plano de ação,</p><p>sejam incluídas como requisito de preenchimento, no mínimo, essas</p><p>informações para cada ação. A tabela pode trazer ainda outros requisitos de</p><p>preenchimento conforme os gestores do PGR entenderem necessário, por</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 14/33</p><p>exemplo, o responsável pela realização da ação, o responsável por</p><p>supervisionar a ação, a situação da ação ou qualquer outro requisito de</p><p>preenchimento que auxilie a gerir as ações de forma eficaz. Por fim, é</p><p>importante lembrar que planilhas com informações excessivas e</p><p>desnecessárias podem ser pouco práticas.</p><p>A NR-1 também requer que os ajustes realizados nas medidas de prevenção</p><p>sejam registrados. Dessa forma, é importante que planilha do plano de ação</p><p>seja acompanhada de uma planilha de registros de ajustes do plano de ação,</p><p>e sugere-se que essa planilha traga como requisitos de preenchimento o item</p><p>ajustado, a descrição do ajuste, a data em que ocorreu o ajuste e o</p><p>responsável pelo ajuste. Veja um exemplo de planilha de plano de ação e de</p><p>registro de ajustes do plano de ação.</p><p>Clique ou toque no botão para realizar o download do exemplo.</p><p>(pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf)</p><p>7. Comunicar os novos riscos e as medidas preventivas aos trabalhadores</p><p>Comunicar as atualizações do inventário de riscos e as novas medidas de</p><p>prevenção do plano de ação aos trabalhadores.</p><p>Exemplo: o fator de risco identificado foi apresentado na reunião semanal do</p><p>time de serralheiros, bem como as medidas de prevenção que seriam</p><p>tomadas.</p><p>O PGR deve ser revisto no mínimo a cada dois anos e, no caso de empresas</p><p>com norma de certificação, a cada três anos. Além disso, deve ser atualizado</p><p>continuamente quando ocorrer a implementação de medidas de prevenção,</p><p>modificações e inadequações nos processos e ambientes de trabalho, alterações</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 15/33</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PGR-plano-acao-registro-ajuste.pdf</p><p>de requisitos legais ou ocorrências de acidentes e doenças relacionadas ao</p><p>trabalho. Dessa forma, é possível manter registros sobre os fatores de risco e as</p><p>medidas preventivas condizentes com a realidade do estabelecimento e conforme</p><p>os requisitos da legislação vigente.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 16/33</p><p>Procedimentos de renovação e reavaliação do</p><p>PCMSO</p><p>O PCMSO, descrito pela NR-7, deve acompanhar a situação de saúde dos</p><p>trabalhadores, considerando os fatores de risco indicados e classificados pelo</p><p>PGR para cada atividade, especialmente dos empregados em atividades críticas,</p><p>como definidas na norma. De acordo com riscos do PGR e com as NRs, o</p><p>PCMSO deve apresentar um planejamento de exames médicos clínicos e</p><p>complementares para investigar a existência de patologias, principalmente para as</p><p>atividades críticas, que possam impedir o exercício das atividades com segurança.</p><p>O PCMSO deve conter também os critérios de interpretação e planejamento de</p><p>condutas relacionadas aos achados médicos nos exames dos funcionários, a fim</p><p>de preservar a saúde. Em adição a isso, o médico do trabalho responsável pelo</p><p>PCMSO deve estar atento a padrões de agravo à saúde em determinadas funções</p><p>ou setores, e contribuir na identificação de perigos do PGR. Por fim, o PCMSO</p><p>deve incluir ainda um relatório analítico sobre o desenvolvimento do programa.</p><p>Revisão de exames ocupacionais</p><p>Os exames que constam no PCMSO são de grande importância não apenas</p><p>do ponto de vista médico, mas sob o aspecto legal. Alguns são de caráter</p><p>obrigatório para todos os trabalhadores, como o exame clínico admissional, o</p><p>periódico, o de retorno ao trabalho, o de mudança de riscos ocupacionais e o</p><p>demissional. Já outros exames são realizados apenas para trabalhadores</p><p>expostos a fatores de risco específicos, como os exames complementares. Saiba</p><p>um pouco mais sobre cada um deles:</p><p>Clique ou toque para visualizar o conteúdo.