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<p>220</p><p>Com referência a essa situação hipotética, julgue o item</p><p>subsequente.</p><p>Para a comprovação da materialidade do crime praticado</p><p>por Pedro, são indispensáveis a perícia por amostragem,</p><p>para comprovação da falsidade do produto, e a inquirição</p><p>das supostas vítimas — no caso, os produtores das mídias</p><p>originais.</p><p>( ) CERTO ( ) ERRADO</p><p>37. (CEBRASPE/CESPE – 2020) A respeito das diretrizes consti-</p><p>tucionais, legais e infralegais aplicáveis aos procedimentos</p><p>investigatórios conduzidos pelo Ministério Público, julgue o</p><p>item a seguir.</p><p>Situação hipotética: No decorrer da instrução de procedi-</p><p>mento de investigação criminal, o investigado foi intimado</p><p>para prestar informações sobre o fato, tendo sido facultado</p><p>o acompanhamento pelo seu defensor constituído. Na data</p><p>designada para o interrogatório, compareceu espontanea-</p><p>mente apenas o investigado, que apresentou comprovação</p><p>de que o seu advogado estava em outra audiência no mesmo</p><p>horário.</p><p>Assertiva: Nesse caso, estando justificada a ausência do</p><p>advogado constituído, é recomendável a redesignação do</p><p>ato de interrogatório, pois é dever do órgão de execução que</p><p>presidir a investigação assegurar que o defensor constituído</p><p>nos autos assista o investigado.</p><p>( ) CERTO ( ) ERRADO</p><p>38. (CEBRASPE/CESPE – 2018) Considerando a jurisprudência</p><p>dos tribunais superiores e a doutrina acerca dos procedimen-</p><p>tos especiais e das nulidades no processo penal, julgue o item</p><p>que se segue.</p><p>Não obstante a previsão da Lei de Drogas em sentido contrário,</p><p>o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento que o inter-</p><p>rogatório do réu nos processos por crime de tráfico de entorpe-</p><p>centes deverá ser o último ato da instrução processual.</p><p>( ) CERTO ( ) ERRADO</p><p>39. (CEBRASPE/CESPE – 2019) Jaime foi preso em flagrante</p><p>por ter furtado uma bicicleta havia dois meses. Conduzido</p><p>à delegacia, Jaime, em depoimento ao delegado, no auto</p><p>de prisão em flagrante, confessou que era o autor do fur-</p><p>to. Na audiência de custódia, o Ministério Público requereu</p><p>a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva,</p><p>sob o argumento da gravidade abstrata do delito praticado.</p><p>No entanto, após ouvir a defesa, o juiz relaxou a prisão em</p><p>flagrante, com fundamento de que não estava presente o</p><p>requisito legal da atualidade do flagrante, em razão do lap-</p><p>so temporal de dois meses entre a consumação do crime e a</p><p>prisão do autor. Dias depois, em nova diligência no inquéri-</p><p>to policial instaurado pelo delegado para apurar o caso, Jai-</p><p>me, já em liberdade, retratou-se da confissão, alegando que</p><p>havia pegado a bicicleta de Abel como forma de pagamento</p><p>de uma dívida. Ao ser ouvido, Abel confirmou a narrativa de</p><p>Jaime e afirmou, ainda, que registrou boletim de ocorrência</p><p>do furto da bicicleta em retaliação à conduta de Jaime, seu</p><p>credor. Por fim, o juiz competente arquivou o inquérito poli-</p><p>cial a requerimento de membro do Ministério Público, por</p><p>atipicidade material da conduta, sob o fundamento de ter</p><p>havido entendimento mútuo e pacífico entre Jaime e Abel</p><p>acerca da questão, nos termos do relatório final produzido</p><p>pelo delegado.</p><p>A respeito da situação hipotética precedente, julgue o item</p><p>a seguir.</p><p>Sendo a confissão retratável e divisível, o delegado ou o juízo</p><p>não poderiam deixar de registrar a retratação de Jaime nos</p><p>autos.</p><p>( ) CERTO ( ) ERRADO</p><p>40. (CEBRASPE/CESPE – 2020) João foi denunciado, tendo sido</p><p>arroladas pelo Ministério Público as testemunhas Antônio,</p><p>Paula e Carla, esta última residente em outro estado da Fede-</p><p>ração. Outra testemunha, Diana, foi arrolada pela defesa.