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EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NA PNEUMONIA FÚNGICA
Escrito por: Iarah Pereira Rafael; Isabella Kelly Divino; Lívia de Melo Maciel; Pâmela de Souza Cortez; Renata Silva de Toledo; Sarah de Oliveira Andrade; Thales Augusto Gonçalves
Orientado por: Profª Dra. Pâmela Camila Pereira. 
INTRODUÇÃO
A pneumonia é uma patologia respiratória responsável por um grande número de mortalidade e morbilidade no mundo todo. É uma enfermidade infecciosa aguda no qual atinge o parênquima pulmonar e pode ser causada por microrganismos como bactérias, fungos, vírus ou inalação de substâncias que afetarão os pulmões, dificultando a respiração e tornando-a dolorosa em razão da presença de fluídos e pus. 
Apesar dos grandes avanços, a pneumonia ainda é considerada uma das doenças com maior número de óbitos quando comparada às outras doenças infecciosas, devido à dificuldade para identificar sua etiologia e encaminhar à terapia mais adequada. 
 Sua transmissão ocorre por diversos meios, podendo ser pelo ar por inalação das bactérias e dos vírus; por gotículas presentes na tosse e no espirro; e também pelo sangue durante o parto e pós-parto. 
A fisioterapia respiratória pode ser definida como um conjunto de procedimentos, técnicas e instrumentos utilizados para prevenir, promover e recuperar as disfunções relacionadas à respiração. Tem como finalidade avaliar o estado funcional, elaborar o diagnóstico cinético-funcional e criar um plano de tratamento e prevenção das doenças respiratórias. 
Na pneumonia, a fisioterapia respiratória visa prevenir o acúmulo e a obstrução de secreções, melhorando a limpeza e a ventilação das vias aéreas através de mobilizações e drenagem de secreções. 
PNEUMONIA FÚNGICA 
A pneumonia é uma doença que pode ser causada por diversos agentes, do qual pode-se destacar aquelas causadas por bactérias, que ocorrem com mais frequência, representando quase 50% dos casos, por vírus, fungos e as advindas de agentes químicos ou físicos, como agrotóxicos, incêndios e inalação de fumaça, poluição e produtos químicos em geral que agridem a mucosa do pulmão. 
A pneumonia fúngica é causada, geralmente, por três tipos de fungos: Histoplasma capsulatum, causador da Histoplasmose; Coccidioides immits, causador da coccidioidomicose; e Blastomyces dermatitidis, causador da blastomicose. Na maioria das vezes, os infectados apresentam manifestações discretas, não sendo percebido a infecção, mas alguns podem apresentar sintomas graves. 
 O diagnóstico da pneumonia fúngica é difícil, uma vez que a maioria dos fungos causadores de pneumonias vivem na microbiota bucal, assim, os pacientes que mais são atingidos são os imunodeprimidos e aidéticos, com sintomas de tosse, dispneia, febre, quadro agudo e dor torácica. Apesar da dificuldade, a descoberta mais relevante para obtenção do diagnóstico é a presença de lesão focal no parênquima pulmonar, sendo observada na radiografia simples e na TC de tórax. 
A hemocultura, a cultura de escarro e, principalmente, a cultura do lavado broncoalveolar fazem parte dos meios de identificação dos fungos. Quando não são identificados a partir desses meios, existe a indicação para realizar a aspiração com agulha fina, permitindo chegar a caracterização do fungo em 50-67% das vezes. 
FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia da pneumonia está diretamente ligada ao dano direto do agente causador ou por via de toxinas produzidas pelo mesmo, podendo levar a diversos tipos de lesões, alterando a perfusão local e destruindo tecidos. Também depende da resposta inflamatória do hospedeiro, resultando na ativação da cascata inflamatória com impacto adverso na integridade epitelial e endotelial, no tônus vasomotor, nos mecanismos de coagulação e na ativação dos fagócitos. 
Ocorre também bloqueio das vias respiratórias, causando ruptura de gases, atelectasias e alargamento do espaço morto. Verifica-se também mudanças na produção e composição do líquido surfactante. Este, é um líquido que diminui expressivamente a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a fase de expiração. 
O organismo invasor causa uma inflamação nos bronquíolos e alvéolos, disseminando o exsudato para os alvéolos vizinhos, concedendo uma condição propícia para uma momentânea propagação, assim causando congestão no lobo pulmonar ou em parte dele. 
A fisiologia pulmonar também se altera, no início a infecção demonstra estar localizada somente no pulmão, fazendo com que a ventilação alveolar se reduza e o sangue flua normalmente, diminuindo as trocas gasosas e a ventilação / perfusão, gerando hipoxemia e hipercapnia. A infecção dos pulmões ocorre devido ao comprometimento da fisiologia das vias respiratórias. 
EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CAPELLA, S. A. G., et al. Cinesioterapia respiratória no tratamento da pneumonia. Anuário 2004. p. 27-30. 2004.
NOGUEIRA, F. A., et al. Fisiopatologia pneumônica: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Revista Recifaqui. v. 3, n. 11, p. 122-147. 2021.
SILVA, R. F. Capítulo 8 - Infecções fúngicas em imunocomprometidos. J Bras Pneumol. v. 36, n. 1, p. 142-147. 2010.
TOMAZ, J. E. T., et al. A importância da fisioterapia no tratamento das disfunções relacionadas a pneumonia. Rumos da inFormação - Revista Científica dos Cursos de Graduação do Centro Universitário Vale do Cricaré. v. 4, n. 1, p. 100-117. 2022.
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