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MATEMÁTICA
COMPONENTE CURRICULAR:
MAT EMÁT I C A
MANUAL DO PROFESSOR
E N S I N O F U N DA M E N TA L
A N O S F I N A I S
L U I Z R O B E R T O D A N T E F E R N A N D O V I A N A
PNLD 2024-2027 PNLD 2024-2027
ANOS FINAIS... ANOS FINAIS...
Obras Didáticas Obras Didáticas
MANUAL DO PROFESSOR
MATEMÁTICA
1ª edição
São Paulo, 2022
COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA
E N S I N O F U N DA M E N TA L A N O S F I N A I S
LUIZ ROBERTO DANTE
Livre-docente em Educação Matemática pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mes-
quita Filho” (Unesp-SP), campus Rio Claro
Doutor em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Mestre em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP)
Licenciado em Matemática pela Unesp-SP – Rio Claro
Pesquisador em Ensino e Aprendizagem da Matemática pela Unesp-SP – Rio Claro
Atuou como professor do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na rede pública de ensino
Autor de materiais didáticos e paradidáticos de Matemática para estudantes e professores
da Educação Básica
FERNANDO VIANA
Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Licenciado e mestre em Matemática pela UFPB
Professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB)
Professor do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e de cursos pré-vestibulares há mais
de 20 anos
Autor de materiais didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio
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“Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro foram produzidas
com fibras obtidas de árvores de florestas plantadas, com origem certificada”.
Direção executiva: Flávia Bravin
Direção de negócio: Volnei Korzenieski
Gestão editorial: Alice Ribeiro Silvestre
Gestão de planejamento: Eduardo Kruel Rodrigues
Gestão de projeto digital: Tatiany Renó
Gestão de área: Rodrigo Pessota
Coordenação de área: Pamela Hellebrekers Seravalli
Edição: Marina Muniz Campelo, Débora Bezerra L. Libório,
Nadili L. Ribeiro, Juliana Bomjardim, Vanessa Chevitarese de Oliveira e
Cecília Limeira Longo (assist.), Rogério Fernandes Cantelli (digital)
Planejamento e controle de produção: Vilma Rossi, Camila Cunha,
Adriana Souza e Isabela Salustriano
Revisão: Mariana Braga de Milani (ger.), Ana Paula C. Malfa,
Flavia S. Vênezio, Heloísa Schiavo, Hires Heglan e Sueli Bossi
Arte: Claudio Faustino (ger.), Erika Tiemi Yamauchi (coord.),
Alexandre Miasato Uehara (edição de arte), Estúdio Diagrami (diagramação)
Iconografia e tratamento de imagens: Roberto Silva (ger.),
Douglas Cometti e Lucas Maia (pesquisa iconográfica),
Emerson de Lima (tratamento de imagens)
Direitos autorais: Fernanda Carvalho (coord.), Emília Yamada,
Erika Ramires e Carolyne Ribeiro
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Erika Ramires e
Tempo Composto Ltda.
Ilustrações: Diagrami, Estúdio Mil, Ericson Guilherme, Felix Reiners,
Guilherme Asthma, Luis Moura, Mauro Souza, Michel Ramalho,
Murilo Moretti, Paulo Manzi, Thiago Neumann, Vespúcio Cartografia,
Rodrigo Pascoal e Tiago Donizete Leme
Cartografia: Mouses Sagiorato e Vespúcio Cartografia
Design: Flávia Dutra (proj. gráfico, capa e Manual do Professor)
Ilustração de capa: Paula de Aguiar
Pré-impressão: Alessandro de Oliveira Queiroz,
Débora Fernandes de Menezes, Fernanda de Oliveira,
Pamela Pardini Nicastro e Valmir da Silva Santos
Todos os direitos reservados por Editora Ática S.A.
Alameda Santos, 960, 4o andar, setor 1
Cerqueira César – São Paulo – SP – CEP 01418-002
Tel.: 4003-3061
www.edocente.com.br
atendimento@aticascipione.com.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Angélica Ilacqua - CRB-8/7057
2022
Código da obra CL 720434
CAE 802130 (AL) / 802131 (PR)
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens
presentes nesta obra didática. Colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões
de créditos e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que,
eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão,
são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Impressão e acabamento
Dante, Luiz Roberto
Teláris Essencial : Matemática : 9º ano / Luiz Roberto
Dante, Fernando Viana. -- 1. ed. -- São Paulo : Ática,
2022.
(Teláris Essencial Matemática)
Bibliografia
Suplementado pelo manual do professor
ISBN 978-65-5767-497-0 (aluno)
ISBN 978-65-5767-498-7 (professor)
1. Matemática (Ensino fundamental Ð Anos finais) I. Título
II. Viana, Fernando
CDD 372.7 22-2467
II
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A p r e s e n t a ç ã o
III
Caro professor,
Este Manual do professor foi pensado com o objetivo de auxiliar você no desenvolvi-
mento do seu trabalho com esta coleção. Esperamos que as proposições aqui apresenta-
das permitam a construção de importantes percursos com os estudantes e favoreçam o
desenvolvimento de inúmeras habilidades e de significativas conquistas.
Convidamos você a nos acompanhar em algumas reflexões sobre os principais pres-
supostos teóricos que embasam o ensino e a aprendizagem de Matemática, bem como
conceitos e concepções relativos à prática pedagógica que foram nossas referências para
pensar este material, como letramento matemático, interdisciplinaridade, resolução e for-
mulação de problemas, raciocínio lógico-matemático, pensamento computacional, entre
outros. Também debatemos estratégias metodológicas que estejam em conformidade
com as demandas do mundo atual e das culturas juvenis, tão diversas e tecnológicas.
Neste Manual, você também encontrará algumas ideias para a utilização desta coleção,
que foi estruturada respeitando as diretrizes e normas oficiais relativas à Educação, como
a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e outros documentos norteadores de ensino
e pesquisas. Você também terá à disposição sugestões de recursos didáticos auxiliares.
Além disso, apresentamos uma seleção de sites, textos, podcasts e vídeos visando
sua formação continuada, com o objetivo de mantê-lo sempre atualizado, tornando-o
um permanente pesquisador de sua própria prática, para que possa contribuir para uma
aprendizagem mais significativa e em consonância com as necessidades e os desejos dos
estudantes.
Por fim, pedimos que você compartilhe conosco suas vitórias, sucessos, dúvidas e difi-
culdades, enviando-nos sugestões para que, juntos, possamos melhorar este instrumento
de troca, formação e transformação, que é o livro didático. Temos muitos objetivos em
comum, principalmente o de trilhar novos caminhos da Educação Matemática, para que
nossos estudantes aprendam a conhecer, a fazer, a conviver e a ser.
Os autores
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IV
S u m á r i o
Parte geral
Conheça seu Manual ................................................................................. V
O ensino e a aprendizagem de Matemática
nos Anos Finais do Ensino Fundamental ................................. VI
A BNCC ............................................................................................................. VII
Educação por competências: integração entre
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores ............... VII
Competências gerais da BNCC ............................................. VIII
Competências específicas de Matemática
no Ensino Fundamental ................................................................. X
Unidades temáticas e habilidades de Matemáticaessa temática contribui para o desenvolvimento das
competências gerais 7, 9 e 10 e da competência específica 7 de
Matemática da BNCC.
Educação Financeira
Munir os estudantes de conhecimentos, habilidades e com-
petências para que se sintam preparados para enfrentar as si-
tuações desafiadoras do cotidiano é um dos objetivos atuais do
ensino da Matemática.
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Educar financeiramente é muito mais do que apresentar con-
teúdos sobre finanças; é criar oportunidades para que os estu-
dantes possam refletir sobre as próprias ações, percebendo que
cada uma delas, mesmo que pequena, pode gerar consequências
para eles e para as pessoas com as quais convivem, e que as atitu-
des de cada um no presente podem gerar, além de consequências
imediatas, reflexos no futuro.
As aulas de Matemática constituem um ótimo momento
para evidenciar a diferença, por exemplo, entre necessidade e
desejo, essencial e supérfluo, consumo e consumismo, preço e
valor, bens individuais e bens coletivos/públicos. Nesse sentido,
essa temática contribui para o desenvolvimento da competên-
cia geral 6 e da competência específica 6 de Matemática da
BNCC.
A macroárea Economia é composta dos Temas Contemporâneos
Transversais Trabalho, Educação Financeira e Educação Fiscal.
Educação Fiscal
A Matemática tem muito a contribuir para a construção de um
mundo com justiça social, à medida que tem como um dos ob-
jetivos levar os estudantes a compreender a importância de se
tornarem cidadãos participativos e cientes dos próprios direitos,
deveres e responsabilidades sociais. Nesse sentido, a Educação
fiscal nas aulas tem o papel de despertar o interesse pelo funcio-
namento da sociedade, tomando consciência da função socioe-
conômica dos tributos e da importância da aplicação e da fisca-
lização dos recursos públicos que vão se tornar benefícios para
toda a população.
Esse trabalho pode ser feito por meio da coleta e análise de no-
tas fiscais e da análise de contas de luz e de água para perceber
os impostos que incidem nos produtos e serviços, conscientizan-
do-se também dos tributos que incidem sobre o salário do traba-
lhador. Desse modo, os estudantes desenvolvem a competência
geral 6 e a competência específica 6 de Matemática da BNCC.
Educação para o Consumo
Aspectos relativos aos direitos do consumidor também neces-
sitam da Matemática para serem mais bem compreendidos, por
exemplo, para analisar a composição e a qualidade dos produtos e
avaliar o impacto deles na saúde e no meio ambiente ou para ana-
lisar a relação entre menor preço/maior quantidade. Neste caso,
você pode ajudar os estudantes a compreender que ofertas como
“Compre 3 e pague 2” nem sempre são vantajosas, pois geral-
mente são criadas para produtos que não têm muita saída – não
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havendo a necessidade de comprá-los em grande quantidade – ou
que estão com o prazo de validade próximo do vencimento.
Habituar-se a analisar essas situações é fundamental para
que os estudantes possam reconhecer e criar estratégias para se
protegerem de propagandas enganosas e de estratagemas de
marketing a que são submetidos como consumidores. Desse
modo, os estudantes desenvolvem a competência geral 7 e a
competência específica 2 de Matemática da BNCC.
Educação para o Trânsito
No trânsito, o fator humano sempre está presente. Trata-se,
portanto, de um problema coletivo. Motoristas e pedestres divi-
dem as responsabilidades, os direitos e os deveres nesse amplo
espaço de convivência. Mas será que ser conhecedor do Código
de Trânsito Brasileiro e analisar dados quantitativos sobre a quan-
tidade de acidentes já nos garante uma atitude consciente e ci-
dadã nas ruas, nas avenidas e nas estradas que frequentamos?
Nas aulas de Matemática, além de ler e interpretar informa-
ções sobre o trânsito no Brasil, os estudantes devem ser incen-
tivados a refletir sobre práticas de companheirismo, tolerância,
solidariedade, cooperação e comprometimento, para que possam
aplicá-las nos diversos espaços de convivência nos quais transi-
tam. Esse tema contribui para o desenvolvimento da competência
geral 9 e da competência específica 8 de Matemática da BNCC.
Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes
históricas e culturais Brasileiras
Abordagens propostas a partir desse tema podem afetar a
vida dos seres humanos de maneira local, regional e global e dar
subsídios para a construção de uma pedagogia da diversidade,
que garanta o reconhecimento da importância histórica e cultural
africana, afro-brasileira e indígena.
É preciso buscar a superação de opiniões e contextos pauta-
dos em abordagens estereotipadas das diferenças étnico-raciais
e buscar o rompimento dos comportamentos sociais equivoca-
dos, que tomam as etnias como modo de classificação social e de
demarcação de diferenças.
A ideia é dar lugar a uma educação capaz de valorizar a his-
tória e os saberes produzidos por diferentes povos, possibilitar a
compreensão das características naturais e culturais nas diferen-
tes sociedades e lugares, e propor o reconhecimento dos diversos
referenciais para a produção, circulação e transmissão de conhe-
cimentos. Isso significa levar para a escola uma perspectiva com-
prometida com a diversidade a ponto de promover a execução
de ações, projetos, novos desenhos curriculares e novas posturas
pedagógicas que atendam ao preceito legal da educação como
direito social capaz de garantir também o direito à diferença, no
sentido de viabilizar a construção de uma sociedade mais demo-
crática e justa. Nesse sentido, essa temática contribui para o de-
senvolvimento das competências gerais 9 e 10 da BNCC.
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso
A Matemática certamente é uma área do conhecimento reple-
ta de possibilidades que incentivam o pensar. Atividades envol-
vendo a lógica, o raciocínio e a memória devem fazer parte dos
processos de ensino e de aprendizagem da Matemática. A memó-
ria é uma importante função cognitiva do ser humano e está inti-
mamente ligada à linguagem e à atenção. Também não podemos
deixar de mencionar a memória como identidade.
Resolver desafios e inferir e conjecturar sobre diversas questões
são habilidades essenciais e podem propiciar significativas evolu-
ções cognitivas. Os estudantes, a partir de diferentes experimen-
tações envolvendo essas habilidades, devem ser incentivados a
reconhecer a importância dos idosos na sociedade e a importância
da Matemática na preservação da memória e no desenvolvimen-
to das funções cognitivas dos indivíduos. Nesse sentido, essa te-
mática também contribui para o desenvolvimento da competên-
cia geral 9 da BNCC.
A macroárea Cidadania e civismo é composta dos temas Vida Familiar e
Social, Educação para o Trânsito, Educação em Direitos Humanos, Direitos
da Criança e do Adolescente e Processo de envelhecimento, respeito e
valorização do Idoso.
Saúde
Dados estatísticos sobre fatores que interferem na saúde do
cidadão, quando trabalhados adequadamente na sala de aula,
podem conscientizar os estudantes e, indiretamente, a família de-
les. Alguns contextos apropriados para a aprendizagem de con-
teúdos matemáticos são: índices de fome, subnutrição e mortali-
dade infantil em várias regiões do país, particularmente naquela
em que os estudantes vivem; médias de desenvolvimento físico
no Brasil e em outros países; estatísticas sobre doenças (den-
gue, febre amarela, covid-19 e outras) e prevenção contra elas;
levantamento de dados sobre saneamento básico ou condições
de trabalho; dieta básica; entre outros. Nesse sentido, essa temá-
tica contribui para o desenvolvimento da competência geral 8 e a
competência específica 4 de Matemática da BNCC.
O TemaContemporâneo Transversal Saúde compõe a macroárea Saúde,
junto com o Tema Contemporâneo Transversal Educação Alimentar e
Nutricional.
Trabalho
Situações relacionadas a esse tema, como pesquisas dos es-
tudantes na escola ou na comunidade a respeito das profissões,
podem ser contextos interessantes a serem explorados em sala
de aula.
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XVIII
Na faixa etária em que eles estão, é pertinente explorar proje-
tos de vida e escolhas e especificidades do mundo do trabalho, de
modo a trazer uma visão ampla sobre dilemas, desafios, relações,
tendências e oportunidades no mundo do trabalho, por meio da
análise de dados em tabelas e gráficos relacionados a pesquisas
nacionais sobre esses temas. Nesse sentido, essa temática con-
tribui para o desenvolvimento da competência geral 6 da BNCC.
Vida Familiar e Social
A Matemática está presente em inúmeras situações do coti-
diano, no mundo do trabalho e da família. Portanto, o ensino e a
aprendizagem da Matemática devem estar vinculados à realidade
social em que vivemos.
O conhecimento matemático deve fornecer aos estudantes con-
dições de analisar e até mesmo criticar questões sociais, econômi-
cas e políticas. Para isso, as aulas de Matemática devem incentivar
a criação de estratégias pessoais, a argumentação, a criatividade, o
trabalho em equipe, o espírito crítico e o desenvolvimento da auto-
nomia. O uso dos números e das operações, a leitura e a interpreta-
ção de dados quantitativos, a destreza com as unidades de medida,
as relações multiescalares, as proporções, os padrões, a dedução de
propriedades e a verificação de conjecturas são algumas das inú-
meras habilidades e dos conceitos aplicados diariamente nas dife-
rentes situações do cotidiano de adultos, jovens e crianças.
Assim, cada estudante é um ser social, dotado de história, vi-
vências, conhecimentos e desejos pessoais. O ensino da Matemá-
tica deve, portanto, identificar, acolher e preocupar-se com sabe-
res, desejos e necessidades individuais e coletivos e construir-se
de acordo com esses cenários. Nesse sentido, essa temática con-
tribui para o desenvolvimento da competência geral 8 e a compe-
tência específica 3 de Matemática da BNCC.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Trans-
versais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos.
Brasília, DF, 2019. Disponível em: Disponível em: http://basenacio
nalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualiza
cao_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 26 maio 2022.
O documento é um dos materiais elaborados pelo MEC após a ho-
mologação da BNCC. Ele descreve de modo detalhado o contexto
histórico percorrido pelos TCTs e a ênfase dada a cada um deles.
Sugestão de leitura
Etnomatemática
Outra possibilidade de integrar os conhecimentos matemáti-
cos – tanto entre as diferentes Unidades temáticas quanto a ou-
tras áreas do conhecimento – é a inserção de dados e reflexões
acerca da Etnomatemática.
Esse trabalho também favorece a percepção e a compreensão
de que a Matemática é uma ciência humana, fruto da construção
de vários grupos sociais. Isso porque a construção do conheci-
mento acontece em todas as culturas, para atender às demandas
de cada uma, de acordo com as próprias necessidades e concep-
ções. A Matemática, cuja gênese encontra-se na resolução de
problemas reais, também faz parte desse conhecimento cultural
e histórico – e essa percepção é importante para a compreensão
dos objetivos de aprendizagem. Além disso, o estudo da Etnoma-
temática pode favorecer a construção do respeito e da valoriza-
ção da diversidade cultural.
O matemático e professor brasileiro Ubiratan D’Ambrosio (1932-
-2021), precursor e idealizador desse tema de estudo, expõe na obra
Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade (2019,
p. 2) que a Etnomatemática busca, dentro de um “ambiente natu-
ral, social, cultural e imaginário” (etno), “explicar, aprender, conhe-
cer e lidar com” (matema) “modos, estilos, artes, técnicas” (tica).
Professor Ubiratan
D’Ambrosio, doutor em
Matemática e teórico
da Educação. Foto de
2007.
Assim, podemos compreender que a Etnomatemática aborda
relações interculturais, propondo que a Matemática seja explorada
em um contexto cultural próprio para explicar os procedimentos de
formação, organização e transmissão de conhecimentos em siste-
mas culturais variados e para conduzir o estudo da Matemática a
novas maneiras de relação intercultural.
Abrangente, essa área de estudo busca identificar e valorizar a
pluralidade cultural do nosso país, de modo a corresponder às ne-
cessidades educacionais em um nível de referência comum, para
que se possa estabelecer relações significativas entre a teoria e a
prática e entre as propostas escolares e as atividades do cotidia-
no, no âmbito social e cultural.
Por exemplo, a maneira como um vendedor e um economista
vivenciam a Matemática é diferente, por isso é importante enfa-
tizar a diversidade em razão do contexto social e cultural em que
cada um está inserido. Nesta coleção você encontrará propostas
relacionadas à Etnomatemática, no que se refere a diferentes so-
ciedades e grupos culturais.
Educação integral
Diante de tantas transformações que culminam no mundo
contemporâneo (tão espontâneo, complexo, dinâmico, fluido e
incerto), nos parece evidente que os desafios com os quais os es-
tudantes terão de lidar permanecerão em constante mudança e
transformação. Assim, cabe a nós a percepção de que os modos
de ensinar e aprender não podem mais ser tão rígidos, pautados
apenas na transmissão de saberes; eles devem, entre outras fa-
cetas, preconizar a complexidade e a capacidade de se reinventar
diante de tantas mudanças.
Na premissa da educação integral e considerando o mundo
atual, em que os estudantes cursam a Educação Básica, e fazendo
uma projeção futura, para quando se tornarem adultos em um
mundo sobre o qual não é possível fazer muitas previsões, sabe-
mos que eles poderão atuar em profissões que ainda não existem.
Por essa razão, é fundamental repensar a educação e as práticas
pedagógicas, bem como o papel do professor, as temáticas e as
metodologias utilizadas.
A seguir, propomos reflexões a respeito dessa temática.
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XIX
Metodologias ativas
O estudante é e deve ser o centro de todo o processo educa-
cional, o autor da própria aprendizagem. Desse modo, espera-se
que ele possa construir autonomia no processo de aprendizagem,
sendo também o protagonista da própria formação, de maneira
que, aprendendo a aprender, possa continuar o processo mesmo
quando já tiver vivenciado toda a Educação Básica formal.
Metodologias ativas são um conjunto de estratégias de ensino que têm o
objetivo de conduzir o estudante à ação para que ele aprenda de maneira
participativa e autônoma.
Objetivando esse protagonismo, sugerimos a proposição cons-
tante de metodologias ativas de modo que o estudante, fazendo,
possa aprender mais e de maneira mais significativa.
As metodologias ativas constituem alternativas pedagógicas que colo-
cam o foco do processo de ensino e de aprendizagem no aprendiz, envol-
vendo-o na aprendizagem por descoberta, investigação ou resolução de
problemas.
[...] As metodologias voltadas para a aprendizagem consistem em uma
série de técnicas, procedimentos e processos utilizados pelos professores
durante as aulas, a fim de auxiliar a aprendizagem dos alunos. O fatode elas
serem ativas está relacionado com a realização de práticas pedagógicas para
envolver os alunos, engajá-los em atividades práticas nas quais eles sejam
protagonistas da sua aprendizagem. Assim, as metodologias ativas procu-
ram criar situações de aprendizagem nas quais os aprendizes possam fazer
coisas, pensar e conceituar o que fazem e construir conhecimentos sobre os
conteúdos envolvidos nas atividades que realizam, bem como desenvolver
a capacidade crítica, refletir sobre as práticas realizadas, fornecer e receber
feedback, aprender a interagir com colegas e professor, além de explorar ati-
tudes e valores pessoais. (BACICH; MORAN, 2018, p. 27-28)
Existem várias estratégias para trabalhar com metodologias
ativas e cabe perceber quais delas são as mais interessantes e
adequadas para cada grupo de estudantes, quais funcionam me-
lhor e promovem o maior engajamento e atuação de cada turma.
As diferentes estratégias mencionadas a seguir, e tantas ou-
tras que você pode conhecer, são sugestões de práticas que viabi-
lizam a concepção de que o estudante aprende quando age para
a aprendizagem. Contudo, é preciso, paralelamente, repensar a
concepção de educação escolar, seu papel como professor e a or-
ganização dos espaços pedagógicos.
Acompanhe algumas descrições de metodologias ativas que
podem ser adotadas no trabalho com os Volumes desta coleção.
Aprendizagem baseada em problemas
Do inglês problem based learning (PBL), essa aprendizagem
consiste na proposição de um problema amplo aos estudantes,
geralmente transdisciplinar. Eles devem pesquisar, modelar e pro-
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por soluções criativas e possíveis para esse problema. Para isso,
mobilizam-se competências específicas e habilidades de diversas
áreas do conhecimento. É possível trabalhar individualmente ou
em grupos, viabilizando uma abordagem mais personalizada e
atenta à diversidade em sala de aula.
Aprendizagem em equipe
Do inglês team based learning (TBL), essa estratégia propõe
aos estudantes o trabalho em equipes, em grupos com mais de
4 estudantes com perfis variados e que devem atuar conjunta-
mente por um período preestabelecido. Dessa maneira, a apren-
dizagem pode acontecer na interação entre os pares. Para isso, é
importante que as proposições provoquem e possibilitem a troca
de saberes e opiniões. Essa estratégia também pode contribuir
para o desenvolvimento de competências gerais.
KRUG, Rodrigo de Rosso et al. O “bê-á-bá” da aprendizagem
baseada em equipe. Revista Brasileira de Educação Médica. Dis-
ponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/w5Tg86RL75mkjX7
yZhmnQ6F/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 6 maio 2022.
O artigo apresenta particularidades para o trabalho com as eta-
pas da metodologia ativa TBL.
Sugestão de leitura
Sala de aula invertida
A ideia central dessa metodologia é propiciar tempo aos es-
tudantes para que possam ter contato com a parte teórica da
aprendizagem em outros espaços – por exemplo, em casa. Assim,
o tempo na escola ganha finalidade didática e pode ser utilizado
na realização de atividades, como um debate, um problema ou
uma investigação. Recursos tecnológicos digitais, como vídeo ou
coleta de informações na internet, também podem ser opções de
estudo antes da aula.
A abordagem da sala de aula invertida não deve ser novidade para pro-
fessores de algumas disciplinas [...]. Mesmo nas disciplinas das ciências exa-
tas, muitos professores podem estar usando estratégias de ensino que têm
alguma semelhança com a sala de aula invertida. Eles podem não estar
conscientes dessa terminologia [...].
[...] Os professores podem iniciar com o básico sobre a inversão da sala
de aula e, à medida que vão adquirindo experiência, passar a usar a apren-
dizagem baseada em projetos ou em investigação. Com isso, vão se rein-
ventando, criando cada vez mais estratégias centradas nos estudantes ou
na aprendizagem, em vez das aulas expositivas que costumavam ministrar.
(BACICH; MORAN, 2018, p. 30)
Rotação por estações
Nessa metodologia, cria-se um tipo de circuito no espaço pe-
dagógico com diferentes “estações”. Em cada estação propõe-se
uma atividade independente, com início, meio e fim, mas todas
elas devem estar inter-relacionadas com o assunto a ser trabalha-
do. Os estudantes, organizados em grupos de até 4 integrantes,
devem passar por todas as estações.
Essa metodologia é uma estratégia interessante para explorar
diferentes habilidades relacionadas a um mesmo objeto do co-
nhecimento e para proporcionar distintas abordagens para uma
mesma habilidade.
Trabalho individual e em grupo
A educação por competências nos leva a refletir sobre várias
características do trabalho pedagógico, incluindo a organiza-
ção da sala de aula. Saímos de uma concepção em que a sala
de aula modelo era formada por estudantes sentados em fila e
que se mantinham silenciosamente atentos às aulas e atividades.
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Contudo, para que cada estudante seja autor do próprio proces-
so de aprendizagem, a interação coletiva é considerada não ape-
nas benéfica como necessária ao processo.
Para isso, é preciso planejar e pensar com antecedência os gru-
pos de trabalho, considerando necessidades, interesses e conhe-
cimentos prévios dos estudantes, além da diversidade de aspec-
tos étnicos e culturais e das diferentes maneiras de aprender e
de se relacionar. A diversidade humana, que naturalmente existe
dentro da sala de aula, passa a ser considerada valiosa, pois pode
ampliar e enriquecer as práticas educacionais.
Os estudantes podem trabalhar individualmente, em duplas,
pequenos grupos, grupos grandes ou até no coletivo da sala de
aula. As diferentes possibilidades precisam estar atreladas aos
objetivos da aula (ou de uma sequência de aulas) e às metodolo-
gias empregadas. O trabalho em grupo pode favorecer o desen-
volvimento de competências gerais, principalmente aquelas rela-
cionadas à convivência, como as competências gerais 9 e 10 da
BNCC, pois é preciso mobilizar atitudes e valores como empatia,
cooperação e escuta.
Isso porque na vida social convivemos com o pluralismo de
ideias, ou seja, as pessoas são diferentes e podem pensar de ma-
neiras diferentes. Por consequência, nos grupos de estudantes é
muito provável existirem distintos modos de refletir, problema-
tizar, organizar e propor soluções. Com isso, é possível transpor
para as interações escolares noções de convívio social, de acordo
com atitudes, costumes e valores republicanos, desprovidos de
preconceitos e de discriminações relativas à condição socioeco-
nômica, origem étnico-racial, gênero, entre outros.
Essa possibilidade de variar a organização dos espaços escola-
res, promovendo a interação, também pode contribuir para aten-
der aos diferentes perfis de estudantes, incluindo as diversidades
étnicas, culturais, neurodiversidade e deficiências.
Planejar situações para que os estudantes possam desenvolver a
autonomia, o protagonismo, o convívio, o pluralismo de ideias, o convívio
social republicano e a argumentação pode favorecer a formação integral
de cidadãos críticos, participativos, aptos a uma leitura consciente das
situações e engajados na transformação do mundo, contribuindo para
uma sociedade mais justa, democrática e igualitária.
A prática docente
Se você, professor, não é mais o responsável por “transferir”
o conhecimento, por “ensinar”, qual é, então, sua função nessa
nova perspectiva? A de organizador, mediador, orientador, pro-
motor. Isso porque, mudando a autoria do processo pedagógico
para o estudante, ao professor cabe a responsabilidade de plane-
jar, analisar, promover e acompanhar o percurso. Os professoresdeixam de ser transmissores do conhecimento para se tornarem
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promotores e mediadores dos processos que acolhem e valorizam
a diversidade, o crescimento individual e coletivo.
O professor promotor/mediador constrói pontes para que os
estudantes trilhem o caminho. E isso não é o mesmo que ensinar,
porque, na verdade, quem aprende é o estudante: ele estabelece-
rá relações entre as novas aprendizagens e aquelas que já tinha
para construir uma grande teia de conexões. Promover e mediar é,
exatamente, contribuir para que essas conexões e aprendizagens
aconteçam.
De acordo com Demo (2001), existem algumas características
e práticas que podem favorecer a formação e prática dos pro-
fessores nessa nova perspectiva. Acompanhe, a seguir, algumas
reflexões a respeito.
⓿ Pesquisa: a prática de pesquisa confere ao professor compe-
tências para resolver problemas que envolvem observação,
investigação, análise e proposição de soluções possíveis para
auxiliar os estudantes nos processos de aprendizagem.
⓿ Autoria: considerando a diversidade como inerente à humani-
dade e ao compromisso com a educação integral, o professor
precisa ser formulador da própria proposta e prática, para que
elas estejam de acordo com as necessidades dos grupos de
estudantes.
⓿ Teoria e prática: é preciso conhecer as teorias e os pressupos-
tos, mas é fundamental a atenção para o estudante e para o
grupo, sabendo identificar o que funciona ou não em cada
realidade.
⓿ Atualização: a vida é movimento e as mudanças acontecem
cada vez mais rapidamente, impondo ao professor a necessi-
dade da busca de novas referências, informações, descobertas,
a fim de tentar acompanhar as mudanças significativas que
vêm acontecendo não só na educação.
⓿ Tecnologia: o uso de recursos tecnológicos em sala de aula não
é mais só uma questão de “falar a mesma língua que os estu-
dantes”, pois a tecnologia amplia as possibilidades do trabalho
pedagógico e contribui para a aprendizagem significativa.
⓿ Interdisciplinaridade: o professor mediador, que trabalha com
contextualização e educação integral, precisa pensar de ma-
neira interdisciplinar, a fim de identificar possibilidades de pro-
posições e relações que favoreçam a aprendizagem.
⓿ Aprendizagem: o professor, na nova perspectiva, define-se
pela aprendizagem e não pelo ensino – e talvez essa seja a
maior responsabilidade: ao olhar para um grupo e identificar
as particularidades, potencialidades e necessidades de cada
estudante, encontra-se a razão de ser da atividade docente.
Culturas juvenis
Partindo novamente da premissa da educação integral e da
autoria do estudante no processo educativo, torna-se fundamen-
tal refletirmos sobre os diferentes perfis, interesses e característi-
cas de aprendizagem que compõem os grupos.
De acordo com Coll (2003), a escola deve identificar os diver-
sos fatores que se relacionam com a aprendizagem, que podem
ser de natureza cognitiva, emocional, afetiva e/ou social, para
atender à diversidade.
A qualidade de um sistema educativo está estreitamente relacionada –
sobretudo nos níveis correspondentes à educação básica – a sua capacidade
de satisfazer as necessidades educativas e de formação de todos os alunos,
ou seja, a sua capacidade de diversificar e de ajustar a ação educativa às ca-
racterísticas individuais e à ampla gama de capacidades, interesses e moti-
vações demonstrados por alunos e alunas diante da aprendizagem escolar.
(COLL, 2003, p. 2)
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XXI
Assim, olhar e respeitar os estudantes é, também, reconhe-
cer as culturas juvenis como inerentes ao processo educativo: os
jovens não deixam em casa os próprios interesses, gostos e co-
nhecimentos e chegam à escola desprovidos de individualidade.
Muito pelo contrário, a escola precisa acolher tudo isso, afinal, ela
não é – e jamais poderá ser – um mundo à parte, mas parte do
mundo, considerando que os estudantes participam e atuam em
diversos grupos, em várias instâncias da própria vida e até mes-
mo do espaço escolar, estreitando as relações com alguns deles
e estabelecendo-se como parte de uma comunidade. Esse movi-
mento, natural e necessário à construção da identidade, resulta
em categorias socialmente produzidas e cada uma delas adota
maneiras próprias de ler, interpretar e ressignificar a cultura em
que está socialmente inserida, caracterizando uma cultura juvenil.
À escola, então, cabe reconhecer e valorizar as culturas juve-
nis e, mais do que isso, a diversidade em todas as manifestações,
como uma característica da sociedade plural, sem qualificações,
capacitismo e juízos de valor, além de proporcionar modos de
aprendizagem que contemplem e acolham essa diversidade.
Podemos definir culturas juvenis como os modos de vida, práticas sociais,
gostos, interesses e saberes específicos que envolvem uma gama de
estilos, escolhas, linguagens e ações. Por isso mesmo usamos o plural:
culturas juvenis, uma vez que é impossível unificá-las e dependem de
inúmeros aspectos, entre eles territorialidades, fatores socioeconômicos,
personalidades, interesses.
Cultura de paz
Ao prover, dentro da escola, práticas, atitudes e comporta-
mentos de respeito e acolhimento, considerando a diversidade
inerente à humanidade, podemos construir e contribuir para a
cultura de paz.
A cultura de paz pode ser entendida como um conjunto de va-
lores, atitudes e comportamentos fundamentais para o respeito
à vida, os direitos humanos e a garantia de liberdades fundamen-
tais do ser humano.
Em tempos de guerra e de falta de respeito à vida, é preciso
enxergar a paz como caminho e destino da educação, promoven-
do a cultura da não violência por meio de um projeto criado co-
letivamente por toda a comunidade escolar, envolvendo decisões
curriculares e metodológicas.
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A Unesco, por meio da publicação do texto “Cultura de paz no
Brasil”, afirma que a educação não violenta favorece:
⓿ aprender sobre as nossas responsabilidades e obrigações, bem
como os nossos direitos;
⓿ aprender a viver juntos, respeitando as nossas diferenças e simila-
ridades;
⓿ desenvolver o aprendizado com base na cooperação, no diálogo e
na compreensão intercultural;
⓿ ajudar as crianças a encontrar soluções não violentas para resolve-
rem seus conflitos, experimentarem conflitos utilizando maneiras
construtivas de mediação e estratégias de resolução;
⓿ promover valores e atitudes de não violência – autonomia, respon-
sabilidade, cooperação, criatividade e solidariedade;
⓿ capacitar estudantes a construírem juntos, com seus colegas, os
seus próprios ideais de paz. (UNESCO, [s. d.])
Contudo, não há que se confundir paz com falta de diálogo e
argumentação. Muito pelo contrário, é preciso promover o deba-
te, a troca de ideias e opiniões, auxiliando os estudantes a com-
preender que pluralismo de ideias é algo positivo e não motivo
para violência. O diálogo nutre-se de humildade, confiança e res-
peito, em uma verdadeira relação de comunicação e desenvolvi-
mento do estudante, contribuindo para a compreensão de que é
possível viver as diferenças se reconhecermos o direito do outro a
ter os próprios pontos de vista.
Ademais, é preciso promover reflexões junto aos estudantes
sobre situações contrárias à paz, como a intimidação sistemática
(bullying), por exemplo, bem como outras formas de preconceito
e de discriminação, inadmissíveis no espaço educativo.
A escola, assim, vai se configurando como um espaço aco-
lhedor aos jovens e às transformações tão comuns nessa fase
da vida, auxiliando-os inclusive na percepção de si, dos próprios
sentimentos e desejos por meio de práticas que promovem o de-
senvolvimento de competências relativas à saúde mental, como
a autogestão e a amabilidade,conforme a competência geral 8
da BNCC.
Todos os envolvidos no processo educativo (estudantes, profes-
sores e gestores escolares) devem acolher a diferença, ressaltando
os aspectos positivos, e contribuir para o combate à violência e
para a promoção da saúde mental dos estudantes, da empatia e
da cooperação, e da cultura de paz na escola e na sociedade.
Ao promover a cultura de paz e o diálogo, a escola passa
a ser reconhecida pelos estudantes como um lugar seguro e
propício para o desenvolvimento das potencialidades, de modo
que cada um seja autor da própria vida, dos sonhos e dos pro-
jetos futuros.
A BNCC levou, para dentro da escola, a reflexão sobre o pro-
jeto de vida, destacando como relevante à educação integral dos
estudantes a construção de identidades, metas e sonhos, bem
como a identificação de caminhos que levem à concretização
desses projetos.
De acordo com a publicação Projeto de vida: ser ou existir, do
MEC, promover a cultura de paz na escola é fundamental para
o planejamento de vida, pois projetá-la pode consistir em ques-
tionar as diversas violências físicas e simbólicas que existem em
consequência das desigualdades sociais, étnicas e de gênero.
Então, idealizar a própria vida é refletir sobre a atuação social,
descobrir a si, os outros e o meio, percebendo vários jeitos e ma-
neiras de ser.