</p><p>Designada a audiência de instrução, compareceram Antô-</p><p>nio, Paula, Diana e João, sem que ainda houvesse resposta do</p><p>cumprimento da carta precatória de Carla. O juiz ouviu todas</p><p>as testemunhas presentes e realizou o interrogatório. Nessa</p><p>situação hipotética,</p><p>a) não ocorreu nulidade processual, ainda que tenha havido,</p><p>no mesmo momento processual, a oitiva de testemunhas e</p><p>o interrogatório.</p><p>b) o juiz não agiu corretamente, pois a oitiva da testemunha</p><p>de defesa somente pode ocorrer antecipadamente com</p><p>expressa autorização das partes.</p><p>c) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório deve-</p><p>ria ter sido realizado somente após o retorno da carta</p><p>precatória.</p><p>d) ocorreu nulidade processual, pois o juiz não poderia ter</p><p>ouvido a testemunha de defesa antes do retorno da carta</p><p>precatória.</p><p>e) ocorreu nulidade processual, visto que o feito estava sus-</p><p>penso; o juiz deveria ter marcado a audiência apenas após</p><p>o retorno da carta precatória.</p><p>41. (CEBRASPE/CESPE – 2019) De acordo com o Código de Pro-</p><p>cesso Penal, na audiência de instrução para a colheita de</p><p>depoimento de testemunha, o juiz</p><p>a) poderá vedar à testemunha consulta a apontamentos, mes-</p><p>mo que seja breve.</p><p>b) deixará de colher depoimento de pessoa não identificada,</p><p>designando nova data com imediata intimação e determi-</p><p>nando diligências para a sua perfeita identificação.</p><p>c) poderá colher, de ofício ou a pedido das partes, o depoimen-</p><p>to antecipado de testemunha que, por velhice ou doença,</p><p>possa vir a falecer antes de realizada a instrução criminal.</p><p>d) suspenderá a instrução criminal sempre que for emitida</p><p>carta precatória para oitiva de testemunha em comarca</p><p>diversa.</p><p>e) efetuará primeiro suas perguntas, depois as perguntas de</p><p>quem arrolou a testemunha, e, por fim, os questionamen-</p><p>tos da parte contrária.</p><p>42. (CEBRASPE/CESPE – 2018) Joana, residente em Brasília –</p><p>DF, está sendo processada em Recife – PE pela prática de</p><p>crime de associação criminosa e roubo qualificado. Citada e</p><p>intimada para interrogatório, a acusada alegou não possuir</p><p>condições financeiras para contratar advogado nem para</p><p>arcar com os custos do deslocamento para acompanhar o</p><p>processo. Apresentou, ainda, testemunhas do fato e infor-</p><p>mou o endereço dessas testemunhas no estado da Bahia.</p><p>A respeito da oitiva das testemunhas indicadas por Joana e</p><p>do interrogatório da acusada, assinale a opção correta.</p><p>a) Incumbirá ao juiz de Recife intimar as partes sobre a expe-</p><p>dição da carta precatória para a oitiva das testemunhas de</p><p>defesa, sob pena de nulidade absoluta por ofensa ao devido</p><p>processo legal.</p><p>b) O juiz deverá intimar as partes da data em que será realiza-</p><p>da a oitiva das testemunhas deprecadas, sob pena de nuli-</p><p>dade por ofensa aos princípios do devido processo legal e do</p><p>contraditório.</p><p>c) Expedida a carta precatória para a oitiva das testemunhas</p><p>de defesa, não haverá suspensão da instrução processual,</p><p>que seguirá seu curso, não se podendo alegar ter havido</p><p>prejuízo para a ampla defesa.</p><p>d) Joana deverá ser interrogada necessariamente em Reci-</p><p>fe, lugar sede do órgão julgador, sob pena de nulidade por</p><p>ofensa ao princípio da identidade física do juiz.</p><p>e) A oitiva das testemunhas de defesa indicadas pela acusa-</p><p>da poderá ocorrer por intermédio de carta precatória, cuja</p><p>devolução condicionará a prolação da sentença criminal.</p><p>https://www.instagram.com/zeusebooks/</p>