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A Crítica Social nos Romances de Eça de 
Queiroz- quais as marcas na obra do autor?
A obra de Eça de Queiroz é marcada por uma profunda crítica social, na qual o autor retrata de forma mordaz e 
irônica diversos aspectos da sociedade portuguesa de seu tempo. Seus romances se destacam por exporem as 
desigualdades, vícios e hipocrisia da elite e da burguesia, revelando as mazelas sociais que assolavam o país.
Em obras como "O Crime do Padre Amaro", "O Primo Basílio" e "Os Maias", Eça de Queiroz analisa temas como a 
corrupção do clero, o adultério, o abuso de poder e a decadência moral da aristocracia. Suas narrativas servem 
como uma janela para a compreensão dos problemas sociais da época, denunciando o conservadorismo e a falta 
de progressismo da sociedade portuguesa.
Retrato da decadência moral da elite1.
Crítica aos abusos do clero e da igreja católica2.
Denúncia das desigualdades e injustiças sociais3.
Representação da hipocrisia e do preconceito da sociedade4.
Busca pela transformação e modernização de Portugal5.
Como é A Representação da Mulher na 
Obra de Eça de Queiroz?
A forma como Eça de Queiroz retratava as personagens femininas em seus romances era marcada por uma visão 
complexa e multifacetada. Suas obras refletiam as transformações sociais e culturais que ocorriam em Portugal 
durante o século XIX, com a emancipação feminina ganhando espaço, embora ainda enfrentando resistências e 
preconceitos. Eça explorara a condição da mulher de diferentes ângulos, evidenciando suas lutas, desafios e 
aspirações em meio a uma sociedade patriarcal.
Personagens como Maria Monforte d'Os Maias e Luísa de O Primo Basílio representam a mulher burguesa, presa a 
convenções sociais e morais, mas que ansiava por maior liberdade e autorrealização. Já figuras como a Condessa 
de Gouvarinho, de A Relíquia, desafiavam os padrões convencionais, exibindo uma personalidade independente e 
transgressora. A obra queirosiana também apresenta mulheres empoderadas, como a Marquesa de Tourville, de A 
Cidade e as Serras, que encarnam a evolução do papel feminino na sociedade portuguesa.

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