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É nesse contexto no qual tanto o processo de reflexão a respeito do que cada estudante almeja quanto o planejamento de ações
a serem desenvolvidas para concretizar os planos podem representar uma possibilidade privilegiada de desenvolvimento pessoal e
social – e é nesse aspecto que a escola assume um papel especial, tendo em vista que essa é uma fase de vida relevante em que uma
série de experiências e aprendizados deve acontecer para que os jovens possam, de fato, se constituírem como sujeitos. Assim, é dada
aos estudantes a condição de formar uma identidade não apenas pessoal, mas coletiva, que ocorre por meio do pertencimento a uma
categoria socialmente produzida.
Princípios teórico-metodológicos da coleção
Esta coleção foi desenvolvida e pautada em princípios teóri-
co-metodológicos que favorecem a formação integral dos estu-
dantes. Por conseguinte, neste Manual – tanto nesta Parte geral
quanto na Parte específica – você pode acompanhar algumas re-
flexões a respeito de teorias e sugestões de ordem mais prática
que buscam favorecer o ensino e a aprendizagem da Matemática
de acordo com esses princípios. A elaboração desta coleção foi
apoiada em pesquisas sobre Educação Matemática, nas orienta-
ções oficiais do MEC e, de modo especial, na BNCC.
Assim, as abordagens teórico-metodológicas que inspiraram a
elaboração deste material foram selecionadas para auxiliá-lo no
trabalho pedagógico, contribuindo para a aprendizagem efetiva
dos estudantes.
A seguir, apresentamos mais algumas reflexões que foram fun-
damentais para a elaboração deste material.
Formulação e resolução de problemas
Desde a Antiguidade a resolução de problemas é considerada
o pilar estrutural da instrução Matemática.
Quando falamos da importância da resolução de problemas,
objetivamos que os estudantes possam identificar o problema
e os dados, traçar um plano de ação, chegar a uma possibilida-
de de resposta e, por fim, validar essa resposta. Apesar de muito
coerente com a Educação Matemática, a resolução de problema
é uma habilidade fundamental para a vida, não sendo restrita a
uma área do conhecimento.
O matemático e professor húngaro George Polya (1887-1985)
foi um dos grandes estudiosos da resolução de problemas e é em
muitas das reflexões dele que nos pautamos para a elaboração
desta coleção.
O trabalho pedagógico com a resolução de problemas tem
por objetivo instrumentalizar o estudante a resolver problemas
reais. De acordo com a BNCC (2018, p. 265), “espera-se que eles
[os estudantes] desenvolvam a capacidade de identificar opor-
tunidades de utilização da matemática para resolver problemas,
aplicando conceitos, procedimentos e resultados para obter solu-
ções e interpretá-las segundo os contextos das situações”, o que
nos leva a refletir sobre a importância da contextualização dos
problemas que são explorados em sala de aula e da aplicação da
realidade para dar sentido ao aprendizado.
Desse modo, a resolução de problemas deve ter por meta a
ação dos estudantes, levando-os a pensar de maneira criati-
va e abrangente para buscar soluções possíveis, identificando
os conhecimentos que precisam mobilizar e as estratégias que
precisam utilizar.
A BNCC indica também a importância da formulação ou elabo-
ração de problemas para o processo de aprendizagem Matemá-
tica – e isso pode ser verificado pela quantidade de habilidades
específicas que citam “elaborar e resolver problemas”.
Cumpre também considerar que, para a aprendizagem de certo con-
ceito ou procedimento, é fundamental haver um contexto significati-
vo para os alunos, não necessariamente do cotidiano, mas também de
outras áreas do conhecimento e da própria história da Matemática. No
entanto, é necessário que eles desenvolvam a capacidade de abstrair o
contexto, apreendendo relações e significados, para aplicá-los em ou-
tros contextos. Para favorecer essa abstração, é importante que os alu-
nos reelaborem os problemas propostos após os terem resolvido. Por
esse motivo, nas diversas habilidades relativas à resolução de problemas,
consta também a elaboração de problemas. Assim, pretende-se que os
alunos formulem novos problemas, baseando-se na reflexão e no ques-
tionamento sobre o que ocorreria se alguma condição fosse modificada
ou se algum dado fosse acrescentado ou retirado do problema proposto.
(BRASIL, 2018, p. 299)
A formulação de problemas envolve conhecer os objetos do
conhecimento que se espera utilizar, bem como as diferentes
Na escola, os estudantes precisam descobrir sobre a vida, sobre o mundo, sobre
si mesmos e os outros, por meio da promoção do diálogo, do pensamento, do
desenvolvimento da criatividade, da identificação
dos sentimentos, da ousadia e, também,
dos sonhos.
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estratégias de resolução e a expressão em língua materna. Tra-
ta-se não apenas de um recurso facilitador da aprendizagem,
mas também de um acompanhamento do desenvolvimento da
aprendizagem.
Você pode analisar os problemas elaborados e avaliá-los, e
também pode oportunizar a análise de um colega que, para resol-
ver o problema, precisará mobilizar as estratégias de resolução,
identificar particularidades relacionadas à escrita e ao contexto
utilizado pelo autor, compreender o enunciado e, caso o problema
não possa ser resolvido, nortear as modificações necessárias. As-
sim, para elaborar problemas constrói-se também a habilidade de
resolver problemas parecidos.
⓿ KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (org.). A resolução de
problemas na Matemática escolar. Tradução de Hygino H.
Domingues e Olga Corbo. São Paulo: Atual, 1997.
⓿ POLYA, George. A arte de resolver problemas. Tradução de
Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
Sugerimos a leitura e consulta desses livros com o objetivo de
aprimorar a compreensão do método de resolução de proble-
mas desenvolvido por Polya.
Sugestão de leitura
Segundo George Polya em A arte de resolver problemas, há
4 etapas para a resolução de um problema, que discutiremos bre-
vemente a seguir.
Compreensão do problema
Para compreender um problema de modo claro e completo, é
preciso identificar informações essenciais à resolução: quais são
os dados do problema, quais são as respostas que precisamos
obter e, sobretudo, quais condições ligam esses dados (ou parte
dessesdados) às respostas.
Nesse momento, é importante promover a reflexão, indagando
os estudantes e incentivando-os a criar hipóteses. Para criar hipó-
teses mais consistentes, pode ser interessante empregar recursos
como desenhos, esquemas, diagramas, entre outros.
Elaboração de um plano de solução
Após a compreensão, é preciso elaborar o plano de ação, ou
seja, planejar os passos, identificar os recursos e possíveis cami-
nhos para a resolução. De acordo com Polya (1995, p. 5), “temos
um plano quando conhecemos, pelo menos de modo geral, quais
as contas, os cálculos ou os desenhos que precisamos executar
para obter a incógnita”.
Neste momento, é importante destacar a possibilidade de um
problema ter várias estratégias possíveis para resolução, pois,
no mundo real, os problemas não aparecem sempre de maneira
“fechada” e organizada. O trabalho em grupos e a elaboração
de painéis de solução são estratégias pedagógicas que podem
favorecer essa percepção.
Para elaborar o plano, incentive os estudantes a se lembra-
rem de problemas parecidos que já realizaram, a elaborar de-
senhos, diagramas ou tabelas, a refletir sobre a possibilidade
de resolvê-lo por partes. É também no momento de estabeleci-
mento de um plano que deve ocorrer a seleção de quais dados
fornecidos serão utilizados (no caso de problemas com exces-
so de dados) ou quais outros dados, que não foram expressos
no enunciado, seriam necessários para a resolução (problemas
com falta de dados).
Execução do plano
De acordo com Polya (1995, p. 8) “executar o plano é muito mais
fácil; paciência é o de que mais se precisa”. Isso porque, tendo
sido o planejamento bem realizado, a prática é basicamente a
aplicação do plano.
Verificação ou retrospectiva
Após a execução do plano, os estudantes provavelmente che-
garão a uma resposta, mas é importante refletir sobre ela e verifi-
car se é coerente para responder à pergunta. Isso porque podem
ter ocorrido erros durante a resolução – e essa percepção é enri-
quecedora para o processo de aprendizagem.
A ação de retrospecto ou verificação pode trazer grandes be-
nefícios quanto à construção e ao aperfeiçoamento das compe-
tências e habilidades dos estudantes em resolver problemas, pois,
ao fazer o retrospecto da resolução de um problema, apreende-se
de que maneira será possível resolver outros problemas com ra-
ciocínio similar ao aplicado àquela resolução.
Raciocínios lógico-matemáticos
Alguns raciocínios (indução, dedução, abdução e raciocínio
por analogia) são inerentes aos processos e ao fazer matemático
e podem ser explorados por meio da proposição de problemas
e atividades. No entanto, é fundamental a maneira como esses
processos serão explorados e, levando isso em conta, também
é fundamental privilegiar a investigação e a modelagem, inves-
tindo tempo necessário nessa tarefa, pois é a atuação do estu-
dante que, convidado a agir e protagonizar o próprio processo de
aprendizagem, construirá aprendizagens repletas de significados.
O envolvimento do estudante no exercício da curiosidade inte-
lectual, bem como a utilização das ciências com criticidade e cria-
tividade, é essencial para a produção de conhecimentos que es-
tejam de acordo com processos de investigação científica. Nesse
sentido, é preciso que cada um realize investigações de natureza
Matemática com cientificismo, de maneira adequada a cada nível
de ensino, formalizando os objetos de aprendizagem enquanto
desenvolve o raciocínio e a lógica. Afinal, investigar cientificamen-
te implica a formulação de perguntas, a interpretação de dados e
o desenvolvimento de hipóteses e conjecturas, bem como habili-
dades de análise, comparação, avaliação, verificação, validação e
demonstração.
Nesse processo, a atuação do professor é de incentivador que
apoia e privilegia o desenvolvimento de atitudes questionadoras,
a observação para a análise de problemas, a formulação de hipó-
teses e a busca de explicações e argumentações em que o desen-
volvimento de ideias próprias tem papel de destaque.
As investigações matemáticas
têm adquirido destaque
no processo de ensino
e de aprendizagem por
proporcionarem ao estudante
oportunidades de criar e de
consolidar conhecimento
matemático, desenvolvendo a
criatividade.
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XXIV
A seguir, destacamos as principais ideias sobre os tipos de ra-
ciocínio mencionados anteriormente.
Indução
Na indução, parte-se de situações similares ou iguais para
construção ou identificação de uma lei, definição ou teoria geral
que as explica. Nesse tipo de raciocínio, a definição ou teoria apa-
rece no final do percurso.
A identificação de padrões e de regularidades é fundamental à
indução, bem como a inferência matemática. Por exemplo, desco-
brimos que ao multiplicar um número por
1
2
o produto será igual
à metade do primeiro fator. Ora, mas isso não acontecia apenas
ao dividirmos um número por 2? Passa-se então a investigar (e
podemos fazer isso utilizando uma calculadora), testando vários
números. Induzimos, desses casos particulares, que dividir um nú-
mero por 2 é igual a multiplicar por
1
2
, porém, quando considera-
mos casos particulares, dizemos que as conclusões obtidas são
prováveis e precisam ser provadas.
Dedução
A dedução consiste exatamente no inverso da indução: par-
te-se de uma verdade já conhecida, que funciona como princípio
geral ao qual se subordinam todos os casos particulares iguais, ou
seja, vai do geral para o particular.
O ponto de partida, portanto, é uma ideia ou teoria verdadeira
(ou uma definição) e pretende-se chegar a novas conclusões de
acordo com a teoria já existente. Na dedução, os objetos particu-
lares são conhecidos pela inclusão em uma teoria geral.
Por exemplo, se definirmos o triângulo como uma figura geométrica
cujos ângulos internos somados são iguais à soma de dois ângulos retos,
dessa definição deduziremos todos os diferentes tipos de triângulos pos-
síveis [...], todas as propriedades de todos os triângulos possíveis e todas
as propriedades de cada um dos tipos possíveis de triângulos. (CHAUÍ,
2016, p. 94)
Para além das demonstrações matemáticas, em que usamos
uma argumentação lógica para provar a validade de resulta-
dos, o raciocínio dedutivo pode ser usado como estratégia
para explorar a leitura de textos matemáticos, desenvolvendo
a análise crítica de maneira a validar e a elaborar argumenta-
ções matemáticas.
O trabalho com as demonstrações matemáticas pode incenti-
var o desenvolvimento do raciocínio lógico dedutivo, bem como
da argumentação. Tais habilidades são aliadas no desenvolvimen-
to do senso crítico dos estudantes quando deparam com textos
de diferentes naturezas, inclusive textos matemáticos.
Abdução
A abdução pode ser compreendida como um tipo de intuição
explorada com parcimônia, ou seja, que avança passo a passo
para chegar a uma conclusão. Esse tipo de raciocínio parte da in-
terpretação racional de fatores, como sinais, indícios e signos – de
modo análogo como fazem os detetives e os historiadores que,
investigando pequenos sinais, chegam a uma conclusão.
Nesse tipo de raciocínio, as conjecturas e a identificação de
padrões são relevantes, pois procura-se compreender os sentidos
mais coerentes para obter conclusões.
Raciocínio por analogia
No raciocínio por analogia a ideia é associar conceitos novos a
conceitos adquiridos anteriormente, em busca de padrões. Ele se
assemelha à indução, porém, parte de similaridades entre casos
particulares para chegar a outra proposição particular e não a uma
conclusão geral. Quanto maior a similaridade entre os casos par-
ticulares comparados melhor será a proposição a que se chegará.
KOVALSKI, Larissa. O pensamento analógico na Matemática e
suas implicações na modelagem matemática para o ensino.2016. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e em
Matemática), Universidade Federal do Paraná, 2016. Disponí-
vel em: https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/
1884/56193/R%20-%20D%20-%20LARISSA%20KOVALSKI.pdf?
sequence51&isAllowed5y. Acesso em: 29 jun. 2022.
Para aprimorar os conhecimentos dos tipos de raciocínio lógico-
-matemático, sugerimos a leitura do trabalho de dissertação de
mestrado de Larissa Kovalski, em especial o tópico 2.1.5, “Analo-
gia”, que apresenta exemplos aplicados na área de Matemática.
Sugestão de leitura
Leitura inferencial, argumentações e análises
A Matemática, como sistema simbólico estruturado que permi-
te a comunicação e o pensamento, pode ser compreendida como
uma linguagem. Em consonância com a língua materna, contribui
para a leitura de mundo e para a comunicação de ideias. Além
disso, as estruturas do pensamento matemático, como a análise
de dados, por exemplo, são fundamentais para a construção de
argumentos sólidos e coerentes.
Por meio da argumentação, busca-se convencer o outro da-
quilo que se está afirmando ou negando e isso envolve o racio-
cínio que se emprega para comprovar ou demonstrar aquilo que
se propõe. Argumentar matematicamente com proficiência, oral-
mente ou por escrito, tem por objetivo possibilitar uma partici-
pação de qualidade do estudante no mundo que o cerca. Afinal,
a argumentação pressupõe a formulação e a avaliação de pro-
postas, bem como a tomada de decisões, considerando que estas
estejam orientadas pela ética e para o bem comum.
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XXV
Assim, podemos refletir que a argumentação é fundamental
para a construção da cidadania e que o trabalho com Matemática
pode contribuir de maneira significativa para a reflexão e as prá-
ticas cidadãs, voltadas ao fortalecimento da democracia. As práti-
cas cidadãs, por sua vez, também estão relacionadas aos Temas
Contemporâneos Transversais e, consequentemente, a discussões
referentes à vacinação, ao desmatamento, aos direitos humanos,
à consciência socioambiental, ao consumo responsável, à mobili-
dade urbana e rural, à sustentabilidade, à inclusão, entre outras
que estão voltadas à construção de um mundo mais democrático,
inclusivo e sustentável.
Nesta coleção, o trabalho com a argumentação (oral e escrita),
a leitura inferencial e as análises (críticas, criativas e propositivas)
ocorre ao longo de todos os Volumes, pois é fundamental para a
elaboração de argumentos matemáticos que o estudante saiba
se comunicar, inclusive matematicamente, seja para expressar o
que pensa, seja para compartilhar raciocínios. Ao trabalhar com
a argumentação, os estudantes desenvolvem o raciocínio lógico
e são capazes de perceber falhas nas argumentações falsas (co-
nhecidas como falácias). Afinal, não será possível compreender
o que o estudante está pensando se não externalizar de modo
eficaz aquilo que raciocinou para desenvolver a resolução de um
problema, por exemplo. É preciso que ele saiba demonstrar como
testou o raciocínio, argumentando quais foram as estratégias for-
muladas durante a investigação.
Torna-se relevante, então, a interação do estudante com os
pares e com o professor, para que, juntos, reflitam e verifiquem
hipóteses. Podem ser interessantes propostas de investigação de
problemas e a discussão delas, de modo a possibilitar a explica-
ção e a justificativa das resoluções a que os estudantes chega-
ram, sempre empregando a argumentação matemática. Também
é fundamental saber identificar e expressar o próprio argumento,
bem como praticar a escuta atenta, o não julgamento e aprender
com ideias e pensamentos diferentes.
Pensamento computacional
A expressão “pensamento computacional” vem sendo empre-
gada e valorizada por alguns autores como tão importante no
mundo contemporâneo quanto o desenvolvimento de linguagens,
como a língua materna e a matemática.
A origem dessa expressão tem relação não apenas com um
artigo publicado pela cientista da computação e pesquisadora
estadunidense Jeannette Wing (1956-), como também com re-
flexões da psicologia cognitiva, que envolve processos de pen-
samento que se desenvolvem quando se usam fundamentos da
computação.
O conceito de pensamento computacional não se limita aos
estudos e aos profissionais da Ciência da Computação, progra-
mação ou ao uso de computadores, mas a habilidades e raciocí-
nios inerentes a eles, que são importantes para qualquer pessoa
e profissional, pois envolvem resolução de problemas, pensamen-
to recursivo, abstração, algoritmos, fluxogramas, decomposição,
análise de erros, planejamento e replanejamento, assim como
criatividade na busca por soluções.
Pensamento computacional envolve resolução de problemas, desenvol-
vimento de sistemas e compreensão do comportamento humano basean-
do-se nos conceitos fundamentais à ciência da computação. Pensamen-
to computacional inclui uma gama de ferramentas mentais que refletem a
abrangência da ciência da computação. (WING, 2006, p. 33. Tradução dos
autores.)
Assim, podemos refletir que o pensamento computacional é
um processo de raciocínio que envolve abstração para se iden-
tificar a principal característica da solução para uma situação,
a fim de que essa solução possa se tornar válida para diversos
problemas parecidos. Isso implica que a abstração é algo que
não acontece de uma hora para outra, mas somente após várias
decomposições do problema em partes menores e, assim, menos
complexas, mais fáceis de resolver.
Podemos definir 4 pilares para o pensamento computacional.
⓿ Decomposição: fragmentar um problema complexo em partes
menores e trabalhar uma de cada vez.
⓿ Abstração: focar no centro do problema em vez de priorizar os
detalhes, analisando-o de maneira mais crítica e sistemática.
⓿ Pensamento algorítmico: criar um sequenciamento de passos
que, juntos, configuram a resolução do problema.
⓿ Reconhecimento de padrões: identificar regularidades que po-
dem favorecer a generalização de uma resolução para proble-
mas similares.
A BNCC prevê o desenvolvimento do pensamento computacio-
nal em todos os anos do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
Esse conceito está, de fato, presente quando os estudantes preci-
sam desenvolver uma representação do raciocínio lógico em ativi-
dades de todas as áreas do conhecimento. Nesta coleção, ele está
presente em atividades e seções de todos os Volumes, como em
atividades que envolvem a resolução de problemas, na compreen-
são do passo a passo e na elaboração de fluxogramas.
Tecnologias digitais e recursos pedagógicos
As tecnologias digitais cada vez mais fazem parte da vida de
estudantes e professores, e o acesso a esses recursos tem sido
ampliado por todo o Brasil – ainda que não estejam disponíveis
em todos os lugares de maneira adequada aos estudantes.
Contudo, para muito além de atender às culturas juvenis – que
atualmente estão substancialmente inseridas no mundo digital – e
considerar os jovens não apenas consumidores, mas produtores de
conteúdo em diferentes mídias, a exploração das tecnologias digi-
tais no ambiente escolar pode se configurar como recurso muito
interessante para o desenvolvimento de competências e habilida-
des, considerando também as vantagens do uso das tecnologias
de informação e comunicação no acesso ao conhecimento e na di-
vulgação de dados e iniciativas. A introdução dessas ferramentas
pode ser considerada um processo em andamento e irreversível.
É fundamental, contudo, considerar com atenção o uso de re-
des sociais e outros mecanismos de interação visando à seguran-
ça dos estudantes e evitando o bullying e a perda de privacidade.
Faz-se necessário auxiliá-los também a construir princípios éticos
e seguros parao uso das tecnologias digitais.
Jeannette Wing,
cientista da
computação e
pesquisadora
estadunidense.
Nova York (Estados
Unidos). Foto de 2018.
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XXVI
No que diz respeito às fontes de informação, é preciso con-
siderar veículos confiáveis que apresentem dados verdadeiros,
sempre indicando as fontes e justificando a análise apresentada
com argumentos lógicos. No mundo atual, a habilidade de ana-
lisar de modo crítico as informações recebidas é imprescindível
para evitar a compreensão da realidade de maneira distorcida e a
divulgação de dados ou notícias falsas (fake news).
Para a exploração das tecnologias como recursos didáticos,
considere que não é imperativo que você sempre construa e ela-
bore materiais, mas é plausível e viável que utilize materiais e
atividades que já existem, apenas adaptando-os, se for necessá-
rio. Nesse caso, procure buscar fontes seguras. Além disso, evite
adotar determinado recurso por modismo; selecione aqueles que
façam mais sentido conforme o perfil dos estudantes e do plane-
jamento escolar.
BORBA, Marcelo de Carvalho; da SILVA, Ricardo S. R.; GADANI-
DIS, George. Fases das tecnologias digitais em Educação Mate-
mática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte:
Autêntica, 2020.
Para auxiliar o professor na identificação de oportunidades de
uso de tecnologias digitais, bem como na adequação delas à
realidade escolar, sugerimos a leitura desse livro.
Sugestão de leitura
Geogebra
Um exemplo matemático de tecnologia digital aplicável nas
aulas – especialmente nas de Matemática – é o software livre
GeoGebra. Trata-se de uma multiplataforma gratuita, dinâmica,
aplicável a todos os níveis de ensino, que combina Geometria,
Álgebra, Números e Estatística. Pode ser acessada on-line ou bai-
xada em computadores, tablets e celulares.
Planilhas eletrônicas
As planilhas eletrônicas podem ser ex-
ploradas em diversas construções e aná-
lises para favorecer o processo de apren-
dizagem. Elas permitem efetuar cálculos,
entender fórmulas, construir gráficos, vi-
sualizar simulações financeiras, contribuir
no trabalho com educação financeira e
educação fiscal. Um exemplo de planilha
que também é um software livre é o Calc,
do LibreOffice.
Calculadora
Seja em forma física, seja no smartphone, no computador ou
on-line, a calculadora pode e deve ser utilizada pelos estudantes
em atividades, uma vez que as atividades escolares não podem se
distanciar da realidade de vida e o uso da calculadora já está ins-
titucionalizado pela sociedade. A decisão de usá-la ou não cabe
a você, professor, de acordo com o planejamento e os objetivos
da aula. As propostas podem incluir, por exemplo, verificação de
padrões e regularidades, investigações de propriedades mate-
máticas e a resolução de cálculos quando o objetivo principal da
atividade for a elaboração de estratégias de resolução de proble-
mas, e não efetuar algoritmos e realizar cálculos.
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Diferentes recursos tecnológicos podem ser usados como práticas, uma
vez que são maneiras diferentes de reorganizar o pensamento. Nesta
coleção, propiciamos atividades direcionadas ao uso de diversos deles.
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Scratch
Outro recurso bastante interessante para o uso em sala de aula
está relacionado à linguagem de programação, como o Scratch
ou o Code. Por meio da exploração desses sites, softwares e apli-
cativos, os estudantes podem modelar soluções e planejar pro-
blemas simples, como determinar se um número é múltiplo do
outro, se um número é par ou ímpar, entre outras possibilidades.
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XXVII
Internet
No mundo fora da escola todos procuramos informações na
internet – e elas estão à distância de um clique. A parte difícil é
identificar quais fontes são confiáveis, ler e interpretá-las e, por
fim, saber o que fazer com elas.
Na escola, pode ser muito interessante propor aos estudantes a
busca de informações confiáveis na internet e convidá-los à refle-
xão do uso delas, de modo a favorecer o processo de “aprender a
aprender”. Essa estratégia pode fazer parte, também, de propos-
tas envolvendo metodologias ativas, como a sala de aula invertida.
Falaremos mais sobre o assunto no próximo tópico deste Manual.
Noções de prática de pesquisa
A prática de pesquisa está intimamente relacionada aos pro-
cedimentos de estudo e à capacidade de aprender a aprender – o
que guarda relação com as competências gerais 1 e 2 da BNCC.
A pesquisa exige do pesquisador levantamento de hipóteses,
comparação, reflexão, estabelecimento de relações, análise, sín-
tese, generalização, entre outros. Além disso, propostas para o
desenvolvimento dessas noções precisam estar planejadas e fa-
zer parte do percurso de aprendizagem, transpassando todas as
áreas do conhecimento.
Para os estudantes do século XXI, a prática de pesquisa é fun-
damental, pois a escola provavelmente os forma para um mundo
que demandará deles conhecimentos muitas vezes desconheci-
dos até agora.
Os conteúdos se consomem no tempo, enquanto a habilidade de saber
pensar necessita manter-se viva, mais que nunca. Se não sabe pesquisar,
não sabe questionar. Não sabendo questionar, não sabe ultrapassar os im-
passes inevitáveis que toda profissão encontra em sua prática. Assim, o mais
importante hoje na pesquisa não é o manejo de instrumentos metodológi-
cos, mas o manejo dos desafios inovadores e por vezes surpreendentes da
vida. Saber pensar é ótimo para o mercado, mas é ainda mais essencial para
a vida. (DEMO, 2001, p. 10)
A BNCC cita que:
em geral, ao recorrermos às nossas lembranças acerca de como aprende-
mos a pesquisar, salvo raras exceções, a primeira lembrança que nos vem à
mente é a cópia. Com o avanço tecnológico, os comandos “recortar e colar”
acabou substituindo-a. De todo modo, na esfera escolar, os estudantes se-
guem pesquisando sem, todavia, aprender a pesquisar.
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Ensinar o “comportamento pesquisador” implica o desenvolvimento da
própria intelectualidade, de um exercício crítico-reflexivo que demanda uma
aprendizagem ativa e, assim, exige daquele que pesquisa as capacidades de
analisar, comparar, refletir, levantar hipóteses, estabelecer relações, sinteti-
zar, generalizar, etc.
Nessa perspectiva, é preciso que o ato de pesquisar seja compreendido
também como uma aprendizagem a ser desenvolvida. Isso demanda, dos
professores, investimento e planejamento de situações de aprendizagem
que fomentem nos estudantes o desenvolvimento, entre muitas outras, das
habilidades de:
⓿ localizar;
⓿ selecionar e compartilhar informações;
⓿ ler, compreender e interpretar textos com maior grau de complexi-
dade;
⓿ consultar, de forma crítica, fontes de informação diferentes e con-
fiáveis;
⓿ formar e defender opiniões;
⓿ argumentar de forma respeitosa;
⓿ sintetizar;
⓿ expor oralmente o que aprendeu apoiando-se em diferentes recur-
sos;
⓿ generalizar conhecimentos;
⓿ produzir gêneros acadêmicos.
Todas essas habilidades favorecerão o avanço no processo de aprendi-
zagem de diferentes naturezas e em diferentes campos do conhecimento.
O mais importante é que os estudantes se reconheçam não como meros
consumidores de conhecimento, mas como sujeitos capazes de produzi-los
também.
[...]
Aprender a pesquisar é indissociável de aprender a estudar. Portanto, é
condição fundamental para a ampliação do grau de autonomia dos estudan-
tes, pois favorece o desenvolvimento do artesanato intelectual,impulsio-
nando a construção de novos conhecimentos em qualquer área. Dessa for-
ma, tanto a escrita quanto a leitura precisam ser compreendidas como pano
de fundo para o desenvolvimento de diferentes formas de estudar.
Assim, contribuir para que os estudantes desenvolvam o hábito de es-
tudo pressupõe, além de práticas de leituras e escritas diversificadas, boas
situações de aprendizagem em sala de aula nas quais, contando com a in-
tervenção de professores e colegas, tenham oportunidade, por exemplo, de:
⓿ localizar informações em textos, em função dos seus objetivos de
leitura;
⓿ diferenciar as informações relevantes das periféricas e sintetizá-las;
⓿ criar novos registros a partir das várias leituras realizadas durante a
pesquisa;
⓿ organizar diários de pesquisa, fichamentos, resenhas, sinopses,
etc., por meio dos quais expressem, de diferentes maneiras, aqui-
lo que compreenderam nas leituras realizadas, reorganizando as
informações para compartilhá-las em debates, seminários, coló-
quios, etc.
Não podemos esquecer que aprender a pesquisar também envolve dife-
rentes práticas de linguagem, que precisam ser desenvolvidas como conte-
údo de ensino. É então que se instaura o objetivo principal da orientação de
estudo, que precisa ser definido a partir de sua característica de assegurar
momentos específicos em que aprender a estudar ganhe centralidade nas
práticas de ensino das diferentes disciplinas. [...]
Ao propor uma pesquisa aos estudantes, é essencial que o primeiro passo
seja compartilhar com eles por que a pesquisa será feita, que relação ela terá
com o que estão aprendendo ou aprenderão e qual será o tempo estipulado
para sua realização, entre outras informações que ajudem a contextualizar e
problematizar a temática a ser investigada. Esse compartilhamento tem por
objetivo criar nos estudantes expectativas que os ajudem a atribuir signifi-
cado e sentido ao ato de pesquisar.
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XXVIII
O planejamento coletivo da pesquisa favorece, inclusive, a organização
dos próprios estudantes em função da atividade que realizarão. A elaboração
de um roteiro de pesquisa pode ser um importante instrumento de fomento
à disciplina de estudo. É necessário explicitar didaticamente os passos que
constituem uma pesquisa, desde o levantamento inicial das informações, a
seleção de diversas fontes, a leitura de todo o material selecionado, a utili-
zação dos procedimentos de estudo para aprofundamento das leituras e os
registros das aprendizagens construídas, até a apresentação dos resultados
obtidos, garantindo que existam ao longo desse processo, sobretudo, mo-
mentos de compartilhamento do que se aprendeu.
Nessa perspectiva, a estratégia de avaliação da pesquisa realizada tam-
bém pode considerar cada passo da pesquisa e pode ser utilizada também a
autoavaliação. Assim, os estudantes podem se avaliar em cada etapa da rea-
lização da pesquisa, identificando suas dificuldades, os desafios do ato de
pesquisar e, principalmente, seus avanços. Com essa estratégia de avaliação,
é possível observar, por exemplo, que um estudante se saiu muito bem na
seleção de material, porém não teve o mesmo êxito ao apresentar oralmente
seus resultados; ou que teve sucesso na apresentação dos resultados, mas
selecionou fontes não confiáveis. Nesse contexto, a avaliação final conside-
raria todas as etapas da produção da pesquisa, sem focar apenas um quesito.
METODOLOGIA de pesquisa na escola. Base Nacional Comum Curricular.
Brasília, DF, [s. d.]. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.
br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/
192-metodologia-de-pesquisa-na-escola. Acesso em: 26 maio 2022.
Nesta coleção, apresentamos propostas que favorecem as
práticas de pesquisa e que podem ser exploradas na área da Ma-
temática ou em conjunto com outras áreas do conhecimento e de
maneira interdisciplinar, que desafiarão os estudantes a investi-
gar, pesquisar, obter conclusões e apresentá-las para a comuni-
dade escolar.
As avaliações
As avaliações são um instrumento fundamental para fornecer
informações sobre como está se realizando o processo de ensi-
no-aprendizagem como um todo – tanto para você e a equipe
escolar conhecerem e analisarem o processo como para cada es-
tudante verificar e monitorar a própria aprendizagem.
É por meio das avaliações (não pode existir apenas uma, por-
que elas permeiam todo o trabalho pedagógico) que se elaboram
os planejamentos e replanejamentos, as possibilidades de traba-
lho com o grupo e individualmente. Elas são fundamentais para
que o professor perceba o percurso de cada estudante e o próprio
percurso, enquanto promotor das aprendizagens, considerando
os diferentes perfis, as características e as necessidades de cada
um. As avaliações também sinalizam a necessidade de interven-
ções durante o processo, como as remediações da aprendizagem.
O contexto pós-pandêmico nos impõe, ainda, o desafio de
identificar possíveis defasagens no processo, causados pelas au-
las on-line, falta de aulas e isolamento social. Destaca-se, ainda, a
importância de as avaliações serem coerentes com os princípios
da educação integral, considerando aspectos cognitivos, atitudi-
nais e procedimentais dos estudantes. Nesse sentido, se as difi-
culdades sinalizadas nas avaliações forem gerais, sugerimos que
o trabalho de remediação seja pensado e planejado para ser feito
com toda a turma, antes de iniciar a próxima etapa de seu plane-
jamento. Porém, caso haja dificuldades por parte de alguns estu-
dantes, sugerimos intervenções pontuais individuais, como aulas
de reforço ou atividades extraclasse.
Cipriano Luckesi (2005), um dos estudiosos da área, afirma que as
avaliações precisam ser um ato amoroso, de olhar atento e respeito-
so ao estudante – não pautadas na obtenção do melhor resultado
possível, mas no acolhimento da realidade como ela é para, assim,
diagnosticar a situação da aprendizagem, subsidiando a tomada
de decisão para auxiliar cada estudante em seu processo. Por isso
mesmo elas são processuais, dinâmicas e essencialmente inclusivas.
Quando, o que e como avaliar?
Quando?
Considerando as avaliações em sua função de prover dados
muito mais qualitativos do que quantitativos, sobre o processo de
aprendizagem, cujo objetivo é orientar a prática pedagógica, cons-
tata-se que elas precisam ser realizadas ao longo de todo o proces-
so como maneira de verificar o que os estudantes já construíram e
em que é preciso investir mais tempo e em quais propostas.
O quê?
As avaliações se concentram na obtenção de dados sobre o
desenvolvimento dos objetivos pedagógicos e das habilidades e
competências que se esperam que os estudantes construam ao
longo do processo, tomando como norte as potencialidades indi-
viduais. Cumprem, também, avaliar procedimentos e atitudes, as
interações entre os estudantes e tudo que concerne ao processo
de ensino e aprendizagem com foco na educação integral.
Como?
Todo esse processo deve ser pautado no olhar atento do pro-
fessor e com a participação ativa do estudante.
O sentido da avaliação é compreender o que se passa na interação entre
o que e como se ensina e entre o que e como se aprende, para uma inter-
venção consciente e melhorada do(a) professor(a), refazendo seu planeja-
mento e seu ensino, e para que o “aprendente” tome consciência também
de sua trajetória de aprendizagem e possa criar suas próprias estratégias de
superação. Assim, a avaliação também pode incentivar e subsidiar a meta-
cognição do(a) estudante na medida em que favorece um pensar reflexivo e
fundamentado não somente sobre o que se aprende, mas, principalmente,
sobre como se está aprendendo. (SILVA, 2004, p. 60)
Com isso, tende a ser benéfica a mobilização de recursos e es-
tratégias avaliativos diversos, de maneira a se construir uma visão
abrangente a respeito decada estudante. Um professor media-
dor adota a prática de investigação, em que interroga a relação
entre o ensino e a aprendizagem. E faz isso para identificar não
somente os conhecimentos construídos pelos estudantes, mas
também as dificuldades de cada um deles, estabelecendo assim
uma análise completa, realizada em perspectiva dialógica, e assu-
mindo uma função diagnóstica em que verifica quais causas po-
dem estar impedindo a aprendizagem de cada estudante.
Alguns modelos de avaliações
Avaliações diagnósticas e avaliações progressivas
O que diferencia um modelo de avaliação do outro é o objetivo
de cada um.
As avaliações diagnósticas têm por finalidade diagnosticar
quanto cada estudante já sabe a respeito de um objetivo peda-
gógico, uma habilidade ou uma competência no início do pro-
cesso, de maneira a orientar o planejamento inicial, dando pistas
para o professor e para os estudantes de onde será preciso iniciar.
Em tempos pós-pandemia, as avaliações diagnósticas se tornam
mais essenciais para o processo de ensino e aprendizagem e para
o planejamento escolar.
As avaliações progressivas acompanham, de modo comple-
mentar, o processo de aprendizagem fornecendo subsídios para
o replanejamento, para os ajustes e as intervenções que possibili-
tem a aprendizagem de todos os estudantes. Culmina, ao final do
processo, na percepção de todo o percurso vivenciado.
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/192-metodologia-de-pesquisa-na-escola
XXIX
Nesta coleção, propostas de avaliações diagnósticas encon-
tram-se no início de cada Volume, no Ponto de partida. Já as ava-
liações progressivas estão ao final de cada capítulo, no Ponto de
checagem, e no final de cada Volume, no Ponto de chegada. Elas
contêm sugestões de atividades que podem ser aplicadas aos es-
tudantes com objetivos pedagógicos definidos, bem como dis-
cussões de possíveis dificuldades que possam surgir e propostas
de como remediá-las.