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 17/33</p><p>Admissional</p><p>Tem como objetivo determinar a aptidão e a inaptidão para determinadas</p><p>funções</p><p>e atividades. Assim, é necessário que o médico responsável pelo</p><p>PCMSO apresente bom conhecimento clínico das funções e das atividades</p><p>que existem nas organizações, pois muitas vezes não há regras definidas</p><p>para caracterizar a inaptidão. Um empregado pode estar apto para certas</p><p>atividades e não para outras.</p><p>Por exemplo, pessoas que já trabalharam em período noturno e não</p><p>apresentaram uma boa adaptação devem ser poupadas desses sistemas de</p><p>trabalho ou, antes de serem estabelecidas nessas atividades, devem passar</p><p>por um período de experiência para avaliação. O exame clínico admissional</p><p>deve ser realizado antes que o empregado assuma suas atividades.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 18/33</p><p>Periódico</p><p>Voltado para acompanhar a saúde dos empregados, especialmente os</p><p>expostos a riscos ou situações de trabalho que possam implicar no</p><p>desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, bem como os</p><p>portadores de doenças crônicas.</p><p>Os exames clínicos periódicos deverão ser repetidos:</p><p>a. Para empregados expostos a fatores de risco identificados e</p><p>classificados no PGR e para portadores de doenças crônicas que</p><p>aumentem a susceptibilidade a tais fatores de risco, o exame</p><p>clínico deve ser realizado:</p><p>A cada ano ou em intervalos menores, a critério do</p><p>médico responsável</p><p>De acordo com a periodicidade especificada no Anexo</p><p>IV da NR-7, relativo a empregados expostos a</p><p>condições hiperbáricas</p><p>b. Para os demais empregados, o exame clínico deve ser realizado</p><p>a cada dois anos.</p><p>Pela realização dos exames periódicos é possível avaliar a aptidão do</p><p>empregado para as funções que exerce. Além disso, é por meio deles que é</p><p>feito o monitoramento biológico contínuo de empregados expostos aos riscos</p><p>ocupacionais; o levantamento das manifestações clínicas de empregados</p><p>expostos aos fatores de risco ergonômicos; e o acompanhamento dos</p><p>resultados nas mudanças ambientais ou ergonômicas, que tem como</p><p>finalidade melhorar as condições de trabalho e o gerenciamento dos</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 19/33</p><p>programas especiais, como o programa de conservação auditiva etc. Caso os</p><p>resultados dos exames periódicos indiquem inconsistência no inventário de</p><p>riscos, o médico do trabalho responsável pelo PCMSO deverá reavaliar o</p><p>inventário junto ao responsável pelo PGR.</p><p>Retorno ao trabalho</p><p>Tem como finalidade avaliar as condições de saúde de um modo geral,</p><p>sem necessariamente ser de natureza ocupacional, isto é, não é avaliada a</p><p>aptidão do empregado para uma determinada função e seus riscos. O exame</p><p>clínico de retorno ao trabalho deve ser realizado antes que o empregado</p><p>reassuma suas funções, quando ausente por período igual ou superior a 30</p><p>(trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou</p><p>não. A avaliação médica também deve definir se será necessário retorno</p><p>gradativo ao trabalho.</p><p>Exame de mudança de riscos ocupacionais</p><p>Garante que o empregado está apto para se expor a diferentes riscos de</p><p>trabalho.</p><p>Deve ser realizado obrigatoriamente antes da data da mudança,</p><p>adequando-se o controle médico aos novos riscos.