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Juliano Alves

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Questões resolvidas

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<p>imediatamente abaixo da cutícula velha, formam-se novas epicutícula e procutícula. Após a perda da cutícula velha, a nova</p><p>cutícula torna-se espessa e calcificada ou esclerotizada (ver Figura 20.11).</p><p>Tegumento e derivados dos vertebrados</p><p>O plano básico do tegumento dos vertebrados, como exemplificado em uma rã e na pele humana (Figura 29.1B e C), é formado</p><p>por uma camada epitelial estratificada externa e fina, a epiderme, derivada do ectoderma, e por uma camada mais interna e</p><p>espessa, a derme ou pele verdadeira, de origem mesodérmica (o ectoderma e o mesoderma são camadas germinativas,</p><p>descritas na Figura 8.27).</p><p>Embora a epiderme seja delgada e pareça estruturalmente simples, ela origina a maioria dos anexos do tegumento, como</p><p>pelos, penas, garras e cascos. A epiderme consiste em um epitélio escamoso estratificado (Capítulo 9 e Figura 9.9), sendo</p><p>composta normalmente por várias camadas de células. As células da camada epidérmica basal frequentemente sofrem mitose</p><p>para renovar as camadas superiores. Como as camadas externas de células são deslocadas para cima por novas gerações de</p><p>células de camadas inferiores, uma proteína fibrosa extremamente dura, chamada queratina, acumula-se no interior das</p><p>células – um processo denominado queratinização. Gradualmente, a queratina substitui todo o citoplasma metabolicamente</p><p>ativo e as células morrem à medida que se tornam cornificadas. As células cornificadas, altamente resistentes a desgaste e à</p><p>passagem da água, constituem o estrato córneo mais externo. Essa camada epidérmica torna-se particularmente mais espessa</p><p>em áreas expostas a atritos ou a uso contínuos, como observado em calos, nas solas dos pés de mamíferos e nas escamas de</p><p>répteis e aves. Finalmente, as células do estrato córneo morrem e são trocadas, inertes e em forma de escamas. Assim é a</p><p>origem da caspa e também de grande parte da poeira caseira.</p><p>Figura 29.1 Sistemas tegumentares de animais, evidenciando as principais camadas. A. Estrutura da parede</p><p>corporal de artrópode (crustáceo), destacando a cutícula e a epiderme. B. Estrutura tegumentar de um anfíbio</p><p>(rã). C. Estrutura do tegumento humano.</p><p>A derme é uma camada de tecido conjuntivo denso (Capítulo 9) e contém vasos sanguíneos, fibras colágenas, nervos,</p><p>células pigmentares, células adiposas e células do tecido conjuntivo denominadas fibroblastos. Esses elementos sustentam,</p><p>amortecem e alimentam a epiderme, que é destituída de vasos sanguíneos. Adicionalmente, outras células presentes nessa</p><p>camada de tecido conjuntivo (macrófagos, mastócitos e linfócitos, ver Capítulo 35), proporcionam a primeira linha de defesa</p><p>caso a camada epidérmica externa seja rompida.</p><p>Os lagartos, as cobras, as tartarugas e os crocodilos foram os primeiros a explorar as possibilidades adaptativas da extraordinária resistência da proteína queratina. A</p><p>escama epidérmica dos répteis que se desenvolve a partir da queratina é uma estrutura muito mais delgada e flexível que a escama óssea dérmica dos peixes,</p><p>proporcionando ainda uma excelente proteção contra desgaste e dessecamento (Figura 29.2). As escamas podem ser estruturas sobrepostas, como encontrado nas</p><p>cobras e em alguns lagartos, ou se desenvolver em placas, como em tartarugas e crocodilos. Nas aves, a queratina tem novas funções. Todas as penas, bicos e garras,</p><p>como também as escamas, são estruturas epidérmicas compostas de queratina densa. Os mamíferos continuaram a explorar as vantagens da queratina</p><p>transformada em pelos, cascos, garras e unhas. Como resultado do conteúdo de queratina nos mamíferos, o pelo é de longe o material mais forte do corpo. Ele tem</p><p>uma resistência à tensão comparável àquela de uma chapa de alumínio e é quase 2 vezes tão forte, peso por peso, quanto o osso mais forte.