Avaliações por meio de exames de larga escala
Os exames de larga escala têm o objetivo de realizar um diag-
nóstico da Educação Básica brasileira sob o aspecto da política
pública para avaliação da educação e das redes de ensino, bem
como de fatores que podem interferir no desempenho do estu-
dante. O resultado dessas avaliações é um indicativo que oferece
subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramen-
to de políticas educacionais fundamentadas em evidências.
Promover com o grupo explorações e reflexões sobre algumas
atividades apresentadas nas avaliações de larga escala pode
mobilizar diversos objetos do conhecimento e habilidades, con-
figurando-se também como uma estratégia pedagógica e um
dos mecanismos para as avaliações progressiva de uma rede de
aprendizagens.
Presente em todos os Volumes e capítulos desta coleção, a se-
ção Testes oficiais contém questões de provas oficiais utilizadas
para avaliação de larga escala.
Diferentes instrumentos de avaliação
De acordo com a perspectiva da educação integral, da valori-
zação da diversidade e do olhar para cada estudante, faz-se ne-
cessário diversificar os instrumentos de avaliação, a fim de obter
dados mais assertivos para a tomada de decisões. A seguir, des-
tacamos algumas possibilidades.
Observação e registro
Talvez o instrumento mais importante em todo o processo
avaliativo seja o olhar do professor e o registro das observações.
Diante dos questionamentos, da participação e do envolvimento
de cada estudante, considerando as potencialidades e as neces-
sidades específicas de cada um, pode ser possível identificar pon-
tos de atenção e de construção.
Esse acompanhamento próximo dos estudantes é muito va-
lioso, sobretudo considerando as metodologias ativas, em que
cada estudante formula perguntas, emite opiniões, levanta hi-
póteses, constrói novos conceitos e busca informações. Além
disso, nas atitudes deles é possível observar a responsabilidade,
a cooperação, a organização e outros modos de agir, ou seja,
a observação pode fornecer informações sobre as habilidades
cognitivas, as atitudes e os procedimentos dos estudantes em
situações espontâneas.
O registro cuidadoso dessas observações permite a percepção
de todo o processo continuamente.
Atividades, provas, testes e trabalhos
Esses instrumentos de avaliação são, na maioria dos sistemas
de ensino, os mais empregados para medir e quantificar desem-
penhos. Deixando de lado a aplicação apenas para fins quanti-
tativos, eles podem ser estratégias interessantes para perceber
avanços e dificuldades em relação a um conteúdo – e para isso
é fundamental que a formulação dos estudantes se fundamente
em questões de compreensão e raciocínio, não de memorização
ou mecanização.
Podemos destacar, dentro dessa gama de atividades, as ques-
tões de múltipla escolha e avaliação por distratores, as de ver-
dadeiro ou falso, as discursivas, as de produção de texto, além
da organização de seminários, trabalhos “para entregar”, listas de
exercícios e atividades, entre outros.
Uma sugestão é arquivar trabalhos significativos dos estudan-
tes em pastas ou portfólios para que eles verifiquem, periodica-
mente, a própria evolução.
Entrevistas e conversas informais
Algumas vezes, em situações de avaliações formais, sobretudo
durante a adolescência, os estudantes não conseguem demons-
trar todo o conhecimento e raciocínio, muitas vezes pela ansieda-
de gerada nesses momentos – fruto de pressões desnecessárias
decorrentes de visões ultrapassadas sobre as avaliações. Assim,
é importante criar estratégias para conversar e ouvi-los em situ-
ações informais, estabelecer canais de comunicação e atentar ao
que cada um deles tem a dizer sobre o processo de aprendizagem,
além de perceber o que e como estão aprendendo.
Autoavaliações
As autoavaliações são entendidas como situações e propostas
que convidam o estudante à reflexão e à percepção dos próprios
processos de aprendizagem. Elas também devem acontecer de ma-
neira planejada e contínua, porque, se pretendemos auxiliá-lo a cons-
truir autonomia, é preciso que a reflexão sobre si seja exercitada.
Se bem orientadas, as autoavaliações podem ser um meca-
nismo construtivo para favorecer uma análise crítica do próprio
desempenho. O estudante pode se expressar de modo escrito
ou oral, indicando o que mais gostou ou do que menos gostou e
por quê, quanto acha que aprendeu, quais foram as dificuldades
e facilidades, o que pode e deve ser feito para melhorar o próprio
desempenho, as sensações ao resolver um problema particular-
mente desafiador, etc.
Diferentes modelos de registro das avaliações
Os registros das avaliações podem ser realizados utilizando di-
ferentes modelos, sendo que cada um tem a finalidade de atender
a objetivos específicos de comunicação.
⓿ Fichas avaliativas são relevantes para esclarecer os responsá-
veis sobre como está se dando o processo educativo de cada
estudante. Nessa ficha, podem constar aspectos cognitivos
(dificuldades de aprendizagem, providências tomadas para
sanar as dificuldades), além de aspectos gerais (afetivos, atitu-
dinais, socioemocionais, de socialização, de organização, entre
outros).
⓿ Registros individuais e do grupo podem compor documen-
tos específicos para que o próprio estudante, ao manusear
os registros individuais ao longo do processo, possa analisar
o próprio desenvolvimento envolvendo diferentes linguagens
e situações.
⓿ Avaliações por rubrica devem ser desenvolvidas de acordo
com os objetivos do professor e a abrangência deles. As rubri-
cas são registros codificados, breves e rápidos, que fornecem
dados objetivos. Podem ser utilizadas para gerar gráficos, ta-
belas e estratégias visuais que auxiliem na percepção do de-
senvolvimento de cada estudante ou da turma......... XII
Contextualização, interdisciplinaridade, temas
contemporâneos transversais e Etnomatemática ........ XIII
Educação integral ................................................................................ XVIII
Metodologias ativas ................................................................... XIX
Trabalho individual e em grupo .............................................. XIX
A prática docente .......................................................................... XX
Culturas juvenis .............................................................................. XX
Cultura de paz ............................................................................... XXI
Princípios teórico-metodológicos da coleção ................. XXII
Formulação e resolução de problemas ............................. XXII
Raciocínios lógico-matemáticos ........................................ XXIII
Leitura inferencial, argumentações e análises .............. XXIV
Pensamento computacional .................................................. XXV
Tecnologias digitais e recursos pedagógicos ................. XXV
Noções de prática de pesquisa ......................................... XXVII
As avaliações ....................................................................................... XXVIII
Quando, o que e como avaliar? ....................................... XXVIII
Alguns modelos de avaliações ......................................... XXVIII
Diferentes instrumentos de avaliações ............................ XXIX
Diferentes modelos de registro das avaliações ............ XXIX
As avaliações em Matemática ............................................... XXX
Estrutura da coleção ........................................................................... XXX
Proposta de ensino da Matemática nesta coleção ...... XXX
Os Volumes desta coleção .................................................... XXXI
Objetos de conhecimento e habilidades
abordados nos 4 Volumes desta coleção ................... XXXIV
As seções e os boxes desta coleção e ideias
de como explorá-los ................................................................... XLII
Referências complementares para
aprofundamento ........................................................................... XLV
Sites .................................................................................................. XLV
Podcasts e vídeos ....................................................................... XLVI
Revistas e boletins de Educação Matemática ............... XLVI
Livros ............................................................................................... XLVI
Referências bibliográficas comentadas ............................. XLVII
Parte específica
Sobre este Volume ............................................................................... XLIX
As Unidades temáticas e os capítulos
deste Volume ............................................................................... XLIX
Conteúdos e sugestões de cronogramas
para este Volume ....................................................................... XLIX
Ponto de partida ............................................................................. LI
Capítulo 1: Números reais .......................................................... LII
Capítulo 2: Produtos notáveis, fatoração e
equações do 2o grau ................................................................... LIII
Capítulo 3: Proporcionalidade e juros .................................. LIV
Capítulo 4: Geometria: semelhança, perspectiva
e vistas ortogonais ...................................................................... LVI
Capítulo 5: Estatística, combinatória
e probabilidade ............................................................................ LVII
Capítulo 6: Relações métricas nos
triângulos retângulos .............................................................. LVIII
Capítulo 7: Explorando a ideia de função .......................... LIX
Capítulo 8: Grandezas e medidas ......................................... LXI
Capítulo 9: Circunferências e círculos ................................. LXII
Ponto de chegada ..................................................................... LXIII
Resoluções .................................................................................................. LXV
Reprodução do Livro do Estudante ................................................. 1
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3o passo: Clique novamente em “Círculo dados centro e um de seus pontos”, clique no ponto E e, em
seguida, no ponto C, que é o centro da circunferência, para formar uma nova circunferência de centro em
E e raio CE .
4o passo: Clique agora em “Ponto” e marque os 2 pontos F e G de intersecção das circunferências. Com
ao botão “Reta”, trace a reta que passa por esses pontos. Esta é a
s ruu
FG , perpendicular à
s ruu
AB .
Representação de retas perpendiculares e retas paralelas no GeoGebra
O GeoGebra é um software livre e dinâmico de Matemática que pode ser uti-
lizado em diversos conteúdos de Álgebra e de Geometria, em todos os níveis de
ensino. Ele foi criado em 2001 pelo matemático austríaco Markus Hohenwarter
(1976-) e recebeu diversos prêmios na Europa e nos Estados Unidos.
No endereço www.geogebra.org/download, você pode fazer o download
do software “Geometria” ou acessá-lo on-line no link https://www.geogebra.org/geometry. Se precisar,
peça para alguém mais experiente ajudá-lo com a instalação.
Considere os passos que devem ser seguidos no GeoGebra para a representação de retas paralelas e
de retas perpendiculares.
1o passo: Clique no botão “Reta” no menu de ferramentas básicas (à esquerda da tela, na parte su-
perior), clique em 2 pontos próximos ao centro da tela para representar uma reta horizontal.
2o passo: Clique no botão “Círculo dados centro e um de seus pontos” e clique em um ponto qual-
quer da reta e em outro ponto na tela. Em seguida, clique em “Ponto” , marque o ponto E de intersecção
entre a circunferência e a reta (escolha um dos pontos de intersecção).
software livre: qualquer
programa gratuito de
computador cujo código-fonte
deve ser disponibilizado para
permitir o uso, o estudo, a
cópia e a redistribuição.
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Tela 1: Representação de
circunferência com centro
sobre a reta no GeoGebra.
Tela 2:
Representação de
reta perpendicular
no GeoGebra.
Atenção: O GeoGebra nomeia
como círculo, mas a construção
é de uma circunferência.
Se preferir, retire a malha
quadriculada da tela, clicando
no botão “Configurações”, no
canto superior direito, em
seguida em “Exibir malha” e na
opção ”Sem malha”.
142
Matemática
e tecnologias digitais
142
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Matemática e
tecnologias digitais
EF06MA22 EF06MA27
Nesta seção, iniciamos a apresen-
tação do software livre GeoGebra, que
pode ser proposto em diversas ativida-
des ao longo do livro.
No site indicado para o download do
GeoGebra, também é possível acessar o
“GeoGebra clássico”, que apresenta ou-
tras funcionalidades além das que apa-
recem na versão exclusiva de Geometria.
Os passos de representação de re-
tas perpendiculares e de retas paralelas
no GeoGebra são análogos aos que po-
demos utilizar para construir essas re-
tas usando régua e compasso. Propo-
nha aos estudantes que identifiquem as
características em comum e as diferen-
ças entre as representações com régua
e esquadro e as representações feitas
no GeoGebra; se julgar oportuno, ensi-
ne-os a utilizar o compasso para fazer
as representações.
As representações feitas utilizando
rapidamenteAs planilhas
eletrônicas podem favorecer esse trabalho. Geralmente as
rubricas descrevem níveis (qualitativos ou quantitativos) para
cada habilidade avaliada, de maneira a categorizá-las em nível
de aproximação, apropriação e uso.
⓿ Geração de relatórios por meio de tabelas, gráficos e apresen-
tações visuais, favorecem a percepção do todo e podem ser
instrumentos utilizados em apresentação para a comunidade
escolar (gestores, coordenadores, orientadores), a fim de bus-
car soluções de ordens geral e específica, visando ao aumento
da qualidade do ensino.
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XXX
Estrutura da coleção
Como qualquer outro material didático, o livro deve ser compre-
endido como mais um (e não o único) importante auxiliar do pro-
fessor que busca ensinar Matemática de modo mais significativo
aos estudantes, apresentando assuntos do cotidiano, auxiliando-
-os a desenvolver conceitos com compreensão e oferecendo pro-
blemas interessantes, contextualizados, atuais e interdisciplinares.
Proposta de ensino da Matemática nesta coleção
Esta coleção apresenta a seguinte proposta pedagógica de
ensino da Matemática para os Anos Finais do Ensino Fundamen-
tal (do 6o ao 9o ano).
⓿ Contemplar as 5 Unidades temáticas da Matemática – Números,
Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilidade e es-
tatística – integradas entre si e, sempre que possível, com as
demais áreas do conhecimento. Os temas e objetos de conhe-
cimento apresentados em cada Unidade temática são traba-
lhados de modo espiral ao longo dos 4 Volumes, retomando-se,
ampliando-se e aprofundando-se gradativamente os conceitos
e procedimentos já estudados por meio de uma linguagem que
dialoga com o estudante e o incentiva a aprender, pensar, inves-
tigar, explorar e conjecturar, além de possibilitar uma interação
contínua e não apenas uma exposição passiva dos conteúdos.
As avaliações em Matemática
Diante de tudo o que foi analisado e discutido, considerando
que o ensino e a aprendizagem de Matemática objetivam a per-
cepção e a atuação no mundo e que a função das avaliações é
nortear o planejamento e o processo de aprendizagem, as avalia-
ções em Matemática devem:
⓿ avaliar o que o estudante já sabe, como sabe e como pensa
matematicamente;
⓿ avaliar se o estudante compreendeu os conceitos, os proce-
dimentos e se desenvolveu atitudes positivas em relação à
Matemática;
⓿ avaliar o processo e a criatividade nas soluções dadas pelo es-
tudante para os problemas;
⓿ propor problemas que envolvam a mobilização de um conjunto
de ideias matemáticas;
⓿ propor problemas abertos que tenham mais de uma solução;
⓿ propor que o estudante elabore, formule problemas e os resolvam;
⓿ disponibilizar materiais manipulativos, calculadoras e compu-
tadores em situações de avaliação;
⓿ avaliar a capacidade de mobilizar conhecimentos matemáticos
para o desenvolvimento de argumentos.
Indicadores para a avaliação em Matemática
Esta coleção contempla, em termos de princípios teórico-
-metodológicos, as atuais tendências em Educação Matemática e
as diretrizes oficiais. Entre outras, elas dizem respeito a desenvolver
um processo de ensino e aprendizagem que contribua para o letra-
mento matemático dos estudantes por intermédio da formulação
e da resolução de problemas, valorizando a comunicação matemá-
tica, a construção e a compreensão de conceitos e procedimentos.
A seguir, acompanhe algumas considerações a respeito das
avaliações dessas competências específicas.
Formulação e resolução de problemas
Como a formulação e a resolução de problemas devem cons-
tituir o eixo fundamental da Matemática escolar, o mesmo deve
acontecer nas avaliações. A capacidade de o estudante formular
e resolver problemas desenvolve-se ao longo do tempo, como re-
sultado de um ensino contínuo e consistente, de várias oportu-
nidades para a resolução de muitos tipos de problema e do con-
fronto com situações do mundo real.
Ao avaliar essa capacidade, é importante verificar se o estudante
resolve problemas não padronizados, formula problemas de acordo
com certos dados, emprega diferentes estratégias de resolução e
faz a verificação dos resultados, bem como a generalização deles.
Conceitos
As avaliações do conhecimento e da compreensão de concei-
tos deve indicar se o estudante: verbaliza e define os conceitos;
identifica e produz exemplos e contraexemplos; utiliza modelos,
diagramas e símbolos para representar conceitos; passa de uma
forma de representação para outra; reconhece vários significados
e interpretações de um conceito; compara-os e agrega.
Procedimentos
Procedimentos matemáticos são, por exemplo, os algoritmos
ou as técnicas de cálculo, as maneiras de representar retas para-
lelas, retas perpendiculares, ângulos etc.
A avaliação do estudante quanto ao conhecimento de proce-
dimentos deve indicar se ele: executa uma atividade matemática
com confiança e eficiência; justifica os passos de um procedimen-
to; elabora algoritmos e fluxogramas; reconhece se um proce-
dimento ou uma parte dele é adequada ou não a determinada
situação e se funciona ou não; e, sobretudo, cria procedimentos
corretos e simples.
Comunicação
Na sala de aula, debatemos ideias e conceitos matemáticos, par-
tilhamos descobertas, confirmamos hipóteses e adquirimos conhe-
cimentos matemáticos pela escrita, pela fala e pela leitura. O pró-
prio ato de comunicar clareia e organiza o pensamento, auxiliando
o estudante a se envolver na construção do raciocínio matemático.
Ao avaliar como o estudante comunica as ideias matemáticas, é
preciso verificar se ele: se expressa oralmente, por escrito, de ma-
neira visual ou por demonstrações com o material pedagógico; se
compreende e interpreta corretamente ideias matemáticas apre-
sentadas de forma escrita, oral ou visual; e se utiliza corretamente
o vocabulário matemático e a linguagem matemática para repre-
sentar ideias, descrever relações e construir modelos da realidade.
Como agir diante dos erros dos estudantes
Os erros são naturais e inerentes ao processo de aprendizagem.
Pode-se aprender muito pelo erro, considerado um apoio para no-
vas ideias. Quando o estudante erra e, com naturalidade, analisa
o próprio erro, aumenta as chances de não o cometer novamente,
configurando a aprendizagem. Por esse motivo, o erro precisa ser
compreendido como parte do processo de construção do conheci-
mento – é natural errar –, e essa liberdade permite ao estudante a
experimentação de novas ideias, de caminhos diferentes.
Encarados com naturalidade e racionalmente tratados, os erros passam a
ter importância pedagógica, assumindo um papel profundamente constru-
tivo, e servindo não para produzir no aluno um sentimento de fracasso, mas
para possibilitar-lhe um instrumento de compreensão de si próprio, uma
motivação para superar suas dificuldades e uma atitude positiva para o seu
futuro pessoal. (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p. 37)
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XXXI
⓿ Os conceitos são, em geral, desencadeados a partir de um pro-
blema, como é recomendado pelos educadores matemáticos que
trabalham com formulação e resolução de problemas; a modela-
gem matemática é feita pela procura de modelos matemáticos de
acordo com os problemas reais; as abordagens da História da Ma-
temática são trabalhadas por meio de diversas leituras; o uso das
tecnologias digitais, como calculadoras, computadores, softwares
e a internet, é indicado em vários momentos desta coleção; e as
tecnologias de informação e comunicação são abordadas em ati-
vidades diversas, sempre com orientações para o professor.
⓿ Considera-se a exploração das etapas na resolução de um pro-
blema, como leitura e compreensão, elaboração de um plano,
execuçãodo plano, verificação e emissão da resposta.
⓿ Existe a proposta de uma apropriação gradativa dos conheci-
mentos, uma vez que o cuidado com a progressão do conhe-
cimento é de fundamental importância. Assim, um dos obje-
tivos norteadores desta coleção é permitir que os estudantes
revisitem as experiências e identifiquem aprendizagens ante-
riores, as consolidem e as ampliem.
⓿ As atividades propostas procuram incentivar a experimenta-
ção e a reflexão, fornecendo aos estudantes a oportunidade
de conversar sobre Matemática, de acordo com as próprias
vivências, além de trabalhar os conceitos em problemas, desa-
fios, pesquisas e trabalhos interdisciplinares e artísticos.
⓿ Prioriza-se a compreensão dos conceitos e procedimentos para
a possível aplicação na formulação e na resolução de problemas.
Por isso, minimiza-se o cálculo mecânico, os problemas-padrão
rotineiros, o uso excessivo de técnicas e dispositivos práticos, a
memorização de fórmulas sem compreensão, o excessivo cálcu-
lo com radiciação, a ênfase nos cálculos com frações, aumentan-
do-a nos cálculos com decimais – tendo em vista a aplicação real
deles nas medidas, no sistema monetário e nas calculadoras.
⓿ Procura-se ajudar os estudantes a construir e desenvolver con-
ceitos e procedimentos matemáticos, sempre compreendendo
e atribuindo significado ao que estão fazendo, evitando a sim-
ples memorização e a mecanização. Também, sempre que pos-
sível, busca-se trabalhar com problemas contextualizados e,
posteriormente, aplicar os conceitos em situações cotidianas,
na própria Matemática ou em outras áreas do conhecimento.
⓿ Objetiva-se trabalhar, sempre que possível, a Matemática de
maneira transversal e integrada com outros componentes curri-
culares – Ciências, Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte,
etc. – e com os Temas Contemporâneos Transversais por meio de
textos e problemas a serem realizados em duplas ou em grupos.
Os Volumes desta coleção
Cada um dos 4 Volumes do Livro do Estudante está organizado em capítulos (6o ano – 10 capítulos, 7o ano – 9 capítulos, 8o ano –
8 capítulos e 9o ano – 9 capítulos) que abordam todas as Unidades temáticas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e
Probabilidade e estatística.
Conheça os principais conteúdos de cada capítulo dos 4 Volumes.
Capítulo Conteúdos
Capítulo 1: Números naturais e sistemas
de numeração
1. Números naturais: um pouco de História
2. Onde usamos os números naturais
3. Números naturais
Capítulo 2: Operações com
números naturais
1. Adição de números naturais
2. Subtração de números naturais
3. Adição e subtração: operações inversas
4. Multiplicação de números naturais
5. Divisão de números naturais
6. Multiplicação e divisão: operações inversas
7. Cálculo mental
8. Arredondamento e resultado aproximado
9. Igualdades e propriedades das igualdades
10. Resolução de problemas envolvendo as 4 operações
11. Potenciação de números naturais
12. Expressões numéricas envolvendo as operações estudadas
13. A ideia de função
Capítulo 3: Sólidos geométricos
1. Sólidos geométricos
2. Prismas e pirâmides
3. Principais corpos redondos
Capítulo 4: Múltiplos e divisores
1. Múltiplos de um número natural
2. Divisores de um número natural
3. Múltiplo e divisor de um número natural
4. Número primo
Capítulo 5: Ângulos e polígonos
1. Ponto, plano e reta
2. Ângulos
3. Retas paralelas e retas concorrentes
4. Regiões planas e contornos
5. Polígonos
6. Plano cartesiano
7. Ampliação e redução de figuras planas
Volume 6
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XXXII
Capítulo Conteúdos
Capítulo 1: Números inteiros e
sequências
1. Explorando a ideia de número positivo e de número negativo
2. O conjunto dos números inteiros
3. Comparação de números inteiros
4. Operações com números inteiros
5. Expressões numéricas com números inteiros
6. Representação de pares ordenados de números inteiros no plano cartesiano
(coordenadas cartesianas)
7. Sequências
Capítulo 2: Revendo e aprofundando
múltiplos, divisores e frações
1. Múltiplos e divisores de números naturais
2. Frações
Capítulo 3: Números racionais e
cálculo de porcentagem
1. Os números racionais
2. Operações com números racionais
3. Cálculo de porcentagem
Capítulo 4: Expressões algébricas
e equações do 1o grau
1. Expressões algébricas
2. Equações
3. Equações do 1o grau com 1 incógnita
Capítulo 5: Geometria: circunferência,
ângulo e polígono
1. Circunferência e círculo
2. Ângulo
3. Polígono
4. Soma das medidas de abertura dos ângulos de um polígono
Capítulo 6: Proporcionalidade
1. As ideias de proporcionalidade e de razão
2. Proporções
3. Números proporcionais
4. Regra de 3 simples
5. Outras atividades e problemas que envolvem proporcionalidade
Capítulo 7: Noções de estatística
e probabilidade
1. Pesquisa estatística e termos relacionados
2. Média aritmética
3. Gráfico de setores
4. Probabilidade
Capítulo 8: Simetria
1. Tipos de simetria
2. Simetrias no plano cartesiano
Capítulo 9: Perímetro, área e volume
1. Perímetro
2. Área
3. Volume
Volume 7
Capítulo Conteúdos
Capítulo 6: Frações e porcentagem
1. Algumas ideias associadas à fração
2. Frações equivalentes
3. Comparação de frações
4. Adição e subtração de frações
5. Frações em ampliação e redução de figuras planas
6. Porcentagem
Capítulo 7: Decimais
1. Décimos, centésimos e milésimos
2. Decimais e o sistema de numeração decimal
3. Comparação de decimais
4. Operações com decimais
5. Outras situações envolvendo os decimais e as operações
6. Porcentagem na forma decimal
Capítulo 8: Grandezas geométricas:
comprimento, perímetro e área
1. Grandeza comprimento
2. Grandeza perímetro
3. Grandeza área
4. As grandezas perímetro e área em vistas aéreas e plantas baixas
Capítulo 9: Outras grandezas e medidas
1. Grandeza massa
2. Grandeza volume
3. Grandeza capacidade
4. Mais grandezas
Capítulo 10: Probabilidade e pesquisa
estatística
1. Probabilidade
2. Pesquisa estatística
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XXXIII
Capítulo Conteúdos
Capítulo 1: Números, dos naturais aos
racionais, e sequências
1. Conjuntos numéricos
2. Potenciação
3. Radiciação
4. Sequências
Capítulo 2: Estatística e probabilidade
1. Termos de uma pesquisa estatística
2. Representação gráfica dos dados de uma pesquisa
3. Medidas de tendência central
4. Princípio multiplicativo ou princípio fundamental da contagem
5. Probabilidade
Capítulo 3: Área e volume
1. Retomando e aprofundando o cálculo de medida de área
2. Retomando e aprofundando o cálculo de medidas de volume e medidas de capacidade
Capítulo 4: Expressões algébricas,
equações e proporcionalidade
1. Expressões algébricas
2. Equações
3. Proporcionalidade
Capítulo 5: Lugares geométricos e
construções geométricas
1. Construções geométricas com régua, esquadro, transferidor e compasso
2. Lugares geométricos
3. Mais construções geométricas com régua não graduada e compasso
Capítulo 6: Triângulos e quadriláteros
1. Ampliando o estudo dos triângulos
2. Ampliando o estudo dos quadriláteros
Capítulo 7: Sistema de equações do
1º grau com 2 incógnitas
1. Equações do 1º grau com 2 incógnitas
2. Sistemas de 2 equações do 1º grau com 2 incógnitas
Capítulo 8: Transformações geométricas
1. Transformações geométricas
2. Composição de transformações geométricas
Volume 8
Capítulo Conteúdos
Capítulo 1: Números reais
1. Conjunto dos números racionais (Q)
2. Conjunto dos números irracionais (I)
3. Conjunto dos números reais (R)
4. Operações com raízes
5. Potenciação com base real
Capítulo 2: Produtos notáveis, fatoração
e equações do 2º grau
1. Produtos notáveis
2. Fatoração de polinômios
3. Equações do 2º grau com 1 incógnita
Capítulo 3: Proporcionalidade e juros
1. Retomando as ideiasde razão e de proporção
2. Feixe de retas paralelas e o teorema de Tales
3. Outras situações que envolvem proporcionalidade em Geometria
4. Juros
Capítulo 4: Geometria: semelhança,
perspectiva e vistas ortogonais
1. Semelhanças de figuras
2. Perspectivas: técnicas para representação de objetos no plano
Capítulo 5: Estatística, combinatória e
probabilidade
1. Estatística
2. Combinatória: método de contagem
3. Probabilidade
4. Estatística e Probabilidade
Capítulo 6: Relações métricas nos
triângulos retângulos
1. Uma grande descoberta que envolve medidas de área: o teorema de Pitágoras
2. Os elementos e as relações métricas nos triângulos retângulos
3. Aplicações importantes do teorema de Pitágoras
Capítulo 7: Explorando a ideia de função
1. A ideia de função
2. Construção do gráfico de uma função
3. Função quadrática
Capítulo 8: Grandezas e medidas
1. Grandezas e medidas no plano cartesiano
2. Volume de sólidos geométricos
3. Unidades de medida de outras grandezas
Capítulo 9: Circunferência e círculos
1. Circunferência e círculo
2. Circunferências, retas e polígonos
3. Ângulos em uma circunferência
Volume 9
Os objetos de conhecimento e as habilidades a serem explorados em cada Unidade temática estão distribuídos nos capítulos e ar-
ticulados ao longo do livro, retomando, ampliando e aprofundando conceitos, procedimentos e atitudes trabalhados nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental.
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se software são úteis, mas pouco ins-
trutivas no estudo da Geometria.
Retome com os estudantes algumas informações, como a de que 2 pontos definem
uma reta. Em seguida, peça a eles que, no GeoGebra, marquem 6 pontos quaisquer
clicando no botão “Ponto” .
Os estudantes devem verificar que, ao clicar no botão “Reta” e em 2 pontos (A e
B), que foram anteriormente marcados, o software traça uma reta para eles.
Agora, peça aos estudantes que cliquem no botão “Semirreta” e em 2 pontos
(primeiro C e depois D).
A ordem de escolha dos pontos é importante. Se escolherem primeiro o ponto D e,
depois, o C, devem obter uma imagem como esta:
Agora, solicite aos estudantes que cliquem no botão “Segmento” e em 2 pontos (E e F).
Por fim, oriente os estudantes a explorar as características das figuras geométricas
planas traçadas e a representação matemática de cada uma:
s ru
AB ,
u vu
CD (ou
u vu
DC) e EF.
Eles devem ter clareza de que: a reta é infinita e definida por 2 pontos; a semirreta
tem um ponto como origem e é infinita no sentido do outro ponto que a define; e o
segmento de reta tem 2 pontos como extremidades.
Sugestão de atividade
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5o passo: Para representar a reta paralela à
s ruu
AB, basta você representar uma
reta perpendicular à
s ru
EF seguindo os passos anteriores.
Observação: O GeoGebra também permite representar retas perpendiculares
e paralelas de uma maneira mais prática, usando os botões “Reta perpendicular”
e “Reta paralela” . Esses botões aparecem no menu "Construções", abaixo
das ferramentas básicas, quando se clica em "mais". Salve suas representações e
faça novas, usando esses botões e representando diversas retas.
Medição da abertura de ângulos no GeoGebra
No GeoGebra, temos o botão “Ângulo” no menu de ferramentas para me-
dir a abertura de ângulos. Nessa opção, a medição é feita com a orientação anti-
-horária e, portanto, a ordem pela qual as retas são selecionadas é importante.
Siga os próximos passos para medir ângulos entre retas perpendiculares e
entre retas quaisquer.
1o passo: Represente um par de retas perpendiculares.
2o passo: Clique no botão “Ângulo” e clique nas 2 retas. Qual foi a medi-
da de abertura do ângulo obtido entre elas?
3o passo: Clique no botão “Mover” e depois movimente lentamente uma
das retas. O que você percebe?
4o passo: Salve seu trabalho. Em seguida, represente 2 retas quaisquer que
sejam concorrentes oblíquas.
Clique no botão “Ângulo” e meça a abertura do ângulo entre essas retas. Em
seguida, clique na opção “Mover” e movimente lentamente uma das retas. O
que você percebe?
90¡
Toda a construção se movimenta, mantendo o perpendicularismo das retas, e a
medida de abertura do ângulo entre elas se mantém.
Apenas a reta selecionada se movimenta, e a medida de abertura
do ângulo se mantém.do ângulo se mantém.
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Tela 3: Medição da abertura de um ângulo no GeoGebra.
143
143
Matemática e
tecnologias digitais
Auxilie os estudantes na seleção das
retas, de modo a obter a medida de
abertura do menor ângulo formado en-
tre elas.
Ao representar retas concorrentes
oblíquas e medir a abertura do ângu-
lo entre elas, é possível que apareçam
medidas representadas com decimais.
Note que as funções utilizadas nesta
seção expressam muito pouco da capa-
cidade do GeoGebra. Para entendê-lo
melhor, é necessário praticar e estudar,
e, para isso, é possível consultar diver-
sas atividades no site indicado para o
download desse programa.
As atividades propostas favorecem
o pensamento computacional, pois os
estudantes são levados a seguir alguns
passos para realizar as construções pro-
postas. No 5o passo, a construção da re-
ta paralela à
s ru
AB incentiva o raciocínio
por analogia, uma vez que eles podem
comparar as construções realizadas an-
teriormente e perceber que essa reta é
obtida construindo uma reta perpendi-
cular à
sru
EF .
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Conheça seu Manual
Na Parte geral deste Manual, você encontrará os principais fundamentos teóricos que embasam esta coleção e participará de refle-
xões sobre temas pertinentes à educação, de maneira geral, e à Educação Matemática, de modo mais específico.
De acordo com essa proposta, as temáticas abordarão a importância da resolução e da elaboração de problemas e, claro, os processos
avaliativos, que são inerentes à educação e à nossa prática.
No que diz respeito à prática, este Manual também inclui temas que envolvem a importante profissão do professor e oferece dife-
rentes exemplos e sugestões para aprofundar e ampliar sua prática pedagógica no uso desta coleção.
Na Parte específica deste Manual, explanamos os principais conteúdos desenvolvidos no Volume, de acordo com cada Unidade temáti-
ca da BNCC. Apresentamos sugestões de cronograma para orientá-lo na organização das aulas, com os capítulos e as seções do Volume, e
citamos, para cada capítulo, os objetivos pedagógicos, as habilidades, as competências gerais e as competências específicas mobilizadas,
bem como as orientações específicas para o capítulo.
Ainda na Parte específica deste Manual, apresentamos as resoluções completas e comentadas de todas as atividades presentes no
Livro do Estudante.
No final deste Manual, você encontrará a reprodução reduzida do Livro do Estudante com as respostas das atividades, além de mais
orientações didáticas e sugestões para seu planejamento, prática diária e reflexões sobre a aprendizagem.
Habilidades da BNCC
abordadas no tópico
ou seção.
Comentários e
orientações em cada
página, além de
sugestões de
acompanhamento
para os estudantes
que apresentarem
mais dificuldade, e
sugestões de
aprofundamento e de
possibilidades de
ampliação, inclusive
interdisciplinares,
quando possível.
Sugestões de atividades, textos, leituras e
jogos para o professor e para os estudantes.
Reprodução reduzida de cada
página do Livro do Estudante com
as respostas das atividades.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 5III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 5 13/07/22 11:3813/07/22 11:38
VI
O ensino e a aprendizagem de Matemática nos Anos Finais
do Ensino Fundamental
É inegável que o mundo passa por transformações rápidas e
significativas, causa ou consequência da evolução tecnológica, das
ressignificações de tempo e espaço, e do desenvolvimento da so-
ciedade. Dessa maneira, uma educação pautada na transmissão de
conhecimentos há tempos não atende às demandas do mundo con-
temporâneo e essa constatação nos leva a refletir sobre a educa-
ção, o nosso papel nesse contexto e a própria prática pedagógica.
Diretrizes oficiais, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB (Lei nº 9.394/1996), o Plano Nacional de Educação
PNE – 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica (Resolução CNE/CEB
nº 7/2010) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apontam
de maneira significativa para a mesma direção e destacam a
necessidade de pensar no educando em sua integralidade, de ma-
neira atenta e cuidadosa, objetivando a formação cidadã.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
(Lei nº 9.394/1996)
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l9394.htm.*
Plano Nacional de Educação PNE – 2014-2024
(Lei nº 13.005/2014)
Disponível em: https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacio
nais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-
lei-n-13-005-2014.*
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
(Resolução CNE/CEB nº 7/2010)
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacio
nal-de-avaliacao-da-educacao-superior/323-secretarias-112877
938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-edu
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XLII
As seções e os boxes desta coleção e ideias de
como explorá-los
Cada Volume do Livro do Estudante desta coleção está orga-
nizado em capítulos e apresenta seções e boxes. Com o objetivo
de oferecer melhor aproveitamento, servindo também como su-
gestão de roteiro para as aulas, compartilhamos, a seguir, nossa
intenção ao elaborar as várias seções e os boxes desta coleção,
propondo algumas sugestões de como trabalhá-los.
Apresentação
Na abertura de cada Volume há
um texto destinado aos estudantes,
que os incentiva a se dedicarem aos
estudos. Pode ser trabalhado logo na
primeira aula, por meio de uma leitu-
ra individual ou coletiva.
Sumário
Contém a enumeração dos capí-
tulos e das principais seções do livro,
além de expor aos estudantes o que
eles vão encontrar no livro de Mate-
mática e qual é a estrutura dos capí-
tulos. Desse modo, podem conhecer
o material, os conteúdos e as seções
que eles trabalharão ao longo do
ano letivo.
Ponto de partida
No início de cada Volume, antes do primeiro capítulo, a seção
apresenta uma série de atividades para iniciar o trabalho com os
estudantes, visando levantar o que eles já sabem e possíveis difi-
culdades sobre alguns assuntos da Matemática. Com isso, é pos-
sível traçar estratégias eum plano de ação geral para a turma e
outro específico para cada estudante antes de iniciar o trabalho
com os capítulos.
Nas orientações didáticas deste
Manual que acompanham as respec-
tivas páginas do Livro do Estudante,
apresentamos sugestões de como
trabalhar as atividades da seção, bem
como possibilidades de intervenções
para remediação das dificuldades
apresentadas pelos estudantes.
