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Ciência Política

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Professor: Miguel Belinati Piccirillo				 Matéria: Ciência Política
Política, Direito e Poder
Conceito de Política;
1. Sentido comum : vários significados;
2. Sentido científico: Utilizada pela primeira vez por Aristóteles.
3. Origem da palavra
O conceito de política relaciona-se com o exercício do poder, com a conquista do poder;
Para compreender o que é política é necessário entender o conceito de poder;
Conceito de Poder;
1. Segundo Aristóteles existe três formas de poder:
a) pater potestas;
b) poder despótico;
c) poder político. 
2. Segundo John Locke: 
a) EX NATURAE;
b) EX DELICTO;
c) EX CONTRACTU. 
Outras Formas de Poder;
3) PODER ECONÔMICO; 
4) PODER IDEOLÓGICO;
Poder Político;
O Poder político é o poder coativo, funda-se na possibilidade do uso da força, caracterizado como poder supremo, seja para impedir ataques externos seja para manter a unidade do grupo evitando a própria eliminação.
Como exemplo: Código penal: Matar é crime: pena de 6 a 20 anos. A execução dos bens do devedor também é um exemplo.
Direito e Política;
Relação de reciprocidade;
Direito é fruto da política;
A política é limitada pelo direito
Sociedade;
Conceito de Sociedade;
O ser humano apresenta uma característica fundamental, a de depender de outros seres humanos para a plena realização de sua natureza. 
Parsons defende QUE SOCIEDADE É “todo o complexo de relações do homem com seus semelhantes”.
Para o Professor Celso Ribeiro Bastos Sociedade vem a ser toda forma de coordenação das atividades humanas objetivando um determinado fim e regulada por um conjunto de normas. 
Para Dalmo de Abreu Dallari: agrupamentos humanos caracterizam-se como sociedades quando têm um fim próprio e, para sua consecução, promovem manifestações de conjunto ordenadas e se submetem a um poder.
Origem da Sociedade;
Teoria da Origem Natural;
Teorias sobre a origem da sociedade;
Teoria da origem natural;
Teoria contratualista;
Concepção atual. 
Teoria da Origem Natural;
a) Aristóteles: ser humano – animal político;
b) Cícero: 
b.1) Obra: “Da República”
b.2) A espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas sim para a vida em sociedade.
Teoria da Origem Natural da Sociedade;
c) Santo Tomás de Aquino: 
o homem é por natureza um animal social e político;
é na sociedade que o ser humano encontra a satisfação de sua necessidade e a satisfação de seus bens. 
Afirma que a vida solitária é uma exceção: que pode acontecer em três hipóteses: 
1) EXCELLENTIA NATURAE;
2) CORRUPTIO NATURAE; 
 3) MALA FORTUNA. 
d) Ranelletti: Utiliza-se de pesquisas para defender sua teoria.
Afirma que onde quer que se observe o homem, seja qual for à época, mesmo nas mais remotas a que se possa volver, o homem sempre é encontrado em estado de convivência e combinação com os outros, por mais rude e selvagem que possa ser na sua origem. 
Teorias sobre a origem da sociedade
Teoria Contratualista;
Principais Pensadores:
Thomas Hobbes;
John Locke;
Montesquieu;
Jean Jacques Rousseau;
Thomas Hobbes;
a) O pensamento de Thomas Hobbes;
a.1) Principais obras: 
“Do cidadão” (1642)
“O Leviatã” (1651).
a.2) Contexto Histórico
a.3) O autor utiliza-se da expressão “Estado de Natureza”, designando com tal expressão três situações:
a.3.1) Estágios Primitivos;
a.3.2) Guerra Civil;
a.3.3) Relações Internacionais.
a.4) Causas de Discórdia
a.4.1) Competição – Lucro.
a.4.2) Desconfiança – Segurança.
a.4.3) Glória – Reputação.
Enquanto os homens vivem sem um poder comum capaz de manter a todos em respeito, eles se encontram em estado de guerra, de guerra de todos contra todos.
O homem é o lobo do próprio homem.
Apesar de ser mal, o homem é dotado de razão, e descobre os princípios que deve seguir para passar do estado de natureza para o estado social.
 a) cada homem deve esforçar-se pela paz, enquanto tiver a esperança de alcança-la e quando não puder obtê-la deve buscar as vantagens da guerra. 
b) cada um deve renunciar, se todos consentirem, em renunciar seu direito a todas as coisas.