</p><p>A derme pode também conter estruturas ósseas verdadeiras de origem dérmica. As pesadas placas ósseas eram comuns</p><p>nos ostracodermes e placodermes da Era Paleozoica (Figura 23.17) e ainda persistem em alguns peixes atuais, como nos</p><p>esturjões (Figura 24.18B). As escamas dos peixes modernos são estruturas ósseas dérmicas que evoluíram da armadura óssea</p><p>dos peixes paleozoicos, mas são muito menores e mais flexíveis. Elas são lâminas ósseas delgadas cobertas com uma</p><p>secreção mucosa da epiderme (Figura 29.2). A maioria dos anfíbios não tem ossos dérmicos na pele, exceto vestígios de</p><p>escamas dérmicas encontrados em algumas espécies de cecílias tropicais. Nos répteis, os ossos dérmicos fornecem a</p><p>armadura dos crocodilos, dão aparência da pele enfeitada como pérolas de muitos lagartos, bem como contribuem para a</p><p>formação da carapaça das tartarugas. Os ossos dérmicos também dão origem aos chifres, bem como ao osso central dos</p><p>cornos.</p><p>Algumas estruturas como as garras, os bicos, as unhas e os cornos são formadas a partir de uma combinação de</p><p>componentes epidérmicos (queratinizados) e dérmicos. A estrutura básica é a mesma, um osso central coberto por uma camada</p><p>nutritiva vascularizada da derme e uma camada epitelial externa. Esta última apresenta um componente germinativo</p><p>responsável pelo crescimento contínuo dos cornos, cascos, garras e bicos. A camada epitelial externa é queratinizada. O</p><p>crescimento excessivo dessas estruturas é impedido pelo uso contínuo e por desgastes naturais (Figura 29.3).</p><p>Coloração animal</p><p>As cores dos animais podem ser vivas e brilhantes, quando funcionam como importantes marcas de reconhecimento ou como</p><p>coloração de advertência, ou podem ser tênues ou crípticas, quando usadas para camuflagem. A coloração tegumentária é</p><p>comumente produzida por pigmentos, mas, em muitos insetos e em alguns vertebrados, especialmente nas aves, certas cores</p><p>são produzidas pela estrutura física do tecido superficial, que reflete certos comprimentos de ondas de luz e elimina outros. As</p><p>cores assim produzidas são chamadas cores estruturais e são responsáveis pelos mais belos matizes iridescentes e metálicos</p><p>encontrados no reino animal. Muitas borboletas e besouros e alguns peixes compartilham com as aves a distinção de serem os</p><p>animais mais resplandecentes da Terra. Certas cores estruturais de penas são causadas por diminutos espaços ou poros</p><p>preenchidos com ar que refletem a luz branca (penas brancas) ou algumas porções do espectro (p. ex., a coloração azul</p><p>Tyndall produzida pela dispersão da luz [ver nota no Capítulo 27]). As cores iridescentes que mudam o matiz, com a mudança</p><p>de ângulo dos animais em relação ao observador, são produzidas quando a luz é refletida de várias camadas de uma película</p><p>delgada e transparente. Na interferência de fase, ondas de luz reforçam, enfraquecem ou eliminam umas às outras para</p><p>produzir algumas das cores mais puras e brilhantes que conhecemos.