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<p>Avaliação Individual II - Contabilidade Áreas Diversas</p><p>1.No terceiro setor, a transparência contábil desempenha um papel crucial. Ao</p><p>destacar informações de gratuidade e serviços voluntários na Demonstração do</p><p>Resultado do Período e classificar doações como atividades operacionais na</p><p>Demonstração dos Fluxos de Caixa, as organizações demonstram</p><p>responsabilidade financeira e ética. Imagine essas demonstrações como um</p><p>quebra-cabeça financeiro. Cada peça, representando gratuidades, serviços</p><p>voluntários e doações, é essencial para formar a imagem completa das finanças</p><p>da organização. A falta de uma peça pode obscurecer a visão e prejudicar a</p><p>compreensão de como a entidade opera. Portanto, seguindo as diretrizes do</p><p>texto, as organizações do terceiro setor montam esse quebra-cabeça contábil de</p><p>forma aprimorada. Eles não apenas cumprem obrigações regulatórias, mas</p><p>também criam uma narrativa financeira transparente, construindo confiança e</p><p>apoiando seu propósito social. Isso faz da transparência contábil uma ferramenta</p><p>poderosa para comunicar a responsabilidade e o impacto das organizações do</p><p>terceiro setor. Fonte: adaptado de: CONSELHO FEDERAL DE</p><p>CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC nº 1.409, de 21 de setembro de</p><p>2012. Dispõe sobre a escrituração contábil para entidades do terceiro setor.</p><p>Brasília, DF, 2012. Disponível em:</p><p>https://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1409.pdf. Acesso em: 31 ago.</p><p>2023.No terceiro setor, a transparência contábil é essencial. Destacar</p><p>gratuidades, serviços voluntários e classificar doações como operacionais nas</p><p>demonstrações financeiras revela responsabilidade financeira e ética. Essas</p><p>informações são como peças de um quebra-cabeça, essenciais para compreender</p><p>as finanças da organização. Seguindo as diretrizes, as organizações criam uma</p><p>narrativa financeira transparente, construindo confiança e comunicando seu</p><p>impacto social de forma eficaz. Transparência contábil se torna uma ferramenta</p><p>poderosa no terceiro setor. Com base nas informações apresentadas, avalie as</p><p>asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. As organizações sem fins</p><p>lucrativos desempenham um papel vital na sociedade e no terceiro setor, tanto a</p><p>Demonstração do Resultado, que destaca minuciosamente as fontes de receita e</p><p>os gastos, quanto a Demonstração do Fluxo de Caixa, que analisa</p><p>meticulosamente a entrada e saída de recursos financeiros, são demonstrações</p><p>financeiras de suma importância para avaliar sua eficácia na consecução de</p><p>objetivos sociais e sua sustentabilidade financeira. PORQUE II. A</p><p>Demonstração do Resultado é fundamental porque apresenta uma visão</p><p>detalhada das receitas e despesas, auxiliando na avaliação do desempenho</p><p>financeiro. A Demonstração do Fluxo de Caixa, por sua vez, complementa a</p><p>Demonstração do Resultado, revelando como as atividades impactam o caixa da</p><p>organização, oferecendo insights adicionais sobre sua saúde financeira.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>A) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta</p><p>da I.</p><p>B) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>D) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da</p><p>I.</p><p>2. No contexto do terceiro setor e outras empresas, surgem obrigações</p><p>trabalhistas e previdenciárias no Brasil. Dentre elas, destacam-se as obrigações</p><p>de declaração e pagamento, como a RAIS (que informa sobre atividades</p><p>empregatícias anuais), o CAGED (que registra movimentos de empregados e</p><p>desempregados), a GFIP (que abrange FGTS e previdência), a DCTF</p><p>(envolvendo tributos federais) e a DIRF (trazendo informações sobre imposto</p><p>de renda retido na fonte). Tais exigências têm o papel crucial de garantir a</p><p>conformidade legal, supervisionar as operações laborais e financeiras, e zelar</p><p>pela devida transparência e responsabilidade. Fonte: adaptado de: ANDRADE,</p><p>A. P. et al. Manual de procedimentos para o terceiro setor: aspectos de gestão e</p><p>de contabilidade para entidades de interesse social. Brasília, DF: CFC; FBC;</p><p>Profis, 2015. Disponível em:</p><p>https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Publicacao_Terceiro-Setor.pdf.