Conscientes dessas leis os homens celebram um pacto, transferindo direitos ao soberano.
Forma-se a sociedade, o homem abandona o estado de natureza.
Teoria da Origem Contratual;
John Locke;
b.) O pensamento de John Locke (1632-1704);
b.1) Seu pensamento influenciou na revolução inglesa e na independência americana;
b.2) Sua teoria é diametralmente oposta a de Thomas Hobbes
b.3) Principais Obras: 
“Segundo Tratado sobre o Governo Civil”;
“Carta acerca da Tolerância Religiosa”.
b.4) Estado de Natureza: o ser humano é bom, entretanto falta a humanidade três coisas:
1) Leis;
2) Juízes Imparciais;
3) Força Pública.
O poder político nasce limitado;
A sociedade resulta do consentimento. Surge da necessidade do homem proteger-se, de garantir seus bens.
Montesquieu;
c.) O pensamento de Charles Louis de Secondat – Barão de Montesquieu (1689/1755);
c.1) Principais obras:
Cartas Persas – 1721;
Considerações Sobre a Grandeza e Decadência dos Romanos;
O Espírito das Leis – 1748;
Em Defesa do Espírito das Leis – 1750.
c.2) Contexto Histórico;
c.3) Entende que condições climáticas, geográficas podem explicar as diferenças existentes entre os Estados;
c.4) Um dos principais divulgadores da teoria da separação de poderes.
c.5) Estado de Natureza: fracos e temerosos, sentem-se inferiores;
c.6) Leis Naturais: 
1) Paz;
2) Necessidades;
3) Atração pelo sexo oposto;
4) Vontade de viver em sociedade
c.7) O autor não cita em nenhum momento a palavra contrato, mas é considerado contratualista, pois admite a existência de um estado de natureza anterior ao Estado civil.
c.8) Estado de Guerra: quando o homem começa a viver em sociedade e fica consciente da sua força.
Jean Jacques Rousseau;
d.) O pensamento de Jean Jacques Rousseau (1712-1778);
d.1) Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa (1789);
d.2) Biografia atormentada – Contestador;
d.3) Principais Obras: O autor escreveu sobre vários assuntos;
“Emílio ou Da educação (1762)”
“Discurso sobre as ciências e as artes (1750)”
“Discurso sobre a origem e o fundamento das desigualdades entre os homens (1753)
“Contrato Social (1762)
“Confissões (1766)
d.4) O autor pretende reconstruir a ordem social baseando-se na ordem natural;
d.5) A ordem social foi construída com base na opressão, na lei do mais forte;
d.6) Estado de Natureza: estado de felicidade perfeita;
d.7) A propriedade privada corrompe o ser humano, é a origem de todos os conflitos e de todas as desigualdades;
d.8) Para superar essa situação de opressão é preciso à soma de várias pessoas;
d.9) Problema: Encontrar uma forma de sociedade que com a força comum proteja a pessoa e os bens de cada sócio, e pela qual, unindo-se cada um a todos, não obedeça todavia senão a si mesmo e fique tão livre quanto antes.
d.10) Objetivo: Para assegurar a liberdade e a igualdade, os homens celebram um contrato, vivendo em sociedade para garantir tais direitos;
d.11) Vontade Geral: não confundir com a vontade particular. Diferença qualitativa;
d.12) O povo é soberano, parte ativa e parte passiva no processo de elaboração das leis.
Elementos da sociedade
Elementos Materiais e Finalidade;
1.) Quais são os elementos necessários para que um agrupamento humano possa ser reconhecido como sociedade?
1.1) Elementos materiais;
1.2) Finalidade;
1.3) Manifestações de Conjunto Ordenadas;
1.4) Poder Social.
1.1) Elementos materiais: ser humano e base física;
1.2) Finalidade: Será que a sociedade humana possui uma finalidade? Será que a sociedade humana pode escolher essa finalidade.
1.2.1) corrente determinista: sucessão natural de fatos que o homem não pode interromper;
automatização da vida social;
descrença em mudanças qualitativas.
1.2.2) corrente finalista: sustentam que há uma finalidade social escolhida pelo ser humano;
Conceito de Bem Comum – Papa João XXIII: “O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana”.