Abertura do
capítulo
Cada capítulo é iniciado
com imagens e textos que
procuram contextualizar os
assuntos que serão apre-
sentados, relacionando-os
a vivências cotidianas. No
boxe Para come•ar, são
apresentadas atividades
que situam os estudantes
como protagonistas dessa
exploração.
Incentive os estudantes a criar inferências sobre os assuntos
e oriente-os no momento de socialização das respostas às ativi-
dades. Incentive também a participação de todos e verifique os
conhecimentos que eles já têm sobre os assuntos.
Explore para descobrir
As atividades do boxe visam promover a aprendizagem signi-
ficativa por meio da experimentação de conteúdos matemáticos,
que inclui a confecção, a manipulação e a exploração de materiais
concretos e o projeto de conjecturar, por exemplo, regularidades
numéricas, regularidades algébricas e propriedades antes das
formalizações conceituais. Nas atividades propostas, os estudan-
tes verificam possibilidades, descobrem e constroem relações, in-
vestigam concretamente diversas situações propostas, concluem
e sistematizam, desenvolvendo, assim, a argumentação matemá-
tica e o raciocínio lógico indutivo e dedutivo. Também exercitam o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação; é o protagonis-
mo do estudante em ação.
Considere as adições: 5 1 0 5 5 0 1 734 5 734 0 1 13 5 13 1 595 1 0 5 1 595
a) O que essas adições têm em comum?
b) Analise os resultados. O que você percebeu?
c) No caderno, registre outras adições em que uma das parcelas é 0 (zero).
Todas têm o 0 (zero) como uma das parcelas.
Cada resultado é igual à parcela diferente de 0 (zero).
Resposta pessoal.
Explore para descobrir
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
Há um provérbio chinês que diz:
Eu ouço e eu esqueço
Eu vejo e eu lembro
Eu faço e eu aprendo.
Aprender fazendo é um dos objetivos desta coleção e, em es-
pecial, das atividades desse boxe. Assim, ao acompanhar os
estudantes agindo (fazendo verificações, testando proposições,
recortando, medindo, comparando, etc.), você terá a oportunida-
de de verificar os conhecimentos, as aptidões e as dificuldades de
cada um deles. De acordo com essa observação, sua ação peda-
gógica se torna mais eficaz. Para ampliar as explorações, os estu-
dantes podem criar um dicionário matemático ou um caderno de
descobertas matemáticas no qual podem registrar termos, des-
cobertas, significados e utilizações de conteúdos da Matemática.
Bate-papo
As atividades propostas nesse boxe são, essencialmente, orais
e em grupo, para que os estudantes conversem informalmente so-
bre Matemática entre eles e com você. Nos momentos propostos,
há uma troca de ideias, percepções e experiências. Ao se expres-
sar oralmente, cada estudante organiza
as ideias e o pensamento. Ao verbalizar
conceitos e procedimentos, ele promove
a comunicação matemática, que auxilia a
aprendizagem.
Aproveite para verificar como os es-
tudantes se expressam, como pensam,
como escutam, que tipo de dificuldades
têm, etc. e aja pedagogicamente consi-
derando essa observação, visando sem-
pre ao exercício da empatia, ao respeito e
à cooperação entre eles.
Reprodução de parte da
página 44 do capítulo 2,
no Volume 6 do Livro do
Estudante.
1 Analise a tabela que indica as medidas de tem-
peratura ideais para o transporte e a conserva-
ção de determinados alimentos.
Produto Medida de temperatura
Produtos congelados
Até 212 °C ou conforme a
recomendação do fabricante
Carnes e derivados
resfriados
Até 7 °C ou conforme a
recomendação do fabricante
Pescados resfriados
Até 3 °C ou conforme a
recomendação do fabricante
Demais produtos
resfriados
Até 10 °C ou conforme
a recomendação do
fabricante
Preparações prontas
para o consumo com
pescados crus ou
carne bovina crua
Até 5 °C
Produtos quentes No mínimo a 60 °C
Temperaturas de transporte e recebimento
Fonte dos dados: PREFEITURA DE SOROCABA. Vigilância
Sanitária. Manual de conservação de alimentos. Disponível
em: https://saude.sorocaba.sp.gov.br/vigilanciaemsaude/
wp-content/uploads/sites/5/2017/08/folder-consevaco-de
-alimentos.pdf. Acesso em: 9 mar. 2022.
a) Qual produto deve ser conservado em me-
nor temperatura?
b) Em uma indústria alimentícia, há refrigerado-
res para armazenar alimentos com as seguin-
tes medidas de temperatura: 22,3 °C; 3,4 °C;
4,2 °C e 20,5 °C. No caderno, represente uma
reta numérica e localize cada uma dessas
medidas.
c ) Quais refrigeradores dessa empresa podem
armazenar pescados e derivados?
2 Júlia tinha R$ 650,72 na conta bancária. Ela fez
um saque no valor de R$ 200,00, um depósito
no valor de R$ 52,48 e 2 outros saques no valor
de R$ 320,00 cada um. Ao final dessas transa-
ções, Júlia ficou com o saldo bancário negativo
e precisou fazer mais um depósito.
a) Se o depósito foi realizado apenas com cé-
dulas de R$ 20,00 e moedas, quantas cédu-
las ela usou para deixar o saldo zerado?
Os produtos congelados.
b) Qual foi a quantia depositada em moedas?
c ) Utilize uma expressão numérica para repre-
sentar no caderno o saldo e todos os saques
e depósitos que Júlia realizou.
3 Bruno encheu o tanque do carro para fazer uma
viagem. Na primeira hora de viagem, verificou
que havia consumido um oitavo do combustí-
vel no tanque. Algumas horas depois, verificou
que havia utilizado, na segunda parte do traje-
to, o triplo da quantidade de combustível que
havia consumido na primeira hora da viagem.
Abastecimento de tanque de carro.
Considerando o percurso da viagem até esse
momento, foi consumido:
a) todo o combustível no tanque.
b) metade do combustível no tanque.
c ) mais da metade do combustível no tanque.
d) menos da metade do combustível no tanque.
4 Um produto custava, inicialmente,
R$ 100,00. O preço do produto sofreu um au-
mento de 15% e, depois, um desconto de 15%.
O produto retornou ao valor inicial? Use uma
calculadora para verificar seus cálculos.
R$ 16,80 (136,80 2 120 5 16,80)
Exemplo de
resposta: 650 2 200 1 50 2 2 ? 300 1 6 ? 20 1 16,80 5 0.
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
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23 22 21 0 1 2 3 4 5
22,3 °C 20,5 °C °C3,4 °C 4,2
1. b)
1. c) Os refrigeradores com medida de
temperatura 22,3 °C e 20,5 °C, respectivamente.
6 cédulas. (650,72 2 200 1 52,48 2 2 ? 320 5 2136,80;
136,80 4 20 5 6 e resto 16,80)
3. Alternativa b. 1 ? 5 5
1
8
3
1
8
4
8
1
2
Não. (Exemplo de cálculo: 100 ? 1,15 5 115;
115 ? 0,85 5 97,75; 100 = 97,75.)
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12
A p r e s e n t a ç ã o
Caro estudante,
Bem-vindo a esta nova etapa de estudos e
aprendizagens.
Como você já deve saber, a Matemática é
uma parte importante da sua vida. Ela está
presente em todos os lugares e em todas
as situações do seu cotidiano: na escola, no
lazer, nas brincadeiras, em casa.
Escrevemos este livro para você com-
preender as ideias matemáticas e aplicá-las
em seu dia a dia. Estamos certos de que fará
isso de maneira prazerosa, agradável e par-
ticipativa. Isso porque, ao longo deste li vro,
você será convidado a pensar, explorar, re-
solver problemas e desafios, trocar ideias
com os colegas, analisar seu entorno, ler
sobre a evolução histórica da Matemática,
trabalhar em equipe, conhecer curiosidades,
investigar, pesquisar, argumentar, redigir e
divertir-se.
Gostaríamos muito de que você aceitasse
este convite com entusiasmo e dedicação,
participando ativamente de todas as ativi-
dades propostas.Vamos começar?
Um abraço,
Os autores
3
S u m á r i o
Ponto de partida ........................................... 12
1
Números inteiros e sequências ........... 16
1 Explorando a ideia de número
positivo e de número negativo ................. 18
Temperatura ................................................. 18
Altitude ......................................................... 20
Fuso horário civil ......................................... 20
Valor monetário ........................................... 21
2 O conjunto dos números inteiros ............. 23
Representação na reta numérica ............ 23
Módulo ou valor absoluto de
um número inteiro ....................................... 25
Números opostos ou simétricos .............. 26
3 Comparação de números inteiros ............ 27
4 Operações com números inteiros ............. 29
Adição de números inteiros ...................... 29
Subtração de números inteiros ................ 32
Conexões e leitura:
Acima e abaixo de zero ............................... 35
Multiplicação de números inteiros .......... 36
Divisão de números inteiros ..................... 38
Potenciação: número inteiro na base
e número natural no expoente ................. 39
Conexões e leitura:
Transações financeiras ............................... 41
5 Expressões numéricas com
números inteiros .......................................... 42
6 Representação de pares ordenados de
números inteiros no plano cartesiano
(coordenadas cartesianas) ........................ 43
7 Sequências .................................................... 45
Sequência finita e infinita ......................... 46
Sequência recursiva .................................... 47
Para ler, pensar e divertir-se ........................... 48
Testes oficiais ...................................................... 49
Ponto de checagem .................................... 50
4
Ponto de partida
Nas primeiras páginas do
livro, você vai encontrar
atividades para verificar
seus conhecimentos sobre
assuntos que já estudou
em Matemática nos anos
anteriores. Aproveite para
identificar os conteúdos em
que você tem dificuldades e
tirar todas as suas dúvidas
com o professor.
p
Converse com um colega
e descubram por que o
oposto de um número
racional recebe também o
nome de simétrico.
Bate-papo
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
Reprodução da
página 3, no
Volume 7 do Livro
do Estudante.
Reprodução da página 4,
no Volume 7 do Livro do
Estudante.
Reprodução da página 12,
no Volume 8 do Livro do
Estudante.
Reprodução das páginas 16 e 17 do capítulo 1,
no Volume 9 do Livro do Estudante.
Reprodução de parte da
página 88 do capítulo 3,
no Volume 7 do Livro do
Estudante.
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Plantação de eucaliptos.
Plantação de soja.
16
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Na fazenda de Pedro e Giovana, podemos concluir que a medida de comprimento do lado do terreno
com a plantação de eucaliptos é 100 m, já que 1002
5 10 000 e que o terreno tem o formato quadrado.
Contudo, não parece tão fácil determinar a medida de comprimento do lado do terreno com plantação
de soja, que também tem o formato quadrado. Qual número elevado ao quadrado resulta em 8 500? Neste
capítulo, vamos aprender que esse é um número irracional e vamos aprender maneiras de trabalhar com ele.
1 Quanto mede o comprimento do lado de uma horta quadrada com medida de área de 81 m2?
2 Como você indicaria a medida de comprimento do lado de uma praça quadrada com medida de
área de 70 m2? 70 m
3 Qual é a característica comum a todos os números racionais?
4 Como ficam os números racionais a seguir, representados na forma decimal?
a)
3
4
b)
1
2
2 c ) 2
3
5
d)
8
3
2
9 m (81 5 9 3 9)
Todos podem ser escritos na forma de
fração com numerador e denominador
inteiros e denominador diferente de zero.
20,5
2,6
5 5 4 52
3
5
13
5
13 5 2, 6
x
x
x x 10 000 m
2
y
y
y y8 500 m
2
Sabendo que a medida
de área do terreno da
plantação de soja é
8 500 m2 e que o terreno
tem o formato quadrado,
temos que a medida de
comprimento do lado dele é
tal que, quando elevada a 2,
é igual a 8 500.
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A medida de comprimento
do lado do terreno com a
plantação de eucaliptos só
pode ser de 100 m, pois a
medida de área do terreno
é 10 000 m2 e ele tem o
formato quadrado.
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Para começar
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
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4. a)
4 5 5 5
3
3
0,75 3 4 0,75 ou
3
4
75
100
0,75.
25
25
d) 22, 6 (28 4 3 5 22,666» 5 22, 6 )
AS IMAGENS NÃO ESTÃO
REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO.
17
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 42III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 42 13/07/22 11:3813/07/22 11:38
XLIII
Raciocínio lógico
As atividades desse boxe propi-
ciam um momento a mais para os
estudantes pensarem logicamente.
Sendo este um dos principais objeti-
vos do estudo da Matemática, incen-
tive-os a pensar sobre o problema
proposto e a resolvê-lo individual-
mente ou em pequenos grupos.
Você sabia?
Este boxe apresenta informações adicionais
ou curiosidades interessantes para mostrar aos
estudantes uma aplicação do conteúdo estu-
dado ou para que se sintam motivados com
o que estudarão a seguir. Traz também dados
históricos da Matemática e informações da Et-
nomatemática para que os estudantes possam
conhecer e valorizar a abordagem histórico-cul-
tural dessas ciências.
Fazendo um rodízio, pode-se pedir a um es-
tudante que leia em voz alta o texto, incenti-
vando a leitura e trabalhando a desinibição.
Glossário
Neste boxe, apresentamos o significado de palavras ou expres-
sões que aparecem nos textos e que podem não ser do conheci-
mento dos estudantes. Trata-se de uma espécie de pequeno di-
cionário que promove a ampliação do vocabulário geral, além do
vocabulário matemático continuamente apresentado e utilizado.
solstício: evento que
ocorre 2 vezes por ano,
marcando o início do verão
ou do inverno.
O famoso matemático também contribuiu com outras ciências, como a
Astronomia, desenvolvendo o cálculo da medida de intervalo de tempo entre
um solstício e outro similar, a previsão e explicação de eclipses solares, etc.
Atribui-se a Tales o famoso teorema que leva o nome dele e que você estudou
neste capítulo. Para a época, chegar à conclusão que esse teorema indica era um grande feito, pois esse
conceito possibilitou calcular medidas de distância inatingíveis. A primeira demonstração desse teorema
apareceu no livro Os Elementos, organizado por Euclides, outro grande matemático que contribuiu princi-
palmente na Geometria e na Álgebra.
Fontes dos dados: MASSUQUETTO, Almir. Aprendendo em sala de aula o teorema de Tales, através da História da Matemática. Produções
didáticos pedagógicas, v. 3. Curitiba, 2014, p. 10-11. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2014/2014_ufpr_mat_pdp_almir_massuquetto.pdf. Acesso em: 4 mai. 2022; CYRINO, Hélio. Matemática e gregos.
Campinas, SP. Átomo, 2006; BONGIOVANNI, Vincenzo. O teorema de Tales: uma ligação entre o geométrico e o numérico. Revista Eletrônica
de Educação Matemática. v. 2.5, UFSC: 2007. p. 94-106. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_
teses/2010/Matematica/artigo_bongiovanni.pdf. Acesso em: 4 maio 2022.
Reprodução de parte da página 90 do capítulo 3, no Volume 9 do Livro do
Estudante.
Atividades
Ao longodos capítulos, são propostas atividades e problemas
diversos com o objetivo de fixar, ampliar e aprofundar os concei-
tos e procedimentos essenciais estudados. Há atividades do tipo
desafio, que instigam e exigem mais perspicácia na resolução, e
atividades do tipo cálculo mental, que visam ao desenvolvimento
de estratégias de realização de cálculos mentais.
Em algumas atividades, há tam-
bém indicações de atividade oral e
de atividade em dupla ou em grupo.
Outras propostas indicam o uso de
tecnologias digitais, como a calcula-
dora e as planilhas eletrônicas.
Atividade resolvida passo a
passo
Nas sugestões de atividades re-
solvidas passo a passo, os estudan-
tes encontram, de maneira detalhada
e comentada, cada uma das etapas e
dos passos a serem utilizados duran-
te a resolução de um problema, além
de propostas de ampliação.
Em algumas atividades, há tam-
bém indicações de atividade oral e
de atividade em dupla ou em grupo.
Outras propostas indicam o uso de
tecnologias digitais, como a calcula-
dora e planilhas eletrônicas.
Conexões e leitura
Ao longo dos capítulos, há diversas
ocorrências dessa seção e propõem-
-se variados gêneros textuais que am-
pliam e enriquecem o conteúdo tra-
balhado, relacionando a Matemática
com outras áreas do conhecimento e
mostrando algumas das aplicações.
No final de algumas dessas seções, são
propostas atividades para os estudan-
tes responderem, propiciando reflexão
e interpretação do tema tratado.
A seção também possibilita tra-
balhos em grupo e a apresentação
de seminários, incentivando pesqui-
sas aprofundadas sobre o assunto estudado e o aprimoramento
das práticas de pesquisa. Após realizarem as pesquisas, cada gru-
po também pode utilizar as informações obtidas e criar questio-
namentos, solicitando que outros grupos respondam.
Matemática e tecnologias
digitais
Essa seção, distribuída ao longo
de cada Volume, permite aos estu-
dantes explorar diferentes ferramen-
tas tecnológicas, como a calculadora,
o computador e diversos softwares
livres, como planilhas eletrônicas e
softwares de Geometria dinâmica.
Incentive a troca de ideias entre
os estudantes sobre as atividades e
os procedimentos para que possam
levantar e validar hipóteses, simular
situações e exercitar a argumentação.
Biblioteca
O boxe apresenta sugestões de
leituras que complementam os as-
suntos desenvolvidos no Volume.
Incentivar e promover momentos
de leitura é um dos papéis do profes-
sor. A leitura de livros paradidáticos
de Matemática, em especial, pode
auxiliar na aprendizagem de várias
maneiras, como na introdução de um
A empresa em que Carla trabalha tem 2 diretores: Bruna e Pedro, que são diretamente subordinados ao presidente, Mário.
Cada diretor lidera uma equipe, e em cada equipe há 2 gerentes. Carla e Ricardo são gerentes subordinados a Pedro, e cada
gerente lidera 1 supervisor. Rosa e Felipe são gerentes subordinados a Bruna, e cada um deles lidera 1 supervisor: Antônio e
Luísa. Analise o organograma a seguir e, no caderno, escreva o nome dos funcionários (A, B, C e D) que estão faltando.
Racioc’nio l—gico
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Mário
Presidente
Bruna
Diretora
de vendas
Carla
Gerente
financeiro
Clara
Supervisora
Diogo
Supervisor
B
C
Antônio
Supervisor
Felipe
Gerente de
produtos
A
D
A: Rosa (Gerente); B: Pedro (Diretor);
C: Ricardo (Gerente); D: Luísa (Supervisora).
“Circunferência” feita com
retas
Você sabia que é possível obter
uma circunferência traçando ape-
nas linhas retas?
Esta figura, feita por um artista
minucioso, mostra que essa proeza
gráfica é realizável. Na parte cen-
tral da figura aparece uma “circun-
ferência” composta exclusivamente
de feixes de reta.
Do ponto de vista rigorosamente
matemático, a parte central da fi-
gura, que parece ser uma circunfe-
rência, é apenas um polígono regu-
lar convexo com 33 lados.
Fonte dos dados: TAHAN, Malba.
As maravilhas da Matemática.
Rio de Janeiro: Bloch, 1972.
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Voc• sabia?
118
Atividade resolvida passo a passo
Lendo e compreendendo
O diâmetro da sombra e o diâmetro do objeto voador representam,
respectivamente, as bases de 2 triângulos semelhantes que têm o mes-
mo vértice, supondo este vértice, um ponto situado no holofote que
está preso ao helicóptero. O problema pede a medida de comprimento
do raio do objeto voador não identificado.
Planejando a solução
Como os triângulos são semelhantes, as alturas e os lados homólogos são proporcionais. Então,
vamos estabelecer essa relação de proporcionalidade entre as medidas de comprimento desses lados
e as medidas de comprimento dessas alturas.
Executando o que foi planejado
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30
5 ~ 5
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5
Como o problema pede a medida de comprimento do raio do “objeto voador”, teremos:
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2
6
2
35 55 5 5
Verificando
As medidas de comprimento das alturas e dos lados homólogos devem determinar uma proporção:
H: medida de comprimento da altura do maior triângulo.
h: medida de comprimento da altura do menor triângulo.
B: medida de comprimento da base do maior triângulo.
b: medida de comprimento da base do menor triângulo.
H
h
B
b
80
30
16
6
80 6 30 16.5 ~5 ~
B
5 ~ 5 ~5 ~
16
5 ~ ? 56 3? 56 30 1?0 1
O produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Emitindo resposta
O raio do objeto voador não identificado tem medida de comprimento de 3 metros.
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(Unirio) Numa cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voa-
dor não identificado, em forma de disco, que estacionou a 50 m
do solo, aproximadamente. Um helicóptero do exército, situado
a aproximadamente 30 m acima do objeto, iluminou-o com um
holofote, conforme mostra a figura [...]. Sendo assim, pode-se
afirmar que o raio do disco mede, em m, aproximadamente:
a) 3,0 b) 3,5 c) 4,0 e) 5,0
Lados homólogos são lados que estão, respectivamente, entre ângulos de medidas de abertura iguais.
Alturas homólogas são alturas relativas a lados homólogos.
Coordenadas geográficas: latitude e longitude
Em muitas situações existe a necessidade de determinar ou descrever um ponto da Terra, como na nave-
gação e no transporte aéreo. Qualquer ponto da Terra pode ser localizado utilizando como referência linhas
imaginárias chamadas de linhas de latitude e linhas de longitude.
Como o formato da Terra é uma superfície aproximadamente esférica, essas linhas têm formato aproxi-
mado de circunferências ou de partes de circunferências. A latitude e a longitude são medidas em graus e
em submúltiplos do grau (minutos e segundos).
Analise como podemos nos localizar na superfície da Terra. Além da linha do equador, existem 4 princi-
pais círculos de latitude que estão destacados; qualquer ponto nesses círculos tem as latitudes indicadas.
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Polo Norte: 190°
Meridiano de
Greenwich
Círculo
Polar Ártico:
166° 348
Trópico de
Câncer:
123° 268
P
Linha do
Equador
Trópico de
Capricórnio:
223° 268
Círculo Polar
Antártico: 266° 348
Polo Sul: 290°
230°
280°
45°
140°
Q
N
M
Linha do
Equador
Meridiano de Greenwich
R
Qualquer ponto sobre o meridiano de Greenwich
(que passa pelo observatório de Greenwich na
Inglaterra) tem longitude 0°.
A longitude de um ponto P é a medida em graus,
minutos e segundos, de 0° a 180°, correspondente
a esta parte da circunferência.
Qualquer ponto sobre a linha do
equador tem latitude 0°.
A latitude de um ponto P é a medida
em graus, minutos e segundos, de 0° a
90°, correspondente a esta parte da
circunferência.
Por convenção, utiliza-se o sinal
positivo (1) para indicar a latitude de
qualquer ponto acima da linha do
equador e um sinal(2) para indicar
a latitude de qualquer ponto abaixo
da linha do equador. No exemplo da
fi gura, o ponto R está situado a uma
latitude 140° e o ponto Q está situado
a uma latitude 230°.
Por convenção, atribui-se o sinal positivo (1) à
longitude de todos os pontos a leste do meridiano
de Greenwich e o sinal negativo (2) à longitude
de todos os pontos a oeste desse meridiano. No
exemplo da imagem, o ponto M está situado a
uma longitude 145° e o ponto N está situado a
uma longitude 280°.
23
Conexões
e leitura
p
3o passo: Clique novamente em “Círculo dados centro e um de seus pontos”, clique no ponto E e, em
seguida, no ponto C, que é o centro da circunferência, para formar uma nova circunferência de centro em
E e raio CE .
4o passo: Clique agora em “Ponto” e marque os 2 pontos F e G de intersecção das circunferências. Com
ao botão “Reta”, trace a reta que passa por esses pontos. Esta é a
s ruu
FG , perpendicular à
s ruu
AB .
Representação de retas perpendiculares e retas paralelas no GeoGebra
O GeoGebra é um software livre e dinâmico de Matemática que pode ser uti-
lizado em diversos conteúdos de Álgebra e de Geometria, em todos os níveis de
ensino. Ele foi criado em 2001 pelo matemático austríaco Markus Hohenwarter
(1976-) e recebeu diversos prêmios na Europa e nos Estados Unidos.
No endereço www.geogebra.org/download, você pode fazer o download
do software “Geometria” ou acessá-lo on-line no link https://www.geogebra.org/geometry. Se precisar,
peça para alguém mais experiente ajudá-lo com a instalação.
Considere os passos que devem ser seguidos no GeoGebra para a representação de retas paralelas e
de retas perpendiculares.
1o passo: Clique no botão “Reta” no menu de ferramentas básicas (à esquerda da tela, na parte su-
perior), clique em 2 pontos próximos ao centro da tela para representar uma reta horizontal.
2o passo: Clique no botão “Círculo dados centro e um de seus pontos” e clique em um ponto qual-
quer da reta e em outro ponto na tela. Em seguida, clique em “Ponto” , marque o ponto E de intersecção
entre a circunferência e a reta (escolha um dos pontos de intersecção).
software livre: qualquer
programa gratuito de
computador cujo código-fonte
deve ser disponibilizado para
permitir o uso, o estudo, a
cópia e a redistribuição.
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rg
Tela 1: Representação de
circunferência com centro
sobre a reta no GeoGebra.
Tela 2:
Representação de
reta perpendicular
no GeoGebra.
Atenção: O GeoGebra nomeia
como círculo, mas a construção
é de uma circunfer•ncia.
Se preferir, retire a malha
quadriculada da tela, clicando
no botão “Configurações”, no
canto superior direito, em
seguida em “Exibir malha” e na
opção ”Sem malha”.
142
Matemática
e tecnologias digitais
Biblioteca
Aventura decimal, de
Luzia Faraco Ramos. São
Paulo: Ática, 2019.
Reprodução de parte da
página 162 do capítulo 5,
no Volume 6 do Livro do
Estudante.
Reprodução da página 253
do capítulo 8, no Volume 7
do Livro do Estudante.
Reprodução da página 142
do capítulo 5, no Volume 6
do Livro do Estudante.
Reprodução da página 118
do capítulo 4, no Volume 9
do Livro do Estudante.
Reprodução da página 23
do capítulo 1, no Volume 8
do Livro do Estudante.
Reprodução de
parte da página
158 do capítulo 5,
no Volume 8
do Livro do
Estudante.
Reprodução de parte da
página 92 do capítulo 3,
no Volume 7 do Livro do
Estudante.
1 No caderno, represente 2 figuras que apresen-
tem simetria axial. Trace o eixo de simetria de
cada uma delas.
2 Copie em uma malha quadriculada apenas as
figuras que apresentam simetria axial e repre-
sente, em cada uma delas, o eixo de simetria.
3 Analise as figuras e responda no caderno.
a) Qual figura apresenta simetria axial e a linha
tracejada é o eixo de simetria? A figura azul.
b) Qual não apresenta simetria axial?
c ) Qual apresenta simetria axial, mas a linha
tracejada não é o eixo de simetria?
4 Copie e complete as figuras em uma malha qua-
driculada de modo que a figura obtida apresen-
te simetria em relação ao eixo indicado. Mante-
nha a mesma cor nas partes simétricas.
a) b) c)
5 Simetria axial e operações. Analise a tabela
com a adição de números naturais. Ela apre-
senta uma simetria em relação ao eixo verme-
lho, levando em consideração a posição dos
números.
Resposta pessoal.
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A figura amarela.
A figura verde.
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1 0 1 2 3 4 5
0 0 1 2 3 4 5
1 1 2 3 4 5 6
2 2 3 4 5 6 7
3 3 4 5 6 7 8
4 4 5 6 7 8 9
5 5 6 7 8 9 10
a) Copie a tabela no caderno e complete-a.
Perceba que alguns quadradinhos com nú-
meros em posições simétricas estão pinta-
dos com a mesma cor. Faça o mesmo com
mais 3 pares de números nessas condições.
b) Por que os números em posições simétricas
são iguais?
c ) Na tabela da multiplicação de números na-
turais também haverá esse tipo de simetria?
Por quê?
6 Analise um desenho do mosquito Aedes aegypti,
transmissor da dengue. Por isso ele é conhecido
como "mosquito da dengue".
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Representação artística
do mosquito transmissor
da dengue.
Responda no caderno: Esse desenho apresenta
simetria axial? Justifique sua resposta.
O mosquito da dengue tem por hábito picar durante
o dia. Ele se desenvolve em água parada. Com os
colegas, façam um levantamento de 3 ou mais atitudes
que podemos tomar para prevenir a proliferação do
mosquito da dengue.
Bate-papo
Pintura pessoal.
Sim; justificativa pessoal.
5. c) Sim, porque a multiplicação de números naturais também tem a
propriedade comutativa.
5. b) Porque a adição de números naturais tem a propriedade comutativa, ou
seja, trocando a ordem das parcelas, a soma permanece a mesma.
Bate-papo. Exemplos de resposta: Evitar o acúmulo de água parada em garrafas, latas, pneus, vasos de plantas e
outros recipientes; manter bem tampados caixas-d’água, poços, cisternas e outros depósitos de água; manter tratada
a água de piscinas.
Prática de
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253253
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 43III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 43 13/07/22 11:3813/07/22 11:38
XLIV
novo conteúdo a ser estudado, na complementação e aprofunda-
mento após o estudo de determinado conteúdo, na ampliação de
um conteúdo estudado e na integração entre Matemática e Língua
Portuguesa no que se refere à leitura e à interpretação de textos.
Além disso, é importante que os estudantes tenham acesso a di-
versos tipos de leitura, para que possam compreender as funções
dos variados gêneros textuais.
Na tela
O boxe traz sugestões de
sites, softwares, simulado-
res, jogos e outros recursos
disponíveis em dispositivos
digitais. Os estudantes dessa
faixa etária aprendem muito
brincando, interagindo com
os colegas e se desenvolven-
do integralmente. No caso de
jogos, durante as partidas, a
interação entre os participantes produz aprendizagem e, muitas
vezes, o que não se aprendeu em uma aula ou em uma lição do
livro é assimilado no momento lúdico.
Há vários sites relacionados com Matemática e conhecimentos
gerais que os estudantes podem acessar para desenvolver apren-
dizagens. Nesse boxe, relacionamos alguns deles, disponíveis na
época em que a obra foi publicada. Oriente os estudantes nas
consultas e incentive-os a pesquisar outros sites coerentes com
o que é estudado.
Visitação
O boxe traz recomendações de visitas presenciais ou virtuais
a parques, museus, monumentos e outros locais que favorecem a
exploração da Matemática no cotidiano.
Visita•‹o
Museu Quilombola da Picada,localizado na zona rural de
Ipanguaçu (RN). Há também uma galeria virtual disponível
em: http://museuquilombolapicada.com.br/#gallery1-2.
Acesso em: 14 mar. 2022.
Testes oficiais
Auxiliar os estudantes a conhecer e reconhecer os processos
de aprendizagem favorece o desenvolvimento das estratégias in-
dividuais que permitem os avanços e a superação de possíveis
desafios.
Nessa seção, os estudantes são convidados a conhecer e a
resolver diferentes atividades apresentadas em avaliações de
exames de larga escala, como Saresp, Saeb, Obmep, Prova Brasil,
entre outras, que são geralmente realizadas durante a jornada
escolar. É importante esclarecer para a turma que, em provas
oficiais, diversos conteúdos podem ser cobrados em uma única
questão. Além disso, algumas ques-
tões podem apresentar linguagens
um pouco diferentes das apresen-
tadas nos livros didáticos e é impor-
tante que eles estejam preparados
para compreendê-las e relacioná-las.
Além da resolução das atividades, é fundamental que eles se-
jam incentivados a refletir sobre a importância da mensuração
de resultados e do desempenho e, principalmente, a compreender
a necessidade e a relevância de construir diagnósticos contínuos
e dinâmicos que possam permitir replanejamentos de ações que
favoreçam novas aprendizagens.
Para ler, pensar e divertir-se
Essa seção faz parte do encerra-
mento de cada capítulo. É compos-
ta de uma leitura (Ler), um desafio
(Pensar) e um divertimento (Divertir-
-se). A leitura apresenta textos rela-
cionados ao conteúdo do capítulo, a
tópicos da História da Matemática
ou a uma aplicação interessante da
Matemática no cotidiano dos estu-
dantes. Essas abordagens favore-
cem o desenvolvimento de atitudes
positivas em relação à Matemática.
Incentive a troca de ideias sobre as
leituras e leve-os a desenvolver ou-
tras pesquisas relacionadas que se-
jam do interesse deles.
O desafio, apesar de nem sempre se relacionar com os conteú-
dos do capítulo, traz situações interessantes e desafiadoras, que
aguçam o raciocínio lógico dos estudantes. Trata-se, portanto, de
mais uma oportunidade de levá-los a pensar logicamente.
O divertimento é um momento de descontração representado
por uma brincadeira, uma atividade lúdica, uma pegadinha, etc.
O objetivo é mostrar aos estudantes que é possível divertir-se
com a Matemática. Muitos divertimentos clareiam e reforçam
ideias matemáticas, melhorando a aprendizagem.
Ponto de checagem
Essa seção permite revisar, verificar
e avaliar a aprendizagem relacionada
aos objetivos pedagógicos trabalha-
dos ao longo do capítulo. Tem o ob-
jetivo de checar a aprendizagem dos
estudantes sobre conceitos e procedi-
mentos matemáticos essenciais e dar
pistas a você, professor, do que preci-
sa ser mais bem trabalhado para que
possa planejar os próximos passos.
Ao final, a seção apresenta uma
proposta de autoavaliação convi-
dando os estudantes a refletir sobre
o próprio processo de aprendizagem
e atitudes em relação aos estudos e
aos colegas. O objetivo é auxiliá-los a construir a autonomia em
relação à própria aprendizagem.
Se julgar pertinente, solicite aos estudantes que produzam um
texto sobre as aprendizagens do capítulo e sobre a maneira como
se dedicaram aos estudos. Comente que o objetivo principal des-
se instrumento de avaliação é o remanejamento das próximas
ações e do planejamento escolar, como a elaboração de revisões,
se for necessário. Oriente-os a ser sinceros, refletindo sempre se
as próprias ações geraram os resultados esperados.
Durante a correção das atividades, retome alguns conceitos e
reserve um tempo da aula para a socialização das estratégias de re-
solução das atividades mais complexas. Nas orientações didáticas
deste Manual, apresentamos algumas propostas de intervenções
Na tela
Gráfico de Quadráticas, simulador para identificar
as mudanças que ocorrem no gráfico da parábola
ao realizar alterações nos coeficientes a, b e c.
Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/
graphing-quadratics/latest/graphing-quadratics_
pt_BR.html. Acesso em: 15 abr. 2022.
8 (Prova Brasil) O número decimal 2,401 pode ser
decomposto em:
a) 2 1 0,4 1 0,001.
b) 2 1 0,4 1 0,01.
c) 2 1 0,4 1 0,1.
d) 2 1 4 1 0,1.
9 (Saresp) O produto de 12 por 8 000 é 96 000.
a) 9 600
b) 960
c) 96
d) 9,6
10 (Saresp) Helena vende sanduíches naturais na
cantina da escola e, devido ao aumento de cus-
tos, teve que reajustar os preços em 6%. Calcu-
le qual será o novo preço de um sanduíche que
custava, antes do aumento, R$ 2,50.
11 (Obmep) Uma cerca de arame reta tem 12 pos-
tes igualmente espaçados. A distância entre o
terceiro e o sexto poste é de 3,3 metros. Qual o
comprimento da cerca?
a) 8,4 m
b) 9,9 m
c) 12,1 m
d) 13,2 m
12 (Spaece) Sabendo-se que 12% é o mesmo que
12
100
, para se calcular 12% de 230, a operação a
ser feita é:
a) 12,1 3 230.
b) 12 3 230.
c) 1,2 3 230.
d) 0,12 3 230.
Alternativa a.
Alternativa c.
(Um dos fatores foi
dividido por 100 e o
outro foi dividido por
10, então o resultado
será dividido por
100 3 10 5 1 000.)
10. R$ 2,65 (6% de
2,50 5 0,06 3 2,50 5
5 0,15; 2,50 1 0,15 5
5 2,65)
Alternativa c.
(3,3 4 3 5 1,1; 11 3 1,1 5 12,1)
Alternativa d.
1 (Saeb) Quanto deve ser somado a
1
4
para que
o resultado dê igual a 1?
a) 0,2
b) 0,25
c) 0,5
d) 0,75
2 (Prova Brasil) Na reta numérica, a melhor repre-
sentação do número P 5 3,46 é:
a)
b)
c)
d)
3 (Saeb) Dentre estes números […], um número
maior do que 1,05 e menor do que 1,5 pode ser:
a) 1,0.
b) 1,1.
c) 1,51.
d) 1,008.
4 (Obmep) Marcos tem R$ 4,30 em moedas de
10 e 25 centavos. Dez dessas moedas são de
25 centavos. Quantas moedas de 10 centavos
Marcos tem?
a) 16
b) 18
c) 19
d) 20
e) 22
5 (Obmep) Qual dos números abaixo é maior que
0,12 e menor que 0,3?
a) 0,013
b) 0,7
c) 0,29
d) 0,119
e) 0,31
6 (Obmep) Alvimar pagou uma compra de R$ 3,50
com uma nota de R$ 5,00 e recebeu o troco em
moedas de R$ 0,25. Quantas moedas ele recebeu?
