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DORMÊNCIA EM SEMENTES GAG103– Tecnologia e Produção de Sementes Profa. Heloisa Oliveira dos Santos heloisa.osantos@ufla.br CONCEITUAÇÃO Dormência é um fenômeno em que as sementes não germinam quando expostas a condições favoráveis de ambiente, devido à atuação de fatores internos (Diversos autores) Dormência é o estado de repouso fisiológico em que a semente, em função de sua estrutura ou composição química, possui um ou mais mecanismos bloqueadores da germinação (Villiers, 1972) Dizem-se dormentes as sementes que, depois de expostas a determinadas condições de ambiente, durante a maturação ou após a maturidade, apresentam alteração restritiva das condições exigidas para a germinação (Labouriau, 1983) A dormência não é uma condição negativa acidental: é uma modalidade de desenvolvimento, um padrão de diferenciação CONCEITUAÇÃO Egley (1995): Dormência consiste na incapacidade do embrião reassumir nível suficiente de crescimento para a protrusão da raiz primária, mesmo quando os fatores de inibição foram removidos e as condições de ambiente são favoráveis à germinação. Cardoso (2004): Dormência é a ausência de germinação quando as sementes são expostas a condições presumivelmente favoráveis de ambiente Baskin e Baskin (2004): Dormência: fenômeno caracterizado pela incapacidade da semente germinar, durante determinado período de tempo, sob combinações de condições ambientais que seriam favoráveis à germinação a partir do momento em que as sementes superam a dormência. 10 g er m in am im ed ia ta m en te 20 g er m in am 6 m es es a pó s 40 g er m in am 1 a no a pó s 20 g er m in am 1 ,5 a no s a pó s 10 g er m in am 1 ,5 a no s a pó s INDUÇÃO DA DORMENCIA ÁGUA Incidência de sementes com tegumentos impermeáveis a água, quando plantas de soja se desenvolveram em condições de deficiência hídrica ou com suprimento adequado de água (Hill et al., 1986) INDUÇÃO DA DORMENCIA ÁGUA INDUÇÃO DA DORMENCIA TEMPERATURA Baixa ou elevada Elevada na maturação: dificuldade de acesso ao O2 Membranas: “sensores” das variações da temperatura. Síntese acentuada de inibidores ou deficiente de promotores pode ser a causa INDUÇÃO DA DORMENCIA TEMPERATURA Efeito da temperatura sobre a manifestação da dormência em sementes de cevada e de alface. (BEWLEY & BLACK,1985) INDUÇÃO DA DORMENCIA FOTOPERÍODO/LUMINOSIDADE Porcentagens de germinação sob diferentes temperaturas, no escuro, de sementes de alface produzidas sob a influência de radiações vermelhas (“R-treatment” ) e infravermelhas (“FR-treatment”). Samuel Contreras. Maturação sob vegetação densa: Maior concentração de Fv (forma inativa Efeitos da qualidade da luz durante a maturação sobre a dormência de sementes de Arabidopsis thaliana (Hayes & Klein, 1974). INDUÇÃO DA DORMENCIA POSIÇÃO DA SEMENTE NA PLANTA Sementes de Medicago turbulenta, uma leguminosa do deserto, com variação de permeabilidade na casca das sementes quanto a posição na vagem. As sementes são liberadas da planta-mãe com diferentes graus de dormência, fenômeno denominado heteroblastia e que contribui para a distribuição da germinação no tempo. Um dos aspectos que determina essa ocorrência é a posição das sementes na planta. SIGNIFICADO DA DORMENCIA PLANTA / SEMENTE •Germinação apenas em ambiente favorável •Maior longevidade da semente •Resistência a condições adversas de ambiente •Distribuição da germinação no tempo: polimorfismo Recursos de alta eficácia para a preservação da espécie SIGNIFICADO DA DORMENCIA AGRICULTURA •Conservação da semente durante longo período •Resistência ao ambiente em campo e no armazém •Impede a viviparidade SIGNIFICADO DA DORMENCIA AGRICULTURA •Redução da emergência de plântulas em campo •Germinação distribuída no tempo – desuniformidade •Longevidade de sementes de