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 20/33</p><p>Demissional</p><p>Este exame é fundamental, pois garante ao empregado e à organização</p><p>boas condições de saúde no ato da demissão. Em termos legais, esse exame</p><p>apresenta grande importância futura e por isso sempre deve ser realizado</p><p>com bastante detalhamento. O exame clínico demissional deve ser realizado</p><p>em até 10 (dez) dias contados do término do contrato, podendo ser</p><p>dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido</p><p>realizado há menos de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações</p><p>de graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as</p><p>organizações de graus de risco 3 e 4.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 21/33</p><p>Complementares</p><p>São necessários somente quando alguns fatores de risco específicos</p><p>estão presentes. Esses exames constam nos Quadros 1 e 2 da NR-7,</p><p>podendo o médico determinar também outros exames complementares,</p><p>desde que relacionados aos fatores de risco classificados no PGR e</p><p>tecnicamente justificados no PCMSO. Tais exames devem ser realizados em</p><p>laboratórios que atendam ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, e o</p><p>armazenamento e transporte de amostras devem seguir as recomendações</p><p>do laboratório contratado. A interpretação deve se basear nos critérios da NR-</p><p>7 e, momento de coleta, nos Quadros 1 e 2 da mesma norma.</p><p>Esses exames devem ser realizados quando:</p><p>O levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de</p><p>medidas de prevenção imediatas</p><p>Houver exposições ocupacionais acima dos níveis de ação</p><p>determinados na NR-9 ou se a classificação de riscos do PGR</p><p>indicar</p><p>A frequência das informações dos exames complementares deve ser:</p><p>para os exames de monitoramento da exposição ocupacional a</p><p>agentes químicos, Anexo I da NR-7, a cada 6 meses, podendo</p><p>ser postergados ou antecipados por até 45 dias a critério do</p><p>médico, ou anual para atividades sazonais, desde que realizados</p><p>concomitantemente com as atividades.</p><p>para os exames relativos à exposição a níveis de pressão sonora</p><p>elevados (Anexo II), controle radiológico e espirométrico (Anexo</p><p>III), controle de exposições hiperbáricas (Anexo IV) e controle de</p><p>substâncias cancerígenas (Anexo V), ver os Anexos da NR-7.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 22/33</p><p>Apesar do destaque para o PGR e o PCMSO, existem outras programas e</p><p>planos que visam ao acompanhamento dos fatores de risco, podendo muitas</p><p>vezes ser incorporados ao PGR ou ao PCMSO. Tais planos também devem ser</p><p>revisados conforme orientação das normas e, em caso de não existirem</p><p>orientações, devem estar de acordo com a realidade atual das condições de</p><p>trabalho da empresa. Dois exemplos de planos que andam junto com o PGR na</p><p>identificação dos fatores de risco e na prevenção de riscos são o plano de</p><p>inspeção e o plano de manutenção. Há também programas mais específicos,</p><p>sendo voltados a apenas um tipo de risco ou mesmo a um setor específico. O</p><p>Programa de Conservação Auditiva (PCA) e o Programa de Proteção Respiratória</p><p>(PPR) são exemplos de programas voltados a um determinado tipo de fator de</p><p>risco. O Programa de Gerenciamento de Riscos da NR-22 é um exemplo de</p><p>programa voltado para segmentos econômicos específicos. Veja os outros</p><p>programas e planos previstos nas normas regulamentadoras (NRs) no site do</p><p>Ministério do Trabalho e Previdência:</p><p>Clique ou toque para visualizar o conteúdo.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 23/33</p><p>Programa de Gerenciamento de Riscos no</p><p>Trabalho Rural (PGRTR)</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 24/33</p><p>Plano de inspeção – É o planejamento de inspeções de</p><p>verificação de conformidade com padrões estabelecidos, e é</p><p>revisado de acordo com a identificação de possíveis não</p><p>conformidades.