</p><p>Acesso em: 10 out. 2023.Com base nas informações apresentadas, avalie as</p><p>asserções a seguir e a relação proposta entre elas:</p><p>I. A RAIS é uma obrigação anual que exige que as empresas forneçam</p><p>informações detalhadas sobre seus empregados, incluindo salários, admissões,</p><p>demissões e outras informações relevantes.</p><p>PORQUE</p><p>II. A GFIP é uma guia mensal que as empresas devem preencher e pagar,</p><p>incluindo informações sobre salários e contribuições previdenciárias, para</p><p>contribuir para o FGTS e a Previdência Social.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>A) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>B) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>C) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.</p><p>D) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa</p><p>correta da I .</p><p>3. A imunidade e a isenção tributária são dois conceitos importantes no campo</p><p>da legislação fiscal, mas têm significados diferentes: a imunidade tributária é</p><p>uma disposição constitucional que impede que determinadas entidades, bens, ou</p><p>serviços sejam tributados pelo Estado, mesmo que se enquadrem na regra geral</p><p>de incidência do imposto. A imunidade é prevista na Constituição Federal de</p><p>um país e é de aplicação obrigatória. Geralmente, a imunidade se aplica a</p><p>instituições religiosas, partidos políticos, sindicatos, livros, jornais, e templos de</p><p>qualquer culto, entre outros. As entidades imunes não precisam pagar impostos</p><p>sobre suas atividades específicas. Já a isenção tributária é uma medida prevista</p><p>em leis infraconstitucionais (não na Constituição) que concede a certas</p><p>entidades, produtos ou serviços a não obrigatoriedade do pagamento de um</p><p>imposto. A isenção é concedida pelo poder legislativo (Congresso, Assembleia</p><p>Legislativa etc.) e pode variar de acordo com a legislação de cada país ou</p><p>região. Ela não é de aplicação obrigatória e pode ser alterada ou revogada pelo</p><p>legislador. Geralmente, a isenção é concedida a grupos específicos, como</p><p>microempresas, entidades filantrópicas, produtos de primeira necessidade etc.</p><p>As entidades ou produtos isentos não pagam o imposto, mas poderiam fazê-lo se</p><p>não fosse a isenção. Fonte: adaptado de: BRASIL. Constituição da República</p><p>Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível</p><p>em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.</p><p>Acesso em: 31 ago. 2023. BRASIL. Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997.</p><p>Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11</p><p>de dezembro de 1997. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9532.htm. Acesso em: 31 ago.</p><p>2023.No texto, é explicado que a imunidade tributária e a isenção tributária são</p><p>conceitos diferentes. A imunidade é prevista na Constituição e, em geral, de</p><p>aplicação obrigatória, enquanto a isenção é concedida por leis</p><p>infraconstitucionais e não é obrigatória. O texto também menciona que a</p><p>imunidade pode se aplicar a entidades religiosas e atividades específicas.</p><p>De acordo com as definições apresentadas no texto sobre imunidade e isenção</p><p>tributária, assinale a alternativa correta:</p><p>A) A imunidade tributária e a isenção tributária são termos usados de forma</p><p>intercambiável no texto, referindo-se ao mesmo conceito.</p><p>B) A imunidade tributária é de aplicação obrigatória, mas não se aplica a</p><p>entidades religiosas.</p><p>C) A imunidade tributária é concedida por leis infraconstitucionais e, por isso,</p><p>sua aplicação é facultativa.</p><p>D) A imunidade tributária é prevista na Constituição, mas sua aplicação</p><p>pode ser facultativa</p><p>em alguns casos.