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<p>Azevém</p><p>Disciplina: Culturas Anuais</p><p>Professor: Jardel Kirchner</p><p>Turma: 201</p><p>Andressa N Sander, Isadora Maldaner, Julia P Palmeira e Taisa V Amaral</p><p>Sumário</p><p>Classificação botânica</p><p>Morfologia</p><p>Ciclo reprodutivo</p><p>Escala fenológica</p><p>Benefícios do azevém</p><p>Tratos culturais</p><p>Semeadura</p><p>Utilização</p><p>Cultivares</p><p>Temperatura base</p><p>Colheita e comercialização</p><p>Planta daninha</p><p>Referências consultadas</p><p>Classificação botânica</p><p>Divisão: Magnoliophyta (Angiospermas)</p><p>Classe: Liliopsida (Monocotiledôneas)</p><p>Subclasse: Commelinidae</p><p>Ordem: Cyperales</p><p>Família: Poaceae (Graminaceae)</p><p>Gênero: Lolium</p><p>Espécie: Lolium multiflorum, Lamp. (azevém anual), Lolium perenne (azevém perene), Lolium hybridum ou Lolium boucheanum (azevém híbrido)</p><p>SANDER (2022)</p><p>Morfologia</p><p>Dentre as cultivares de azevém incluídas nestas espécies, pode-se encontrar ciclos de vida anuais, bienais, diferentes potenciais de produção de sementes, solicitação por horas ou não, tetraploide ou diploide, hábito ereto ou prostrado e resistência a doenças e herbicidas, entre outras características.</p><p>LOPES et al. (2006)</p><p>Morfologia</p><p>Originário da bacia do Mediterrâneo (Europa, Ásia e Norte da África), é uma gramínea cespitosa, formando toupeiras de 0,40 a 1,20m, sendo bastante apreciada pelo gado, seja como forragem verde, seja como feno ou silagem.</p><p>http://www.biodiversityhotspots.org/xp/Hotspots/mediterranean/</p><p>https://www.girodoboi.com.br/wp-content/uploads/2021/11/pasto-consorciado-braquiaria-aveia-preta.jpg</p><p>Morfologia</p><p>Segundo SILVA (2009): “Existem diversas variedades dessa espécie, de acordo com o comprimento das aristas, havendo mesmo uma variedade sem arista, a Lolium perenne (OTERO, 1961).”</p><p>https://ihara.com.br/wp-content/uploads/sites/96/2021/12/azevem-jardim-botanico-utad-aspect-ratio-530-398.jpg</p><p>Morfologia da raiz</p><p>As gramíneas possuem dois sistemas radiculares: raízes seminais ou raízes embrionárias e raízes permanentes, caulinares ou adventícias. As raízes seminais ou embrionárias surgem do embrião e são cobertas pela coleorriza. A duração dessas raízes é curta, correspondendo a semanas. A coleorriza funciona como um órgão protetor e absorve água e nutrientes. Sobre ela, tem-se observado, em muitas espécies, pêlos absorventes.</p><p>Morfologia de germinação e emergência de gramíneas, baseada em trigo. MULLEN (1996)</p><p>A = pericarpo; B = coleorriza; C = coleoptilo; D = radícula; E = raízes seminais</p><p>Morfologia da raiz</p><p>As raízes permanentes vêm dos primeiros nós basais, ou de outros nós em contato com o solo. Eles são numerosos e substituem as raízes seminais. Eles atingem um certo comprimento e geralmente produzem ramificações. Nas espécies anuais morrem com a planta.</p><p>Morfologia de germinação e emergência de gramíneas, baseada em trigo. MULLEN (1996)</p><p>E = raízes seminais; I = ponto de crescimento; H = raízes adventícias</p><p>Morfologia do colmo</p><p>O colmo das gramíneas, na maioria das espécies, é oco e composto por nós e entrenós. Cada nó tem sua folha correspondente. Os entrenós são cilíndricos e podem ser ocos, como os cereais de inverno, ou podem ser sólidos, como o milho e a cana-de-açúcar. Nos nós do caule, nas axilas das bainhas, surgem brotos ou perfilhos, que são do tipo extravaginal.</p><p>https://upherb.com.br/system/posts/foto_principals/000/000/033/original/data?1559934391</p><p>Morfologia do colmo</p><p>A forma de crescimento do colmo determina o hábito de crescimento de plantas.