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
7 (Obmep) Em 1998, a população do Canadá era
de 30,3 milhões. Qual das opções abaixo repre-
senta a população do Canadá em 1998?
a) 30 300 000
b) 303 000 000
c) 30 300
d) 303 000
e) 30 300 000 000
Alternativa d.
Alternativa c.
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(3,4seguir no caderno. Usando apenas 4 traços, tente passar por todos os pontos sem tirar
o lápis do papel.
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Divertir-se
Leia esta tirinha e converse com os colegas sobre o significado dela. Resposta pessoal.
Exemplo de resposta.
Início
Ilusão de ótica.
QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2010. p. 26.
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Para ler, pensar e divertir-se
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
293
1 Calcule no caderno a medida de área do terre-
no representado pela região plana a seguir.
40 m
8 m
16 m
24 m
2 Analise a região plana representada a seguir.
3 cm
1 cm
1 cm
2 cm
2 cm
Qual é a medida de área dessa região plana
considerando cada região plana indicada nos
itens como unidade de medida de área?
a) b)
1 cm
2 cm
3 Uma moeda de 25 centavos tem diâme-
tro de medida de comprimento 25 mm e medi-
da de espessura 2 mm.
No caderno, calcule o que se pede usando uma
calculadora e considerando p 5 3,1.
a) A medida de perímetro de cada face da
moeda.
b) A medida de área de cada face da moeda.
c ) A medida de volume da moeda.
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2,5 unidades.
2,5 cm
1 cm
4 unidades.
77,5 mm (25 4 2 5 12,5;
2 ? 3,1 ? 2,5 5 77,5)
Aproximadamente 484,375 mm2 (3,1 ? (12,5)2 5 484,375)
4 Quantos metros cúbicos de areia pode carregar
um caminhão cuja carroceria tem o formato de
paralelepípedo e medidas de comprimento, lar-
gura e altura de 12 m, 3 m e 1,5 m?
5 Os vasilhames A e B representados a seguir es-
tão cheios de água, e o vasilhame C, cujo forma-
to é cúbico, está vazio. Despejando a água de A
e B em C, este fica com
4
5
da medida de capaci-
dade ocupada. Qual é a medida de comprimen-
to de cada aresta do vasilhame C?
3,6 L
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2 800 mL
B
C
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6 Analise os recipientes representados a seguir,
depois responda no caderno: Em qual dos re-
cipientes cabe mais água? Quantos litros de
água a mais do que no outro? (Use p 5 3.)
0,5 m
0,75 m
0,25 m
0,25 m
0,5 m
0,5 m
54 m3 (12 ? 3 ? 1,5 5 54)
1. 576 m2 (16 3 24 5 384; 40 2 16 5 24; 24 2 8 5 16;
(24 3 16) 4 2 5 192; 384 1 192 5 576)
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
6. No recipiente 2; aproximadamente 31,25 litros a mais. (0,5 m)3 1 (0,25 m) ? (0,25 m) ? (0,5 m) 5 0,15625 m3
5
5 156,25 L; p ? (0,5 m 4 2)2 ? 1 m â 3 ? (0,25 m)2 5 0,1875 m3
5 187,5 L; 187,5 L 2 156,25 L 5 31,25 L)
Respostas pessoais.
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Recipiente 1.
Recipiente 2.
1 m
0,5 m
AS IMAGENS NÃO ESTÃO
REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO.
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Ponto de checagem
125
Autoavaliação
Algumas atitudes e reflexões são fundamentais para melhorar o aprendizado e a convivência na escola. Reflita
sobre elas.
⓿ Compreendo como resolver problemas que envolvem o cálculo de áreas, volumes e capacidades?
⓿ Verifico no cotidiano como as unidades m3 e L se relacionam e são utilizadas?
⓿ Utilizo diferentes ferramentas matemáticas para validar estratégias na resolução de problemas?
5. 20 cm (2 800 mL 5 2,8 L; 3,6 L 1 2,8 L 5 6,4 L 5 6 400 cm3;
6 400 cm3
5 4 ? VC 4 5 ~ VC 5 8 000 cm3
~ aC
3
5 8 000 cm3
~ aC 5 20 cm)
Aproximadamente 968,75 mm³ (484,375 ? 2 5 968,75)
Atenção
Retome os assuntos que você
estudou neste capítulo. Verifique em
quais teve dificuldade e converse
com o professor, buscando maneiras
de reforçar seu aprendizado.
Reprodução de parte da página 217
do capítulo 7, no Volume 9 do Livro
do Estudante.
Reprodução da página 240
do capítulo 7, no Volume 6
do Livro do Estudante.
Reprodução da página 125
do capítulo 3, no Volume 8 do
Livro do Estudante.
Reprodução de parte da
página 84 do capítulo 2,
no Volume 8 do Livro do
Estudante.
Reprodução da página 293
do capítulo 9, no Volume 7 do
Livro do Estudante.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 44III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 44 13/07/22 11:3913/07/22 11:39
XLV
para a remediação das possíveis dificuldades apresentadas pelos
estudantes, de acordo com os conteúdos e os objetivos pedagó-
gicos relacionados a cada capítulo.
Ponto de chegada
Ao final de cada Volume, depois
do último capítulo, a seção propõe
atividades com o objetivo de avaliar
os conhecimentos dos estudantes
sobre os principais conteúdos estu-
dados ao longo de todo o Volume.
Essa é uma oportunidade para iden-
tificar assuntos que precisam ser
retomados antes de prosseguir com
os estudos.
Peça a eles que resolvam as ati-
vidades no caderno e anotem, ao
lado de cada uma, o sentimento que
foi provocado ao realizá-las. A ideia é
levá-los a identificar as atividades e
os conteúdos que geram maior tranquilidade e conforto e aqueles
que precisam ser retomados. Nesse momento, seu papel é perce-
ber lacunas de aprendizagem e preenchê-las com novas ativida-
des e metodologias diferentes das utilizadas anteriormente, para
superar defasagens.
Nas orientações didáticas deste Manual, apresentamos su-
gestões de abordagem relacionadas aos conteúdos e objetivos
pedagógicos trabalhados na seção, bem como propostas para
remediar possíveis dificuldades apresentadas pelos estudantes.
Respostas
Quando os estudantes terminam
uma atividade ou resolvem um pro-
blema, eles pensam: “Será que fiz
corretamente?”. Por isso, essa seção
foi elaborada com as respostas das
principais atividades, para que eles
possam conferir as respostas obti-
das. Caso não tenham acertado, eles
devem procurar refazer os raciocí-
nios e os cálculos individualmente.
É importante acertar a resposta, mas lembre-os de que mais
importante ainda é o processo utilizado para chegar a ela. Incen-
tive-os a persistir na busca dos próprios caminhos e nas estraté-
gias para resolver um problema, conferindo se acertaram ou não.
Em seguida, oriente-os a comparar as respostas e as resoluções
com as dos colegas, para que percebam que o conhecimento
deve ser um processo contínuo.
Lista de siglas
Seção que apresenta o significado das siglas de provas oficiais
que são apresentadas ao longo dos capítulos.
Lista de siglas
Enem: Exame Nacional do Ensino Médio.
Obmep: Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.
OBM: Olimpíada Brasileira de Matemática.
Saeb: Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica.
Saresp: Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo.
Vunesp: Vestibular da Universidade Estadual Paulista.
Reprodução de parte da página 262, no
Volume 8 do Livro do Estudante.
Referências bibliográficas comentadas
Para escrever uma coleção, é preciso ler e pesquisar muito.
Apresentamos, nesta seção, referências bibliográficas comenta-
das que foram lidas e consultadas nos últimos anos para a elabo-
ração deste material.
BACICH, L.; MORAN. J. (org.). Metodologias ativas para uma
educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto
Alegre: Penso, 2018.
Nesse livro, os estudantes são colocados no centro do pro-
cesso educacional por meio do uso de metodologias ativas
que favorecem a aprendizagem. Além disso, diversos tipos
de metodologia ativa são analisados por uma perspectiva
que se fundamenta no desenvolvimento de competências
e na construção e formalização de conhecimentos. O livro
serviu de referência para a concepção das propostas de uti-
lização de práticas pedagógicas nos volumes desta coleção.
BOALER, J. Mentalidades matemáticas: estimulando o potencial
dos estudantes por meio da matemática criativa, das mensagens
inspiradoras e do ensino inovador. Porto Alegre: Penso, 2018.
A autora propõe nesse livro que a maneira como um es-
tudante encara os próprios erros pode ser uma poderosa
ferramenta no processode aprendizagem e de ensino. Além
disso, são apresentados estudos recentes que mostram o
funcionamento do cérebro durante a aprendizagem. Os
pontos levantados foram considerados durante a elabo-
ração das propostas didáticas desta coleção.
BOALER, J. O que a Matemática tem a ver com isso?: como
professores e pais podem transformar a aprendizagem da
Matemática e inspirar sucesso. Porto Alegre: Penso, 2019.
A obra apresenta uma perspectiva interessante sobre a
aprendizagem da Matemática, bem como comenta que
alguns fatores interferem no melhor entendimento dessa
área – entre eles, a abordagem baseada em projetos, a
aplicação de uma avaliação que incentiva a aprendizagem
e a adoção de determinadas estratégias e maneiras funda-
mentais de trabalhar. No livro também é definido o conceito
do aprendizado da Matemática e a importância dele. Tais
fatores nortearam a elaboração das propostas de avaliação
e de projetos de pesquisa presentes nesta coleção.
BORBA, M. de C. et al. Fases das tecnologias digitais em
Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento.
Belo Horizonte: Autêntica, 2014. (Coleção Tendências em
Educação Matemática).
Esse livro aborda a inserção de tecnologias no processo de
ensino e aprendizagem e o impacto no ensino da Matemática
e inspirou a elaboração das propostas didáticas com tec-
nologias digitais nos volumes desta coleção.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard
Blücher/Edusp, 1974.
Abordando desde a origem e o conceito dos números até
as descobertas matemáticas do século XX, a obra objetiva
mostrar a evolução da Matemática com o passar do tempo,
sendo há muitas décadas uma referência em História da
Matemática. São apresentados, ainda, muitos matemáticos
e as contribuições ao longo da construção do conhecimento
científico. Esse livro serviu de referência para a citação dos
fatos históricos e dos matemáticos nesta coleção.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_
versaofinal_site.pdf. Acesso em: 21 abr. 2022.
O texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nor-
teou a elaboração dos volumes desta coleção, tanto dos
textos destinados aos professores quanto dos propostos
aos estudantes, assim como as propostas didáticas de
distribuição dos conteúdos nos volumes.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional de Educação.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica. Brasília,
DF: MEC, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/
julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/.
Acesso em: 21 abr. 2022.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica
(DCNs) são um conjunto de definições de princípios, fun-
damentos e procedimentos da Educação Básica elaborado
com o objetivo de orientar e assistir escolas e redes no de-
senvolvimento dos projetos pedagógicos. Essas diretrizes
também fornecem subsídios para a elaboração de materiais
didáticos e, por isso, foram consultadas e consideradas na
elaboração desta coleção.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos
Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos
pedagógicos. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/
contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em:
20 abr. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos
Transversais na BNCC : proposta de práticas de
implementação. Brasília, DF: MEC, 2019. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/
guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em:
20 abr. 2022.
De acordo com a BNCC, os Temas Contemporâneos
Transversais (TCTs) buscam uma contextualização do que
é ensinado por meio de temas que são do interesse dos
estudantes e que têm relevância para o desenvolvimento
deles como cidadãos. Por isso, devem ser incorporados
aos currículos e às propostas pedagógicas escolares, de
preferência de maneira transversal e integradora. Após a
homologação da BNCC, visando esclarecer a inserção des-
ses temas, esses dois documentos foram elaborados pelo
Ministério da Educação, passando a servir de referencial
para as diversas propostas didáticas desta coleção.
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática. São Paulo:
Ática, 2000.
Obra concebida e validada por pesquisas, foi desenvolvida
por dois especialistas em didática e psicologia da aprendi-
zagem e do ensino, com a colaboração de uma equipe de
educadores de diferentes países. Traz informações de dife-
rentes Unidades temáticas, em particular, sobre Números,
presente em cada um dos volumes desta coleção.
COSTA, A. C. G. da. Protagonismo juvenil: adolescência, educação
e participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht,
2000.
Nesse livro, a educação é abordada considerando o jovem
como núcleo central do processo educativo, o que condiz
com as concepções pedagógicas adotadas em todos os
volumes desta coleção. Para ilustrar essa realidade, o
livro apresenta a descrição de projetos desenvolvidos na
prática e que envolvem experiências de protagonismo
juvenil, além de incluir o relato dos jovens que participam
desses projetos.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a
modernidade. 6. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. (Coleção
Tendências em Educação Matemática, 1).
A leitura dessa obra favorece o exame crítico da função
social que a Matemática exerce em cada cultura e forneceu
subsídios para construir as concepções e propostas rela-
cionadas à Etnomatemática desta coleção.
DISKIN, L.; NOLETO, M. J. Cultura de paz: da reflexão à ação;
balanço da Década Internacional da Promoção da Cultura
de Paz e Não Violência em Benefício das Crianças do Mundo.
Brasília, DF: Unesco; São Paulo: Associação Palas Athena,
Referências bibliográficas comentadas
303
Petr M
alyshev/Shutterstock
Estojo
escolar.
1 Classifique os números a seguir em racionais ou irracionais, justificando sua classificação.
a) 7,101001000100001»
b) 24, 662
c ) 6,517269524
d) 100 0005
e) 2 1286
2 Quando se compra algo em uma loja ou em um supermercado, parte do valor pago corresponde aos
impostos que incidem sobre aquele produto. Muitas vezes, esses impostos chegam a mais de 40% do
preço final de determinado produto.
Analise na tabela a seguir alguns produtos que compõem a lista de material escolar e os respectivos
percentuais pagos em impostos, em média, em agosto de 2018.
Produto Impostos embutidos no preço (em %)
Agenda escolar 43,19
Apontador 39,29
Borracha 39,29
Caderno universitário 34,99
Calculadora 44,75
Caneta 49,95
Cola 42,71
Estojo para lápis 40,33
Lápis 34,99
Material escolar e percentual de impostos
Fonte dos dados: ATÉ 50% do preço do material escolar vão para imposto, mostra pesquisa. Extra, 30 jan. 2018. Disponível em:
https://extra.globo.com/economia-e-financas/ate-50-do-preco-do-material-escolar-vao-para-impostos-mos
tra-pesquisa-22343843.html. Acesso em: 11 abr. 2022.
a) Qual produto tem maior porcentagem do preço paga em impostos?
b) Se um caderno universitário custar R$ 11,90, então qual quantia
é paga em impostos? R$ 4,16 (34,99% de 11,90 é 4,16)
c ) Se uma caneta custar R$ 0,50, então quanto desse preço cor-
responde a impostos? R$ 0,25 (49,95% de R$ 0,50 é 0,25)
d) Considere a seguinte tabela de preços em uma papelaria.
Produto Preço
Caderno universitário R$ 9,90
Caneta R$ 0,80
Lápis R$ 0,60
Apontador R$ 3,20
Borracha R$ 2,60
Preço dos produtos da papelaria
Tabela elaborada para fins didáticos.
Vilma foi a essa papelaria com a seguinte lista de material escolar: 5 cadernos universitários, 3 cane-
tas, 2 lápis, 1 apontador e 1 borracha. Qual quantia do valor total da compra foi paga em impostos?
e) A qual porcentagem do valor total da compra corresponde esse valor, aproximadamente?Caneta. (49,95%)
R$ 21,22 (34,99% de
5 3 9,90 5 17,32;
49,95% de 3 3 0,80 5 1,20;
34,99% de 2 3 0,60 5 0,42;
39,29% de 3,20 5 1,26;
39,29% de 2,60 5 1,02;
17,32 1 1,20 1 0,42 1 1,26 1 1,02 5 21,22)
Aproximadamente 36,02%.
3 1 3 1 3 1 1 5 5 ~ 55 9, 90 3 0, 8 2 0, 6 3, 20 2, 60 58, 90;
21, 22
58, 90 100
36, 02
x
x
Cadernos.
A
nd
re
sr
/S
hu
tt
er
st
oc
k
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
AS IMAGENS NÃO ESTÃO
REPRESENTADAS EM PROPORÇÃO.
P o n t o d e c h e g a d a
1. a) É um número irracional, pois é infinito e não periódico.
b) É um número racional, pois é infinito e periódico.
c) É um número racional, pois é finito.
d) É um número racional, pois é uma raiz exata. ( )5 5100 000 10 105 55
e) É um número irracional, pois a raiz de 2 não é exata. ( )2 52 52128 2 2 2
6 76 6
288
P o n t o d e p a r t i d a
1. a)
63
100
b) 0,63
c) 63%
d) Ponto C.
2. 5 5 5 5 54
20
8
40
1
5
12
60
24
120
5 20
100
3. a) a: vinte e cinco centésimos; b: um
quinto; c: um inteiro, quinhentos
e trinta e quatro milésimos; d:
um inteiro e seis décimos; e: um
quarto.
b) d; b.
c) Não.
d) Maior.
e) a 5 0,2 1 0,05
4. a) Arroz: R$ 37,86; macarrão:
R$ 13,05; tomate: R$ 11,90; pei
xe: R$ 40,53.
b) Sim.
c) Sim. R$ 12,16.
d) R$ 6,08
e) 18,2 kg; 18 200 g.
5. a) 132, 495, 143.
b) 400 5 2 ? 2 ? 2 ? 2 ? 5 ? 5;
210 5 2 ? 3 ? 5 ? 7; 132 5
5 2 ? 2 ? 3 ? 11.
c) d(288): 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 16, 18,
24, 32, 36, 48, 72, 96, 144, 288.
6. a) No prato da esquerda.
b) Resposta pessoal.
c) 5 kg
7. a) Polígono A: retângulo; tem 2
pares de lados paralelos e a
medida da abertura de todos
os ângulos internos é igual a
90°. Polígono B: trapézio; tem
apenas um par de lados parale
los. Polígono C: paralelogramo;
tem 2 pares de lados paralelos.
Polígono D: losango; tem 2 pares
de lados paralelos e todos os
lados possuem a mesma medida
de comprimento.
b) 14 m
c) A: 10 m2; B: 7 m2; C: 10 m2.
d) 60 000 cm2
8. a) 2 h 07 min ou 127 minutos.
b) 31 °C; 4 °C.
9. a) I, V, VII, VIII e X.
b) I – pentágono; V – quadrado;
VII – triângulo equilátero; VIII
– heptágono; X – hexágono.
c) Octógono. 135° e 195°.
d) II – triângulo retângulo e isós
celes; VII – triângulo acutângulo
e equilátero; IX – triângulo ob
tusângulo e escaleno.
10. a) (1): prisma de base quadrada; (2):
cilindro; (3): cone; (4): pirâmide
de base quadrada.
b) (1): poliedro; (2): corpo redondo;
(3): corpo redondo; (4): poliedro.
c) Prisma: 8 vértices, 6 faces, 12
arestas; pirâmide: 5 vértices, 5
faces, 8 arestas.
d) Sim.
11. b) O triângulo A8B8C8 é uma am
pliação do triângulo ABC, cujos
lados têm o dobro da medida
de comprimento.
c) Resposta pessoal.
12. a) Pacientes internados; 80 pessoas.
b) No hospital.
c) Resposta pessoal.
e)
1
4
; 0,25; 25%.
13. a) Medida de área desmatada em
cada estado da Amazônia Legal
em 2019 e 2020, respectivamente.
b) Sim. Amapá e Roraima.
c) 28 km2
d) 2004
e) Taxas anuais de desmatamento
do Prodes (em km2) desde 2001
na Amazônia Legal Brasileira.
Gráfico de barras verticais ou
gráfico de colunas.
f) Resposta pessoal.
14. a) 8 possibilidades: (Ca, Ca, Ca);
(Ca, Ca, Co); (Ca, Co, Ca); (Ca,
Co, Co); (Co, Ca, Ca); (Co, Ca,
Co); (Co, Co, Ca); (Co, Co, Co).
b) 16 possibilidades.
c) 1 024 possibilidades.
15. a) 1 000 L c) 53 m3
b) 53 caixas. d) 26 500 000 cm3
1
Atividades
1. a) 127 °C
b) 24 °C
c) 29 °C
d) 11 °C
2. a) 23 °C b) 110 °C
3. 25 °C 4. 16 °C
5. A: 13 °C; B: 22 °C; C: 11 °C; D: 23,5 °C.
6. Alternativas a e d.
7. a) 3 °C; dia 18/01.
b) 22 °C; dias 20/01 e 21/01.
c) Dias 17/01 e 23/01.
d) 1 °C
8. a) 160 m d) 1R$ 100,00
b) 0 m e) 2R$ 80,00
c) 245 m f) 2R$ 20,00
9. Respostas pessoais.
10. a) 0; 12 h.
b) 12; 9 h.
c) 26; 10 h.
11. a) Ano 140 ou 40 d.C.
b) 76 anos.
c) Ano 290 ou 90 a.C.
12. a) 21 d) 14 g) 251
b) 24 e) 269 h) 1101
c) 23 f) 194 i) 24
13. a) Resposta pessoal.
b) Não existe.
14. b) 215
16. a) A: 14
b) A: 230
c) A: 2500
d) A: 17
e) A: 25
17. a) A 5 {22, 21, 0, 11, 12, »}
b) B 5 {21, 0, 11, 12, 13, 14, 15}
c) C 5 {0, 11, 12, 13, 14}
d) D 5 {», 23, 22, 21, 0, 11}
e) E 5 {27, 26, 25, 24, 23, 22}
f) F 5 {210, 29, 28, 27, 26, 25}
g) G 5 {18, 19, 110, 111}
h) H 5 {22, 21, 0, 11, 12}
i) I 5 {1100, 1101, 1102, 1103,
1104,1105, 1106, 1107, 1108}
j) J 5 {214, 213, 212, 211, 210, 29}
k) K 5 {1199, 1200, 1201, 1202,
1203, 1204, 1205}
l) L 5 {23, 22, 21, 0, 11}
18. a) A: 26; B: 14; C: 22.
b) A: 25; B: 110; C: 115.
c) A: 26; B: 16; C: 13.
19. a) 7
b) 6
c) 1
d) 7
e) 8
f) 10
20. a) 2
b) 100
c) 100
d) 9
e) 5
f) 11
21. a) 9 b) 4 c) 12 d) 100
22. 212
23. 89
24. a) 4 e) 6
b) 8 f) 10
c) 27 e 7. g) Nenhum.
d) Só o 0 (zero).
25. a) 2(156) 5 256
b) 2(219) 5 119 ou 19
c) 2(211) 5 111 ou 11
d) 2(120) 5 220
e) 2(1150) 5 2150
f) 2(2203) 5 1203 ou 203
g) 2(259) 5 159 ou 59
h) 2(130) 5 230
i) 2(244) 5 144 ou 44
26. a) Perder 5 pontos em um jogo (25).
b) Um crédito de R$ 20,00 (120).
c) Um prejuízo de R$ 50,00 (250).
d) Dois andares acima do térreo
(12).
e) 150 m abaixo do nível do mar
(2150).
f) Uma medida de temperatura de
3 graus Celsius acima de zero
(13).
27. João ñ 2350; Marta ñ 1200;
Lúcia ñ 1150; Marcelo ñ 2180;
André ñ 0.
28. a) 2350 1150
c) 0 > 2180
d) 1150 > 0
e) 2180 > 2350
f) 1150 > 2180
29. 9, 17, 15, 0, 22, 26, 210.
30. a) 11
b) Não existe.
c) Não existe.
d) 21
31. a) A equipe Y. b) 12 > 27.
32. a) (25) 1 (14) 5 21
b) (22) 1 (23) 5 25
c) (12) 1 (24) 5 22
d) (23) 1 (14) 5 11
33. a) 23
b) 17
c) 25
d) 24
e) 0
f) 12
g) 13
h) 11
300
Respostas
Reprodução da página 288,
no Volume 9 do Livro do
Estudante.
Reprodução da página 300, no
Volume 7 do Livro do Estudante.
Reprodução da
página 303, no
Volume 9 do Livro
do Estudante.
Referências complementares para aprofundamento
Esperamos que, ao longo da leitura desta Parte geral do Ma-
nual, você tenha encontrado teorias, sugestões e referências que
possam favorecer sua prática pedagógica. A formação continu-
ada do professor é muito mais do que um nome, é uma necessi-
dade para que nos mantenhamos sempre atualizados, refletindo,
repensando, criando, experimentando possibilidades diferentes
que auxiliem os estudantes no processo de desenvolvimento.
Oferecemos, a seguir, algumas sugestões de vídeos, sites, livros
e podcasts que podem ser boas fontes de pesquisa para você.
Sites
⓿ CANAL Futura. Disponível em: https://www.futura.org.br/.
O Canal Futura, em conjunto com iniciativas privadas, disponibi-
liza um portal com vários artigos e vídeos (inclusive videoaulas).
⓿ INSTITUTO Ayrton Senna. Disponível em: https://institutoayr
tonsenna.org.br/pt-br/espaco-educador.html.
O Instituto Ayrton Senna disponibiliza vários cursos gratuitos
para a formação continuada do professor.
⓿ MATH Playground. Disponível em: https://www.mathplaygrou
nd.com/math-games.html.
O site, em inglês, contém uma série de jogos matemáticos que
abarcam diferentes disciplinas. Os jogos são simples e trabalham
com conhecimentos específicos.
⓿ MOVIMENTO pela Base. Disponível em: https://movimentope
labase.org.br/.
O portal, mantido por um grupo de apoiadores da BNCC e da
educação, disponibiliza uma série de artigos, vídeos e cursos
sobre educação.
⓿ OLÍMPIADA Brasileira de Matemática. Disponível em: https://
www.obm.org.br/.
Nesse site você pode obter informações, provas e gabaritos da
OBM, que é dirigida a estudantes de todo o país, a partir do 6o ano.
⓿ PORTAL do Inep, com destaque para o Saeb e a Prova Brasil.
Disponível em: www.inep.gov.br.
Neste site é possível encontrar informações sobre os exames de
larga escala e os indicadores da educação no Brasil.Todos os sites foram consultados em maio de 2022.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 45III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 45 13/07/22 11:3913/07/22 11:39
https://www.mathplayground.com/math-games.html
https://www.mathplayground.com/math-games.html
https://institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/espaco-educador.html
https://movimentopelabase.org.br/
XLVI
A Revista do Professor de Matemática (RPM), da Sociedade
Brasileira de Matemática (SBM), publica diversos artigos da área.
Livros
História da Matemática
⓿ BERLINGHOFF, W. P. A Matemática através dos tempos: um
guia fácil e prático para professores e entusiastas. São Paulo:
Edgar Blucher, 2008.
Nesse livro, o autor apresenta um panorama de pessoas e eventos
importantes na história e na construção da Matemática atual.
⓿ BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard
Blucher: Edusp, 1974.
Uma grande referência em História da Matemática, esse livro
apresenta cronologicamente a evolução da Matemática desde
a origem do conceito dos números até as descobertas mate-
máticas do século XX.
⓿ CARVALHO, D. L. de et al. História da Matemática em ativida-
des didáticas. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
Nesse livro, dedicado a contribuir para o trabalho do professor
de Matemática do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, o
ensino da Matemática é abordado por meio de atividades nas
quais a História da Matemática exerce um papel central.
⓿ EVES, H. Introdução à história da Matemática. Tradução de
Hygino H. Domingues. Campinas: Unicamp, 2004.
Um grande referencial da História da Matemática, esse livro
apresenta narrativas históricas desde a Antiguidade, contex-
tualizadas em panoramas culturais da época abordada.
⓿ ROQUE, T. História da Matemática: uma visão crítica, desfazen-
do mitos e lendas. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.
Primeiro livro brasileiro que aborda genuinamente a História da
Matemática. Apresenta cronologicamente o desenvolvimento
dessa área do conhecimento e uma releitura crítica de diversos
mitos e lendas que a envolvem.
Educação Matemática
⓿ BORBA, M. de C. Tendências internacionais em formação de pro-
fessores de Matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
O livro apresenta a experiência de alguns trabalhos de Educação
Matemática desenvolvidos internacionalmente, relacionando-os
com a realidade do ensino brasileiro. Também é debatido um
trabalho de investigação sobre a formação de professores de
Matemática no Brasil.
⓿ D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação
e Matemática. São Paulo/Campinas: Summus/Unicamp, 1986.
Nesse livro, o autor apresenta um enfoque crítico do que se faz
na Educação Matemática em diferentes sistemas educacionais,
refletindo sobre o relacionamento entre Matemática e o bem-
-estar social.
⓿ NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. (org.). A formação do pro-
fessor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008.
Nesse livro, os autores demonstram a preocupação com a for-
mação do professor de Matemática, apresentando perspectivas
sobre o tema e resultados de pesquisas de formação docente no
campo da Educação Matemática. Outros debates também são
propostos, como a formação inicial e continuada de professores
de Matemática e a relação dos docentes com o saber e com a
prática pedagógica.
⓿ PONTE, J. P; BROCARDO, J; OLIVEIRA, H. Investigações mate-
máticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. (Cole-
ção Tendências em Educação Matemática).
Apresentando práticas de investigação que podem ser levadas
para as aulas de Matemática, como a criação de conjecturas,
a reflexão e a formalização do conhecimento, esse livro traz
resultados de pesquisas sobre as vantagens e as dificuldades
de se trabalhar com tal perspectiva em Educação Matemática.
⓿ POWELL, A.; BAIRRAL, M. A escrita e o pensamento matemáti-
co: interações e potencialidades. Campinas: Papirus, 2006.
O livro exemplifica e disserta sobre como diferentes tipos de
tarefas escritas podem auxiliar os estudantes no aprendizado
⓿ PORTAL IBGE Educa. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/.
Nesse portal oficial do IBGE, são disponibilizados vários dados
de pesquisas estatísticas sobre a população brasileira.
⓿ PORTAL do professor. Disponível em: http://portaldoprofessor.
mec.gov.br/index.html.
Espaço para acessar sugestões de planos de aula, mídias de
apoio, notícias sobre educação e iniciativas do MEC. Nele você
também pode compartilhar planos de aula, participar de deba-
tes ou fazer cursos.
⓿ PROJECTO Pólya. Disponível em: https://cmup.fc.up.pt/cmup/
polya/polya_home.html.
Site do Centro de Matemática da Universidade do Porto (Portugal)
especializado na resolução de problemas matemáticos.
Podcasts e vídeos
⓿ LÓGICA, Matemática e linguagem cotidiana – Parte 1. Dispo-
nível em: https://www.youtube.com/watch?v=AQ5ueFO9SmA.
Esse vídeo, apresentado pelo professor titular da Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP), Nílson José
Machado, mostra algumas explicações a respeito dos conceitos
de lógica.
⓿ MATEMÁTICA Humanista. Disponível em: https://www.mate
maticahumanista.com.br/podcast.
Podcast mantido pelo educador e matemático brasileiro Carlos
Eduardo Mathias Motta (1968-), até o ano de 2022, com debates
principalmente sobre o ensino de Matemática e temas como
Etnomatemática, dimensões éticas das práticas matemáticas,
avaliação, uso pedagógico da calculadora, entre outros.
⓿ MINUTO IBGE. Agência IBGE – Notícias. Disponível em: https://
agenciadenoticias.ibge.gov.br/minuto-ibge.html.
Podcasts curtos, em torno de 1 minuto cada, trazendo dados e
curiosidades obtidos por meio de informações produzidas pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Novos
áudios são lançados semanalmente e disponibilizados gratui-
tamente para todas as emissoras de rádio brasileiras.
⓿ NADA sei. Instituto Ayrton Senna. Disponível em: https://
institutoayrtonsenna.org.br/pt-br/conteudos/podcast.html.
Podcasts que tratam de aspectos distintos da educação no
Brasil e mantidos pelo Instituto Ayrton Senna.
⓿ PORTAL Domínio Público. Disponível em: http://www.dominio
publico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp.
Nesse site, são disponibilizados vídeos e textos que auxiliam o
professor no trabalho em sala de aula.
⓿ TV Escola. Disponível em: https://www.youtube.com/user/tvescola.
O canal do TV Escola disponibiliza vídeos com variadas aplica-
ções de conteúdos em situações simples do dia a dia.
Revistas e boletins de Educação Matemática
⓿ BOLEMA. Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.
unesp.br/index.php/bolema.
Boletim de Educação Matemática (Bolema) publicado pelo De-
partamento de Matemática do Instituto de Geociências e Ciên-
cias Exatas (IGCE) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (Unesp), campus de Rio Claro (SP).
⓿ PERIÓDICOS da Sbem. Disponível em: http://sbem.iuri0094.
hospedagemdesites.ws/revista/.
Publicações de periódicos da Sociedade Brasileira de Educação
Matemática (Sbem) sobre Educação Matemática.
⓿ Revista EMP. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.
php/emp/announcement/view/503.
A Revista Educação Matemática Pesquisa (EMP), do Programa de
Estudos Pós-graduados em Educação Matemática da PUC-SP,
faz quadrimestralmente divulgações científicas da área, em
âmbito internacional.
⓿ RBHM – Revista Brasileira de História da Matemática. Disponí-
vel em: http://www.rbhm.org.br/.
Site com as publicações da Revista Brasileira de História da
Matemática, da Sociedade Brasileira de História da Matemática.
⓿ RPM – Revista do Professor de Matemática. Disponível em:
http://www.rpm.org.br/.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 46III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 46 13/07/22 11:3913/07/22 11:39
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
https://cmup.fc.up.pt/cmup/polya/polya_home.html
https://www.matematicahumanista.com.br/podcast
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolemaBase Nacional Comum Curricular – BNCC
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.*
*Acesso em: 26 maio 2022.
Contudo, há que se considerar que o Brasil é um país rico em
diversidades natural e cultural e, ao mesmo tempo, desigual em
oportunidades; dessa maneira, além das necessidades e possibili-
dades individuais, temos o desafio de zelar e cuidar dos coletivos,
sejam eles oriundos de pequenos ou de grandes grupos, sejam
eles regionais ou nacionais. As necessidades e as possibilidades
de cada indivíduo e das comunidades se tornam únicas e não po-
dem ser desconsideradas.
Nesse contexto, ampliamos tal reflexão para a disciplina de Ma-
temática, que traz em sua tradição um caráter formal, incontestá-
vel e, de certa maneira, exclusivo, em que se difunde a ideia de que
Matemática é “para poucos”, além de ser considerada, mesmo que
inconscientemente, ferramenta de poder. Como podemos notar,
essas representações sociais e visões acerca da Matemática esco-
lar não cabem mais nos ideais que temos e almejamos.
Atualmente, na Matemática, o próprio rigor científico é de ou-
tra natureza: “[...] os meios de observação, de coleção de dados
e de processamento desses dados, que são essenciais na criação
da Matemática, mudaram profundamente” (D’AMBROSIO, 1996,
p. 58). Considera-se também que a Matemática, como ciência e
linguagem, é integrante da diversidade cultural.
Não podemos nos esquecer da importância de garantir a todos as
aprendizagens consideradas essenciais, independentemente da região
onde se mora e da realidade local.
De modo coerente com essa visão, a BNCC apresenta, na intro-
dução da área de Matemática, o que se espera para a aprendiza-
gem matemática.
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Edu-
cação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea,
seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de
suas responsabilidades sociais. (BRASIL, 2018, p. 265)
Machado (2011) afirma que a Matemática é um sistema sim-
bólico de compreensão da realidade e de expressão, propiciando
a atuação social, e que é preciso “pensar e sentir, compreender e
fruir os temas matemáticos como elementos da cultura” (p. 131).
Com isso, os conhecimentos matemáticos – e das demais áreas
do conhecimento – devem servir de meio para o desenvolvimen-
to de competências e habilidades que permitam ao estudante o
exercício da cidadania, contribuindo para a construção de uma
sociedade mais justa, democrática, solidária e sustentável.
Nesse sentido, ao longo da Educação Básica, as propostas
pedagógicas da área de Matemática devem ter como objetivo
o letramento matemático, descrito no Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes (Pisa, 2012) e adotado pela BNCC
como:
a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a Matemática
em uma variedade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente
e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para
descrever, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reco-
nhecer o papel que a Matemática exerce no mundo e para que cidadãos
construtivos, engajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem funda-
mentados e tomar as decisões necessárias. (BRASIL, 2018, p. 266)
É o letramento matemático que fornece aos estudantes as fer-
ramentas necessárias, ou seja, os conhecimentos matemáticos
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014
https://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014
http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-educacao-basica
http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-educacao-basica
http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-educacao-basica
http://portal.mec.gov.br/conaes-comissao-nacional-de-avaliacao-da-educacao-superior/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-82187207/12992-diretrizes-para-a-educacao-basica
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
VII
para compreender e atuar no mundo, à medida que visa estabe-
lecer relações entre as percepções do mundo real e as represen-
tações, associando-as a processos matemáticos, desenvolvendo
habilidades de investigação e de raciocínio lógico e crítico por
meio de induções e conjecturas, promovendo também práticas
orais e escritas de argumentação e inferência, além de oportunizar
a aquisição de competências gerais e competências específicas
relacionadas à Matemática.
Essa concepção acompanha as propostas da área de Mate-
mática desde a Educação Infantil, passando pelos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental e culminando nos Anos Finais. Espera-se,
então, que nesse momento da Educação Básica os estudantes
ampliem e aprofundem o repertório intelectual, estabelecendo
conexões entre os conhecimentos, entre os objetos e o cotidiano,
bem como entre os diferentes temas matemáticos e os demais
componentes curriculares.