</p><p>4. De acordo com a ITG 2002 (R1) (2012, p. 5), é estabelecido que "as receitas</p><p>em entidades do terceiro setor devem ser registradas em contas próprias,</p><p>segregadas das demais contas da instituição". Isso implica na necessidade de</p><p>identificar e registrar cada fonte de receita de forma específica, visando à</p><p>transparência e clareza na gestão dos fluxos financeiros. Para ilustrar esse</p><p>conceito, considere um exemplo fictício de registro de receitas em uma entidade</p><p>do terceiro setor: a instituição recebeu uma doação de R$ 10.000,00 destinada</p><p>exclusivamente a um projeto de educação infantil. Nesse cenário, é crucial criar</p><p>uma conta dedicada, identificada como "Doação para Projeto de Educação</p><p>Infantil", para registrar essa receita. Adicionalmente, as despesas relacionadas a</p><p>esse projeto também devem ser registradas nessa mesma conta, assegurando a</p><p>segregação precisa dos dados financeiros. Fonte: adaptado de: CONSELHO</p><p>FEDERAL DE CONTABILIDADE (Brasil). Norma Brasileira de</p><p>Contabilidade: ITG 2002 (R1): Entidades sem Finalidade de Lucros. Brasília,</p><p>DF: CFC, 2012. Disponível em: https://ury1.com/oFOkf. Acesso em: 22 ago.</p><p>2023Considerando o texto apresentado e a orientação estabelecida pela ITG</p><p>2002 (R1) com relação ao registro de receitas em entidades do terceiro setor e</p><p>como isso impacta a gestão financeira dessas instituições, analise as afirmativas</p><p>a seguir:</p><p>I. O registro de receitas é facultativo em entidades do terceiro setor.</p><p>II. As receitas devem ser registradas em uma conta específica correspondente à</p><p>fonte de origem.</p><p>III. A totalidade de diferentes receitas devem ser registradas em uma única</p><p>conta para simplificar o acompanhamento financeiro.</p><p>IV. As receitas devem ser rigorosamente registradas em contas separadas e</p><p>distintas das demais contas da entidade para garantir o controle.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>A) I, II, III e IV.</p><p>B) II e IV, apenas.</p><p>C) I, II e III, apenas.</p><p>D) III e IV, apenas.</p><p>5. Organizações religiosas, de acordo com a legislação, são entidades que</p><p>promovem culto público e atividades religiosas, visando à elevação espiritual de</p><p>seus membros. Elas englobam igrejas, templos e congregações com o propósito</p><p>primordial de facilitar práticas religiosas e rituais. Essas organizações são</p><p>reconhecidas por sua ênfase na fé, doutrina e crença religiosa, servindo como</p><p>espaços para cerimônias e oferecendo assistência espiritual. A definição legal</p><p>varia de acordo com o país, com regulamentações específicas para cada nação.</p><p>No Brasil, a Lei nº 10.825/2003 fornece uma orientação clara sobre</p><p>organizações religiosas, destacando sua importância na sociedade para aqueles</p><p>que buscam orientação espiritual. Além de suas atividades religiosas, essas</p><p>entidades também têm obrigações legais, como cumprimento de obrigações</p><p>fiscais específicas, conforme a legislação vigente. Portanto, as organizações</p><p>religiosas desempenham um papel significativo na vida espiritual e social das</p><p>comunidades e são regidas por leis que reconhecem sua natureza religiosa e</p><p>propósito espiritual. Fonte: adaptado de: BRASIL. Lei nº 10.825, de 22 de</p><p>dezembro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de dezembro de</p><p>2003. Disponível em:</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.825.htm. Acesso em: 30</p><p>ago. 2023.</p><p>Qual é a definição de organizações religiosas de acordo com a legislação, e qual</p><p>é o seu papel na sociedade?</p><p>A) Organizações religiosas são entidades que promovem atividades</p><p>religiosas e espirituais, e seu papel principal é facilitar a prática religiosa e</p><p>oferecer assistência espiritual aos membros.</p><p>B) Organizações religiosas são entidades que promovem atividades esportivas e</p><p>recreativas, e seu papel principal é a promoção de eventos esportivos nas</p><p>comunidades.</p><p>C) Organizações religiosas são entidades que promovem atividades políticas e</p><p>de caridade, e seu papel principal é a arrecadação de fundos para causas sociais.</p><p>D) Organizações religiosas são entidades que promovem atividades culturais e</p><p>sociais, e seu papel principal é a promoção de eventos não governamentais.