</p><p>O hábito de crescimento do azevém é cespitoso ereto, que ocorre quando os entrenós basais são muito curtos, produzindo afilhos eretos, que podem formar touceiras, mas não é o caso do azevém, onde seus nós basais não são próximos o suficiente para isso.</p><p>https://www.plantiodireto.com.br/storage/artigos/93/figuras/fzWkVCfRlxvu4sOmzIP7kNos8r3LM6zuLr9hFGLf.jpg</p><p>MORFOLOGIA DAS FOLHAS</p><p>As folhas das gramíneas, em geral, possuem bainha, lígula e lâmina. A bainha é o órgão alongado em formato de cartucho, origina-se no nó e recobre o entrenó, e pode ser maior ou menor que este. A lígula é a parte branca e membranosa que se localiza na parte interna superior da bainha, limite com o limbo foliar.</p><p>AMARAL, 2022</p><p>MORFOLOGIA DAS FOLHAS</p><p>A lâmina foliar das gramíneas, geralmente linear e nervurada, é representada pelo pecíolo dilatado, desempenhando as funções de uma folha. Em gêneros como Lolium, na base ou mais precisamente nos contornos da lígula, estão os apêndices, as aurículas, que envolvem o caule. Esses apêndices, juntamente com a forma da lígula, oferecem características para distinguir as espécies durante o período vegetativo.</p><p>Fotos: Paulo Kurtz, in: FONTANELI, R S; FONTANELI, R S; DOS SANTOS, H P. Morfologia de gramíneas forrageiras. Forrageiras para integração lavoura-pecuária floresta na região sul-brasileira., Passo Fundo - RS, v. 1, p. 51 - 58, 2009.</p><p>MORFOLOGIA DA INFLORESCÊNCIA</p><p>A inflorescência é uma espiga dística, isto é, com duas fileiras de espiguetas, com 15 a 25 cm de comprimento, contendo cerca de 40 espiguetas arranjadas alternadamente, com 10 a 20 flores férteis por espiga. O grão é uma cariopse. É uma espécie de polinização cruzada, e o seu pólen é disseminado pelo vento.</p><p>https://www.corteva.com.br/content/dam/dpagco/corteva/la/br/pt/bpa-site/ebooks/images/MPD_Plantas_daninhas_no_Brasil_Azevem.PNG</p><p>Escala fenológica</p><p>Nas escalas fenológicas, as fases observadas desde a emergência até a maturação são descritas, de forma a definir os estágios de crescimento e desenvolvimento da planta.</p><p>https://maissoja.com.br/wp-content/uploads/2020/05/F13.png</p><p>CICLO REPRODUTIVO</p><p>O ciclo biológico do azevém ocorre no período de outono-inverno e suas etapas básicas de crescimento e desenvolvimento são: (1) germinação, (2) estádio vegetativo, perfilhamento e alongamento de entrenós, (3) emergência floral, floração plena, (4) fecundação e formação de sementes.</p><p>CICLO REPRODUTIVO</p><p>Após a maturação fisiológica, as sementes caem no solo e permanecem dormentes até o final do verão, quando a germinação começa. Embora seja uma gramínea que apresenta ciclo anual, devido a sua ressemeadura natural, pode apresentar um comportamento perene. O potencial de produção de sementes alcança aproximadamente 3.500 sementes por planta.</p><p>https://www.corteva.com.br/content/dam/dpagco/corteva/la/br/pt/bpa-site/ebooks/images/MPD_Plantas_daninhas_no_Brasil_Azevem.PNG</p><p>Benefícios do azevém</p><p>Uma das espécies mais cultivadas no RS;</p><p>Boa alternativa para compor os sistemas lavoura-pecuária;</p><p>Muito versátil: pastagens de inverno, melhoradora de</p><p>pastagens naturais e cobertura (plantio direto);</p><p>Fácil implantação e utilização (até 5 meses);</p><p>Espécie bem aceita pelos animais;</p><p>Possui alto valor nutritivo;</p><p>Tolera pisoteio e tem boa capacidade de rebrotação.