plantas silvestres •Necessidade de tratamento •Problemas no melhoramento genético •Plantas voluntárias ou espontâneas TIPOS DE DORMENCIA PRIMÁRIA Aspectos fisiológicos ABA/GA’s Condições ambientais Dias longos ou curtos/ Estação seca e chuvosa Efeitos maternos Posição da flor Posição da inflorescência Idade da planta TIPOS DE DORMENCIA SECUNDÁRIA Instala-se na semente quiescente após sua dispersão; Fatores ambientais estressantes ou condições de toxidade; Fatores ambientais que podem induzir dormência secundária: – Luz; – Temperaturas; – Associação entre fatores; – Variações sazonais. Ciclos de Dormência Dormência Primária Dormência Superada Germinação Dormência Secundária Dormência Cíclica Condições subótimas ABA: -Ativação de proteínas G e mensageiros secundários; -Modifica concentração de cálcio e calmodulina; - Inibe expressão de genes que codificam enzimas de mobilização de reversa;Receptores ABA GA’s: -Síntese de enzimas: endo-β-mananase, expansina e de hidrólise de amido; -Silencia genes de manutenção de dormência;Receptores GA’s Aspectos fisiológicos Dormência Endógena Fisiológica Nível gênico e metabólico Profunda; Intermediária; Não profunda Morfológica Morfofisiológica Embrião imaturo + Componente fisiológico Embrião imaturo Erva mate Mecanismos de dormência Dormência Exógena Física Impermeabilidade da “cobertura” Química Inibidores de crescimento Mecânica Impede a expansão do embrião Mecanismos de dormência CAUSAS DA DORMÊNCIA 1) Impermeabilidade do tegumento à água 2) Impermeabilidade do tegumento a gases 3) Resistência mecânica 4) Embrião Rudimentar 5) Imaturidade fisiológica 6) Presença de substâncias inibidoras 1)Impermeabilidade do tegumento à água → Estrutura e/ou composição química do tegumento impedem a entrada de água na semente, não ocorrendo a germinação → Sementes duras: quiabo, mucuna preta, alfafa, leucena, corda de viola, soja perene, trevos → Formação de sementes duras • Contribui para a distribuição temporal da germinação • Contribui para a dispersão espacial das sementes 1)Impermeabilidade do tegumento à água → Prejuízos para a agricultura • Persistência de bancos de sementes de plantas invasoras • Provoca a germinação irregular, comprometendo o estabelecimento do estande → Lotes com sementes duras • São mais tolerantes ao retardamento da colheita • Apresentam maior potencial de armazenamento • São menos sensíveis a injúrias mecânicas e a prejuízos causados por microorganismos 1)Impermeabilidade do tegumento à água ● Caráter herdável e influenciado significativamente pelo ambiente ● É induzida durante o processo de maturação (período de acúmulo de matéria seca). A proporção de sementes duras é superior em plantas expostas a relativa deficiência hídrica 1)Impermeabilidade do tegumento à água Ocorrência de sementes com tegumentos impermeáveis à água, resultante da influência da deficiência hídrica durante a maturação da soja (Hill et al., 1986b) → Há variação da profundidade de dormência entre sementes da mesma planta e entre plantas diferentes, como resultado da influência do genótipo, da desuniformidade de maturação e das condições climáticas durante esse período 1)Impermeabilidade do tegumento à água Tamanho da semente (cm3) Germinação (%) Pequena (0,76 – 1,0) 57 Média/pequena (1,01 – 1,25) 62 Média/grande (1,26 – 1,5) 67 Grande (1,51 – 1,75) 78 Posição da semente na vagem Germinação (%) 3* 68 4 64 5 63 6 71 Posição da vagem no racemo Germinação (%) Terço inferior 60 Terço médio 70 Terço superior 69 * Semente 6: próxima ao ápice da vagem; semente 3: próxima à base da vagem; sementes 4 e 5: posições intermediárias Influência do tamanho da semente, da posição da semente na vagem e da vagem no rácemo, sobre a intensidade de dormência em mucuna preta (Nimer et al,.1983) Causas da produção de sementes