</p><p>Programa de Conservação Auditiva (PCA) – É um conjunto de</p><p>ações, citado na NR-7, que visa preservar a saúde auditiva do</p><p>trabalhador.</p><p>Programa de Proteção Respiratória (PPR) – É um conjunto de</p><p>medidas práticas e administrativas necessárias para proteger a</p><p>saúde do trabalhador pela seleção adequada e pelo uso correto</p><p>dos respiradores, devendo ser planejado, executado e avaliado</p><p>anualmente. Esse programa é citado na NR-33 e na NR-34,</p><p>definido pela Instrução Normativa MTb/SSST n.º 1, de</p><p>11/04/1994 e orientado pelo livro Programa de Proteção</p><p>Respiratória – Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores.</p><p>Plano de Proteção Radiológica (PPR) – Foi elaborado para</p><p>estabelecimentos com riscos de radiação ionizante, devendo ser</p><p>enviado para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e</p><p>aprovado. Esse plano deve ser renovado a cada dois anos, e</p><p>inclui o programa de monitoração periódica de áreas e o</p><p>programa de garantia da qualidade de fontes de radiação e</p><p>sistemas de planejamento, citados na NR-34 e na NR-32.</p><p>Programa de Controle de Animais Sinantrópicos – É um</p><p>programa, citado na NR-32, para controle de espécies</p><p>que</p><p>indesejavelmente coabitam com o homem e que podem</p><p>transmitir doenças ou causar agravos à saúde humana, tais</p><p>como roedores, baratas, moscas, pernilongos, pombos, formigas,</p><p>pulgas e outros.</p><p>Programa de vacinação – Visa à obtenção de imunidade ativa,</p><p>anual e duradoura para os trabalhadores de serviços de saúde,</p><p>principalmente, e foi citado na NR-32.</p><p>Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao</p><p>Benzeno (PPEOB) – Visa ao controle quanto à exposição ao</p><p>benzeno no ambiente de trabalho, e foi citado na NR-15.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 25/33</p><p>Programa Bienal de Segurança e Medicina do Trabalho – É</p><p>um requisito para empresas que contêm outros serviços de</p><p>engenharia e saúde e optam por unificar esses serviços com o</p><p>SESMT, devendo ser submetido à aprovação da Secretaria de</p><p>Segurança e Medicina do Trabalho. Esse programa foi citado na</p><p>NR-4.</p><p>Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) – É um</p><p>programa em parceria com o governo para fornecimento de</p><p>alimentos para trabalhadores de baixa renda, e tem como</p><p>fundamentação a Lei n.º 6.321 e a NR-1.</p><p>Plano de trabalho da CIPA: – É um plano que possibilita a ação</p><p>preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no</p><p>trabalho, revisto anualmente, previsto na NR-5.</p><p>Programas de Controle da Poluição do Ar por Veículos</p><p>Automotores (Proconve) – Trata da emissão veicular</p><p>considerando a concepção tecnológica do motor e a qualidade</p><p>do combustível, citado na NR-22.</p><p>Programa de Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente</p><p>do Trabalho Rural (PGSSMATR): – É um programa que trata da</p><p>prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho na</p><p>unidade de produção rural, citado pela NR-31.</p><p>Programa de Gerenciamento de Riscos da NR-22 – Visa ao</p><p>acompanhamento dos riscos em atividades de mineração, tem</p><p>revisão anual e foi descrito na NR-22.</p><p>Programa e plano de inspeção: – Assistem empresas que</p><p>tenham tubulações ou tanques, e são previstos pela NR-13.</p><p>Plano de prevenção e controle de vazamentos,</p><p>derramamentos, incêndios e explosões e identificação das</p><p>fontes de emissões fugitivas – Esse plano trata da prevenção</p><p>e do controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e</p><p>explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a</p><p>identificação e o controle das fontes de emissões fugitivas em</p><p>empresas que exercem atividades de extração, produção,</p><p>armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de</p><p>inflamáveis e líquidos Combustíveis. Foi previsto na NR-20.