</p><p>http://www.farmpoint.com.br/mypoint/agripoint/foto.aspx?idFoto=53&tamanho=10</p><p>Benefícios do azevém</p><p>É a pastagem mais palatável que existe, é o que dizem os técnicos e o que a gente pode conhecer. A gente usa outras, como trevo, cornichão, e até as de verão, como milheto e outras. Mas o azevém é, de longe, o mais aceitável para qualquer bicho. Principalmente se for gado de boa genética, o azevém propicia o aumento de 1,8 a 2 kg de peso corporal por dia.</p><p>http://1.bp.blogspot.com/-WQmuKkMiiAc/UwvFlkZ5wRI/AAAAAAAAGKI/VIn6Q9no5Vo/s1600/Arrendamento+Tempor%C3%A1rio.jpg</p><p>Benefícios do azevém</p><p>O azevém é indicado para pastejo contínuo ou rotacionado, desde que seja respeitada a capacidade de suporte da área, para evitar o pisoteio e garantir uma boa produção de forragem.</p><p>LOPES et al (2006)</p><p>Benefícios do azevém</p><p>Na lotação contínua, a recomendação dos pesquisadores é ajustar a carga para manter a gramínea com uma altura entre 20 e 25 centímetros, garantindo assim uma oferta de forragens em torno de quatro vezes mais que a capacidade de consumo do animal. Outra vantagem destacada pelos pesquisadores é a flexibilidade que o azevém tem para ser consorciado com outras plantas forrageiras, tanto nativas quanto cultivadas.</p><p>Silveira, Márcia & Sant Anna, Danilo & Montardo, Daniel. (2019). Pasto sobre pasto: estratégias de manejo</p><p>para uso de mesclas forrageiras de inverno e verão visando melhor distribuição de forragem.. 10.13140/RG.2.2.18038.55367.</p><p>Tratos culturais</p><p>O principal manejo necessário que deve ser realizado no azevém forrageiro é o manejo fitossanitário, onde serão controladas as pragas, doenças e fungos, que podem vir a infectar os animais ou outras glebas próximas.</p><p>Também é necessário manejar a altura de corte (forragem conservada) ou de pastagem (forragem verde), que irão influenciar na qualidade nutricional e, se consumida verde, na regeneração da planta.</p><p>https://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia24913/integracao-lavoura-pecuaria-cursos-cpt.jpg</p><p>Tratos culturais</p><p>Fertilização: Assim como outras culturas, os resultados das análises de solo devem ser respeitados, principalmente no momento da instalação. Em geral faz-se uma fertilização orgânica à instalação, normalmente com chorume e, devido à forma de exploração do azevém, uma adubação química após cada corte.</p><p>https://blog.chbagro.com.br/user-files/blog/178221.jpg</p><p>Tratos culturais</p><p>Para produzir uma tonelada de matéria seca, o azevém necessita das seguintes quantidades de macronutrientes:</p><p>Fertilizações recomendadas (kg/ha)</p><p>LOPES et al. (2006)</p><p>LOPES et al. (2006)</p><p>Tratos culturais</p><p>PRINCIPAIS PRAGAS: broca-do-azevém (Listronotus bonariensis); lagartas (Pseudaletia spp., Spodoptera frugiperda, Agrotis ipsilon); percevejos barriga verde (Dichelops furcatus, D. melacanthus).</p><p>PRINCIPAIS DOENÇAS: brusone (Pyricularia grisea), ferrugem do colmo (Puccinia graminis), ferrugem da folha (Puccinia coronata), giberela (Fusarium graminearum Schwabe), mancha parda (Cochliobolus sativus), ergot (Claviceps purpurea).</p><p>PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS: são as plantas daninhas comuns à maioria das culturas de inverno, como nabo, buva, língua-de-vaca e outras plantas cultivadas que germinam de forma espontânea.</p><p>Tratos culturais</p><p>percevejos barriga verde (Dichelops furcatus)</p><p>brusone (Pyricularia grisea)</p><p>nabo forrageiro (Raphanus sativus)</p><p>broca-do-azevém (Listronotus bonariensis)</p><p>giberela (Fusarium graminearum)</p><p>buva (Conyza bonariensis)</p><p>Os percevejos sugam a seiva da planta e deixam uma porta de entrada para patógenos de inúmeras doenças, causando uma grande onda de infecções que podem vir a causar a morte de todas as plantas da área se não controladas.