Quando uma sociedade se organiza de tal modo que só promove o bem de uma parte de seus integrantes, é sinal de queela está afastada dos objetivos que justificam sua existência.
Manifestações de Conjunto Ordenadas e Poder Social
1.3) Manifestações de Conjunto Ordenadas: 
1.3.1) Conceito: atos praticados em conjunto para a realização da finalidade social.
1.3.2) Tais manifestações devem seguir três requisitos:
1.3.2.1) Reiteração: repetição, continuidade.
1.3.2.2) Ordem Social: conjunto de regras que regem uma sociedade;
1.3.2.2.1) Mas será que essa ordem social é a mesma que rege a natureza física? 
A natureza é regida pelo princípio da causalidade;
A ordem social pelo princípio da imputação.
Em qualquer sociedade existem comportamentos que são tolerados e outros que não são.
1.3.3.2.2) Segundo Norberto Bobbio existem três tipos de sanção:
a) Sanção Moral;
b) Sanção Social;
c) Sanção Jurídica;
c) Sanção Jurídica: 
c.1) Violação – resposta;
c.2) medida da resposta;
c.3) pessoas encarregadas de dar tal reposta.
1.3.2.3) Adequação: Equilíbrio das diversas forças que movem a sociedade.
1.4) Poder social: ocorre em todas as formas de organização;
Fenômeno social e bilateral;
Resolver conflitos
1.4.1) Evolução do poder: força física, capacidade econômica, união com força espiritual e associado à legitimidade
o poder deve ser legítimo e as aspirações da sociedade e os objetivos do poder coincidentes. 
Poder e direito são realidades que se complementam
Tipos de Sociedade;
1) O ser humano agrupa-se para realizar toda forma de tarefas, como econômicas, culturais, recreativas e religiosas;
2) Algumas tem dimensões territoriais muito pequenas (associação de bairros), outras ultrapassam as fronteiras nacionais.
3) Família;
4) Religião;
5) Sociedade Política: possui fins amplos, cuida do interesse comum
6) Classificação das Sociedades:
A) Sociedades de fins específicos: clube social
B) Sociedades de fins gerais: criar condições necessárias para que os indivíduos e os demais grupos sociais possam se desenvolver. 
Exemplo: Estado
Estado
O Pensamento de Nicolau Maquiavel
1) Nicolau Maquiavel (1469-1527);
2) Contexto Histórico Conturbado: Viveu um dos períodos mais tristes da história Italiana;
 3) Em 1498 passa a ocupar a Segunda Chancelaria;
4) Principais obras: 
Discurso Sobre a Primeira Década de Tito-Lívio (1512-1519);
Discurso Sobre a Reforma do Estado de Florença (1521);
A arte da Guerra (1521);
O Príncipe (1513)
5) Maquiavel é sem dúvida, um marco, uma referência no âmbito da política;
6) Indaga-se sobre a possibilidade de Maquiavel ter desejado alertar ao povo sobre as iniquidades praticadas pelos governantes, será isso verdade?
7) A preocupação de Maquiavel não esta centrada nem na lei natural, nem na lei ideal que poderia governar a política, mas com o que efetivamente os homens podem e devem fazer quando estão em contato com o poder;
8) O problema central de sua análise é descobrir como pode ser resolvido o ciclo de estabilidade e caos;
9) Maquiavel reinterpreta a questão política como resultado de feixes de forças provenientes das ações concretas dos homens em sociedade;
10) Alguns afirmam que Maquiavel foi o fundador ou o autor que recriou a ciência política;
11) Maquiavélico e Maquiavelismo, o que tais palavras significam para vocês? 
12) O maquiavelismo implica orientar e guiar as atitudes práticas do governante com base na prática humana próxima ao poder;
13) Costuma-se dizer que as normas de Maquiavel para a atividade política são aplicadas, mas não são ditas;
14) O maior pecado de Maquiavel foi o de romper com a moralidade cristã;
15) Virtú: habilidade mundana de administrar o poder e suas instabilidades;
16) É a necessidade e a oportunidade que demonstram ao príncipe como agir;
17) Para Maquiavel, não existe paz sem guerra: boas leis e boas armas são os fundamentos de todos os Estados.