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 26/33</p><p>Plano de ação para realização de inspeção extraordinária –</p><p>Atende a empresas que tenham vasos de pressão construídos</p><p>sem códigos de projeto, instalados antes da publicação da</p><p>norma, para os quais não seja possível a reconstituição da</p><p>memória de cálculo por códigos reconhecidos. Esses vasos</p><p>devem ter pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)</p><p>atribuída por profissional habilitado a partir dos dados</p><p>operacionais e serem submetidos a inspeções periódicas. O</p><p>plano foi previsto pela NR-13.</p><p>Plano de movimentação de carga (Plano de Rigging) –</p><p>Consiste no planejamento formalizado de uma movimentação</p><p>com guindaste móvel ou fixo, visando à otimização dos recursos</p><p>aplicados na operação (equipamentos, acessórios e outros) para</p><p>se evitar acidentes e perdas de tempo.</p><p>Plano de movimentação de pessoas – Visa estruturar as</p><p>demandas para movimentação de pessoas, como caçambas e</p><p>plataformas, e foi previsto na NR-12.</p><p>Planos de controle de efeitos de catástrofes – O plano trata</p><p>da disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios, e</p><p>visem também ao salvamento e à imediata atenção à vítima.</p><p>Elaboração desse plano está prevista na NR-4, como</p><p>responsabilidade do SESMT.</p><p>Plano de Resposta a Emergências da Instalação – Contempla</p><p>ações específicas a serem adotadas na ocorrência de</p><p>vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos</p><p>combustíveis, incêndios ou explosões em empresas que</p><p>exercem atividades de extração, produção, armazenamento,</p><p>transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos</p><p>combustíveis. Este plano foi previsto na NR-20.</p><p>Plano de Emergência e Combate a Incêndio e Explosão –</p><p>Esse plano prevê anualmente ações necessárias em caso de</p><p>emergências de incêndio ou de explosões. As ações devem ser</p><p>elaboradas em função da complexidade do processo produtivo e</p><p>porte da empresa. O plano foi previsto na NR-19.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 27/33</p><p>Assim, visando resguardar a empresa e o próprio empregado, é fundamental</p><p>a realização das atualizações dos programas relacionados à saúde e à segurança</p><p>do trabalho, sejam eles mais abrangentes ou mais específicos. Planos e</p><p>programas condizentes com a realidade atual das atividades e dos ambientes de</p><p>trabalho são mais efetivos, trazendo assim melhorias consistentes na prevenção</p><p>de doenças e acidentes do trabalho.</p><p>Algumas empresas, apesar de estarem desobrigadas de realizar o PCMSO,</p><p>devem realizar e custear exames médicos ocupacionais admissionais,</p><p>demissionais e periódicos, a cada dois anos de trabalho de seus empregados.</p><p>Essas empresas são as MEI, as ME e as EPP, que não apresentam riscos</p><p>ocupacionais. Neste caso, essas empresas devem informar ao médico do trabalho</p><p>ou ao serviço especializado em segurança do trabalho para onde encaminharão</p><p>seu funcionário, qual a função que o empregado exerce ou exercerá, e que a</p><p>empresa não apresenta riscos ocupacionais, estando então dispensada de</p><p>elaborar o PCMSO, conforme a NR-1</p><p>Embora os exames ocupacionais tenham caráter preventivo, muitas vezes</p><p>são vistos pelos trabalhadores como uma obrigação a mais. Por isso, é importante</p><p>que o médico do trabalho responsável pelo PCMSO e seus colaboradores</p><p>demonstrem a importância e a seriedade desses exames, mostrando ao</p><p>empregado como a realização deles contribui para a sua saúde e/ou para o</p><p>desenvolvimento de ações coletivas, isto é, devem ser apresentadas ao</p><p>trabalhador as consequências positivas das ações do PCMSO.</p><p>Os exames de retorno ao trabalho e de mudança de riscos ocupacionais</p><p>merecem destaque:</p><p>Uma vez que o empregador não está habituado com a sua</p><p>realização, precisa de informação e assessoria para entender por que</p><p>o trabalhador necessita fazê-lo.