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ópico 01 Introdução da unidade Olá, Estudante! Seja bem-vindo(a) a unidade de estudos: Análise de cenários econômicos. Videoaula Um dos grandes problemas defrontados pelas organizações é o de que a visão que a maioria tem delas é extremamente segmentada, setorizada ou atomística. Isso leva a conflitos e divergências operacionais que minimizam a resultante dos esforços. O que se deve procurar adotar, em uma organização, é uma visão sistêmica, global, abrangente e holística, que possibilite visualizar as relações de causa e efeito, o meio e o fim, ou seja, as inter-relações entre recursos captados e valores obtidos pela companhia. A adoção do enfoque sistêmico permite que a organização analise o meio ambiente definindo o cenário provável, de longo prazo, a partir do qual os objetivos institucionais e as respectivas estratégias para atingi-los são delineados. Posteriormente, processos sistêmicos-chaves necessários para dar suporte a tal delineamento estratégico são identificados (OLIVEIRA, 2008, p. 347). Antes de iniciarmos, confira o mapa mental a seguir e relembre alguns conceitos utilizados e que abordaremos nesta unidade. Mapa mental Vamos conhecer um pouco mais da história das finanças. Saiba mais Ao final deste conteúdo, você será capaz de: · Conhecer os conceitos essenciais da economia e análise crítica no processo de decisão no cenário econômico; · Compreender os fatos do cotidiano econômico, crises e expectativas do mercado; · Compreender melhor o cenário econômico internacional para tomada decisão e melhoria das condições de competitividade nas organizações; · Interpretar o cenário econômico. Agora vamos lá? Bons estudos! Gestão Estratégica A questão do planejamento, parece, confunde-se com a própria história da Administração como campo de conhecimento. Logo nas primeiras décadas do Século XX surgem as primeiras tentativas de se teorizar a respeito do planejamento na organização. Tavares (2007) traz um excelente resumo da evolução da Gestão Estratégica: nos anos 1950-1960, a ênfase foi dada ao orçamento; o planejamento financeiro era o foco dos administradores de alto nível. O problema era que todo o planejamento orientava-se pelas disponibilidades financeiras da organização. A primeira fase do planejamento floresceu na década de 1950, nos Estados Unidos, e na década de 1960, no Brasil, quando o planejamento financeiro, representado pelo orçamento, começou a ter aceitação crescente. O marco da difusão do controle orçamentário data do ano de 1923. Nesse ano, J. O. McKinsey publicou um livro com o título "Budgetary control", que viabilizou a popularização da prática orçamentária entre as empresas privadas. Era esse o principal instrumento do planejamento organizacional. Considerado simples e eficiente, baseava-se na previsão de receitas, na estimativa dos vários gastos e na classificação e agrupamento de ambos em rubricas. O planejamento financeiro era feito sob a ótica de sistema fechado, uma vez que se voltava, exclusivamente, para o ambiente interno da organização. Sua ênfase recaía na definição e no controle dos gastos orçamentados e seu horizonte temporal era, predominantemente, de um ano. Tanto sua elaboração como sua execução eram fortemente influenciadas pela cultura organizacional: após a estimativa das receitas, os gastos projetados tomam como referência os gastos incorridos no período anterior, baseados na expectativa de que eles vão se repetir (TAVARES, 2007, p. 28-29). A partir de 1970, o planejamento de longo prazo, com suas projeções de tendências e análise de lacunas, tinha como foco as projeções do futuro, mas não havia previsões a respeito das mudanças. Vamos ver mais um pouco da história da Gestão Estratégica. · · · · · · · Podcast image1.png image2.png