</p><p>A broca-do-azevém ataca as região da coroa da planta, onde se formam os afilhos; isso reduz o número de plantas por área e, cosequentemente, a produção por unidade de área.</p><p>Semeadura</p><p>Propaga-se por semente, e o mês de março deve ser favorecido para o plantio, para que, quando chegar o inverno, já seja capaz de resistir ao frio, mas o seu plantio pode estender-se até final de abril. Sua semeadura pode ser feita tanto em linha, como em lanço. A profundidade da semente deve ser de no máximo 1 cm e deve variar entre 20 e 30 kg de semente por hectare.</p><p>Março		Abril</p><p>1	2	3	1	2	3</p><p>Tipo I</p><p>Tipo II</p><p>Tipo III</p><p>*Não há recomendação específica no ZARC, recomendação feita pelas autoras com base na bibliografia consultada</p><p>Azul: época mais favorável</p><p>Amarelo: época não tão favorável, mas pode-se fazer o plantio</p><p>Utilização</p><p>Segundo SILVA (2009) pode-se consorciar o azevém com leguminosas como o trevo e a alfafa e/ou gramíneas forrageiras que se adaptem às mesmas condições de solo e clima.</p><p>Sendo bem aceito pelos animais, o azevém apresenta cerca de 3% de proteína na massa verde e 12% na matéria seca. É uma forragem de bom valor nutricional, o que a torna digna de ser cultivada como abundante produtora de forragem verde para o inverno no sul do Brasil.</p><p>https://maquimax.ind.br/wp-content/uploads/2017/10/Alfafa.jpg</p><p>https://www.fazfacil.com.br/wp-content/uploads/2021/02/20210203-tbdst.jpg</p><p>Utilização</p><p>Esta espécie pode ser utilizada tanto como pastagem, em pastejo direto, quanto para feno e silagem, muito apreciada pelos animais, devido ao seu elevado valor nutritivo.</p><p>Pontos fortes do azevém: Ampla adaptabilidade, resistência a solos úmidos e moderada acidez; Ciclo longo, desenvolvimento inicial lento; Boa ressemeadura.</p><p>Limitações: Grandes reduções de estande na fase de plântula, se houver deficiência hídrica e elevação na temperatura.</p><p>https://imagens.mfrural.com.br/mfrural-produtos-us/149603-166491-811642-feno-de-azevem.jpg</p><p>Cultivares</p><p>Ciclo curto diplóide: Estanzuela 284 e BRS Ponteio;</p><p>Ciclos médios diplóides: Santa Maria, LD296, INIA Camaro, INIA Bakarat e Azevém Eclipse;</p><p>Ciclo médio tetraplóides: Bill Max, Baqueano, Winter Star, Winter Star 3, Bar Jumbo, Bar HQ, Beefbuilder e Barjumbo;</p><p>Ciclo longo: INIA Titan, INIA Escorpio, KLM 138 e Potro.</p><p>https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_991329-MLB47848083832_102021-O.jpg</p><p>temperatura base</p><p>“Os valores de temperatura base inferior estimados para os genótipos de azevém diplóides foram em torno de 7°C, para Comum, e 8°C, para São Gabriel e Estanzuela 284, já para os tetraplóides os valores foram de 10,5°C, para Avance, e 9°C, para o Titán.” MÜLLER et al, 2009.</p><p>SILVA (2009)</p><p>Colheita e comercialização</p><p>Ao final do ciclo de produção, as sementes de azevém podem ser colhidas para serem semeadas na safra seguinte, ou cair no chão e ir para dentro até crescerem novamente no ano seguinte, quando as condições voltam a ser ideais para o desenvolvimento das plantas. Isso é chamado de replantio natural. Porém, nas áreas de cultivo integrado, o estabelecimento do verão nem sempre ocorre após o término do ciclo do azevém, o que dificulta o replantio, obrigando o produtor a comprar sementes nos próximos anos para replantar o pasto.</p><p>Como o azevém não é utilizado para a produção granífera, não foram encontrados procedimentos específicos para a sua colheita.