18) Unificação e estabilidade do poder são coisas caras para Maquiavel
19) Há duas respostas para a anarquia: o principado e a república;
20) Tem diante de si a mediocridade humana;
21) O autor constrói uma ética de fins e não de meio. Tudo é válido quando se trata de administrar, conservar e manter o poder.
Estado; 
1) Origem da palavra “Estado”.
2) Utilizada como sinônimo de sociedade política pela primeira vez por Maquiavel.
3) Existem vários conceitos, muitos contraditórios.
4) Alguns autores conceituam “Estado” como a “nação politicamente organizada” ou ainda como a “nação juridicamente organizada”.
5) Tal concepção é equivocada, o conceito de “nação” não se confunde com o de “estado”.
6) Outros falam em “institucionalização do poder”.
7) Melhor conceito é o de Dalmo de Abreu Dallari; “ordem jurídica soberana que tem por fim a busca pelo bem comum de um povo situado em um determinado território.
8) O conceito de Dallari reúne os quatros elementos essências para que se possa caracterizar a existência de um Estado.
9) Entretanto também existem divergências sobre os Elementos do Estado, tanto quanto a sua quantidade como em relação a sua qualidade.
10) Santi Romano; 2 elementos (soberania e territoriedade).
11) Maluf; 3 elementos (população, território e governo).
12) A maioria dos autores contemporâneos concebem quatro elementos (povo, território, soberania e finalidade).
Elementos do Estado
São 4 elementos;
1) Soberania
2) Território
3) Povo
4) Finalidade
Soberania
1) Soberania
a) O pensamento de Jean Bodin (1529/1530 – 1596)
a.1) Principais obras; Método para a fácil compreensão da história (1566)
Os seis livros da República
a.2) Para entender o conceito de soberania de Jean Bodin é necessário entender primeiramente seu conceito de Estado.
a.3) Para ele “República” (Estado) é o justo governo de várias famílias e do que lhes é comum, com poder soberano.
1) Justo Governo
2) Várias Famílias
3) Do Que Lhes é Comum
4) Poder Soberano
a.4) Soberania é o poder absoluto e perpétuo dentro de uma República (Estado).
a.4.1) O adjetivo perpétuo indica continuidade.
a.4.2) O adjetivo absoluto significa estar à cima das leis civis.
a.5) Marcas da Soberania; o poder de legislar e a necessidade de não reconhecer superior.
a.6) Limites do poder soberano.
1) Lei Divina
2) Lei Natural
3) Lei Comum
4) Lei Sálica
a.7) Formas de Estado (Formas de Governo); Monarquia (poder de um só), Estado Popular (Estado Democrático), Estado Aristocrático (alguns poucos).
b) Conceito Atual de Soberania
b.1) Igualdade entre os Estados.
b.2) Qualidade do poder do Estado de ser o centro de decisão final, político e jurídico, dentro de um território.
1) Evolução cultural do povo
2) Direito humanos
c) Características da Soberania
c.1) Una; não se admite em um mesmo Estado, a convivência de mais de uma Soberania.
c.2) Coativa; no seu desempenho, o Estado não só ordena, mas possuí meios para fazer cumprir as suas ordens.
c.3) Indivisível; é inadmissível a existência de varias partes da Soberania.
c.4) Inalienável; desaparece quando ficar sem ela.
c.5) Imprescritível; jamais será um poder Soberano se tiver prazo certo de duração.
c.6) Originária; nasce no próprio momento em que nasce o Estado.
c.7) Exclusiva; somente o Estado possui.
c.8) Incondicionada; apenas encontra limites estabelecidos pelo próprio Estado.
d) Justificativas da Soberania
d.1) Correntes Teocráticas
d.2) Correntes Democráticas
Território
2) Território
a) Conceito; espaço físico sob o qual se estende o poder do Estado.
b) Características
b.1) Impenetrabilidade
b.2) Significação Jurídica Negativa
b.3) Significação Jurídica Positiva
c) O território não se resume aquilo que se percebe no mapa.
Povo
3) Povo
a) Conceito; pessoas que possuem um vinculo jurídico com um determinado Estado.
b) Diferença entre povo e população
c) Diferença entre povo e nação
d) Teoria de Jellinek (Georg Jellinek)
d.1) Individuo enquanto sujeito de deveres
d.2) Individuo enquanto sujeito de direitos
d.2.1) Exigência de atitudes negativas
d.2.2) Exigência de atitudes positivas
d.2.3) Exigência de atitudes de reconhecimento
e) Estrangeiro
f) Apátrida
g) Todos são sujeitos de direitos e deveres perante o Estado, entretanto, os direitos políticos constituem um beneficio apenas dos nacionais.