Cabe também aos Anos Finais, na área de Matemática, o de-
senvolvimento de capacidades leitoras, de pesquisa e argumenta-
ção, de noções de pensamento computacional e de análise crítica
como preparação para o Ensino Médio. Destaca-se a comuni-
cação em linguagem matemática e a capacidade de abstrair e
transpor conhecimentos e conceitos.
D’AMBROSIO, Ubiratan; MACHADO, Nilson; ARANTES, Valéria
Amorim (org.). Educação Matemática: pontos e contrapontos.
São Paulo: Summus, 2014.
Essa obra apresenta uma análise da Educação Matemática, tra-
zendo uma perspectiva cidadã que envolve também questões
sociais e políticas. Sugerimos a leitura da obra como meio de
ampliar seu arcabouço teórico e didático como professor de Ma-
temática.
Sugestão de leitura
A BNCC
A BNCC é atualmente um dos principais documentos nortea-
dores para a organização dos currículos escolares. Ela determina
as aprendizagens essenciais que devem ser garantidas a todos
os estudantes na busca de uma equidade (igualdade) na edu-
cação, preservando-se as particularidades, como as identidades
linguísticas, étnicas e culturais, além das necessidades locais.
Portanto, estabelece as diretrizes básicas e confere aos distritos,
estados, municípios, secretarias e unidades escolares a respon-
sabilidade de elaborar os próprios currículos, garantindo as im-
plementações necessárias para contemplar, acolher e valorizar
as diversidades.
Na BNCC, essas aprendizagens essenciais estão organizadas
em competências gerais, competências específicas, Unidades
temáticas, objetos do conhecimento e habilidades.
Educação por competências: integração entre
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
A educação por competências preconiza a visão integrada do
conhecimento, em que se combinam conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores para o desenvolvimento integral do estudante
no processo de ensino e aprendizagem: o conhecimento (“saber”)
precisa estar vinculado às habilidades (“saber fazer”), às atitudes
e aos valores (“saber ser”).
A BNCC define competências como:
a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes ehttp://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/revista/
https://revistas.pucsp.br/index.php/emp/announcement/view/503
XLVII
matemático e no ensino e desenvolvimento profissional, tanto
em sala de aula como em aulas a distância. Os autores também
ressaltam a utilização de diferentes tipos de atividade escrita
com o propósito de os estudantes refletirem sobre as próprias
experiências matemáticas.
⓿ POZO, J. I. A solução de problemas: aprender a resolver, resol-
ver para aprender. Tradução de Beatriz Affonso Neves. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
De acordo com o que o autor propõe, ensinar a resolver pro-
blemas em cada área do conhecimento significa enfatizar o
ensino dos procedimentos e o papel fundamental do professor
no incentivo da criação de estratégias por parte dos estudantes.
Metodologia do ensino de Matemática
⓿ BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem mate-
mática. São Paulo: Contexto, 2006.
Partindo da conceituação informal da modelagem matemática
até chegar à aplicação em problemas complexos e sofisticados,
o autor demonstra como a modelagem pode ser aplicada às
mais diversas situações, com distintos graus de dificuldade e
precisão.
⓿ BUCK Institute for Education. Aprendizagem baseada em pro-
jetos: guia para professores de Ensino Fundamental e Médio.
2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Livro concebido com o propósito de auxiliar os professores
brasileiros a introduzir nas escolas a aprendizagem baseada
em projetos. Para isso, descreve um conjunto de princípios que
ajudam os professores a planejar projetos efetivos, além de
apresentar exemplos de projetos, ferramentas e recursos de
auxílio na implementação deles.
⓿ PAIS, L. C. Ensinar e aprender Matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006.
O livro propõe uma reflexão sobre os aspectos metodológicos
do ensino da Matemática, atento à subjetividade do processo
cognitivo e à relação entre o saber matemático e os desafios ine-
rentes às ações integradas ao ensino e à aprendizagem escolar.
Questiona, ainda, a linearidade do livro didático e os conceitos
de ordem, clareza e formalidade.
Educação
⓿ ALMEIDA, Maria Elizabeth B.; MORAN, José Manuel (org.).
Tecnologia, currículo e projetos. In: ALMEIDA, Maria Elizabe-
th B.; MORAN, José Manuel (org.). Integração das tecnolo-
gias na educação. Brasília, DF: MEC: Secretaria de Educação
a Distância. Tecnologia, currículo e projetos. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/1sf.pdf. Acesso
em: 10 jun. 2022.
No capítulo referenciado, o autor apresenta uma coleção de arti-
gos relativos às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvol-
ver o currículo ao integrar diferentes tecnologias digitais à prática
pedagógica, que está voltada à aprendizagem significativa dos
estudantes que aprendem ao fazer, levantar e testar ideias, e ao
experimentar, aplicar conhecimentos e representar o pensamento.
⓿ COLL, César et al. Psicologia da educação virtual: aprender e
ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação.
São Paulo: Penso, 2010.
O livro apresenta uma profunda reflexão a respeito do impacto
das tecnologias da informação e da comunicação nos processos
de ensino e aprendizagem.
⓿ FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e ousadia: o cotidiano do professor.
São Paulo: Paz e Terra, 2014.
De acordo com Paulo Freire: “Se os professores ou os alunos exer-
cessem o poder de produzir conhecimento em classe, estariam
então reafirmando seu poder de refazer a sociedade”. Nesse
livro, os autores destacam a necessidade da visão colaborativa
na construção do conhecimento.
⓿ MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o
pensamento. Lisboa (Portugal): Bertrand, 2009.
Nesse livro, o autor defende as razões pelas quais o ensino trans-
disciplinar é essencial para a formação de cidadãos capazes de
lidar com o mundo atual.
⓿ PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto
Alegre: Artmed, 1999.
Esse livro apresenta perspectivas e limitações na prática em
sala de aula para a construção de competências e a transpo-
sição didática.
⓿ SARMENTO, Maristella et al. O futuro alcançou a escola? O alu-
no digital, a BNCC e o uso de metodologias ativas de aprendi-
zagem. São Paulo: Editora do Brasil, 2019.
Nesse livro, vários artigos abordam os novos rumos da educação
no Brasil em um sentido de aproximação com as dinâmicas de
sala de aula.
⓿ ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
O autor propõe pautas e orientações sobre a ação educativa
de uma perspectiva de análise e reflexão. Também enfatiza
que as decisões devem ser tomadas levando-se em conta
a função social do ensino e a concepção dos processos de
aprendizagem.
Referências bibliográficas comentadas
BACICH, Lilian; MORAN, José Manuel (org.). Metodologias ativas
para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática.
Porto Alegre: Penso, 2018.
Nesse livro, reflete-se sobre as metodologias ativas no processo
de aprendizagem, bem como sobre a apresentação de algumas
estratégias que foram sugeridas ao longo deste Manual.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Lei n. 9 394, de 20 de dezembro de 1996.
Brasília, DF, 1996.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é uma referên-
cia oficial para a prática docente, estabelecendo as diretrizes
para a educação brasileira as quais nortearam as concepções
desta coleção.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação (PNE).
Lei Federal n. 13 005, de 25 de junho de 2014. Brasília, DF: MEC, 2014.
O Plano Nacional de Educação é um documento que estabelece
20 tópicos para garantir o acesso à educação de qualidade no
Brasil até 2024 e foi referencial para a elaboração desta coleção.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC: SEB, 2018.
Referência legal principal para a organização dos currículos es-
colares, a Base Nacional Comum Curricular apresenta os princí-
pios mais atuais para a educação no Brasil e foi um dos principais
documentos norteadores na seleção e elaboração dos conteú-
dos desta coleção.
BRASIL. Ministério da Educação. Projeto de vida: ser ou existir. Caderno
de práticas. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/
200-projeto-de-vida-ser-ou-existir. Acesso em: 29 jun. 2022.
Nesse caderno de práticas são apresentadas algumas reflexões
a respeito do papel da escola no projeto de vida dos estudantes
que referenciaram este Manual.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais
na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, DF:
Ministério da Educação, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_
contemporaneos.pdf. Acesso em: 29 jun. 2022.
III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 47III-XLVIII_9TELARISMat_g24At_MPG.indd 47 13/07/22 11:3913/07/22 11:39
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/200-projeto-de-vida-ser-ou-existir
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf
XLVIII
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos
Transversais na BNCC: proposta de práticas de implementação.
Brasília, DF: Ministério da Educação, 2019. Disponível em: http://
basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_
pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 29 jun. 2022.
Nessas publicações oficiais, que serviram de referencial para
as diversas sugestões didáticas desta coleção, é apresentado
o histórico e algumas propostas de implementação dos Temas
Contemporâneos Transversais, bem como aqueles que são rele-
vantes à sociedade atual.
BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação
em Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais.Brasília: Coordenação
Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria
Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesna
cionais-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 29 jun. 2022.
Nessa publicação oficial são apresentadas reflexões acerca da
educação pautada em direitos humanos que serviram de refe-
rencial para este Manual.
CARRAHER, Terezinha Nunes (org.). Aprender pensando: contribuição
da psicologia cognitiva para a educação. 19. ed. Petrópolis: Vozes,
2008.
A autora apresenta algumas ideias sobre as contribuições dos es-
tudos da psicologia cognitiva para a educação que foram referên-
cia na elaboração de textos e concepções presentes neste Manual.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da
Matemática. São Paulo: Cortez, 2011.
Esse livro contribui para a reflexão sobre estratégias que favore-
cem o ensino e a aprendizagem de Matemática de modo a refe-
renciar a elaboração deste Manual.
CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Ensino Médio. 3. ed. São
Paulo: Ática, 2016.
Neste livro didático a autora apresenta conceitos e reflexões da
filosofia, incluindo os tipos de raciocínio (indução, dedução e ab-
dução), que são presentes em diversas atividades ao longo dos
Volumes desta coleção.
COLL, Cesar. Atenção à diversidade e qualidade do ensino. Revista
Educação Especial, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/
educacaoespecial/article/view/5001. Acesso em: 29 jun. 2022.
Neste artigo, o autor compartilha reflexões, presentes neste
Manual, acerca das implicações do olhar inclusivo, que considera
a diversidade como inerente à condição humana, no processo de
ensino e aprendizagem.
COLL, Cesar. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 2003.
O autor discute sobre os objetivos da educação, das aprendi-
zagens e do desenvolvimento dos estudantes com foco no pla-
nejamento do ensino e na finalidade do currículo. Ideias estas
aplicadas no planejamento desta coleção.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática.
Campinas: Papirus, 1996.
O autor conduz reflexões sobre a aprendizagem de Matemática
e a relevância da Etnomatemática na aprendizagem que inspira-
ram elaborações de textos e propostas desta coleção.
DEMO, Pedro. Professor/Conhecimento. UNB. 2001. p. 1-12. Disponível
em: http://funab.se.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/11/Demo-
2001.-Professor-Conhecimento.pdf. Acesso em: 29 jun. 2022.
Nesse artigo, o autor apresenta reflexões a respeito das carac-
terísticas necessárias ao professor no mundo contemporâneo e
que foram também explanadas neste Manual.
DUVAL, Raymond. Registros de representações semióticas e
funcionamento cognitivo da compreensão em Matemática. In:
MACHADO, S. D. A. (org.). Aprendizagem em Matemática. 2. ed.
Campinas: Papirus, 2003. c. 1, p. 11-33.
Nesse artigo, Raimond Duval compartilha parte dos resultados
das pesquisas sobre diferentes registros de representações se-
mióticas na aprendizagem de Matemática que consultamos du-
rante a elaboração desta coleção.
FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.
Ivani Fazenda apresenta nesse livro as origens do termo e da
concepção da interdisciplinaridade escolar que aplicamos nesta
coleção.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola:
reelaborando conceitos e criando a prática. 2. ed. Salvador:
Malabares Comunicações e eventos, 2005.
O autor, pesquisador na área de avaliação, conduz reflexões so-
bre o tema Avaliação da aprendizagem na escola que se torna-
ram referência para a elaboração de concepções desta coleção.
MACHADO, Nílson José. Livro de bolso da FORMAÇÃO DO
PROFESSOR: Microensaios Tetraédricos. 1. ed. São Paulo: Livraria
da Física, 2016.
O autor articula diferentes perspectivas sobre a ação docentes
que referenciam as propostas deste Manual.
MACHADO, Nílson José. Matemática e língua materna: análise de
uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez, 1990.
Nesse livro, o autor apresenta a relação de interdependência
entre a língua materna e a Matemática, que foi aplicada na con-
cepção desta obra.
PAVANELLO, Regina Maria; NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius.
Avaliação em Matemática: algumas considerações. Estudos em
avaliação educacional, v. 17, n. 33, jan./abr. 2006. Disponível em: http://
www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1275/1275.pdf.
Acesso em: 29 jun. 2022.
Esse artigo apresenta considerações sobre avaliação, especifi-
camente em Matemática, que foram referência na elaboração de
concepções avaliativas desta coleção.
PERRENOUD, Philippe. A avaliação: entre duas lógicas. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
O autor compartilha reflexões a respeito da avaliação, contra-
pondo duas lógicas sobre essa prática que referenciam as pro-
postas avaliativas desta coleção.
POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro:
Interciência, 1995.
Nesse livro, referência para a proposta teórico-metodológica
da coleção, Polya apresenta os passos para resolver problemas,
além de outras reflexões sobre esse tema.
SILVA, Janssen Felipe da. Avaliação na perspectiva formativa-
-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre:
Mediação, 2004.
O autor apresenta os pressupostos teóricos e práticos para uma
avaliação formativa, que foram considerados na elaboração das
seções de avaliação desta coleção.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, escrever e
resolver problemas: habilidades básicas para aprender Matemática.
Porto Alegre: Artmed, 2000.
Nesse livro, as autoras compartilham pesquisas, reflexões e su-
gestões relacionando a leitura, a escrita e a resolução de proble-
mas que consultamos durante a elaboração desta coleção.
UNESCO. Cultura de paz no Brasil. Brasília, DF, [s. d.]. Disponível em:
https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/expertise/culture-peace.
Acesso em: 29 jun. 2022.
Essa publicação traz informações e orientações para a promo-
ção da educação para a paz nas escolas brasileiras que referen-
ciam alguns textos deste Manual.
WING, Jeannette Marie. Computational thinking. Communications
of the ACM, v. 49, n. 3, p. 33- 35, 2006.
Esse é o artigo em que Jeannette Wing mencionou, pela primei-
ra vez, a expressão “pensamento computacional”, bem como as
habilidades relacionadas a ela. O percurso de ideias de Wing, re-
lacionadas aos estudos do pensamento computacional, foi refe-
rência para a elaboração de atividades desta coleção.
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf
https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5001
XLIX
P a r t e e s p e c í f i c a
S o b r e e s t e Vo l u m e
As Unidades temáticas e os capítulos
deste Volume
Conforme descrevemos na Parte geral deste Manual, na con-
cepção desta coleção estão intrínsecas as 8 competências espe-
cíficas da Matemática indicadas pela BNCC para o Ensino Funda-
mental, bem como as competências gerais da Educação Básica.
Isso é percebido em cada capítulo de todos os Volumes, tanto no
Livro do Estudante quanto nas orientações apresentadas nesta
Parte específica do Manual.
O Livro do Estudante do 9o ano está organizado em 9 capítu-
los, nos quais abordamos as 5 Unidades temáticas da Matemáti-
ca: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Proba-
bilidade e estatística. As habilidades da BNCC apresentadas em
cada Unidade temática estão distribuídasnos capítulos e articu-
ladas ao longo deste Volume, retomando, ampliando e aprofun-
dando conceitos, procedimentos e atitudes trabalhados nos anos
anteriores do Ensino Fundamental.
Números
Nesta Unidade temática, no 9o ano, retomamos os conjuntos
numéricos já estudados nos anos anteriores e apresentamos o
conjunto dos números irracionais e o conjunto dos números reais.
Os estudantes compreendem que o conjunto dos números reais
é formado pelo conjunto dos números racionais e pelo conjunto
dos números irracionais.
Na operação de potenciação, são apresentados os cálculos
com expoentes reais, inclusive fracionários. Ao trabalharmos com
raiz quadrada não exata, são abordados os números irracionais
e as operações com números irracionais. Ampliamos o estudo da
radiciação com outros índices, além de raízes quadradas.
Por fim, fazemos ainda o trabalho com os juros simples e com-
postos no contexto da Educação financeira.
Álgebra
No 9o ano, o trabalho com Álgebra é focado nas equações do
2o grau, nos sistemas de equações do 2o grau e na exploração ini-
cial do importante estudo de funções, de modo contextualizado e
por meio da resolução de problemas.
No estudo das equações do 2o grau, trabalhamos com a forma
incompleta e a forma completa da equação. Como exemplos de
métodos de resolução, apresentamos a fórmula de Bhaskara e a
fatoração. Antes desse trabalho, há ainda a exploração dos prin-
cipais produtos notáveis.
As relações de proporcionalidade entre grandezas são retoma-
das e utilizadas para resolver problemas envolvendo razões entre
grandezas diferentes, como ocorre com a velocidade ou com a den-
sidade demográfica. Também abordamos outras situações, como
escala e taxa de variação.
Geometria
Neste Volume, trabalhamos a ideia de proporcionalidade aplica-
da à Geometria e desenvolvemos o conceito de semelhança de po-
lígonos, um conceito fundamental em Matemática. No capítulo 4,
estudamos figuras semelhantes – em particular, triângulos seme-
lhantes –, vistas ortogonais e perspectiva.
De posse do conceito de semelhança de triângulos, estudamos
as relações métricas em um triângulo retângulo, chegando à de-
monstração do teorema de Pitágoras.
Exploramos os sólidos geométricos e algumas maneiras de re-
presentá-los no plano, tendo um primeiro contato com desenhos
em perspectiva, com o objetivo de desenvolver nos estudantes a
habilidade de percepção espacial e de codificação e decodifica-
ção de desenhos.
Também neste Volume, retomamos e aprofundamos o estudo
da circunferência e do círculo, chegando às relações métricas na
circunferência.
Grandezas e medidas
As grandezas e as respectivas medidas são trabalhadas em
vários capítulos, fazendo conexões com outros conteúdos. Além
disso, novamente dedicamos um capítulo para recordar, ampliar e
aprofundar esses estudos.
Neste Volume, o foco está nas medidas de informática, como o
byte e o hertz, e nas medidas muito grandes ou muito pequenas.
Apresentamos exemplos variados de unidades de medidas e os
usos delas que se enquadram nessas definições.
Retomamos e aprofundamos também o conteúdo sobre volu-
mes, com o cálculo da medida de volume de um prisma e de um
cilindro, bem como exploramos experimentalmente o cálculo da
medida de volume de uma pirâmide.
Probabilidade e estatística
A Estatística, atualmente, é uma das principais ferramentas que
possibilitam ler e interpretar o mundo. A coleta de dados, a elabo-
ração e a interpretação de tabelas e gráficos, as inferências e as
predições praticamente se inserem em qualquer atividade humana.
Neste Volume, trabalhamos a análise dos tipos de gráfico
para determinar quais dados são melhor representados por quais
gráficos. Depois, incentivamos os estudantes a analisar gráficos
veiculados pela mídia que possam ter eventuais erros. O objetivo
é que eles desenvolvam uma leitura crítica das informações que
chegam a eles no cotidiano, reconhecendo quando um erro pode
sugerir uma interpretação errada da situação em questão.
A Probabilidade é uma parte desafiadora da Matemática, esti-
mula o raciocínio dos estudantes e é propícia à contextualização.
Por apresentar situações bastante variadas e conter poucos pa-
drões, entendemos que deva ser desenvolvida com a maior quan-
tidade possível de problemas.
Neste Volume, dedicamos um capítulo especial para retomar,
ampliar e aprofundar conhecimentos de Estatística e de Probabi-
lidade, apresentando, ainda, uma introdução informal à Combina-
tória, que explora métodos de contagem, e incentivando o estudo
de eventos dependentes e de eventos independentes, bem como
da probabilidade relacionada a eles.
Conteúdos e sugestões de cronogramas
para este Volume
Nas propostas de organização de cronograma apresentadas
a seguir, consideramos um calendário escolar anual com previsão
de 40 semanas letivas.
Essas semanas podem ser organizadas em bimestres, trimes-
tres ou semestres, de acordo com a quantidade de aulas sema-
nais e com as propostas curriculares do estado ou do município
em que a escola está localizada. Essa distribuição foi pensada
considerando os conteúdos e as atividades presentes em cada
capítulo. Ressaltamos, contudo, a importância de considerar a
realidade dos estudantes e de fazer alterações no tempo previsto
para cada tópico, sempre que necessário, bem como de ponderar
a possibilidade de replanejamentos ao longo do ano letivo ou de
inversão de capítulos e conteúdos – além daquelas citadas pon-
tualmente nas orientações de cada capítulo deste Manual.
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L
Sugestões de organização No Livro do Estudante
1o semestre
1o trimestre
1o bimestre
Semana 1 Ponto de partida
Semana 2
Capítulo 1 – Números reaisSemana 3
Semana 4
Semana 5
Capítulo 2 – Produtos notáveis, fatoração e equações do 2o grau
Semana 6
Semana 7
Semana 8
Semana 9
Capítulo 3 – Proporcionalidade e juros
Semana 10
2o bimestre
Semana 11
Semana 12
Semana 13
Semana 14
2o trimestre
Semana 15
Capítulo 4 – Geometria: semelhança, perspectiva e vistas ortogonais
Semana 16
Semana 17
Semana 18
Semana 19
Capítulo 5 – Estatística, combinatória e probabilidade
Semana 20
2o semestre
3o bimestre
Semana 21
Semana 22
Semana 23
Capítulo 6 – Relações métricas nos triângulos retângulosSemana 24
Semana 25
Semana 26
Capítulo 7 – Explorando a ideia de função
Semana 27
3o trimestre
Semana 28
Semana 29
Semana 30
4o bimestre
Semana 31
Capítulo 8 – Grandezas e medidas
Semana 32
Semana 33
Semana 34
Semana 35
Semana 36
Capítulo 9 – Circunferência e círculos
Semana 37
Semana 38
Semana 39
Semana 40 Ponto de chegada
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LI
P o n t o d e p a r t i d a
Nesta seção
Objetivos pedagógicos
⓿ Determinar a fração geratriz de dízimas periódicas.
⓿ Comparar números racionais e associá-los a pontos na reta nu-
mérica (com dízima periódica por aproximação).
⓿ Resolver problemas de potenciação e de radiciação com núme-
ros racionais positivos.
⓿ Resolver problemas que envolvem porcentagens.
⓿ Resolver problemas que podem ser representados por expres-
sões algébricas.
⓿ Resolver problemas que podem ser representados por equa-
ções do 1o ou do 2o grau (do 2o grau apenas da forma ax2 5 b).
⓿ Resolver problemas que envolvem equações do 1o grau, utili-
zando o plano cartesiano como recurso.
⓿ Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente pro-
porcionais, inversamente proporcionais ou não proporcionais.
⓿ Identificar a regularidade de sequências numéricas e escrever a lei
de formação (fórmula do termo geral ou fórmula de recorrência).
⓿ Identificar congruência de triângulos.
⓿ Representar polígonos regulares utilizando régua e compasso.
⓿ Resolver problemas que envolvem o cálculo da medida de vo-
lumede blocos retangulares e de sólidos geométricos que po-
dem ser decompostos em blocos retangulares.
⓿ Resolver problemas que envolvem o cálculo da medida de área
de regiões planas delimitadas por triângulos, quadriláteros (e
de figuras decompostas nessas regiões; com uso de expres-
sões) ou circunferências.
⓿ Calcular a probabilidade de ocorrência de eventos em experi-
mentos aleatórios usando o princípio multiplicativo.
⓿ Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráfico na represen-
tação dos dados de uma pesquisa.
⓿ Analisar o planejamento das principais etapas de uma pes-
quisa, avaliando a necessidade de a pesquisa ser censitária ou
amostral e identificando os tipos de amostra e os tipos das
variáveis.
⓿ Calcular e interpretar as medidas de tendência central de um
conjunto de dados.
Justificativas
O Ponto de partida, no início do 9o ano, tem o objetivo de le-
vantar os conhecimentos prévios dos estudantes, construídos ao
longo do 8o ano, que são essenciais para que eles possam prosse-
guir nos estudos, além de fornecer pistas sobre em quais objeti-
vos pedagógicos é necessário maior investimento antes de iniciar
o estudo dos conteúdos previstos para o ano letivo, direcionando
o planejamento de ensino e todo o trabalho pedagógico ao longo
do ano.
Em Números, os estudantes devem reconhecer e utilizar proce-
dimentos para obtenção de uma fração geratriz para uma dízima
periódica, bem como reconhecer a relação entre a potenciação e
radiciação para representar uma raiz como potência de expoente
fracionário e resolver problemas envolvendo cálculo de porcenta-
gens, incluindo tecnologias digitais, para que possam compreen-
der o conjunto dos números reais, trabalhar com potências com
expoentes inteiros e resolver problemas envolvendo cálculos de
percentuais sucessivos, alguns dos objetos de estudo previstos
para esse tema ao longo do 9o ano.
Devem utilizar expressões algébricas para resolver problemas e
para expressar a relação entre grandezas (diretamente proporcio-
nais, inversamente proporcionais ou não proporcionais), além de
resolver problemas que podem ser representados por equações
do 1o ou do 2o grau (do 2o grau apenas da forma ax2 5 b), para
que possam compreender a fatoração e os produtos notáveis de
expressões algébricas, aprofundar o estudo das resoluções de
equações do 2o grau e compreender o estudo introdutório das
funções polinomiais do 1o e 2o graus durante o 9o ano.
Em Geometria, os estudantes devem reconhecer a congruên-
cia de triângulos e usá-la para demonstrar algumas propriedades
dos quadriláteros, além de reconhecer a mediatriz e a bissetriz
como lugares geométricos na resolução de problemas. Tais habi-
lidades devem apoiá-los no estudo de semelhança de triângulos
e nas demonstrações das relações entre as medidas de abertura
dos ângulos formados por um feixe de retas intersectadas por
uma transversal.
A resolução de problemas envolvendo o cálculo das medidas
de área de figuras geométricas planas como quadriláteros, triân-
gulos e círculos e o cálculo da medida de volume de blocos retan-
gulares servirão de recursos para aprofundar o estudo do volume
de prismas e pirâmides.
Em Probabilidade e estatística, os estudantes devem ter auto-
nomia para aplicar o princípio multiplicativo da contagem para
determinar os elementos do espaço amostral, reconhecendo que
a soma das probabilidades de todos os eventos do espaço amos-
tral é 1. Em Estatística, os estudantes devem saber calcular as me-
didas de tendência central para um conjunto de dados, bem como
avaliar a adequação de diferentes tipos de gráfico, para que pos-
sam aprofundar os estudos de probabilidade identificando even-
tos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de
ocorrência nesses casos e analisar gráficos divulgados pela mídia
durante o 9o ano.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF08MA02 EF08MA04 EF08MA05 EF08MA06
EF08MA07 EF08MA09 EF08MA11 EF08MA13
EF08MA14 EF08MA15 EF08MA19 EF08MA21
EF08MA22 EF08MA23 EF08MA24 EF08MA26
Sobre esta seção
Sugerimos que esta seção seja trabalhada no início do ano leti-
vo, de maneira que as atividades possam ser utilizadas para ava-
liar os conhecimentos prévios dos estudantes, bem como verificar
pontos de dúvida e aspectos que precisam de retomada.
Na atividade 1, sugira aos estudantes que representem o nú-
mero 0,2 usando uma fração decimal e encontrem a fração equi-
valente a ela, ou seja, 0,2 5
2
10
5
1
5
, para que percebam que não
há relação entre os algarismos que compõem a fração e os que
compõem a representação decimal.
Explique a eles que a representação decimal sem as reticências
indica que o número não tem outros dígitos, enquanto, na repre-
sentação decimal em que aparece um traço sobre um algarismo
ou grupo de algarismos, esse algarismo ou grupo de algarismos
se repete indefinidamente no número.
Incentive-os a aplicar os procedimentos estudados para obter
a fração geratriz da dízima periódica 0,6.
Na atividade 2, caso os estudantes apresentem dificuldades
em escrever os números na forma decimal, oriente-os a dividir
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LII
o numerador da fração pelo denominador e adicionar ao resul-
tado a parte inteira do número. Oriente-os a comparar os nú-
meros utilizando a reta numérica como recurso e o fato de que
os números nessa representação estão organizados em ordem
crescente no sentido indicado pela seta. Assim, para comparar
2 números usando a reta numérica, o maior será o localizado
mais à direita.
Na atividade 3, é possível que alguns estudantes encontrem
dificuldade no cálculo das raízes. Nesse caso, retome o procedi-
mento de obter a raiz de um número usando a decomposição em
fatores primos como recurso.
Verifique se os estudantes determinaram os respectivos valo-
res das potências e realizaram os cálculos sem aplicar as proprie-
dades da potência. Caso isso tenha acontecido, retome e escla-
reça as propriedades da potência com a turma evidenciando que
elas facilitam os cálculos.
No item a da atividade 4, o percentual da taxa de consumo
é dado pela razão entre o valor da taxa e o valor da conta. Se
necessário, relembre os estudantes de que o fator de acréscimo
de 10% pode ser representado por 1,10. Assim, no item b, os es-
tudantes podem pensar que 1,10x corresponde a 100 reais, em
que x representa o valor do consumo. Resolvendo a equação
1,10x 5 100, obtém-se o valor do consumo. O valor da taxa é
obtido subtraindo-se o valor do consumo do valor pago pela
conta.
No cálculo do item c da atividade 5, é muito comum os estu-
dantes considerarem apenas o sinal negativo no primeiro termo do
monômio, fazendo 6x 1 22 2 (4x 1 6) 5 6x 1 22 2 4x 1 6. Caso isso
ocorra, reforce que o sinal negativo multiplica todos os termos que
estão dentro dos parênteses e realize o cálculo na lousa, esclare-
cendo as dúvidas: 6x 1 22 2 (4x 1 6) 5 6x 1 22 2 4x 2 6 5 2x 1 16.
Caso apresentem dificuldade na resolução da equação da ati-
vidade 6, retome o procedimento de isolar o x2 em um dos mem-
bros da equação para, em seguida, calcular a raiz quadrada do
número do segundo membro. Enfatize que, por se tratar de uma
medida, x deve ser positivo.
N ú m e r o s r e a i s1
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Escrever números racionais na forma de fração irredutível, na
forma decimal e na forma de dízima periódica.
⓿ Reconhecer e indicar números racionais, números irracionais e
números reais.
⓿ Calcular o valor aproximado de raízes não exatas e indicar a
localização na reta numérica.
⓿ Resolver expressões numéricas utilizando as propriedades ope-
ratórias da adição, subtração, multiplicação e divisão de raízes.
⓿ Calcular potências com número real na base e expoente inteiro.
Justificativas
Neste capítulo é ampliado o estudo dos números por meio do
trabalho com o conjunto dosnúmeros irracionais (I) e o conjunto
dos números reais (R).
A apresentação dos conjuntos numéricos é uma preparação pré-
via para a introdução dos números reais em situações que exijam a
utilização de funções e de expressões algébricas mais complexas,
como as funções do 2o grau, polinômios com 2 incógnitas, etc. A com-
preensão dos vários tipos de número e as respectivas características
é conhecimento prévio obrigatório para que o estudante consiga re-
alizar aplicações adequadas nos mais variados tipos de cálculo, con-
textualizações matemáticas e solução de problemas relacionados ao
cotidiano, principalmente aqueles que envolvem dados reais.
Nos anos anteriores, os estudantes aprenderam conceitos
como operações com frações, propriedades de potenciação, pro-
priedades de radiciação, de maneira que podem agora compreen-
der termos como racionalidade de um número ou irracionalidade
de um número, podendo também representar esse número em
uma reta numérica.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 4, 6, 7 e 9.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 3, 4, 5, 6 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA02 EF09MA03 EF09MA04
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Ciência e Tecnologia
⓿ Saúde
⓿ Trabalho
Sobre este capítulo
No início do capítulo, retomamos os números racionais, dando
exemplos de usos desses números, como em transações monetá-
rias. A partir disso, introduzimos o conjunto dos números irracio-
nais, aqueles cuja representação decimal é infinita e não periódica.
É importante ressaltar que, diferentemente dos outros con-
juntos estudados até agora, que sempre “incluíam” os conjuntos
anteriormente estudados, o conjunto dos números racionais não
contém o conjunto dos números irracionais, e vice-versa. Isso sig-
nifica que um número é racional ou irracional.
Depois apresentamos as raízes de números naturais que têm
resultados não naturais. Esses números são irracionais, pois não
se encaixam na definição de números racionais. Além do uso da
calculadora, incentivamos que os estudantes tentem descobrir
aproximações racionais do valor dessas raízes pelo método de apro-
ximações sucessivas.
A partir disso, os estudantes têm condições de compreender
o conjunto dos números reais, que é formado pela união do con-
junto dos números racionais e o conjunto dos números irracionais.
Usamos a reta numérica para auxiliar os estudantes na compreen-
são desse conjunto. Desenvolvemos algumas atividades para que
eles percebam que todo número real é racional ou irracional e que
um número racional ou irracional é real.
A apresentação dos números reais deve ser feita primeiramen-
te de maneira geral, apresentando os conceitos e mostrando ao
estudante que todos os outros conjuntos numéricos estão con-
tidos nesse conjunto mais geral; somente depois, é interessante
destacar as especificidades de cada conjunto, apresentando cada
um deles de modo aplicado e contextualizado.
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LIII
O tópico seguinte deste capítulo aborda as operações com
raízes; nele temos a preocupação de fazer os estudantes enten-
derem as regras operatórias em cada operação. Primeiro apre-
sentamos a multiplicação, pois ela é necessária no aprendizado
de simplificação de raízes, conteúdo essencial nas operações de
adição e de subtração.
Se julgar necessário, retome a decomposição dos números na-
turais em fatores primos antes de apresentar a simplificação de
raízes e a “introdução” de um fator no radical.
Ao apresentar as operações de adição e de subtração de raí-
zes, é importante averiguar quais regras operatórias os estudan-
tes julgam que funcionam e mostrar contraexemplos para as re-
gras erradas, auxiliando a aprendizagem.
No último tópico deste capítulo são retomadas as regras de
potenciação estudadas em anos anteriores, destacando que, para
a potenciação de um número cuja base é um número real, as re-
gras são as mesmas de quando a base é um número racional. A
partir disso, é retomado o conceito de notação científica já estu-
dado no 8o ano.
No decorrer do capítulo há orientações no tocante a metodo-
logias ativas que auxiliam no processo de aprendizagem dos con-
teúdos apresentados nesse capítulo, como a metodologia ativa
aprendizagem em equipe. A aplicação dessa metodologia pode
promover a autonomia do estudante, assim como a habilidade de
cooperar e trabalhar em equipe.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
Caso os estudantes mostrem dificuldade em reconhecer e
indicar números racionais, irracionais e reais, é possível pedir a
eles que caracterizem os números a partir de exemplos que não
foram apresentados. Por exemplo, caso a dificuldade esteja em
identificar um número menor do que zero, eles devem indicar o
que caracteriza os números menores do que o zero, de modo que
possam perceber as simbologias adotadas a partir de uma série
de exemplos.
Se os estudantes tiverem dificuldade em reconhecer e indicar
números racionais, irracionais e reais na reta numérica, peça a eles
que identifiquem os números a partir da representação decimal,
facilitando o posicionamento e a comparação.
É possível que os estudantes tenham dificuldade em represen-
tar expoentes fracionários em forma de raiz. Retome essas pro-
priedades se necessário. Caso a dificuldade esteja em entender
uma raiz de um número negativo, cujo valor não é um número real,
explique que as raízes de números negativos só resultam em nú-
meros reais quando o índice da raiz é um número par.
Caso os estudantes tenham dificuldade em perceber como a
medida de volume se relaciona com as raízes e as potências, reto-
me com a turma como se calcula a medida de volume de um cubo
ou mesmo de outras figuras geométricas espaciais. Caso a difi-
culdade apareça com o cálculo aproximado das raízes, represente
uma reta numérica na lousa para que os estudantes posicionem
as raízes de vários números naturais.
Ao final das atividades, aproveite a oportunidade para promo-
ver uma conversa com a turma, ressaltando a importância de um
bom convívio entre eles, de modo que todos sintam-se à vontade
e acolhidos para tirar dúvidas, com a garantia de que não serão
julgados pelos colegas. Pergunte se eles sentem que isso já acon-
tece durante as aulas e, caso necessário, o que pode ser feito para
melhorar a convivência de todos.
P r o d u t o s n o t á v e i s, f a t o r a ç ã o
e e q u a ç õ e s d o 2º g r a u
2
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Utilizar produtos notáveis em expressões numéricas (quadrado
da diferença entre 2 termos, quadrado da soma de 2 termos,
soma pela diferença dos mesmos 2 termos).
⓿ Fatorar polinômios (fator comum em evidência, agrupamento,
diferença entre 2 quadrados, trinômio do quadrado perfeito).
⓿ Resolver problemas que envolvem a resolução de equações do
2o grau com 1 incógnita.
Justificativas
Retomamos neste capítulo o estudo da Unidade temática
Álgebra, introduzido nos Volumes anteriores desta coleção, am-
pliando-o, aprofundando-o e chegando aos produtos notáveis e
às equações do 2o grau.