</p><p>Colheita e comercialização</p><p>O valor de comercialização do azevém “comum” é de R$3,00 o quilo em Ponta Grossa/PR (26/12/2022).</p><p>Já o valor de comercialização do azevém tetraplóide (barjumbo*) era de R$392,11 a saca de 25kg (Cotribá) em 2022.</p><p>*O azevém barjumbo possui aproximadamente 26% de proteína bruta e suporta até 7 pastejos rotacionados, com intervalos de 15 a 20 dias entre eles.</p><p>O fardo de feno custa aproximadamente 15 reais a unidade.</p><p>http://www.tozoagro.com.br/wt_admin/uploads/1523297565_barjumbo.JPG</p><p>Colheita e comercialização</p><p>Tabela de preços de 2022 do azevém, Fonte: Agrolink, disponível em: https://www.agrolink.com.br/cotacoes/historico/pr/azevem-1kg</p><p>Planta daninha</p><p>O grande problema do azevém é que ele pode infestar plantações. No trigo , por exemplo, é responsável por consideravelmente sua produtividade. No caso de espécies de plantas de porte alto, ele pode chegar até 22% de perdas, em porte baixo esse número vai a 56%.</p><p>Isso acontece devido à matocompetição, o azevém desencadeia alterações morfológicas no trigo. Tais efeitos negativos requerem a adoção de estratégias que controlem a infestação do azevém na região. O controle deve começar cedo porque a planta se espalha facilmente, evitando a competição inicial de plantas daninhas.</p><p>https://www.revistarural.com.br/sitenovo/wp-content/uploads/2019/09/azevemnotrigo25092019.jpg</p><p>Planta daninha</p><p>O glifosato foi amplamente utilizado para controlar o azevém em culturas como a soja. Consequentemente, isso ajudou a selecionar uma população resistente a esse defensivo. Atualmente, aproximadamente 80% das populações de são resistentes ao composto.</p><p>https://www.plantiodireto.com.br/storage/artigos/93/figuras/MxH2yqPhBV8w8iGaobRCTfqoxMdDCqXcGdBre5j2.jpg</p><p>Planta daninha</p><p>Portanto, se plantar azevém não estiver no planejamento da sua propriedade, você terá que considerar a história da região, mas também realizar uma rotação no uso de herbicidas e fazer controle de pré-emergência e pós-emergência, bem como na entressafra.</p><p>Outras ações importantes são a identificação dos primórdios das plantas e o uso de sementes certificadas e de qualidade. Lembre-se também de aplicar herbicidas com diferentes modos de ação e também reduzir as sementes, a fim de evitar a reposição.</p><p>https://www.revistarural.com.br/sitenovo/wp-content/uploads/2019/09/azevemnotrigo25092019.jpg</p><p>Referências consultadas</p><p>DE OLIVEIRA, Allan Patrick Timm et al. Características e utilização do azevém (Lolium multiflorum l.) na alimentação de ruminantes. Revista Científica Rural, Bagé - RS, v. 21, n. 3, p. 347-365, 3 jul. 2019. DOI https://doi.org/10.30945/rcr-v21i3.2792. Disponível em: http://revista.urcamp.tche.br/index.php/RCR/article/view/2792. Acesso em: 7 dez. 2022.</p><p>EMBRAPA. Pragas iniciais em milho. Comunicado técnico online, [s. l.], ed. 49, fevereiro 2020. Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/p_co49.htm#:~:text=O%20dano%20da%20broca%2Ddo,s%C3%A3o%20eficazes%20contra%20os%20adultos. Acesso em: 7 jan. 2023.</p><p>Espécies Forrageiras: Conhecer a espécie antes de usá-la e antes de divulgá-los, infinidade de gêneros dentro de cada espécie, ou muitas variedades Saber. Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3817545/. Acessado em: 07 dez 2022</p><p>FERNANDES, Isla. Azevém: Saiba tudo sobre essa Planta Daninha! [S. l.], entre 2020 e 2022. Disponível em: https://agropos.com.br/azevem/. Acesso em: 29 nov. 2022.