duras: ● Presença de camada cerosa (flamboyant e soja); ● Presença de quantidades significativas de suberina e cutina nas camadas superficiais do tegumento; ● Oxidação de compostos fenólicos presentes emcélulas pigmentadas do tegumento, em sementes expostas a baixas umidades relativas do ar, durante a maturação 1)Impermeabilidade do tegumento à água Causas da produção de sementes duras: ● Ausência ou baixa densidade de poros nas camadas superficiais do tegumento. As taxas de embebição são menores quando os poros estão muito próximos, apresentam forma alongada e quando a epiderme é recoberta por camada relativamente densa de substância cerosa 1)Impermeabilidade do tegumento à água → Barreira ao acesso de oxigênio ou à saída de CO2 • Estrutura e/ou composição química do tegumento • Presença de células mucilaginosas, que se rompem em contato com a água • Presença de substâncias fenólicas 2)Impermeabilidade da “cobertura” a trocas gasosas → Beterraba (parede do ovário), alface (pericarpo ou parede do endosperma), cevada e arroz (glumelas), trigo (pericarpo), abóbora, maçã → Bewley & Black (1985): inibidores químicos devem estar envolvidos nesse tipo de dormência (Tegumento intacto → retenção de inibidores → barreira à entrada de oxigênio) 2)Impermeabilidade da “cobertura” a trocas gasosas → Ocorre a absorção de água e oxigênio, mas presume-se que a expansão do embrião é limitada pela resistência exercida pelo tegumento da semente → Alface, pêssego, manga e castanha-do-Brasil → Impedimento puramente mecânico??? A restrição ao metabolismo pode inibir a plena retomada do desenvolvimento embrionário 3)Resistência mecânica → Copeland & Mc Donald (1995): a presença de substâncias inibidoras no tegumento constitui a verdadeira causa desse bloqueio à germinação → A barreira existente ao crescimento do embrião deve ser “enfraquecida” para permitir a protrusão da radícula 3)Resistência mecânica → Enfraquecimento: degradação parcial das paredes celulares pela ação enzimática, fazendo com que a força exercida pela extremidade da raiz primária seja suficiente para penetrar nas paredes celulares do endosperma, ricas de manoses (ação da enzima endo-β-mananase) 3)Resistência mecânica → Atividade da enzima endo-β-mananase • Superior em sementes cuja maturação ocorre sob temperatura de 30°C/20°C →Substâncias inibidoras presentes no tegumento ou nas partes internas da semente • Bloqueio do metabolismo preparatório para a germinação • Impedem o livre acesso de oxigênio ao embrião ou a liberação de CO2 4) Ação de substâncias inibidoras Espécie Inibidor Localização Prunus persica ABA Embrião Arachis hypogaea ABA Sementes, folhas Lupinus luteus ABA Vagens Melilotus alba Cumarina Sementes, folhas Triticum aestivum Taninos Pericarpo Lycopersicum licopersici ABA Fruto Gossypium hirsutum ABA Capulho Citrus limon Citral Fruto Beta vulgaris Ácidos fenólicos Pericarpo Relação de algumas espécies em que ocorrem substâncias inibidoras da germinação (Ketring, 1973) Tipos de inibidores da germinação: → ácidos aromáticos: transcinâmico, caféico, ferúlico, sinápico; → lactonas: cumarinas, anemonina, ácido parascórbico; → isotiocianatos: cocaína, quinina, codeína; → terpenóides: ABA; → taninos, ácidos fenólicos, aldeídos, alcalóides (cafeína) 4) Ação de substâncias inibidoras → Substâncias inibidoras • Efeitos na pressão osmótica e pH; • Efeitos na respiração; • Efeitos na permeabilidade de membranas (> turgescência celular e giberelinas e citocininas (existe uma relação inversa entre promotores e inibidores durante a quebra da dormência) 4) Ação de substâncias inibidoras → Dormência do embrião 1) Embrião rudimentar ou embrião morfologicamente imaturo 2) Embrião fisiologicamente imaturo 5) Dormência do embrião → Embrião rudimentar: as sementes não apresentam embrião totalmente