É importante os estudantes reconhecerem padrões em expres-
sões algébricas para aplicarem os casos de fatoração e de produ-
tos notáveis, assim como entenderem como chegamos à fórmula
de resolução de uma equação do 2o grau (aspecto conceitual)
para não a decorar sem atribuir significado. Por meio de conexões
com a Geometria e com situações do cotidiano, apresentamos
várias aplicações da equação do 2o grau, inclusive abordando a
história desse conceito.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 4, 5, 6, 7 e 9.
Competências específicas de Matemática da BNCC
2, 3, 5 e 6.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA03 EF09MA09
Sobre este capítulo
Iniciamos o capítulo apresentando os principais produtos no-
táveis nas formas algébrica e geométrica, demodo que os estu-
dantes tenham à disposição diferentes representações do mesmo
problema. Depois, iniciamos o trabalho com os casos de fatora-
ção, apresentando os principais casos, novamente de modo algé-
brico e geométrico.
Se julgar conveniente, deixe que os estudantes utilizem o mate-
rial dourado para simular algumas explorações apresentadas no
livro, como o 4o caso de fatoração.
No estudo de equações do 2o grau, retomamos o que é grau
de uma equação; depois, definimos o que é uma equação do
2o grau com 1 incógnita e os elementos dela (coeficientes e raízes
ou soluções).
Em seguida, apresentamos os métodos de resolução de equa-
ções incompletas do 2o grau com 1 incógnita e problemas en-
volvendo tais equações. Apresentamos também a resolução de
equações do 2o grau completas usando fatoração e pelo método
de completar quadrados.
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LIV
Somente depois de os estudantes resolverem as equações por
fatoração é que deduzimos a fórmula de resolução de uma equa-
ção do 2o grau, também conhecida como fórmula de Bhaskara. No
Você sabia?, chamamos a atenção dos estudantes para o nome
adotado no Brasil para essa fórmula, apresentando quem foi o
matemático indiano Bhaskara e explicando que, apesar do nome,
na descoberta dessa fórmula há a contribuição de muitas outras
pessoas.
Trabalhamos as importantes relações existentes entre os coe-
ficientes e as raízes de uma equação do 2o grau visando à com-
preensão dos estudantes, para que eles possam aplicá-las na
solução de diversas atividades e problemas. Uma aplicação é a
determinação de uma equação do 2o grau conhecidas as raízes,
que apresentamos na sequência. Por fim, introduzimos um novo
caso de fatoração: o trinômio do 2o grau.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
No desenvolvimento de produtos de polinômios, incluindo os
produtos notáveis, é importante que os estudantes percebam
que os produtos notáveis não são apenas regras, mas, sim, conse-
quências da propriedade que podem facilitar no desenvolvimento
de algumas expressões – ao reconhecer os padrões nesses produ-
tos, é possível economizar tempo para resolver problemas e ati-
vidades que envolvam essas expressões. Para que os estudantes
percebam os diferentes produtos notáveis, pode ser interessante
também sugerir a eles que escrevam quais são os produtos em
cada caso (quadrado da soma, quadrado da diferença, etc.).
Caso os estudantes demonstrem dificuldades em descobrir
como fatorar os polinômios, sugira que analisem as possibilida-
des na lista de produtos notáveis discutidos. Essas análises de-
vem ser úteis para que percebam mais facilmente quais produtos
notáveis podem ser aplicados em cada caso, sem ter que testar
cada um deles em todos os itens. Isso também deve ajudar na
memorização dos padrões que, de fato, fazem esses produtos se-
rem notáveis.
Se os estudantes tiverem dúvidas sobre como escrever a equa-
ção do 2o grau a partir das raízes dela, é possível que eles não
estejam percebendo a relação entre os produtos notáveis e as
raízes de uma equação do 2o grau.
Na resolução da equação do 2o grau com 1 incógnita, caso os
estudantes tenham dificuldade, pode ser interessante sugerir que
resolvam uma equação similar. Nesse caso, apenas a fatoração já
será suficiente para que se determine as raízes. Depois desta pri-
meira investigação, retome a equação original, destacando como
a fatoração ainda pode ser útil para este caso – a única diferença
é a necessidade de se manter uma raiz quadrada nas manipula-
ções algébricas.
Se surgirem dificuldades ao resolver uma equação do 2o grau
incompleta, pode ser interessante destacar que ser incompleta
não interfere na resolução pelos diferentes métodos aprendidos.
Isso pode ser ressaltado para os estudantes destacando como
x2 2 4x 5 0 é equivalente à equação x2 2 4x 1 0 5 0, e que, neste
caso, temos apenas que o coeficiente c é igual a zero.
Nas atividades de resolução de equação do 2o grau com 1 in-
cógnita, é possível destacar questões sobre a quantidade de
raízes de uma equação, bem como o grau dessas equações. De
início, os estudantes não precisam determinar as raízes dessas
equações, apenas desenvolvendo o que for necessário para se
responder a determinada pergunta.
Caso os estudantes demonstrem dificuldade em reconhecer
que algumas equações do segundo grau têm menos do que 2 raí-
zes reais, apresente alguns exemplos e sugira que determinem es-
sas raízes, de modo que possam perceber essa característica de
algumas equações. Caso a dificuldade apareça nos demais itens,
incentive-os a calcular as raízes do modo que for mais convenien-
te, eventualmente retomando alguns métodos.
Equações com radicais
Outro dia procurou-me um professor, querendo entender o
modo correto de resolver a seguinte equação: x2 5 16. Perguntou-
-me então se estaria correto proceder assim: x2 5 16 ~ 6x 5 64,
com quatro possibilidades de escolha de sinais: 1x 5 64 e 2x 5 64,
resultando nas duas soluções x 5 64.
Com um balançar de cabeça, eu dei a entender que não apro-
vava. Ele insistiu: mas, professor, não é verdade que x
2 5 6x e
16 5 64?
Aí eu fui bem explícito e disse: Não! Não é bem assim. De fato,
às vezes escrevemos coisas como 16 5 64, mas isso não está
certo. Trata-se de um “abuso de notação”. Não existem coisas que
os linguistas chamam de “abuso de linguagem”, “licença poética”
e “licença literária”? Pois os matemáticos também incorrem em
“abusos de notação” e de “linguagem”. Não tem muita importância,
pode até ser uma conveniência, mas é preciso ter consciência do
que se está fazendo. Por exemplo, ao lidarmos com a função que
leva x em x , dizemos e escrevemos corretamente assim: “seja a
função x ñ x , x . 0”. É um abuso de notação dizer “seja a função
y 5 x ”, pois, a rigor, essa última expressão é apenas um valor par-
ticular da função, aquele que ela assume no valor “x” da variável in-
dependente; além disso, nesse último modo de falar nem estamos
especificando o domínio da função, deixando-o subentendido.
Voltando ao caso da raiz quadrada, escrever 16 5 64, é um abu-
so de notação porque o radical tem um significado único: sendo a
um número positivo, a significa sempre a raiz quadrada positiva,
nunca a negativa (é claro que se poderia ter convencionado o con-
trário, isto é, a significando a raiz negativa, não a positiva). [...]
Como então resolver a equação proposta? Pelo que dissemos,
x
2 é o número positivo |x|, isto é, x
2 5 |x| (e nunca x
2 5 x, pois
x pode ser negativo).
Analogamente, 16 5 4, de sorte que x2 5 16 ^ |x| 5 4 ^ x 5 64
e pronto, é isso aí! Na prática, costumamos suprimir a parte do
meio e simplesmente escrever: x2 5 16 ^ x 5 64.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica.
Seleção e organização de Ana Catarina P. Hellmeister et al.;
organização geral de Suely Druck. Artigos. v. 1. Brasília, DF: 2004.
p. 252-253. (Coleção Explorando o ensino da Matemática).
Sugestão de leitura
P r o p o r c i o n a l i d a d e e j u r o s3
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Resolver problemas que envolvem proporcionalidade direta e
proporcionalidade inversa entre 2 ou mais grandezas.
⓿ Resolver problemas utilizando o teorema de Tales.
⓿ Resolver problemas que envolvem juros simples e juros compostos.
Justificativas
Neste capítulo, os estudantes devem recordar os conceitos de
razão e de proporção estudados anteriormente para aprofundar
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LV
os conhecimentos em proporcionalidade, relacionando esses con-
ceitos à área de Álgebra, de Geometria e de Matemática finan-
ceira. Essas relaçõessão importantes para que os estudantes te-
nham ferramentas para compreender e interligar conhecimentos
em diferentes situações usuais e cotidianas, como compras a pra-
zo, com pagamento de juros simples ou compostos, reconhecen-
do os diferentes recursos do dia a dia relacionados a transações
monetárias sem o uso de cédulas e moedas físicas, como cartão
de crédito, limites e empréstimos.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 4, 5, 6, 9 e 10.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 3, 5, 6, 7 e 8.
Habilidades de Matemática
EF09MA03 EF09MA05 EF09MA07 EF09MA08
EF09MA10 EF09MA14
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Ciência e Tecnologia
⓿ Diversidade Cultural
⓿ Educação Ambiental
⓿ Educação Financeira
⓿ Educação Fiscal
⓿ Educação para o Consumo
⓿ Educação para o Trânsito
⓿ Vida Familiar e Social
Sobre este cap’tulo
Neste capítulo, exploramos o conceito de proporcionalidade e,
para isso, as ideias de razão e de proporção são retomadas, res-
saltando as razões que envolvem 2 grandezas diferentes, como
a velocidade média e a densidade. É importante analisar esses
exemplos não só na forma algébrica, mas também por meio de
gráficos.
Na retomada dos conceitos de proporção, evidenciamos a re-
lação dela com a razão, utilizando o conceito de escala. Apresen-
tamos diversas atividades para aplicar esses conceitos, como em
plantas baixas e mapas. Outra aplicação da proporcionalidade
é a razão entre a medida de comprimento da circunferência e a
medida de comprimento do diâmetro dela. Essas razões sempre
resultam no número irracional p.
Apresentamos a razão entre segmentos de reta para, depois,
introduzir o teorema de Tales. Contextualizamos essa razão com
atividades sobre a razão áurea e a sequência de Fibonacci.
Fazemos ainda explorações envolvendo o teorema de Tales e
as aplicações relacionadas a ele. Apresentamos algumas impor-
tantes aplicações do teorema na Geometria, como a divisão de
um segmento de reta em partes iguais e o teorema da bissetriz
de um ângulo interno em um triângulo. Os procedimentos dedu-
tivos aqui são muito específicos e, por esse motivo, é interessante
ler todos os passos com os estudantes e sanar possíveis dúvidas.
Para finalizar as explorações envolvendo proporcionalidade,
os estudantes são incentivados a pensar em diferentes situações
geométricas nas quais há a utilização da proporcionalidade.
Neste capítulo, na parte de juros, retomamos os conceitos de
porcentagem antes que sejam apresentados para os estudantes
os conceitos de juros simples e juros compostos. Esses conceitos
são contextualizados na seção Conexões e leitura, sobre inflação,
e sobre cartão de crédito. Essa é uma excelente oportunidade
para elaborar um projeto de Educação financeira.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
Ao propor a atividade 1, caso os estudantes não estejam iden-
tificando as razões nos itens a e b, pode ser interessante comen-
tar que as frações dadas são equivalentes às razões obtidas, ou
seja, no enunciado as frações foram apresentadas em sua forma
irredutível.
Se os estudantes mostrarem dificuldade em diferenciar as ra-
zões
a
b
e
b
a
, é importante frisar que a ordem em que os números
são posicionados é importante e segue a ordem das medidas
de comprimento indicadas no enunciado – com isso, no item c,
por exemplo, a razão
4
3
se diferencia da razão
3
4
, já que uma re-
presenta
AB
CD
e a outra
CD
AB
.
No caso da atividade 2, se os estudantes demonstrarem difi-
culdade no item a, pode ser interessante retomar a fórmula utili-
zada para determinar a medida de comprimento de uma circun-
ferência, eventualmente até apresentando algumas medidas de
comprimento de raio variadas para que exercitem esse cálculo. Se
a dificuldade surgir no item b ou c, retome o significado do núme-
ro de ouro, destacando inclusive o que é um retângulo de ouro e
como as medidas de comprimento se relacionam a esse conceito.
No item c, uma maneira de contornar possíveis dificuldades pode
ser retomar o significado da medida de perímetro para polígonos,
o que inclui o triângulo que é destacado neste item.
Na atividade 3, caso os estudantes demonstrem dificuldade,
relembre a turma de que escala é a razão entre a medida de com-
primento em um desenho e a medida de comprimento real de
um objeto, lugar ou distância. Outro detalhe importante de ser
lembrado é que, para determinar a escala, as medidas de com-
primento devem estar na mesma unidade de medida e que, com
isso, é necessário que todo o cálculo seja feito em centímetros,
metros, quilômetros, etc. A apresentação de mapas também pode
ser uma oportunidade de reavaliar questões sobre escala, além de
desenvolver trabalhos interdisciplinares.
Em atividades como a 4, é comum encontrarmos segmentos de
reta intersectando retas paralelas, então é importante que os estu-
dantes percebam como o teorema de Tales é uma estratégia eficien-
te a ser considerada em problemas que envolvem essa configuração.
Caso os estudantes tenham dificuldade para determinar esse
valor, pode ser interessante retomar o teorema de Tales e as pos-
síveis aplicações que ele tem.
Na atividade 5, caso os estudantes tenham dificuldade nesta
atividade, sugira que leiam novamente o Você sabia? sobre Tales e
a altura de uma pirâmide, o que pode ser um jeito curioso de relem-
brar como o teorema de Tales pode ser útil na determinação de me-
didas de altura a partir das medidas de comprimento de sombras.
Ao propor a atividade 6, se os estudantes mostrarem dificul-
dade em calcular a proporção, sugira a eles que pensem em pro-
moções do tipo “Leve 2, pague 1”, o que pode representar uma
proporção mais simples de ser analisada. Caso faça sentido,
oriente-os a procurar promoções na internet ou em panfletos que
envolvam esse tipo de situação, calculando os valores pagos, a
quantidade de produtos adquiridos e o desconto para cada caso.
Na atividade 7, verifique se os estudantes apresentam dificul-
dade em perceber que não basta adicionar as porcentagens nesses
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LVI
itens e utilize valores maiores de porcentagem para que per-
cebam mais significativamente a importância de realizar esses
acréscimos e decréscimos parte a parte. Por exemplo, um acrés-
cimo de 50% seguido de um acréscimo de 50% levaria R$ 200,00
a R$ 450,00, enquanto um acréscimo de 100% levaria R$ 200,00
a R$ 400,00. Discutir como isso é algo a ser considerado em com-
pras a prazo é extremamente relevante para a formação de cada
estudante – ajude-os a perceber que calcular os valores que se-
rão pagos em determinada quantidade de parcelas é importan-
te para que não tenham surpresas ao comprar algum produto.
Na atividade 8, se os estudantes mostrarem dificuldade no
cálculo de juros simples, é possível que estejam com dificuldade
na interpretação das porcentagens, o que pode ser retomado a
partir das porcentagens representadas como frações; 10%, por
exemplo, representando como
10
100
. Se a dificuldade aparecer para
o cálculo de juros compostos, é possível que os estudantes não
estejam percebendo como o cálculo deve ser feito sempre levan-
do em consideração o valor obtido anteriormente. Reforce essa
ideia por meio de um exemplo de uma multa de 10% sendo aplica-
da a um montante de R$ 1.000,00 por alguns meses. Calcule com
a turma o que acontece nos 3 primeiros meses, pedindo a alguns
estudantes que se dirijam à lousa para continuar o cálculo para
os meses seguintes.
No item c, verifique se os estudantes se recordam de como cal-
cular grandezas inversamente proporcionais. Ressalte que é pre-
ciso considerar o inverso das partes indicadas.
G e o m e t r i a : s e m e l h a n ç a,
p er s p e c t i v a e v i s t a s o r t o g o n a i s
4
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Identificar e representar figuras planas semelhantes e figuras
planas congruentes.
⓿ Identificar e representar triângulos semelhantes, reconhecendo
as condições necessárias.
⓿ Resolver problemas utilizando os casos de semelhança de
triângulos.
⓿ Reconhecer e representar as vistas ortogonais de um sólido
geométrico.
Justificativas
Este capítulo aborda conteúdos da Unidade temática Geome-
tria. Os conteúdos trabalhados neste capítulo são de grande im-
portância para várias áreas que criam e utilizam desenhos, tais
como engenharia, artes, computação gráfica, etc.
São retomados os conhecimentos sobre semelhança de figuras
para discutir a redução e a ampliação de figuras, aprofundando e in-
tegrando esses conhecimentos com proporcionalidade ao calcular a
razão de semelhança, estudar os casos de semelhança de triângulos
e iniciar os estudos sobre congruência de figuras. Os estudantes vão
conhecer algumas técnicas de desenho ao identificar vistas ortogo-
nais e perspectiva, relacionando e fruindo algumas obras de arte,
bem como verificando importantes aplicações dessas técnicas.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 3, 6, 7 e 9.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 3, 5 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA08 EF09MA12 EF09MA14 EF09MA17
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Ciência e Tecnologia
⓿ Diversidade Cultural
⓿ Trabalho
Sobre este capítulo
Iniciamos o capítulo com os processos usados para ampliar
e reduzir figuras. Chame a atenção dos estudantes para o fato
de que atualmente é fácil, por meio de softwares, ampliar e re-
duzir figuras, mas que antigamente eram necessários instrumen-
tos específicos, como o pantógrafo. Se possível, apresente um
pantógrafo aos estudantes e mostre como ele funciona.
Trabalhamos a noção de figuras semelhantes e de figuras con-
gruentes e particularizamos para o caso de semelhança de po-
lígonos, com o objetivo de introduzir o conteúdo de semelhança
de triângulos. Abordamos a razão entre as medidas de perímetro
de polígonos semelhantes e entre as medidas de área de regiões
planas semelhantes. Se julgar conveniente, retome os conceitos
de razão e de proporção.
Particularizando um pouco mais, chegamos à importante no-
ção de triângulos semelhantes. A propriedade fundamental da
semelhança de triângulos e os casos de semelhança de triângulos
são trabalhados visando às aplicações no cálculo de medida de
distâncias inacessíveis e em outras situações.
Neste capítulo, há ainda explorações envolvendo represen-
tações de sólidos geométricos no plano. Primeiro apresentamos
representações nas malhas pontilhada, quadriculada e triangu-
lada. Depois, trabalhamos com as vistas geométricas de objetos
tridimensionais e sólidos geométricos. É interessante deixar que
os estudantes usem o material dourado sobre uma folha de papel,
para que eles possam montar os sólidos e girar essas construções
usando a folha. A partir daí, estudamos as vistas ortogonais de
sólidos geométricos.
Por fim, apresentamos outra técnica para representar figuras
tridimensionais no plano: a perspectiva cônica. Apresentamos vá-
rias imagens para que os estudantes possam analisar as situa-
ções. Depois, por meio de explorações, eles devem ter a oportuni-
dade de fazer os próprios desenhos usando essa técnica. Analise
se compreenderam o método.
Em vários momentos do capítulo incentivamos o desenvolvi-
mento de trabalhos interdisciplinares com o professor do compo-
nente curricular Arte e a aplicação de metodologias ativas como
aprendizagem em equipe e sala de aula invertida.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
XLIXaLXIV_9TELARISMat_g24At_MPE.indd 56XLIXaLXIV_9TELARISMat_g24At_MPE.indd 56 7/12/22 15:307/12/22 15:30
LVII
Na identificação de figuras planas semelhantes, sugira aos es-
tudantes que escrevam razões considerando todos os lados cor-
respondentes das figuras, pois assim poderão verificar que, sendo
diferentes as razões, as figuras não são semelhantes.
Verifique se os estudantes percebem que o coeficiente de pro-
porcionalidade entre figuras congruentes é sempre igual a 1, uma
vez que não há redução nem ampliação da figura.
Ao analisarem a semelhança entre 2 triângulos, incentive os es-
tudantes a pensar nos casos de semelhança de triângulos e a con-
cluir que 2 triângulos equiláteros são sempre semelhantes, já que em
qualquer triângulo equilátero as medidas de abertura dos ângulos
internos são iguais a 60¡ e que AA é um caso de semelhança.
Desafie-os a indicar exemplos de triângulos isósceles e escale-
nos que são semelhantes. Mostre aos estudantes que isso é impos-
sível, pois em um triângulo isósceles sempre teremos 2 lados com
medidas de comprimento iguais, enquanto nos triângulos escale-
nos os 3 lados têm medidas de comprimento diferentes.
Já ao analisar a semelhança entre 2 retângulos é possível indi-
car exemplos de retângulos que são e que não são semelhantes.
Comente com os estudantes que, apesar de AA ser um caso de se-
melhança entre triângulos, o mesmo não pode ser estendido para
retângulos.
Em caso de dificuldade ao representar as vistas ortogonais
de um paralelepípedo, pode ser interessante retomar quais são
as propriedades que definem essa figura geométrica, que é um
prisma de base retangular. Reconhecer quais são os planos pa-
ralelos e como essas representações podem ser feitas no plano
pode auxiliá-los a perceber quais segmentos devem ser repre-
sentados para que essa figura fique completa. Se for interessan-
te, sugira a eles que representem alguns paralelepípedos com
medidas de comprimento variadas para perceber quais são os
padrões na representação.
Se os estudantes apresentarem dificuldade para identificar as vis-
tas ortogonais de um cilindro, apresente algum objeto com formato
cilíndrico, como uma lata, e deixe que analisem esse objeto de dife-
rentes perspectivas, identificando quando é possível visualizar ape-
nas um retângulo, apenas um círculo ou até outras figuras, se a vista
envolver ângulos diferentes. A utilização de um objeto físico deve aju-
dá-los a entender o que é a representação plana do cilindro e como
ela pode ser interpretada na relação com os planos indicados.
Ao final das atividades, aproveite a oportunidade para promo-
ver uma conversa com a turma, ressaltando a importância de um
bom convívio entre eles, de modo que todos sintam-se à vontade
e acolhidos para tirar dúvidas, com a garantia de que não serão
julgados pelos colegas.
E s t a t í s t i c a, c o m b i n a t ó r i a
e p r o b a b i l i d a d e
5
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Identificar eventos independentes e eventos dependentes em
experimentos aleatórios e calcular a probabilidade de ocorrência.
⓿ Resolver problemas utilizando o princípio fundamental da
contagem.
⓿ Analisar criticamente gráficos divulgados pela mídia, identifi-
cando erros que possam conduzir a conclusões equivocadas.
⓿ Resolver problemas envolvendo a análise de gráficos de seg-
mentos, de barras, de colunas, de setores, histogramas ou pic-
togramas.
⓿ Planejar uma pesquisa amostral e analisar e interpretar os da-
dos, utilizando as medidas de tendência central, para comuni-
car conclusões.
Justificativas
Neste capítulo, os estudantes têm a oportunidade de ampliar
os conceitos relacionados à Unidade temática Estatística, que é
fundamental para o pleno exercício da cidadania, uma vez que a
habilidade de ler e interpretar dados de maneira crítica é essencial
no cotidiano de todo cidadão.
A partir desse tema, os estudantes retomarão algumas no-
ções relacionadas à pesquisa estatística, como variável, frequ-
ência e gráficos, com o objetivo de desenvolver o pensamento
críticosobre resultados divulgados pela mídia, sabendo identifi-
car erros que podem levar a interpretações enviesadas. Também
terão contato com noções de probabilidade para a resolução de
problemas.
Competências gerais da BNCC
2, 3, 5, 6, 9 e 10.
Competências específicas de Matemática da BNCC
2, 4, 5, 7 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA03 EF09MA08 EF09MA20 EF09MA21
EF09MA22 EF09MA23
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Ciência e Tecnologia
⓿ Direitos da Criança e do Adolescente
⓿ Educação Ambiental
⓿ Educação para o Consumo
⓿ Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso
⓿ Saúde
⓿ Trabalho
⓿ Vida Familiar e Social
Sobre este capítulo
Neste capítulo, retomamos os termos relacionados à pesqui-
sa estatística, com enfoque na variável e nos valores da variável.
Ampliamos a classificação dos tipos de variável para qualitativa
ordinal, qualitativa nominal, quantitativa discreta e quantitativa
contínua. Retomamos também a ideia de frequência, trabalhando
com a interpretação e a construção de tabelas de frequências por
intervalos. Depois, retomamos as medidas de tendência central,
que serão utilizadas para analisar os dados estatísticos de diver-
sas situações.
Em seguida, apresentamos os vários tipos de gráfico – gráfi-
co de segmentos ou de linha, gráfico de barras (verticais ou ho-
rizontais), gráfico de setores, histograma e pictograma ou gráfico
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LVIII
pictórico – com foco na diferenciação entre eles e nos processos
de escolha de qual gráfico é mais adequado para representar cada
situação. Cada um dos gráficos apresenta dados contextualizados,
cujo assunto pode ser ampliado em outras áreas do conhecimento.
Outro foco deste capítulo é analisar gráficos apresentados
pela mídia que podem induzir a erros. É importante que os estu-
dantes dessa faixa etária saibam ler um gráfico de maneira críti-
ca, ou seja, eles devem saber analisar um gráfico, compreender os
dados ali apresentados e perceber se há algum erro que induza o
leitor a uma conclusão errada sobre eles.
Apresentamos uma introdução informal à Análise combinató-
ria, tendo como base o princípio multiplicativo ou princípio fun-
damental da contagem, que auxilia a resolver situações de conta-
gem mais trabalhosas. Retomamos o diagrama conhecido como
árvore de possibilidades e exploramos diversos problemas con-
textualizados envolvendo raciocínio combinatório.
No campo da Probabilidade, retomamos, por meio de exem-
plos, o que foi estudado nos Volumes anteriores, e ampliamos o
estudo de dependência de 2 eventos de um experimento, apre-
sentando também uma gama de problemas contextualizados.
Em seguida, integramos os campos de Estatística e Probabili-
dade com mais problemas e abordamos a estimativa de probabi-
lidades a partir de dados estatísticos.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
Na atividade 1, caso os estudantes demonstrem dificuldade,
sugira que façam uma investigação profunda dos conceitos apre-
sentados nesse problema. Peça a eles que criem quantidades
para os demais valores de modo que a frequência absoluta atinja
40, a frequência relativa 100% e a soma dos ângulos dos setores
360¡, por exemplo.
Ao propor a atividade 3, pode ser interessante explicar aos estu-
dantes que as fichas que contêm um número par são aquelas que
terminam em 2, 4, 6 ou 8, tendo, então, 4 opções para os números
e 5 para as letras. Explique ainda que as fichas que têm a letra E
correspondem a
1
5
do total de fichas, pois esta é uma letra entre as
5 vogais usadas. A partir dessas ideias, é esperado que eles consi-
gam avançar na análise de possibilidades e casos, o que permite
que se investigue as probabilidades. Se a dificuldade surgir com o
cálculo da probabilidade, pode ser interessante retomar que essa
medida é representada por uma fração e relembrar o que define os
valores do numerador e do denominador dessa fração.
Nas atividades de análise de gráficos e tabelas, caso os estudan-
tes mostrem dificuldade em construir a tabela de frequências ou o
histograma, pode ser importante apresentá-los a outras tabelas e
histogramas desse tipo, dentro de outros contextos – o que pode
ser produto de alguma pesquisa, ou de algum trabalho de pesquisa
feito em sala de aula, com um tema que interessa os estudantes.
Aproveite para destacar que, para cada medida de tendência
central, é necessário adotar um procedimento diferente. Sugira
aos estudantes que representem o conjunto de dados explanan-
do todas as ocorrências de todos os valores em ordem crescente.
Dessa maneira, ficará mais claro como devem ser obtidas cada
uma das medidas solicitadas.
Na atividade 9, como a probabilidade é dada pela razão en-
tre o número de casos favoráveis e possíveis, os estudantes de-
vem analisar os nomes de todos os meses do ano para selecionar
aqueles que se encaixam na condição dada.
Na atividade 10, além de aleatórios, os eventos são indepen-
dentes. Converse com os estudantes sobre a independência dos
eventos, dizendo que a ocorrência de um dos eventos não inter-
fere na ocorrência de outro, e isso é relevante para o cálculo da
probabilidade.
Durante esta atividade, se julgar necessário, faça alguns expe-
rimentos com auxílio de um dado ou de um baralho, demonstran-
do, assim, o que se pensa nesses experimentos – mesmo que o
resultado amostral não determine a probabilidade que estamos
calculando, eles podem auxiliá-los a entender como alguns even-
tos são mais ou menos prováveis, incentivando o desenvolvimen-
to da capacidade de levantar hipóteses em desafios que envol-
vem chance, o que auxilia inclusive a dar sentido às frações que
representam essas situações.
Na atividade 11, caso perceba que os estudantes têm dificul-
dade em reconhecer as particularidades do gráfico apresentado,
pode ser interessante propor uma dinâmica de construções de
gráficos, todos representando os mesmos dados desta ativida-
de. Organize os estudantes em grupos e sugira que cada grupo
faça um tipo de gráfico distinto para representar a informação
dada. Ao final, proponha uma roda de conversa para que socia-
lizem as vantagens e as desvantagens de cada representação,
incentivando-os, inclusive, a pensar nas melhores representa-
ções para destacar determinadas informações, para apresentar
os dados para diferentes grupos, etc. Essa discussão deve ser
relevante para que entendam os gráficos de modo mais plural
e preciso.
R e l a ç õ e s m é t r i c a s n o s t r i â n g u l o s
r e t â n g u l o s
6
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Resolver problemas utilizando o teorema de Pitágoras.
⓿ Calcular a medida de comprimento de segmentos de reta utili-
zando o teorema de Pitágoras.
⓿ Resolver problemas utilizando as relações métricas do triângu-
lo retângulo.
Justificativas
Este capítulo apresenta importante aplicação dos estudos so-
bre semelhança de triângulos, as relações métricas no triângulo
retângulo, em especial o teorema de Pitágoras.
O estudo dessas relações métricas é muito importante para a
resolução de problemas de situações concretas em que é neces-
sário descobrir a medida de distâncias inacessíveis.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 3, 7 e 9.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 5 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA11 EF09MA13 EF09MA14
XLIXaLXIV_9TELARISMat_g24At_MPE.indd 58XLIXaLXIV_9TELARISMat_g24At_MPE.indd 58 7/12/22 15:307/12/22 15:30
LIX
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Diversidade Cultural
⓿ Trabalho
Sobre este capítulo
Antes da introdução das relações métricas, fazemos o estudo
do teorema de Pitágoras, demonstrando-o de diversas manei-
ras e aplicando-o em problemas variados. Entre as aplicações do
teorema de Pitágoras, destacamos o cálculo da medidade com-
primento da diagonal de um quadrado e da medida de altura de
um triângulo equilátero. Ressaltamos ainda a busca por ternos
pitagóricos e a classificação dos triângulos quanto aos ângulos
conhecendo as medidas de comprimento dos 3 lados.
Ainda neste capítulo, apresentamos um texto sobre os “esti-
radores de corda”. A leitura desse texto é uma boa oportunidade
para mostrar a importância da História da Matemática. Incentive
os estudantes a pesquisar elementos da vida de Pitágoras e os
discípulos dele, os chamados pitagóricos.
Depois, apresentamos as relações métricas de um triângulo re-
tângulo. As demonstrações são realizadas a partir da semelhança
de triângulos.
Na seção Conexões e leitura, os estudantes têm a oportunidade
de entender o problema dos segmentos de reta comensuráveis e
dos segmentos de reta incomensuráveis, aplicando-os em futuros
problemas.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
Caso os estudantes apresentem dificuldade em utilizar o teo-
rema de Pitágoras para descobrir a medida de comprimento da
hipotenusa de um triângulo retângulo, lembre-os de dar atenção
ao posicionamento correto da medida de comprimento dos cate-
tos e da hipotenusa na equação formada.
Se a dificuldade estiver em aplicar o teorema de Pitágoras para
determinar a medida de comprimento da diagonal de um qua-
drado, lembre-os de que os lados do quadrado têm uma mesma
medida de comprimento e que formam, com a diagonal, um triân-
gulo retângulo e isósceles. Neste caso, a diagonal do quadrado é
também a hipotenusa do triângulo retângulo.
Caso os estudantes tenham dificuldade em reconhecer o que são
os catetos e as hipotenusas, mostre a importância desse reconheci-
mento identificando como a equação não é correta se não for utili-
zada da maneira indicada – por exemplo, substituindo um dos cate-
tos por uma das hipotenusas, teríamos uma inequação contrariando
o teorema de Pitágoras, o que mostra a importância de se utilizar as
medidas de comprimento corretas nas posições adequadas.
Na resolução de problemas utilizando o teorema de Pitágoras,
caso os estudantes tenham dificuldade em determinar os valores
desconhecidos, incentive que listem todas as relações métricas
estudadas e escolham a mais adequada, fazendo testes para des-
cobrir qual foi a medida de comprimento descoberta. Esses testes
podem levá-los a medidas que não serão utilizadas, o que não é
um problema – perceber quais relações funcionam em cada caso,
eventualmente com erros e ineficiências, é o que vai deixá-los
mais fluentes em atividades desse tipo. É possível que eles não
descubram a maneira mais eficiente de chegar a esses resulta-
dos; então compare ao final todas as soluções, destacando quais
foram as relações métricas utilizadas e deixando que os estudan-
tes discutam quais são os caminhos que envolvem menos passos,
quais são mais simples, etc.
No caso de utilizar o teorema de Pitágoras para determinar a
medida de comprimento do diâmetro (e, consequentemente, do
raio) da circunferência, primeiramente, é preciso considerar que
o ângulo inscrito na circunferência ACB é reto – o que viabiliza
o uso do teorema de Pitágoras. Depois disso, é possível calcular
a medida de comprimento do diâmetro da circunferência, que é
também a hipotenusa do triângulo ABC, o que pode ser desco-
berto a partir da aplicação do teorema de Pitágoras. Dividindo
a medida de comprimento encontrada por 2, tem-se a medida
de comprimento do raio, que será usada no cálculo da medida de
comprimento e de área da circunferência.
Caso os estudantes apresentem dificuldade nesta atividade,
converse com eles inicialmente sobre o ângulo reto presente no
triângulo, o que é uma característica comum a todos os triângu-
los inscritos em uma circunferência que têm um dos lados sendo o
diâmetro. Isso pode ser suficiente para que percebam como o te-
orema de Pitágoras pode ser utilizado nesse caso. Se a dificuldade
surgir com o cálculo das medidas de área e de comprimento, pode
ser interessante retomar as fórmulas utilizadas para a determina-
ção dessas medidas, apresentando inclusive algumas justificativas,
o que pode passar por uma revisão do que representa o número p.
E x p l o r a n d o a i d e i a d e f u n ç ã o7
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Resolver problemas que envolvem o conceito de função.
⓿ Identificar e representar função afim, função linear e função
quadrática.
Justificativas
Neste capítulo, trabalhamos outro conteúdo da Unidade te-
mática Álgebra: o estudo das funções. O objetivo deste capítulo é
apresentar as noções iniciais sobre funções e propiciar que os es-
tudantes as relacionem e apliquem-nas em situações do dia a dia.
O conceito de funções é um dos mais importantes da Mate-
mática, pois é essencial para o aprendizado de conteúdos que se-
rão abordados no Ensino Médio tanto para a área de Matemática
como para Ciências da Natureza.
Competências gerais da BNCC
1, 2, 7, 8, 9 e 10.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 3, 5, 6 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA05 EF09MA06 EF09MA07 EF09MA08
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Ciência e Tecnologia
⓿ Educação Alimentar e Nutricional
⓿ Educação Ambiental
⓿ Educação para o Consumo
⓿ Saúde
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LX
Sobre este cap’tulo
Neste capítulo, a letra é interpretada como variável, pois uma
grandeza varia em função de outra. Por exemplo, quando coloca-
mos gasolina em um veículo, o preço a pagar é dado em função
da quantidade de litros de gasolina, ou seja, o preço a pagar de-
pende da quantidade de litros. Por isso, nesse caso, dizemos que
o preço P a pagar é uma variável dependente, e a quantidade de
litros x comprados é uma variável independente.
Não pretendemos fazer neste capítulo um estudo completo de
funções, pois este é um conteúdo específico do Ensino Médio. O
objetivo neste Volume é explorar intuitivamente a noção de fun-
ção, já que é uma das principais ideias da Matemática, bem como
representar alguns gráficos de funções e interpretá-los.
Uma estratégia utilizada é considerar uma função numérica
como uma “máquina”, em que entra um número x e sai um núme-
ro y, que depende de x.
Essa é a noção dinâmica de função: a noção de que “a função
faz” ou “a função transforma”. Por exemplo, a função F leva x (ou
transforma x) em 2x.
F: x ñ 2x
Explicamos como funciona a representação gráfica de uma
função e exploramos a ideia de zero de uma função. Os estu-
dantes são incentivados a analisar a função e construir o gráfico
correspondente. Depois, são incentivados a reconhecer se deter-
minado gráfico é ou não gráfico de uma função, representando
uma reta vertical paralela ao eixo y e verificando se ela sempre
intersecta ou não o gráfico em apenas 1 ponto. Uma grande varie-
dade de problemas interdisciplinares é apresentada para auxiliar
os estudantes a compreender essa importante ideia de função e
a representação do gráfico dela.