</p><p>Figura 29.2 Tegumento de peixes ósseos e lagartos. Os peixes ósseos (Teleostei) têm escamas ósseas</p><p>dérmicas, e os lagartos, escamas córneas epidérmicas. Assim, as escamas dos peixes e lagartos não são</p><p>estruturas homólogas. As escamas dérmicas dos peixes são conservadas por toda a vida. Já que um novo anel</p><p>de crescimento é adicionado a cada escama anualmente, os ictiólogos usam as escamas para determinar a idade</p><p>dos peixes. As escamas epidérmicas dos répteis são trocadas periodicamente.</p><p>Figura 29.3 Similaridade de estruturas dos derivados do tegumento. Todos os bicos, garras e cornos são</p><p>formados a partir de combinações semelhantes de componentes epidérmicos (queratinizados) e dérmicos. Um</p><p>osso central é revestido por uma camada nutritiva vascularizada da derme. Uma camada epitelial externa tem um</p><p>componente germinativo basal que se prolifera para permitir que essas estruturas cresçam continuamente. O</p><p>epitélio superficial enrijecido é queratinizado ou cornificado. Note que a espessura relativa de cada componente</p><p>não está desenhada em escala.</p><p>Os pigmentos (biocromos), um grupo extremamente variado de grandes moléculas que refletem os raios de luz, são muito</p><p>mais comuns nos animais que as cores estruturais. Nos crustáceos e vertebrados ectotérmicos, esses pigmentos estão contidos</p><p>em células grandes, com processos ramificados, denominadas</p><p>de cromatóforos (Figuras 29.1B e 29.4A). O pigmento pode se</p><p>concentrar no centro da célula em um agregado muito pequeno para ser visível, ou pode se espalhar pela célula e por seus</p><p>processos, proporcionando máxima exposição. Os cromatóforos dos moluscos cefalópodes são totalmente diferentes (Figura</p><p>29.4B). Cada cromatóforo é uma pequena célula saculiforme preenchida com pigmentos granulares e circundada por células</p><p>musculares que, quando contraídas, expandem toda a célula em uma camada pigmentada. Quando os músculos relaxam, o</p><p>cromatóforo elástico reduz-se rapidamente a uma pequena esfera. Com essas células pigmentares, lulas e polvos podem alterar</p><p>suas cores muito mais rápido que qualquer outro animal.</p><p>Os pigmentos animais mais comuns são as melaninas, um grupo de polímeros de cor preta ou marrom que são</p><p>responsáveis pelas diversas tonalidades terracota que a maioria dos animais possui; as melaninas estão contidas em células</p><p>pigmentares denominadas melanóforos ou melanócitos. As cores amarela e vermelha são frequentemente produzidas pelos</p><p>pigmentos carotenoides, que comumente estão contidos dentro de células pigmentares especiais chamadas xantóforos. A</p><p>maioria dos vertebrados é incapaz de sintetizar seus próprios pigmentos carotenoides, mas necessitam obtê-los direta ou</p><p>indiretamente das plantas. Duas classes totalmente diferentes de pigmentos chamados de homócronos e pteridinas comumente</p><p>são responsáveis pelos pigmentos amarelos de moluscos e artrópodes. As cores verdes são raras; quando elas ocorrem,</p><p>frequentemente são produzidas pelo pigmento amarelo, que se sobrepõe à cor estrutural azul. Os iridóforos, um terceiro tipo</p><p>de cromatóforos, contêm cristais de guanina ou alguma outra purina, em vez de pigmento. Os iridóforos produzem um efeito</p><p>prateado ou metálico pela reflexão da luz.</p><p>Pelos padrões dos vertebrados, os mamíferos são um grupo de coloração sombria (Capítulo 28). A maioria dos</p><p>mamíferos enxerga pouco em cores, uma deficiência que está, sem dúvida, relacionada com a ausência de cores brilhantes no</p><p>grupo. As exceções são as pequenas porções de pele brilhantemente coloridas dos babuínos e mandris. Significativamente, os</p><p>primatas têm visão de cores e, assim, podem apreciar detalhes e ornamentos. As cores escuras dos mamíferos são devidas à</p><p>melanina, que é depositada nos pelos em crescimento por meio de melanóforos dérmicos.