Finalidade
4) Finalidade; são os objetivosque o estado deve alcançar.
Fins Exclusivos; são aqueles de competência exclusiva do Estado.
Fins Concorrentes; o Estado deve atuar em conjunto com outros grupos sociais.
a) Fins Expansivos; crescimento do Estado.
a.1) Utilitárias; desenvolvimento material.
a.2) Éticas; Estado como centro da razão.
b) Teoria dos Fins Limitados; reduzem ao mínimo as atividades realizadas pelo Estado.
Um grande exemplo é o Estado-Liberal que praticamente retirou do Estado à função de combater as desigualdades sociais.
c) Teoria dos Fins Relativos; conservar, ordenar e ajudar.
A finalidade do Estado é a busca do bem comum.
É o Estado que nasce para servir o ser humano.
As finalidades do Estado brasileiro estão expressas no artigo 3º da Constituição Federal.
Teorias sobre a origem e aparição do Estado
1) Distinção entre aparição e origem do estado;
a) Teorias sobre a aparição do Estado:
a.1) O Estado sempre existiu;
a.2) O Estado surge em um momento específico no ano de 1648 com a “paz de Westfália”, celebrada entre a França e a Alemanha.
a.3) admite-se que a sociedade humana existiu sem o Estado durante uma certa época, entretanto, aos poucos, por diversos motivos ele vai aparecendo.
Atualmente é a corrente majoritária.
b) Teorias sobre a origem do Estado: Serão abordadas apenas as principais;
b.1) Teoria da Origem Familiar: Segundo tal teoria o Estado surge da ampliação do núcleo familiar. Divide-se em:
b.1.1) Teoria da Origem Familiar Patriarcal: autoridade paterna
b.1.2) Teoria da Origem familiar Matriarcal: autoridade materna
b.2) Teoria da Origem Patrimonial: defendida por Platão e por Engels;
b.3) Teoria da Força ou da Origem Violenta: o Estado surgiu da relação entre dominantes e dominados, fortes e fracos;
b.4) Teoria da Origem Teológica: acredita que o Estado foi criado por Deus. Divide-se em:
b.4.1) Teoria do Direito Divino Sobrenatural;
b.4.2) Teoria do Direito Divino Providencial;
b.5) Teoria do Desenvolvimento Interno da Sociedade: Robert Lowie.
Tipos Históricos de Estado
1) Ao longo dos anos o Estado passou por diversas fases;
2) sua evolução não foi uniforme, nem seguiu uma trajetória retilínea, mas cheia de avanços e retrocessos;
3) Pode-se assinalar as seguintes fases estatais ao longo da história:
a) Estado Antigo
b) Estado Grego
 c) Estado Romano
 d) Estado Medieval
 e) Estado Moderno
 f) Estado contemporâneo
a) Estado Antigo: Formas de Estado mais recuadas no tempo. Começam a aparecer por volta do ano 3000 a.c;
Características
1) Religiosidade; 
2) Concentração de poderes;
3) Heterogeneidade;
4) Instabilidade Territorial
5) não eram Estado nacionais;
6) diferença entre as classes sociais
b) Estado Grego: possuía as seguintes características:
1) Separação entre religião e Estado;
2) Abrigou pensadores importantes como Aristóteles;
3) Surgimento da Democracia;
4) O Estado grego era a “polis”, a Cidade-Estado.
5) Estava presente à noção de autarquia;
6) Divisão de classes.
c) Estado Romano (754 a.c até 565 da Era Cristã).
1) Passou por diversas modificações desde sua formação até sua queda;
2) Manteve as características básicas da cidade Estado;
3) Muitos de nossos institutos foram herdados do direito romano;
d) Estado Medieval:
a) Surgiu após a queda do Império Romano
b) Possuía as seguintes características: 
1) Forma monárquica de governo;
2) confusão entre interesse público e privado
3) descentralização feudal;
4) supremacia do direito natural sobre o direito positivo;
5) submissão do Estado ao poder espiritual;
C) três elementos influenciaram o Estado medieval: 
1) cristianismo;
2) invasões bárbaras;
3) feudalismo;

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