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Professor Wagner Damazio 1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo (Resolvidas e Comentadas) 1000 Questões Gratuitas de Direito Administrativo www.estrategiaconcursos.com.br 857 1436 d) não há que se falar em responsabilidade civil do Município em razão da inexistência, no caso descrito, de relação jurídica entre o ente público e o particular envolvido no acidente de trânsito. e) há responsabilidade subjetiva da pessoa jurídica responsável pela gestão do parque municipal em que ocorrido o acidente, a ser apurada em processo administrativo próprio, observado o devido processo legal. Comentários a) correto. No caso em análise, ocorreu a responsabilidade civil objetiva do Estado por conta da conduta do agente público ter causado o acidente, ter havido a ocorrência do dano e ficar configurado o nexo causal entre a conduta do agente público e o dano, preenchendo assim os requisitos da teoria do risco administrativo. b) incorreto. A responsabilidade do agente causador é subjetiva, devendo ser comprovada a culpa ou dolo em ação regressiva. O município responderá de forma objetiva. c)incorreto. Existe sim a responsabilidade civil do Estado, uma vez que o dano foi provocado por servidor que estava uniformizado. Caso não estivesse, seria enquadrado por conta de ter se aproveitado da qualidade de servidor público ao utilizar o carro oficial. d)incorreto. O dano foi provocado por agente público da prefeitura, sendo preenchido um dos os requisitos para a responsabilidade civil objetiva. e) incorreto. A responsabilidade da pessoa jurídica de direito público será objetiva pela teoria do risco administrativo. Gabarito: Letra A. 12. 2018/FCC/DPE-AP/Defensor Público Em sede de processo pelo cometimento de crime sujeito à pena de reclusão, é proferida sentença condenatória em primeira instância, confirmada por seus próprios fundamentos, em segunda instância, sendo dado início à execução da pena privativa de liberdade quando do respectivo trânsito em julgado. Anos mais tarde, enquanto o condenado ainda cumpria a pena que lhe havia sido imposta, o Tribunal de Justiça julga procedente revisão criminal, absolvendo- o, com fundamento em nova prova de sua inocência, sem que ato ou falta imputável ao condenado houvesse contribuído para a reversão do julgado. Diante da procedência da revisão criminal e do tempo que permaneceu encarcerado, pretende o condenado obter indenização por danos morais em face do Estado. Nessa situação, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a) não há que se falar no dever do Estado indenizar o condenado por erro judiciário ou prisão além do tempo devido, uma vez que a condenação e consequente prisão deram-se no exercício regular da jurisdição penal por órgãos competentes.