</p><p>6. O balanço patrimonial é uma demonstração financeira essencial para avaliar a</p><p>situação financeira de empresas, inclusive organizações sem fins lucrativos.</p><p>Criado na Europa no século XV, tornou-se uma ferramenta padrão de avaliação</p><p>nos anos 1950. Regido pelas normas contábeis internacionais (IFRS), o balanço</p><p>patrimonial compreende três elementos-chave: - Ativos: recursos sob controle</p><p>da entidade, gerando benefícios futuros. - Passivos: obrigações presentes,</p><p>demandando recursos ou serviços futuros. - Patrimônio Líquido: diferença entre</p><p>ativos e passivos, representando recursos disponíveis. Nesse contexto,</p><p>abordaremos as principais contas do balanço patrimonial de entidades do</p><p>terceiro setor. Notáveis entre elas são: - Banco C/Movimento – Recursos sem</p><p>Restrição. - Banco C/Movimento – Recursos com Restrição. - Aplicações</p><p>Financeiras – Recursos sem Restrição. Fonte: adaptado de: CPC. COMITÊ DE</p><p>PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Apresentação das Demonstrações</p><p>Contábeis. Brasília, DF: CPC, 2011. Disponível em: https://urx1.com/ZiryP.</p><p>Acesso em: 22 ago. 2023.</p><p>Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações considerando</p><p>V para verdadeiro e F para falso:</p><p>( ) O balanço patrimonial é uma das principais demonstrações financeiras</p><p>usadas para medir a posição financeira de uma organização, independentemente</p><p>de ser ou não sem fins lucrativos.</p><p>( ) O balanço patrimonial foi desenvolvido na Europa durante o século XV e</p><p>adotado como uma ferramenta-padrão de avaliação financeira na década de</p><p>1950.</p><p>( ) O patrimônio líquido representa o total de recursos disponíveis, sendo a soma</p><p>dos Ativos e Passivos da entidade.</p><p>( ) O balanço patrimonial, de acordo com as normas internacionais de</p><p>contabilidade (IFRS), é composto por três elementos: ativos, passivos e</p><p>patrimônio líquido.</p><p>Assinale a afirmativa que contempla corretamente a sequência:</p><p>A) V, F, F, V.</p><p>B) V, V, F, V.</p><p>C) F, V, V, F.</p><p>D) V, V, V, F.</p><p>7. A Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, define as contribuições sociais</p><p>passíveis de isenção. Essencial para entidades sem fins lucrativos, isenta-as da</p><p>CSLL, COFINS e PIS/PASEP. A lei também permite isenção de outras</p><p>contribuições sociais, desde que cumpram requisitos como assistência social</p><p>contínua, proibição de distribuição de receitas, escrituração adequada e</p><p>prestação de contas. Um exemplo prático é a ONG "Crianças Felizes", que, por</p><p>ser sem fins lucrativos, está isenta dessas contribuições. A legislação não apenas</p><p>define isenções fiscais, mas também incentiva transparência financeira e</p><p>compromisso contínuo com a assistência social para mantê-las. Fonte: adaptado</p><p>de: BRASIL. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre a organização</p><p>da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências.</p><p>Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm.</p><p>Acesso em: 31 ago. 2023.A Lei nº 8.212 de 1991, ao isentar entidades sem fins</p><p>lucrativos no Brasil das contribuições sociais, busca estimular seu compromisso</p><p>com a assistência social. Isso, por sua vez, promove a manutenção de atividades</p><p>sociais sem a sobrecarga financeira dessas organizações. Contudo, essa isenção</p><p>está condicionada ao cumprimento de requisitos rigorosos, como a transparência</p><p>financeira e a prestação de contas, garantindo que a finalidade social seja</p><p>atendida. Dessa forma, a lei equilibra incentivos fiscais com responsabilidade</p><p>social, contribuindo para o bem-estar da sociedade, classifique V para as</p><p>sentenças verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) A Lei nº 8.212 de 1991 define as contribuições sociais passíveis de isenção</p><p>no Brasil, beneficiando as entidades sem fins lucrativos.</p><p>( ) As isenções incluem a CSLL, COFINS e PIS/PASEP, aliviando o ônus fiscal</p><p>dessas organizações e permitindo que direcionam recursos para</p><p>suas atividades</p><p>sociais.