</p><p>Figura 29.4 Cromatóforos. A. O cromatóforo de um crustáceo, evidenciando o pigmento disperso (esquerda) e</p><p>concentrado (direita). Os cromatóforos dos vertebrados são semelhantes. B. O cromatóforo de um cefalópode é</p><p>uma cápsula elástica circundada por fibras musculares que, quando contraídas (esquerda), expandem a cápsula</p><p>para expor o pigmento.</p><p>Efeitos nocivos da luz do Sol</p><p>A conhecida vulnerabilidade da pele humana à queimadura do Sol lembra-nos dos efeitos potencialmente prejudiciais da</p><p>radiação ultravioleta sobre o protoplasma. Muitos animais, como as planárias, se expostos ao Sol em águas rasas são feridos</p><p>19 - (PUC MG)</p><p>Damos os nomes de 3 grupos zoológicos precedidos dos algarismos, I, II e III.</p><p>I. Moluscos</p><p>II. Equinodermos</p><p>III. Celenterados</p><p>Presença de órgãos respiratórios:</p><p>a) apenas em I;</p><p>b) apenas em II;</p><p>c) apenas em III;</p><p>d) em I e II;</p><p>e) em I, II e III.</p><p>20 - (FUNREI MG)</p><p>Analise os itens propostos relacionados com os equinodermos. Escolha, entre as opções, a correta:</p><p>I. Este filo é formado por animais marinhos, como conchas, estrelas do mar e ouriços do mar.</p><p>II. É o único grupo do reino animal que possui um sistema aqüífero responsável pelas funções de</p><p>circulação, locomoção, respiração, excreção e percepção.</p><p>III. A reprodução básica destes animais é sexuada.</p><p>IV. A fecundação é externa.</p><p>a) apenas os itens III e IV são corretos.</p><p>b) apenas os itens I, II e III são corretos.</p><p>c) os itens II, III e IV são corretos, enquanto que o item I está errado, porque as conchas não</p><p>pertencem ao filo dos equinodermos.</p><p>d) os itens II e IV estão corretos. No item I, o exemplo conchas é o único certo.</p><p>e) os itens I, II e III estão certos, enquanto que o item IV está incompleto, porque a fecundação</p><p>também pode ser interna.</p><p>21 - (FEI SP)</p><p>A estrela-do-mar é um animal bentônico, porque:</p><p>a) é fixa no fundo do mar;</p><p>b) desloca-se pouco no fundo do mar;</p><p>c) nada ativamente quando necessário;</p><p>d) é arrastada passivamente pelas correntes;</p><p>e) vive nas camadas superficiais do mar.</p><p>22 - (UFMS)</p><p>Associe as características com o nome do animal e assinale a alternativa correta.</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>I. marinho, simetria radial no adulto, endoesqueleto com placas calcárias, sistema ambulacral</p><p>II. cabeça, tórax e abdome, três pares de patas, um par de antenas, respiração traqueal</p><p>III. tegumento úmido, respiração pulmonar e cutânea no adulto, coração dividido em três</p><p>cavidades, em geral com fecundação externa</p><p>IV. não-segmentado, corpo mole, concha protetora, pé ventral, respiração branquial, manto</p><p>ANIMAL</p><p>A- sapo</p><p>B- ouriço-do-mar</p><p>C- minhoca</p><p>D- barata</p><p>E- cobra</p><p>F- ostra</p><p>G- lacraia</p><p>a) I-F, II-C, III-G, IV-E</p><p>b) I-B, II-D, III-A, IV-F</p><p>c) I-G, II-D, III-E, IV-C</p><p>d) I-B, II-G, III-A, IV-G</p><p>e) I-D, II-F, III-B, IV-F</p><p>23 - (Mackenzie SP)</p><p>Assinale, na tabela acima, os filos que apresentam uma ou mais das características citadas. Dessa</p><p>forma, de I a IV, teremos, assinalados, respectivamente, nas colunas, , , e</p><p>filos.</p><p>A seqüência de números que preenche corretamente essas lacunas é:</p><p>a) 6, 1, 4 e 2.</p><p>b) 6, 2, 3 e 2.</p><p>c) 4, 1, 4 e 2.</p>

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