</p><p>O exame de mudança de riscos ocupacionais demanda que o médico</p><p>do trabalho responsável pelo PCMSO tenha realizado uma análise</p><p>dos riscos presentes em cada atividade desenvolvida no ambiente de</p><p>trabalho.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 28/33</p><p>Planejamento da revisão dos exames ocupacionais</p><p>É fundamental que os exames médicos sigam uma programação quando</p><p>possível, por isso deve-se considerar a demanda programada e a demanda não</p><p>programada. Os exames admissionais, demissionais, de retorno ao trabalho e de</p><p>mudança de riscos ocupacionais, geralmente, constituem a demanda não</p><p>programada da organização.</p><p>Caso a organização apresente um elevado número de empregados ou se o</p><p>médico do trabalho responsável pelo PCMSO atender a muitas organizações, será</p><p>necessário efetuar uma agenda precisa com relação aos exames de demanda</p><p>programada, isto é, para os exames médicos periódicos e complementares. Assim,</p><p>poderá ser utilizada uma agenda manual ou mesmo ser elaborada uma agenda</p><p>em algum software específico.</p><p>No caso da demanda não programada, muitas vezes as empresas atendidas</p><p>precisam de exames com urgência. Até mesmo no caso dos exames periódicos,</p><p>existem situações em que os empregados terão dificuldades para estar presentes</p><p>nos horários estabelecidos, como, por exemplo, a ocorrência de imprevistos que</p><p>podem dificultar o cumprimento de cronogramas rígidos. Portanto, recomenda-se</p><p>que, se possível, o médico do trabalho mantenha um sistema de plantão para a</p><p>realização de exames médicos, evitando desgastes com as organizações</p><p>atendidas. Dependendo da quantidade de funcionários, esses plantões podem ter</p><p>maior ou menor frequência e duração para atender à demanda de exames que</p><p>não podem ser programados com muita antecedência. Por exemplo, o médico do</p><p>trabalho pode fazer plantão</p><p>segunda-feira e quarta-feira pela manhã em uma</p><p>organização, possibilitando que os exames que não puderam ser agendados com</p><p>antecedência possam ser realizados duas vezes na semana.</p><p>No caso de ter um elevado número de empregados sob sua supervisão, o</p><p>médico do trabalho responsável pelo PCMSO e seus colaboradores deverão</p><p>definir critérios para a programação dos exames periódicos. A seguir, veja algumas</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 29/33</p><p>sugestões de critérios para a programação dos exames periódicos:</p><p>Empregados submetidos a maior risco</p><p>Por setor</p><p>Por função</p><p>Pela negociação com o empregador, com a finalidade de realizar o</p><p>atendimento necessário, sem prejuízo para as atividades produtivas</p><p>O médico do trabalho poderá distribuir os exames ao longo do ano ou fazê-</p><p>los em um período curto. No caso dos médicos do trabalho que atendem a mais</p><p>de uma organização, estes podem realizar exames em várias organizações com</p><p>distribuição ao longo do ano, ou reservar um período do ano para cada</p><p>organização, atendendo uma por vez. Cabe ressaltar que muitas organizações</p><p>não podem aguardar um período muito longo para a realização dos exames, pois</p><p>precisam responder às exigências legais, nesse caso, a segunda abordagem não</p><p>é adequada.</p><p>A convocação dos empregados para os exames médicos poderá ocorrer por</p><p>meio de:</p><p>1. Uma carta/e-mail de convocação pessoal ao</p><p>empregado ou à pessoa responsável por acompanhar o PCMSO na</p><p>organização</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 30/33</p><p>2. Um cronograma de exames entregue/acertado</p><p>com o responsável por acompanhar o PCMSO na empresa</p><p>Procedimentos escritos não substituem a necessidade de uma pessoa</p><p>responsável pelo acompanhamento do PCMSO na organização, geralmente</p><p>alguém que trabalha no setor de recursos humanos (RH), no SESMT ou, no caso</p><p>de pequenas e médias organizações, o próprio empregador. Além disso, deve-se</p><p>manter um relacionamento amistoso e eficaz com o médico do trabalho</p><p>responsável pelo PCMSO para que aconteça o bom andamento do programa.