</p><p>( ) A Lei nº 8.212 de 1991 isenta automaticamente todas as entidades sem fins</p><p>lucrativos do pagamento de todas as contribuições sociais, sem a necessidade de</p><p>cumprir requisitos ou prestar contas sobre suas atividades.</p><p>( ) A legislação estabelece requisitos rigorosos, como a manutenção de</p><p>atividades de assistência social e a prestação de contas, para garantir que as</p><p>organizações beneficiadas atendam às suas finalidades sociais e promovam a</p><p>transparência financeira.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:</p><p>A) V, V, F, V.</p><p>B) V, V, V, F.</p><p>C) F, V, V, F.</p><p>D) F, F, V, F.</p><p>8.As entidades do terceiro setor possuem obrigações únicas, como a adesão ao</p><p>SICAP, um sistema da Receita Federal que visa ao controle e fiscalização dessas</p><p>organizações. O SICAP categoriza entidades de acordo com setores, como</p><p>saúde, educação e assistência social, para monitorar suas atividades financeiras</p><p>de maneira eficiente. Entidades que recebem doações ou prestam serviços</p><p>sociais devem registrar-se e prestar contas no SICAP. A falta de adesão pode</p><p>resultar em penalidades. Um exemplo fictício de envio SICAP mostra detalhes</p><p>como identificação da entidade, administração, atividades e movimentações</p><p>financeiras. A precisão das informações e registros contábeis é crucial para o</p><p>SICAP. Cada SICAP varia conforme a atividade e as finanças da entidade, mas</p><p>a aderência a esse sistema é fundamental para manter a transparência,</p><p>responsabilidade e conformidade das organizações do terceiro setor. Fonte:</p><p>adaptado de: ANDRADE, A. P. et al. Manual de procedimentos para o terceiro</p><p>setor: aspectos de gestão e de contabilidade para entidades de interesse social.</p><p>Brasília, DF: CFC; FBC; Profis, 2015. Disponível em:</p><p>https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Publicacao_Terceiro-Setor.pdf.</p><p>Acesso em: 10 out. 2023.</p><p>Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação</p><p>proposta entre elas:</p><p>I. As organizações do terceiro setor estão sujeitas a uma obrigação específica</p><p>criada pela Receita Federal do Brasil para registro e fiscalização, conhecida</p><p>como SICAP (Sistema de Cadastro e Prestação de Contas).</p><p>PORQUE</p><p>II. O SICAP é um sistema utilizado para garantir a transparência e a</p><p>responsabilidade financeira das entidades do terceiro setor.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:</p><p>A) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.</p><p>B) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.</p><p>C) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da</p><p>I.</p><p>D) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta</p><p>da I.</p><p>9. Os registros contábeis nas organizações do terceiro setor devem ser</p><p>detalhados e organizados para garantir a transparência e a conformidade com as</p><p>normas contábeis e regulatórias. Isso inclui a segregação das contas de receitas e</p><p>despesas, identificando claramente aquelas relacionadas à gratuidade e</p><p>categorizando-as por tipo de atividade, como educação, saúde e assistência</p><p>social. Além disso, é importante considerar o superávit (quando as receitas</p><p>excedem as despesas) ou o déficit (quando as despesas superam as receitas) em</p><p>cada área de atuação. Essa prática facilita a gestão financeira, o</p><p>acompanhamento do desempenho de programas e projetos e a prestação de</p><p>contas a órgãos reguladores e financiadores. Em resumo, a segregação e</p><p>identificação adequada das contas contábeis são cruciais para uma</p><p>administração eficiente e transparente no terceiro setor, permitindo uma tomada</p><p>de decisão informada e garantindo a integridade financeira da organização.</p><p>Fonte: adaptado de: BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade (CFC).</p><p>Resolução CFC nº 1.409, de 21 de setembro de 2012. Dispõe sobre a NBC TG</p><p>10 – Entidades de Assistência Social. 3p. Diário Oficial da União, Brasília, DF,</p><p>21 set. 2012. Disponível em:</p><p>https://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucao-cfc-1409-2012.htm.