</p><p>FONTANELI, Renato Serena; FONTANELI, Roberto Serena; DOS SANTOS, Henrique Pereira. Morfologia de gramíneas forrageiras. Forrageiras para integração lavoura-pecuária floresta na região sul-brasileira., Passo Fundo - RS, v. 1, p/. 51 - 58, 2009. Disponível em:/ http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/li/li01-forrageiras/cap2.pdf. Acesso em: 6 dez. 2022.</p><p>Referências consultadas</p><p>IHARA (Cajuru do Sul Sorocaba - SP). Azevém - Lolium multiflorum. In: IHARA (Cajuru do Sul Sorocaba - SP). Alvos. [S. l.], [ca. 2020]. Disponível em: https://ihara.com.br/alvos/azevem/. Acesso em: 4 dez. 2022.</p><p>LIMA, Santiago Soares et al. Cultivares de Azevéns e os Detalhes que fazem toda a Diferença. [S. l.], 29 ago. 2020. Disponível em: https://quatrocostados.com/cultivares-de-azevens/. Acesso em: 8 jan. 2023.</p><p>LOPES, Violeta; NOGUEIRA, Abel; FERNANDES, António. (2006). Cultura de azevém anual. 10.13140/RG.2.2.24754.50883. Disponível em: https://www.bibliotecaagptea.org.br/zootecnia/forragens/livros/CULTURA%20DO%20AZEVEM%20ANUAL.pdf. Acesso em: 07 dez. 2022</p><p>MITTELMANN, Andréa; NUNES, Cley Donizeti Martins. Doenças do Azevém. Documentos 279, Pelotas, RS, ed. 1, p. 1 - 40, dezembro 2009. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPACT-2010/13088/1/documento-279.pdf. Acesso em: 26 dez. 2022.</p><p>MÜLLER, Liziany et al. Temperatura base inferior e estacionalidade de produção de genótipos diplóides e tetraplóides de azevém. Ciência Rural [online]. 2009, v. 39, n. 5 [Acessado 7 Janeiro 2023], pp. 1343-1348. Disponível em: . Epub 22 Maio 2009. ISSN 1678-4596. https://doi.org/10.1590/S0103-84782009005000098.</p><p>Referências consultadas</p><p>NUSEED BRAZIL. BARJUMBO: O AZEVÉM TETRAPLÓIDE MAIS PLANTADO DO BRASIL. [S. l.], 2022. Disponível em: https://nuseed.com/br/sementes/barjumbo/. Acesso em: 7 jan. 2023.</p><p>PLACIDO, Henrique Fabrício. O guia do manejo eficiente do azevém. In: PLACIDO, Henrique Fabrício. Manejo de plantas daninhas. [S. l.], 27 ago. 2020. Disponível em: https://blog.aegro.com.br/azevem/. Acesso em: 30 nov. 2022.</p><p>QUATRO COSTADOS (Rio Grande do Sul). Noções básicas sobre os diferentes tipos de azevém e suas finalidades. [S. l.], 10 ago. 2020. Disponível em: https://quatrocostados.com/nocoes-basicas-sobre-os-diferentes-tipos-e-finalidades-de-azevens/. Acesso em: 2 dez. 2022.</p><p>QUEIRÓS, Samanta. Cultura do Azevém. Disponível em: https://www.aaip.pt/samanta_azevem.pdf . Acesso em: 3 de dez. de 2022</p><p>SILVA, Sebastião. Plantas forrageiras: Gramíneas. In: SILVA, Sebastião. Plantas forrageiras de A a Z. 1. ed. Viçosa, MG: Editora Aprenda Fácil, 2009. v. Único, cap. 3.1, p. 48-49.</p><p>VALLIN, Giovanna. Plantas daninhas: tudo sobre o azevém. In: Blog Syngenta Digital. [S. l.], 24 fev. 2022. Disponível em: https://blog.syngentadigital.ag/azevem/. Acesso em: 7 dez. 2022.</p><p>muito obrigado!</p><p>image5.jpg</p><p>image2.jpg</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image11.png</p><p>image3.png</p><p>image9.png</p><p>image14.png</p><p>image13.png</p><p>image18.jpg</p><p>image15.png</p><p>image10.png</p><p>image4.png</p><p>image12.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image20.png</p><p>image19.png</p><p>image24.png</p><p>image22.png</p><p>image21.png</p><p>image23.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image25.png</p><p>image27.png</p><p>image26.png</p><p>image36.png</p><p>image33.png</p><p>image37.png</p><p>image34.png</p><p>image31.png</p><p>image28.jpg</p><p>image39.png</p><p>image32.png</p><p>image35.png</p><p>image38.png</p><p>image1.jpg</p>

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