estruturado, do ponto de vista morfológico (tecidos compostos por células pouco ou não-diferenciadas) → Exemplos: orquídea, Pinus silvestris → Embrião fisiologicamente imaturo: as sementes se desligam da planta-mãe com sua estrutura morfológica completa * Atribuída à desuniformidade de maturação de sementes da mesma planta (podem apresentar desequilíbrio entre substâncias promotoras e inibidoras da germinação) 5) Dormência do embrião → Sementes de trigo, arroz, gramíneas forrageiras, pêssego, maçã, alface, tomate, uva são citadas como dormentes devido à imaturidade fisiológica do embrião → Os tratamentos para superar a dormência são baseados no desempenho das sementes em testes de germinação conduzidos em laboratório → O procedimento não deve provocar prejuízo ao desempenho das sementes e desenvolvimento das plântulas Tratamentos para superar a dormência → Escarificação mecânica: promove a germinação de sementes com tegumento impermeável à água (atrito contra superfícies abrasivas) Resultados negativos: lotes constituídos por sementes com diferenças acentuadas de tamanho *Injúrias à sementes e invasão por microorganismos Tratamentos para superar a dormência → Lavagem em água corrente: espécies que apresentam substâncias inibidoras solúveis em água (ex: beterraba) → Escarificação química: sementes em solução (ácido sulfúrico) durante 5 a 10 minutos → sementes são colocadas na água para retirada de excesso do produto → secagem à sombra Tratamentos para superar a dormência Tratamento Procedimento Causa(s) superada(s) Armazenamento Baixa UR Todas Escarificação mecânica Material abrasivo ITA, ITG Luz Germinadores ou semeadura superficial ITG, IF, SPI Baixas temperaturas 5 a 10°C, em ambiente úmido ITG, IF, SPI Interação luz x temperatura Germinadores ITG, IF, SPI Água quente Imersão em água, a 60°C, durante um a dois minutos ITA Temperaturas alternadas Germinadores IF, SPI Nitrato de potássio Em laboratório, a 0,2%, para umedecer o substrato ITG, IF Tratamentos para superar diferentes causas de dormência Fonte: Marcos Filho, 2005 ITA: impermeabilidade do tegumento à água SPI: balanço entre promotores e inibidores ITG: impermeabilidade do tegumento a gases IF: imaturidade fisiológica Tratamento Procedimento Causa(s) superada(s) Lavagem em água corrente Durante 10 minutos IF, SPI Fitohormônios Giberelina, etileno, em laboratório; umedecer o substrato IF, SPI Interação fitohormônios x luz Em laboratório ITG, IF, SPI Ácido sulfúrico concentrado Em laboratório, 5 a 10 minutos, lavagem em água corrente ITG, ITA, SPI Temperatura elevada Secagem a 40°C ITG, IF, SPI Éter, álcool, acetona Imersão durante 30 minutos ITA Punctura no tegumento Uso de estilete, em laboratório ITA, ITG Tratamentos para superar diferentes causas de dormência Fonte: Marcos Filho, 2005 ITA: impermeabilidade do tegumento à água SPI: balanço entre promotores e inibidores ITG: impermeabilidade do tegumento a gases IF: imaturidade fisiológica → Tratamentos para superar a dormência • Eliminam os mecanismos de proteção das sementes contra as adversidades do ambiente • Promovem efeitos estressantes a sementes não-dormentes que compõem o lote Tratamentos para superar a dormência DETERIORAÇÃO DE SEMENTES Profa. Heloisa Oliveira dos Santos heloisa.osantos@ufla.br DETERIORAÇÃO Desequilíbrio funcional de tecidos ativos de organismos vivos Inativação progressiva do metabolismo MORTE p r o v o c a n d o É um processo determinado por alterações fisiológicas, bioquímicas, físicas e citológicas, iniciando na maturidade fisiológica, em ritmo progressivo, reduzindo a qualidade e culminando com morte da semente; (Marcos Filho, 2005) DETERIORAÇÃO Segundo Delouche (1963) é um processo inevitável, contínuo e irreversível; A manifestação dedeterioração é muito associada ao armazenamento, mas