</p><p>Acesso em: 31 ago. 2023.Organizações do terceiro setor são orientadas a manter</p><p>registros contábeis que evidenciam claramente suas receitas e despesas,</p><p>considerando diferentes categorias, incluindo gratuidade, bem como</p><p>identificando por tipo de atividade, como educação, saúde, assistência social e</p><p>outras áreas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) A prática descrita objetiva incentivar o registro de forma segregada, de modo</p><p>com que seja mais fácil acompanhar para quais projetos os valores foram</p><p>direcionados, uma vez que é permitido que se utilize o agrupamento de todas as</p><p>informações da entidade em uma única conta.</p><p>( ) No terceiro setor, é permitido que se registrem despesas e receitas em uma</p><p>mesma conta, desde que os sinais à frente dos valores sejam positivos ou</p><p>negativos, deixando claro o que se trata de entrada e o que se trata de saída.</p><p>( ) Para o registro segregado de receitas e despesas, é necessário que a entidade</p><p>abra um processo judicial.</p><p>( ) O propósito principal da prática contábil mencionada é promover a</p><p>transparência financeira, permitindo que os stakeholders identifiquem as fontes</p><p>de financiamento e a alocação de recursos em áreas específicas.</p><p>Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:</p><p>A) F, F, F, V.</p><p>B) V, F, F, V.</p><p>C) V, V, F, F.</p><p>D) F, V, V, F.</p><p>10. As obrigações fiscais e contábeis no terceiro setor, assim como em outras</p><p>empresas, envolvem as escriturações digitais conhecidas como SPEDs.</p><p>Destacam-se três principais: - Escrituração Fiscal Digital (EFD): requerida de</p><p>entidades com funcionários registrados, visa acompanhar tributos, retenções e</p><p>combater sonegação. Exige informações detalhadas de pagamentos e retenções</p><p>de impostos, como INSS e IRRF. - Escrituração Contábil Digital (ECD):</p><p>obrigatória para entidades com movimentações financeiras registradas. Abrange</p><p>informações contábeis como receitas, despesas, vendas e compras, essenciais</p><p>para fins fiscais e tributários. - Escrituração Contábil Fiscal (ECF): similar à</p><p>ECD, requer informações contábeis detalhadas para entidades com transações</p><p>financeiras. Registra lançamentos, compras e vendas, contribuindo para controle</p><p>tributário. Essas obrigações são fundamentais para o acompanhamento fiscal e</p><p>garantem a transparência financeira das entidades sem fins lucrativos,</p><p>assegurando que arrecadações e movimentações sejam documentadas e</p><p>fiscalizadas de maneira eficiente. Fonte: adaptado de: ANDRADE, A. P. et al.</p><p>Manual de procedimentos para o terceiro setor: aspectos de gestão e de</p><p>contabilidade para entidades de interesse social. Brasília, DF: CFC; FBC;</p><p>Profis, 2015. Disponível em:</p><p>https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Publicacao_Terceiro-Setor.pdf.</p><p>Acesso em: 10 out. 2023.</p><p>Com base no texto, analise as afirmações considerando V para verdadeiro e F</p><p>para falso:</p><p>( ) A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é necessária para entidades com</p><p>funcionários registrados e envolve a apresentação de informações detalhadas</p><p>sobre pagamentos e retenções de impostos, como INSS e IRRF.</p><p>( ) A Escrituração Contábil Digital (ECD) é obrigatória para entidades com</p><p>movimentações financeiras registradas e abrange informações contábeis</p><p>essenciais, como receitas, despesas, vendas e compras, com o propósito de</p><p>atender às exigências fiscais e tributárias. ( ) A Escrituração Contábil Fiscal</p><p>(ECF) é semelhante à ECD e exige informações contábeis detalhadas de</p><p>entidades com transações financeiras, incluindo lançamentos, compras e vendas,</p><p>contribuindo para o controle tributário.</p><p>( ) As obrigações fiscais e contábeis no terceiro setor não são aplicáveis, uma</p><p>vez que as entidades sem fins lucrativos não estão sujeitas a regulamentações</p><p>fiscais e contábeis. Assinale a afirmativa que contempla corretamente a</p><p>sequência:</p><p>A) F, F, F, V.</p><p>B) F, V, V, V.</p><p>C) V, V, V, F.</p><p>D) V, V, F, F.</p>