</p><p>Relatório analítico</p><p>O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do</p><p>PCMSO anualmente, considerando a data do último relatório, contendo, no</p><p>mínimo:</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 31/33</p><p>O número de exames clínicos realizados</p><p>O número e os tipos de exames complementares realizados</p><p>Estatística de resultados anormais dos exames complementares</p><p>categorizados por tipo do exame e por unidade operacional, setor ou</p><p>função</p><p>Incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho</p><p>categorizadas por unidade operacional, setor ou função</p><p>Informações sobre número, tipos de eventos (inicial, reabertura ou</p><p>óbito) e doenças informadas (CID) nas comunicações de acidentes</p><p>de trabalho (CAT), emitidas pela organização, referentes a seus</p><p>empregados</p><p>Análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão</p><p>sobre as variações nos resultados</p><p>Clique ou toque no botão para realizar o download de um exemplo de</p><p>relatório analítico do PCMSO.</p><p>(pdf/PCMSO-relatorio_analítico_01.pdf)</p><p>A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO atual</p><p>considere na elaboração do relatório analítico os dados dos prontuários médicos a</p><p>ele transferidos pelo responsável anterior, se for o caso. Caso o médico</p><p>responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários médicos ou</p><p>considere as informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório</p><p>analítico.</p><p>É fundamental que ao longo da execução do PCMSO sejam realizadas</p><p>avaliações verificando se é necessário implementar alguma correção no programa.</p><p>O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por</p><p>segurança e saúde no trabalho da organização, incluindo a CIPA, quando</p><p>existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na</p><p>organização.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 32/33</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>https://alt-638e5f8fa10ff.blackboard.com/bbcswebdav/pid-11676639-dt-content-rid-283461779_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TST/UC07/conteudos/06_procedimentos/pdf/PCMSO-relatorio_anal%C3%ADtico_01.pdf</p><p>As organizações de graus de risco 1 e 2 com até 25 (vinte e cinco)</p><p>empregados e as organizações de graus de risco 3 e 4 com até 10 (dez)</p><p>empregados podem elaborar relatório analítico apenas com o número de exames</p><p>clínicos realizados e o número e tipos de exames complementares realizados.</p><p>Além disso, o relatório analítico não será exigido para empresas do tipo ME e EPP</p><p>que não tiverem riscos ocupacionais, bem como todos os microempreendedores</p><p>individuais (MEI).</p><p>Para que os exames e a sua frequência de realização para cada trabalhador</p><p>sejam definidos adequadamente, sempre que o PGR for revisado, deve-se avaliar</p><p>a necessidade de alterar os exames previstos no PCMSO para os trabalhadores</p><p>afetados pelas mudanças nesses riscos ocupacionais. Não só as mudanças do</p><p>PGR afetam o PCMSO, mas também as do PCMSO impactam o PGR. O relatório</p><p>analítico do PCMSO é realizado anualmente de forma comparativa com o do ano</p><p>anterior, podendo mostrar a incidência e prevalência de certa doença entre os</p><p>trabalhadores de determinado setor. Quando o relatório analítico apresentar</p><p>muitos trabalhadores com exames insatisfatórios relacionados a determinado fator</p><p>de risco, deve-se revisar a classificação desse fator de risco no inventário de</p><p>riscos do PGR.</p><p>05/09/2024, 10:57 Versão para impressão</p><p>about:blank 33/33</p>