tem início na maturidade fisiológica e pode ser acelerada em qualquer uma das etapas pós- maturidade; Curva de perda da viabilidade da semente (POWELL, 1986) Série de alterações fisiológicas, físicas, bioquímicas e citológicas, com início a partir da maturidade fisiológica, em ritmo progressivo, determinando a queda da qualidade e culminando com a morte da semente Delouche(1963) Inevitável Contínua Irreversível DETERIORAÇÃO Intensidade e velocidade variáveis de acordo com: • Espécie • Cultivar • Lotes do mesmo cultivar • Sementes do mesmo lote e • Partes da mesma semente DETERIORAÇÃO Forte influência do genótipo Composição química Longevidade natural Grau de umidade Práticas de manejo redução da velocidade e intensidade deterioração DETERIORAÇÃO Dificuldades para elucidar o processo e suas consequências: Deterioração tem especificidades que impedem generalização: semeadura x armazenamento injúrias mecânicas x envelhecimento Variações metodológicas na pesquisa: Envelhecimento natural x artificial Influencia de fatores bióticos e abióticos Regiões da sementes não deterioram na mesma velocidade: Endosperma x embrião Distribuição hipotética da perda da viabilidade de sementes Germinação não é perdida simultaneamente Proporção de vigorosas decresce Ampliação da variação das proporções de sementes com diferentes potenciais fisiológicos, à medida que progride a deterioração aliadas à qualidade inicial diferenças genéticas, composição química Podem facilitar ou retardar a redução da velocidade e intensidade de deterioração. longevidade natural CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE grau de umidade e condições ambientais Membranas perdem a permeabilidade seletiva; Cromossomos podem acumular mutações O DNA sofre degradação Redução atividade respiratória Enzimas reduzem a sua eficiência catalítica; Decomposição das reservas e acúmulo de produtos tóxicos; Carência de informações sobre as causas, sua seqüência correta e a cinética do processo. (Walters,1998) Sintomas são evidenciados durante a germinação e o desenvolvimento inicial de plântulas Manifestações de caráter fisiológico e metabólicas ou bioquímicas Outras manifestações são identificadas antes Velocidade e % de emergência Resistência a condições desfavoráveis do ambiente Potencial de conservação durante o armazenamento Declínio da velocidade de crescimento Quantitativa do crescimento Perda do poder germinativo Formação de plantas estéreis Anormalidade de plântulas Resistência à ação de microrganismos Desuniformidade no desenvolvimento de plântulas Respiração e síntese de ATP Alterações no metabolismo de reservas Alterações no sistema enzimático Alterações na taxa de síntese Danos aos cromossomos e ácidos nucléicos Alterações no sistema de membranas SEMENTE VIÁVEL SEMENTE NÃOVIÁVEL Radicais livres Perda da integridade do DNA Peroxidação de lipídios Atividade de RNAses Perda da integridade de membranas Queda na atividade de enzimas Queda na síntese de DNA Queda na síntese de proteínas Perda da organização celular Redução na atividade de mitocondrias Ineficiência no reparo de DNA FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE E INTENSIDADE DE DETERIORAÇÃO Temperatura Umidade das sementes A importância foi realçada por Jim Harrington em suas famosas regras práticas para armazenamento de sementes onde: A longevidade de uma semente é dobrada para cada 1% de diminuição no seu conteúdo de umidade e cada 5,5°C de diminuição na temperatura durante armazenamento. Secagem da semente; Beneficiamento; Condições de armazenamento; Embalagem; Sanidade Condição inicial da semente; Condições climáticas da maturação; Momento da colheita; Método de colheita; Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE E INTENSIDADE DE DETERIORAÇÃO Número do slide 68 Número do slide 69