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Professor Wagner Damazio 
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USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO. I - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito 
privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, 
segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. II - A inequívoca presença do nexo de causalidade 
entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente 
para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado. III - Recurso extraordinário 
desprovido. 
 
(RE 591874, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 26/08/2009, REPERCUSSÃO 
GERAL - MÉRITO DJe-237 DIVULG 17-12-2009 PUBLIC 18-12-2009 EMENT VOL-02387-10 PP-01820 RTJ VOL-
00222-01 PP-00500) (grifos não constantes do original) 
e) Incorreto. O débito deve ser atual. Caso a concessionária queira cobrar dividas pretéritas deverá 
se utilizar de outros meios. Vejamos como a jurisprudência do STJ trata do tema: 
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPOSSIBILIDADE DE CORTE 
POR DÉBITOS PRETÉRITOS. SUSPENSÃO ILEGAL DO FORNECIMENTO. DANO IN RE IPSA. AGRAVO REGIMENTAL 
DESPROVIDO. 1. Esta Corte Superior pacificou o entendimento de que não é lícito à concessionária interromper 
o fornecimento do serviço em razão de débito pretérito; o corte de água ou energia pressupõe o inadimplemento 
de dívida atual, relativa ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento em razão de débitos 
antigos. 2. A suspensão ilegal do fornecimento do serviço dispensa a comprovação de efetivo prejuízo, uma 
vez que o dano moral nesses casos opera-se in re ipsa, em decorrência da ilicitude do ato praticado. 3. Agravo 
Regimental da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A desprovido. 
(STJ - AgRg no AREsp: 239749 RS 2012/0213074-5, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de 
Julgamento: 21/08/2014, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 01/09/2014) (grifos não constantes 
do original) 
Gabarito: Letra D. 
39. 2015/FCC/TJ-SE/Juiz de Direito 
Muito se discute acerca do conceito de serviço público. Não se questiona, contudo, a 
possibilidade de delegação à iniciativa privada, atendidos certos limites e requisitos legais. 
Diante de uma hipótese em que o Poder Público pretenda delegar à iniciativa privada serviço 
público cuja finalidade seja o atendimento social à população, é adequado 
a) firmar convênio administrativo com outros entes públicos para transferência da titularidade 
e da execução dos serviços público envolvidos, remunerando a prestação por meio de repasses 
de recursos. 
b) licitar a contratação de uma concessão comum, cujos investimentos ficam integralmente a 
cargo da concessionária, que se remunerará por meio de cobrança de tarifa do poder 
concedente. 
c) contratar um consórcio público para prestação do serviço, remunerando-o por meio de 
repasses de recursos orçamentários. 
d) licitar a contratação de uma concessão administrativa, que não admite a cobrança de tarifa 
do usuário, remunerando-se o concessionário por meio de contraprestação a ser paga pelo 
poder concedente, usuário indireto do serviço.

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