Em seguida, trabalhamos as características fundamentais da
função afim e do caso particular dela, a função linear. Fazemos
uma conexão com a importante ideia de proporcionalidade, le-
vando os estudantes a descobrir, com exemplos, que o modelo
matemático para as situações de proporcionalidade direta é a
função linear, que leva x em y 5 ax, com a = 0. O gráfico é uma
reta que passa pela origem do sistema de eixos cartesianos.
Aplicando o estudo das funções afins, apresentamos o estu-
do dos gráficos de um sistema de 2 equações do 1o grau. Ressal-
tamos que a solução do sistema é o ponto de intersecção das
retas. Depois, apresentamos o estudo das funções quadráticas
seguindo propostas semelhantes ao das funções afins. Para as
funções quadráticas, exploramos também o vérticevalores para resolver de-
mandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do
mundo do trabalho. (BRASIL, 2018, p. 8)
Portanto, o desenvolvimento de uma competência possibilita
ao estudante mobilizar múltiplos recursos pessoais (conhecimen-
tos, habilidades, atitudes e valores, emoções, entre outros) para
obter respostas satisfatórias a diferentes problemas.
E qual é a diferença entre competências e habilidades?
De maneira simples, consideramos que a Educação Básica
deve assegurar o desenvolvimento de competências gerais,
que transpassam as áreas do conhecimento e confluem para a
formação cidadã. Para que isso aconteça, cada área do conhe-
cimento contribui com competências específicas, relacionadas
à aplicação de cada área na resolução de problemas da vida
cotidiana e na compreensão e atuação no mundo. Essas com-
petências específicas podem ser desenvolvidas por meio do
trabalho com as habilidades (sempre iniciadas com um verbo,
indicando a ação do estudante na aprendizagem) que estão
diretamente relacionadas aos objetos do conhecimento consi-
derados essenciais.
Dessa maneira, as competências específicas e as habilidades,
de maneira integrada entre as áreas do conhecimento e com os
Temas Contemporâneos Transversais, contribuem para o desen-
volvimento das competências gerais, que visam à formação inte-
gral dos estudantes.
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a
Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o sé-
culo XXI. Disponível em: http://dhnet.org.br/dados/relatorios/
a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf. Acesso em: 24
maio 2022.
O relatório é o resultado das reflexões realizadas a partir da
Conferência Geral da Unesco, em novembro de 1991, em que
foi criada uma comissão internacional para elaborar recomen-
dações para a educação, considerando o início do século XXI.
Sugerimos a leitura com o objetivo de compreender a concepção de
uma educação pautada nos ideais de paz, liberdade e justiça social.
Sugestão de leitura
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http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf
http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf
VIII
Competências gerais da BNCC
Após definir o conceito de competências, a BNCC mostra-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas,
destacando que a:
educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, tam-
bém, voltada para a preservação da natureza. (BRASIL, 2013, p. 50)
Para cumprir com esse compromisso de formação integral para a transformação social por meio da construção de conhecimentos,
desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes e valores, são listadas 10 competências gerais, que se inter-relacionam e se
desdobram nas 3 etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio). A seguir, você encontrará o texto
de cada competência (BRASIL, 2018, p. 9) e algumas informações sobre cada uma delas.
Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultu-
ral e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
A competência geral 1 refere-se ao conhecimento. Trata-se de reconhecer o quanto ele é precioso e importante
para a própria formação humana, por meio do qual se torna possível viver em sociedade, compreender
estruturas naturais, sociais e econômicas, além de garantir-se como sujeito de direitos. É fundamental que
os estudantes aprendam a pesquisar e selecionar informações, identificando, questionando e refutando as
fake news.
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Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hi-
póteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
A competência geral 2 trata do pensamento científico, crítico e criativo. Espera-se que os estudantes,
diante de desafios e problemas, possam buscar soluções criativas, mobilizando a investigação, reflexão,
análise, imaginação e criatividade. Essa competência preenche a distância entre a identificação do
problema e a ação por meio da capacidade de inovar.
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Competência geral 3: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
A competência geral 3 fala do repertório cultural. Valoriza a busca pelo conhecimento artístico e cultural
construído pelos diversos grupos culturais. É por meio dessa competência que se reconhece a diversidade
cultural e a pluralidade de saberes, a multiculturalidade e a identidade cultural. Destaca-se o respeito às
culturas juvenis, bem como a possibilidade de fruir manifestações de matrizes diversas, de modo que os
estudantes possam reconhecer-se também como produtores de arte e de cultura.
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Competência geral 4: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corpo-
ral, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos
que levem ao entendimento mútuo.
A competência geral 4 trata da comunicação, que pode ser manifestada em diferentes linguagens
(verbal, Libras, artística, corporal, digital), como modo de expressão e participação social, partilhando
vivências, experiências e opiniões. Abrange ainda o local de diálogo e escuta, visando ao entendimento
mútuo com interlocutores diferentes, em variados contextos, considerando multiletramentos.
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Competência geral 5: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
A competência geral 5 abarca a cultura digital e a relevância social como produtora de sentidos no mundo
contemporâneo. Trata de utilizar e criar tecnologias em diversos contextos, de maneira fluente, crítica, reflexiva e
ética com vistas à comunicação, ao acesso e à disseminação de informações, bem como à construção de conhecimento
e resolução de problemas. Os estudantes já utilizam recursos tecnológicos nas práticas cotidianas, mas é preciso que
compreendam a importância do acesso, do uso e da produção de conteúdo de modo crítico e reflexivo.
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IX
Competência geral 6: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiên-
cias que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
A competência geral 6 compreende as dimensões do trabalho e projeto de vida. A formação integral passa
pela possibilidade de planejar a vida e se permitir sonhar, traçando planos, projetos e caminhos relativos às
diversas dimensões da vida humana, incluindo oda parábo-
la, as coordenadas do vértice, o eixo de simetria da parábola e o
comportamento da concavidade e da abertura da parábola. No
livro, apresentamos as coordenadas dos vértices da parábola,
sem demonstração. Se julgar oportuno, apresente também como
obter essas coordenadas.
As atividades do Ponto de checagem permitem realizar avalia-
ções formativas e processuais, tanto de caráter individual quanto
do grupo, dos objetivos deste capítulo.
Na resolução de problemas que envolvem o conceito de fun-
ção, bem como a identificação da função como afim, peça aos
estudantes que leiam a situação e que simulem um cálculo para
um valor hipotético de um produto qualquer, para depois escre-
ver a lei da função usando uma variável. Pergunte ainda qual tipo
de função representa essa situação (função afim). É importante
ressaltar com os estudantes que muitas dessas funções estão de-
terminadas em um domínio limitado, isso significa que não podem
ser considerados casos, por exemplo, em que valores custem me-
nos do que 0 reais.
Nas atividades em que os estudantes devem determinar os
pares ordenados dos pontos que intersectam os eixos em uma
função, pergunte a eles qual valor deve ser anulado para determi-
nar o ponto que intersecta o eixo x (y 5 0) e qual deve ser anulado
para determinar o ponto que intersecta o eixo y (x 5 0). Depois
dessa discussão, os valores devem ser substituídos para a resolu-
ção das equações correspondentes.
Além de determinar os pares ordenados solicitados, é possível
pedir aos estudantes que construam um esboço do gráfico da
função relacionada à equação do 2o grau, lembrando-os de que se
trata de uma parábola. Comente que o gráfico tem uma simetria
em relação ao eixo y e que isso ocorre em todas as equações do
2o grau incompletas, que não têm o termo que acompanha x.
Nas atividades de resolução de problemas que envolvem o
conceito de função e a medida de área de um polígono, oriente-os
a escrever as expressões que representam o cálculo da medida
de área de cada uma das regiões, para igualar a adição dessas
medidas de área a y, considerando que y indica a medida de área
total da região plana.
Caso os estudantes apresentem dificuldade para identificar
funções afins, lineares e quadráticas, pergunte a eles o que ca-
racteriza uma função linear. Apesar da similaridade entre a re-
presentação gráfica das funções afim e linear, existe uma defini-
ção que diferencia uma da outra – uma função linear é da forma
F(x) 5 ax, enquanto a função afim é da forma F(x) 5 ax 1 b.
Comente ainda com eles sobre o fato de que o gráfico de toda
função linear passa pela origem, ou seja, o par ordenado (0, 0)
sempre pertence ao gráfico desse tipo de função.
Uma dificuldade que pode surgir para calcular o valor F(a) 5 b é
os estudantes não terem certeza de quais substituições devem ser
feitas, o que pode ser discutido lembrando-os de que, na notação,
F(x) 5 y e, com isso, é possível identificar qual é o valor de x e qual
é o valor de y.
Nesta atividade, os estudantes devem escrever as leis das fun-
ções utilizando a linguagem matemática a partir da leitura das
instruções em linguagem usual. Em cada item, questione-os sobre
o tipo da função (afim, linear ou quadrática) e peça a eles que, a
partir das leis, comentem os gráficos de cada função, identifican-
do os pontos que intersectam os eixos e a concavidade quando a
função for do 2o grau. Caso demonstrem dificuldade nesta ativi-
dade, pode ser interessante retomar o significado das equações
associadas às funções.
Nesta atividade, os estudantes devem escrever as leis das fun-
ções utilizando a linguagem matemática a partir da leitura das
instruções em linguagem usual. Em cada item, questione-os so-
bre o tipo da função (afim, linear ou quadrática) e peça a eles
que, a partir das leis, comentem sobre os gráficos de cada função,
identificando os pontos que intersectam os eixos e a concavidade
quando a função for do 2o grau).
Caso os estudantes demonstrem dificuldade para identificar
qual gráfico representa a situação apresentada, é possível propor
a análise de um gráfico e a escrita da lei da função corresponden-
te. Para decidir qual dos gráficos representa a relação entre x e y,
é possível considerar diferentes fatores. Considerando a informa-
ção de que os valores são diretamente proporcionais, é possível
perceber que no gráfico II a razão entre x e y não é constante.
Podemos, ainda, apontar que não há como o custo de zero azule-
jos ser igual a 100 reais.
Ao final das atividades, aproveite a oportunidade para promo-
ver uma conversa com a turma, ressaltando a importância de um
bom convívio social entre eles, de modo que todos sintam-se à
vontade e acolhidos para tirar dúvidas.
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LXI
G r a n d e z a s e m e d i d a s8
Neste capítulo
Objetivos pedagógicos
⓿ Calcular a medida de distância entre 2 pontos no plano cartesiano.
⓿ Calcular a medida de volume de um sólido geométrico (bloco
retangular, cilindro, pirâmide).
⓿ Resolver problemas envolvendo unidades de medida muito
grandes ou muito pequenas.
Justificativas
Neste capítulo, retoma-se a representação de elementos no pla-
no cartesiano, apresentando o cálculo da medida de distância entre
2 pontos, por meio do teorema de Pitágoras, como ponto de partida
para a determinação das medidas de perímetro e de área de polígo-
nos representados no plano, bem como das coordenadas do ponto
médio de um segmento de reta e do baricentro de um triângulo.
Além disso, são retomadas e sistematizadas as medidas de vo-
lume de sólidos geométricos, como prismas e pirâmides, por meio
da fórmula. O capítulo é finalizado com o estudo das grandezas
e medidas discutindo unidades de medida muito grandes e muito
pequenas.
Competências gerais da BNCC
1, 5, 7 e 9.
Competências específicas de Matemática da BNCC
1, 2, 6 e 8.
Habilidades de Matemática da BNCC
EF09MA03 EF09MA14 EF09MA16 EF09MA18
EF09MA19
Temas Contemporâneos Transversais
⓿ Diversidade Cultural
⓿ Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes
históricas e culturais Brasileiras
⓿ Saúde
⓿ Trabalho
Sobre este capítulo
Iniciamos o estudo deste capítulo apresentando uma imagem
que ilustra a aplicação de unidades de medida “muito grandes”:
as unidades astronômicas. Posteriormente, os estudantes conhe-
cerão também as unidades de medida “muito pequenas”, relacio-
nadas a situações microscópicas.
Em seguida, são propostas explorações envolvendo plano car-
tesiano, pares ordenados e o cálculo da medida de distância entre
2 pontos distintos no plano e o cálculo das medidas de perímetro
e de área de figuras geométricas planas.
O cálculo da medida de distância entre 2 pontos é trabalhado
quando o segmento de reta que os une é paralelo aos eixos coor-
denados para, em seguida, demonstrar, por meio do teorema de
Pitágoras, a fórmula para obter a medida de distância quando o
segmento de reta que tem extremidades nos pontos não é para-
lelo aos eixos coordenados.
Depois, é estudado o cálculo das coordenadas do ponto médio
de um segmento de reta, também representado no plano carte-
siano. Esse conceito é utilizado para encontrar o baricentro de um
triângulo a partir das coordenadas dos vértices.
Retomamos a ideia de volume, abordada em anos anteriores,
e propomos o cálculo da medida de volume do prisma e do ci-
lindro. Trabalhamos também com o cálculo da medida de volu-
me de uma pirâmide. É importante realizar as explorações que
propomos no livro para que os estudantes notem significado no
conteúdo estudado.
Por fim, apresentamos as unidades de medida muito grandes ou
muito pequenas. Neste capítulo, destacamos as medidas relacio-
nadas à informática, como o byte e o hertz. Além delas, destaca-
mos a unidade astronômica (UA) e o ano-luz. Para as unidades de
medida muitomundo do trabalho. Trata-se de fazer escolhas e seguir
aspirações.
Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversi-
dade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
A competência geral 8 trata do autoconhecimento e autocuidado, incluindo a consciência socioemocional e
a autogestão, preconizando o cuidado de si e o bem-estar. Trata do cuidado com a saúde física e mental,
compreendendo as mudanças no corpo e na mente, tão características da fase de desenvolvimento da
juventude. A observância dessa competência é o reconhecimento da relevância do bem-estar individual, da
conexão com o eu.
Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e deter-
minação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A competência geral 10 diz respeito à responsabilidade e cidadania, refere-se ao bem-estar social, ao cuidado
com o que é de todos, importante para a coletividade. Trata-se da construção da responsabilidade social e
com o meio ambiente, da flexibilidade e da resiliência, sempre cuidando para que haja uma atuação pautada
por princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em rela-
ção ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
A competência geral 7 é a da argumentação, compreendida como a capacidade de expor de maneira
clara argumentos que se fundamentam em fatos, dados e informações confiáveis, pautados em princípios
éticos, justos, democráticos e sustentáveis. A atuação social responsável passa por essa competência,
favorecendo a construção de consensos para a tomada coletiva de decisões.
Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar
e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de in-
divíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
A competência geral 9 refere-se às relações interpessoais, abrangendo valores como empatia e
cooperação, tão fundamentais à convivência. O olhar para o outro e a escuta ativa desprovida de
prejulgamentos devem ser considerados como maneiras de demonstrar essa capacidade, inclusive na
observância do uso da linguagem verbal e corporal, demonstrando conexão e compreensão. Torna-se
fundamental para o processo de ressocialização pós-pandemia a construção e o desenvolvimento da chamada
empatia e a cooperação com colegas, professores, comunidade e sociedade. O olhar para o outro também
considera a diversidade humana, contemplando a neurodiversidade e as deficiências.
A organização Movimento pela base, formada por um grupo não governamental e apartidário de pessoas, organizações e entidades que
se empenham à implementação da BNCC, disponibiliza cursos gratuitos e on-line para a formação continuada. Entre eles, há um breve
curso específico sobre cada competência geral da BNCC. Disponível em: https://movimentopelabase.org.br/. Acesso em: 24 maio 2022.
Sugestão de curso
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X
A competência específica 1 de Matemática trata do reconhecimento
da Matemática como ciência humana, resultado dos esforços de
diversas sociedades e culturas para resolver problemas de variadas
ordens. Espera-se que os estudantes possam compreender que
não se trata de conhecimentos restritos a poucas pessoas e,
também, que a Matemática é uma ciência viva, dinâmica e “bela”,
essencial para a vida em sociedade.
Competência específica 1 de Matemática: Reconhecer que a Ma-
temática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocu-
pações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é
uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos
e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive
com impactos no mundo do trabalho.
A competência específica 2 de Matemática refere-se à mobilização
dos conhecimentos matemáticos para a compreensão e atuação
no mundo por meio do raciocínio lógico, da investigação e da
elaboração de argumentos sólidos e pautados na análise crítica.
Competência específica 2 de Matemática: Desenvolver o raciocí-
nio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argu-
mentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para
compreender e atuar no mundo.
A competência específica 3 de Matemática, por sua vez, é a que
destaca a importância de saber transitar entre os diferentes
campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística
e Probabilidade) e entre outras áreas, mobilizando conhecimentos
de várias ordens para a resolução de problemas e busca por
soluções a problemas reais.
Competência específica 3 de Matemática: Compreender as re-
lações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da
Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabili-
dade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto
à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemá-
ticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
A competência específica 4 de Matemática trata da construção
de procedimentos próprios à Matemática como estratégia para
percepção, tratamento e análise crítica de aspectos quantitativos
e qualitativos de natureza sociocultural, culminando na elaboração
de argumentos sólidos, éticos e convincentes.
Competência específica 4 de Matemática: Fazer observações siste-
máticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práti-
cas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e co-
municar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica
e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
Competências específicas de Matemática no Ensino Fundamental
Em articulação com as competências gerais, a área de Matemática assume para si a responsabilidade de contribuir para que os estu-
dantes desenvolvam o letramento matemático, ou seja, desenvolvam a capacidade de utilizar ferramentas, conceitos, procedimentos e
fatos matemáticos para raciocinar, representar, comunicar e argumentar, favorecendo a resolução de problemas em diversos contextos.
A BNCC determina que a prática pedagógica nessa área considere a articulação entre os diversos campos, a fim de que os estudan-
tes possam relacionar a análise de eventos (sociais, culturais, naturais, econômicos) do mundo real às representações (tabelas, figuras e
esquemas), associando-as a objetos matemáticos (conceitos e propriedades), fazendo induções e conjecturas e, dessa maneira, possam
utilizar o conhecimento matemático para investigar, identificar, modelar e resolver problemas.
Para isso, a BNCC estabelece 8 competências específicas de Matemática para a etapa do Ensino Fundamental. A seguir, são apresenta-
dos os textos dessas competências específicas (BRASIL, 2018, p. 267) e alguns comentários a respeito de cada uma delas.
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XI
A competência específica 6 de Matemática trata dos procedimen-
tos para a resolução de problemas demúltiplos contextos, incluin-
do aqueles mais distantes da realidade dos estudantes, pela
mobilização de diferentes registros de representação semiótica.
Inclui-se, nesta competência, a possibilidade de utilizar gráficos,
tabelas, esquemas, fluxogramas, textos em língua materna e outras
linguagens para expressar soluções.
Competência específica 6 de Matemática: Enfrentar situações-
-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imagi-
nadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes re-
gistros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).
A competência específica 7 de Matemática é a que relaciona a
Matemática ao desenvolvimento de projetos voltados ao bem-
-estar social e aos cuidados com a natureza, de maneira ética,
democrática, sustentável e solidária, considerando a diversidade
cultural.
Competência específica 7 de Matemática: Desenvolver e/ou dis-
cutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social,
com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários,
valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos so-
ciais, sem preconceitos de qualquer natureza.
A competência específica 8 de Matemática refere-se à construção
de respeito, empatia e alteridade na busca por soluções. Também
à aprendizagem matemática – e à convivência humana – pode
ser muito relevante proposições que permitam diferentes agru-
pamentos e, desse modo, favoreçam a socialização de diferentes
estratégias e maneiras de pensar na resolução de problemas,
reconhecendo que nem sempre existe um só caminho, mas varia-
das possibilidades.
Competência específica 8 de Matemática: Interagir com seus
pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no pla-
nejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a ques-
tionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identi-
ficar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo
com eles.
A competência específica 5 de Matemática refere-se à mobilização
de processos e ferramentas matemáticos para modelar e resolver
problemas de variadas ordens, em variados contextos. Considera-
-se também a relevância do uso de tecnologias digitais para esse
percurso. A resolução de problemas é um dos objetivos centrais
para a aprendizagem de Matemática e conversaremos mais sobre
ela neste Manual.
Competência específica 5 de Matemática: Utilizar processos e fer-
ramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para
modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de co-
nhecimento, validando estratégias e resultados.
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XII
Unidades temáticas e habilidades de Matemática
Para o desenvolvimento das competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental, é preciso que os estudantes
construam conhecimentos próprios da área e, para facilitar a compreensão dos conjuntos de habilidades e as relações entre elas, tais
conhecimentos são organizados em Unidades temáticas, permeadas por um conjunto de ideias fundamentais, como ordem, propor-
cionalidade, interdependência, representação, variação e aproximação, que promovem a articulação de conteúdos entre as Unidades
temáticas. A BNCC destaca que:
na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, devem ser enfatizadas as articulações das habilidades com as de outras áreas do conhecimento,
entre as Unidades temáticas e no interior de cada uma delas. (BRASIL, 2018, p. 275)
Nesse sentido, a área de Matemática tem 5 Unidades temáticas e, a seguir, destacamos as principais ideias propostas para cada uma
delas, especialmente no direcionamento para os Anos Finais do Ensino Fundamental.
Na Unidade temática Probabilidade e estatística, o foco é o desenvolvimento das noções de aleatoriedade e
amostragem e o desenvolvimento de habilidades imprescindíveis à leitura de mundo, à compreensão da rea -
lidade e à tomada de decisões adequadas, como coletar, organizar, apresentar e interpretar dados. A reali-
zação de pesquisas estatísticas pode ser proposta como modo de atuação social para que os estudantes
possam experienciar as funções e interpretações dessas pesquisas. As ideias matemáticas fundamentais
nessa temática são a representação e a variação.
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Na Unidade temática Números, espera-se que os estudantes desenvolvam, por meio de diversas experi-
mentações, o pensamento numérico, bem como as noções de aproximação, proporcionalidade, equi-
valência e ordem, ideias fundamentais da Matemática. Nos Anos Finais, as explorações e operações
passam a abranger gradativamente os conjuntos numéricos, culminando no conjunto dos números
reais, considerando-se os significados e as aplicações de tais números na resolução de problemas refe-
rentes às demais Unidades temáticas e áreas do conhecimento. A Unidade temática Números também
propicia o aprofundamento em diferentes estratégias de cálculo (escrito, mental, com uso de tecnolo-
gias e algoritmos). Outro aspecto considerado nessa Unidade temática são os Temas Contemporâneos
Transversais Educação Financeira e Educação Fiscal, no que concerne, por exemplo, as taxas de juros, as
aplicações financeiras, a rentabilidade e a liquidez, além dos impostos. Esse tema é propício para o trabalho
interdisciplinar e para promover reflexões sobre o projeto de vida.
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Na Unidade temática Álgebra, busca-se o desenvolvimento do pensamento algébrico que envolve: o
desenvolvimento de uma linguagem, diferenciando entre variáveis e incógnitas; o estabelecimento de
generalizações; a análise da interdependência de grandezas; e a resolução de problemas por meio de
equações e sistemas, empregando o plano cartesiano e outras formas de representação. As ideias
fundamentais da Matemática que permeiam essa temática são equivalência, variação, interdepen-
dência e proporcionalidade. O pensamento algébrico pode contribuir para o desenvolvimento do pen-
samento computacional, no que concerne ao reconhecimento de padrões, bem como para o desenvol-
vimento e para a aplicação de algoritmos e fluxogramas.
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A Unidade temática Geometria visa ao desenvolvimento do pensamento geométrico, fundamental para a aná-
lise de propriedades e para a elaboração de conjecturas. As ideias matemáticas fundamentais nesta Unida-
de temática, para os Anos Finais do Ensino Fundamental, são a representação e a interdependência, que
permeiam o estudo das figuras geométricas e as propriedades delas, dos lugares geométricos, das cons-
truções, das representações, das vistas e das transformações. O trabalho com triângulos congruentes e
com triângulos semelhantes possibilita a realização de demonstrações simples, que contribuem para o
desenvolvimento do pensamento hipotético-dedutivo. Destaca-se também a relação entre a Geometria
e a Álgebra, principalmente no que se refere ao estudo do plano cartesiano e, ainda, apresentam-se ricas
possibilidades para a exploração da Etnomatemática.
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O estudo das relações métricas aparece na Unidade temática Grandezas e medidas, cujas principais ideias
matemáticas associadas são a proporcionalidade, a aproximação, a variação e a equivalência. Os conteú-
dos desenvolvidos nessa Unidade temática contribuem para o desenvolvimento integrado dos pensa-
mentos numérico, geométrico, métrico e algébrico. Ampliam-se os estudos realizados nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental pormeio da exploração de grandezas derivadas (como densidade, velocidade,
energia, potência). Além disso, destaca-se a relação com o Tema Contemporâneo Transversal Ciência e
Tecnologia, por exemplo, na identificação e compreensão das unidades de medida de capacidade e arma-
zenamento de computadores.
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XIII
Cada Unidade temática abarca, como exposto, uma série de objetos de conhecimento, que podem ser entendidos como conteúdos,
conceitos e processos. Para a exploração de cada um deles, são listadas habilidades descritas sempre com destaque ao “saber fazer”, ou
seja, ao que se espera que os estudantes sejam capazes de fazer em relação ao respectivo objeto de conhecimento.
Por exemplo, no 6o ano, a BNCC prevê na Unidade temática Geometria o trabalho com o objeto de conhecimento “Construção de retas
paralelas e perpendiculares, fazendo uso de réguas, esquadros e softwares”. Para isso, espera-se que sejam desenvolvidas habilidades de
utilização de instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para as representações de retas paralelas e retas perpendiculares e
para a construção de quadriláteros, bem como para a construção de algoritmo para resolver situações passo a passo (como a construção
de dobraduras ou a indicação de deslocamento de um objeto no plano, segundo pontos de referência e distâncias fornecidas). Note que
esse trabalho favorece o desenvolvimento da competência geral 2, uma vez que oportuniza o pensamento crítico e criativo na compreen-
são e no desenvolvimento de processos de construção; além disso, favorece também o trabalho das competências específicas 2, 3 e 5 de
Matemática da BNCC, com o uso do raciocínio lógico para o desenvolvimento de argumentos e processos, relacionados com as Unidades
temáticas Álgebra, Geometria e Grandezas e medidas, para a utilização de instrumentos e softwares de Geometria dinâmica nas constru-
ções geométricas.
As ideias fundamentais estão presentes na coleção como objetos de conhecimento e articulam diferentes Unidades temáticas. Por
exemplo, a equivalência está presente no estudo das frações, em Números; das expressões algébricas, em Álgebra; das medidas de área
de figuras planas, em Grandezas e medidas; entre outros.
Contextualização, interdisciplinaridade, temas contemporâneos transversais e Etnomatemática
Contextualização
De acordo com todas as concepções e reflexões trazidas
pela BNCC para a Educação Básica, aliadas ao objetivo de
promover a educação integral dos estudantes (para a com-
preensão e atuação no mundo) e, ainda, a percepção de que
o mundo, os problemas e as pessoas não são unos, mas com-
plexos, nos parece coerente que o trabalho escolar considere
essa complexidade e não despreze o fato de que um assunto
contextualizado não pode ser resolvido com aporte de apenas
uma área de conhecimento, mas na confluência de várias de-
las (ou todas elas).
Estudos em cognição numérica, subdisciplina das ciências cog-
nitivas (que estuda como as pessoas aprendem números, conta-
gem e outros conceitos matemáticos), sugerem que a aprendiza-
gem matemática é influenciada por fatores biológicos, cognitivos,
educacionais e culturais, ou seja, a própria aprendizagem mate-
mática pode não fazer sentido sozinha.
Dessa maneira, é preciso que a escola proponha desafios e pro-
blemas contextualizados, para que a aprendizagem tenha sentido.
Contudo, a contextualização não precisa sempre ser pautada na
realidade imediata dos estudantes, mas pode estar centrada na re-
alidade de outros estudantes, em situações hipotéticas, pautadas
em situações reais ou na própria Matemática – na história, na Etno-
matemática ou em outros objetos de conhecimento matemático.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade é apontada como uma maneira privile-
giada para o desenvolvimento de competências para a compre-
ensão e atuação no mundo.
Na interdisciplinaridade escolar, as noções, finalidades, habilidades e téc-
nicas visam favorecer sobretudo o processo de aprendizagem, respeitando
os saberes dos alunos e sua integração. (FAZENDA, 2008, p. 21)
A realidade não é disciplinar: é complexa, relacional, múltipla,
rica, bem como são os saberes e desafios que os estudantes
enfrentam e enfrentarão, dentro e fora da escola.
Quanto mais conexões
forem estabelecidas entre
os diferentes temas da
Matemática, entre ela
e as demais áreas do
conhecimento, e entre a
Matemática e a realidade,
maiores são as são as
chances de os estudantes
construírem significados
amplos e conhecimentos
complexos.
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XIV
Nesta coleção, você vai encontrar propostas com indicações de trabalho interdisciplinar. Para isso, pode ser interessante convidar os
professores de outras áreas para trabalhar de modo integrado – planejando previamente esse trabalho conjunto – para enriquecer as
discussões e favorecer o estabelecimento de relações por parte dos estudantes. Ademais, diante das possibilidades que você perceber,
dos questionamentos das turmas e das interações com os colegas especialistas em outras áreas, é possível encontrar outras relações
e possibilidades de trabalho interdisciplinar, que podem favorecer ainda mais o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do
pensamento relacional e complexo.
Temas Contemporâneos Transversais
Uma maneira interessante e que pode favorecer o estabelecimento de relações entre diferentes áreas do conhecimento é a utilização
dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs). A BNCC ampliou e tornou normativa a obrigatoriedade do trabalho com essas temá-
ticas, que foram atualizadas, em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para atender às demandas do mundo atual. De
acordo com o documento Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos:
a inclusão do termo ‘contemporâneo’ para complementar o ‘transversal’ evidencia o caráter de atualidade desses temas e sua relevância para a Educação Bá-
sica, por meio de uma abordagem que integra e agrega permanecendo na condição de não serem exclusivos de uma área do conhecimento, mas de serem
abordados por todas elas de forma integrada e complementar. (BRASIL, 2019, p. 12)
Ao todo, são 15 Temas Contemporâneos Transversais, organizados em 6 macroáreas, conforme indicadas a seguir.
BRASIL. Ministério da Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília, DF: Ministério da
Educação, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf.
Acesso em: 26 maio 2022.
A exploração transversal e integrada dessas temáticas, de modo interdisciplinar ou transdisciplinar, abrangendo todos os anos da
Educação Básica, pode favorecer a aprendizagem não como um fim em si mesma, mas como promotora da formação cidadã para atu-
ação na sociedade, pautada em princípios éticos, sustentáveis e solidários.
Muitos trabalhos interdisciplinares e projetos que envolvem os Temas Contemporâneos Transversais podem surgir da leitura de tex-
tos apresentados nos volumes do Livro do Estudante desta coleção, de artigos de jornais e revistas levados por você ou pelos próprios
estudantes e de textos da internet. A pesquisa e a elaboração de projetos que contemplem os Temas Contemporâneos Transversais e as
diferentes áreas do conhecimento, bem como o desenvolvimento de inúmeras habilidades, devem ser incentivadas.
A seguir, apresentamos os variados temas descritos na BNCC e mobilizados nesta coleção, bem como possíveis explorações. Além
desses exemplos de exploração e temas, outros são sugeridos na Parte específica deste Manual e você pode enriquecerainda mais as
atividades propostas.
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Temas
Contemporâneos
Transversais na BNCC
SAÚDE
Saúde
Educação Alimentar e
Nutricional
ECONOMIA
Trabalho
Educação Financeira
Educação Fiscal
CIDADANIA E CIVISMO
Vida Familiar e Social
Educação para o Trânsito
Educação em Direitos Humanos
Direitos da Criança e do Adolescente
Processo de envelhecimento,
respeito e valorização do Idoso
MULTICULTURALISMO
Diversidade Cultural
Educação para valorização do
multiculturalismo nas
matrizes históricas e culturais
Brasileiras
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Ciência e Tecnologia
MEIO AMBIENTE
Educação Ambiental
Educação para o Consumo
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XV
Ciência e Tecnologia
A Matemática sempre esteve presente nas atividades humanas.
Em constante evolução, a ciência das regularidades e dos padrões
se manifesta em muitas áreas do conhecimento, afetando-as e
sendo afetada por elas. O ensino da Matemática deve contemplar
não apenas o conhecimento matemático, mas também o conhe-
cimento tecnológico e, principalmente, o conhecimento reflexivo.
É importante, portanto, que a Matemática seja reconhecida como
um dos vários caminhos possíveis para o estudo dos fenômenos
reais e da resolução de problemas.
Não basta aos estudantes apenas dominar as técnicas e as
aplicações; são necessários o entendimento, a análise e a busca
pela construção de novos modelos que permitam compreender
a realidade e transformá-la. O trabalho com essa temática con-
tribui, por exemplo, para o desenvolvimento das competências
gerais 1 e 2 e das competências específicas 1 e 2 de Matemática
da BNCC.
O Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia é o único que
compõe a macroárea Ciência e Tecnologia.
Direitos da Criança e do Adolescente
O ambiente construído nas aulas de Matemática pode favo-
recer ou inibir o crescimento individual e o crescimento coletivo
dos estudantes. A maneira como o erro é tratado, a validação e
o incentivo às estratégias individuais ou a apresentação e a valo-
rização dos caminhos a serem percorridos nos fornecem indícios
das competências e das habilidades que consideramos essenciais
no ensino e na aprendizagem da Matemática.
Todos os estudantes têm direito à educação, mas a simples
inserção deles no ambiente escolar não garante o cumprimento
desse direito. Para que possam aprender a resolver problemas –
um dos principais objetivos almejados nas aulas de Matemática –,
eles precisam desenvolver um vasto conjunto de habilidades ma-
temáticas e, com elas, desenvolver as habilidades atitudinais e
socioemocionais. Acreditar na capacidade de criação, conhecer
os potenciais e as fragilidades, agir com flexibilidade e resiliência,
com todas as habilidades matemáticas, favorece a compreensão
e a busca dos direitos e deveres individuais, como cidadãos re-
flexivos e atuantes, preocupando-se com os direitos e os deveres
dos demais membros da sociedade, o que contribui para o desen-
volvimento das competências gerais 8, 9 e 10 e da competência
específica 8 de Matemática da BNCC.
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Diversidade Cultural
A Matemática é construída por todos os grupos sociais (e não
apenas por matemáticos) que desenvolvem habilidades para
contar, localizar, medir, desenhar, representar, jogar e explicar em
virtude das necessidades e dos interesses. Valorizar esse saber
matemático-cultural e aproximá-lo do saber escolar em que os
estudantes estão inseridos são procedimentos de fundamental
importância para o processo de ensino e de aprendizagem.
A Etnomatemática, as moedas sociais e as unidades de medi-
da locais, por exemplo, dão grande contribuição a esse tipo de
trabalho. No estudo comparativo dos sistemas de numeração,
por exemplo, os estudantes podem constatar a supremacia do
sistema indo-arábico e concluir que o emprego tardio desse sis-
tema pelos europeus deveu-se, entre outras razões, ao precon-
ceito da época contra os povos de pele mais escura e não cris-
tãos. Outros exemplos podem ser encontrados ao pesquisarmos
a produção de conhecimento matemático em culturas como a
chinesa, a maia e a romana. Nesse momento entram os recur-
sos da História da Matemática e da Etnomatemática. O trabalho
com essa temática contribui, também, para o desenvolvimento
da competência geral 3 e da competência específica 4 de Mate-
mática da BNCC.
O Tema Contemporâneo Transversal Diversidade Cultural compõe
a macroárea Multiculturalismo, junto com o Tema Contemporâneo
Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes
históricas e culturais Brasileiras.
Educação Alimentar e Nutricional
No âmbito da nutrição, a Matemática está presente em inú-
meras situações cotidianas, desde a quantidade de quilocalorias
ingeridas diariamente até os índices calculados com fórmulas
matemáticas e os dados representados em gráficos. As explora-
ções propiciadas nas aulas de Matemática relativas à educação
alimentar e nutricional promovem reflexões de extrema relevância
para os estudantes.
A utilização dos conceitos matemáticos em prol do reconheci-
mento dos principais problemas nacionais e mundiais envolvendo
a nutrição e a desnutrição, a fome e a obesidade, entre outros,
pode permitir, além da identificação da Matemática no cotidiano,
a relevância dela para a formação de cada indivíduo e de cada
sociedade, contribuindo para o desenvolvimento da competência
geral 7 e da competência específica 8 de Matemática da BNCC.
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XVI
Educação Ambiental
Este tema pode e deve ser trabalhado em vários momentos na
aula de Matemática, buscando a conscientização dos estudantes
para os problemas do meio ambiente e a busca por melhorias e
soluções. Por exemplo: a coleta, organização e interpretação de
dados estatísticos, a formulação de hipóteses e a prática da ar-
gumentação são procedimentos que auxiliam na tomada de deci-
sões sobre a preservação do meio ambiente; a quantificação per-
mite tomar decisões e fazer intervenções necessárias, como em
questões relacionadas à reciclagem e ao aproveitamento de ma-
terial; os conceitos de área, volume e porcentagem são utilizados
para abordar questões como poluição, desmatamento, camada
de ozônio, entre outras. O trabalho com essa temática contribui,
por exemplo, para o desenvolvimento da competência geral 7 e da
competência específica 7 de Matemática da BNCC.
A macroárea Meio Ambiente abarca os Temas Contemporâneos
Transversais Educação Ambiental e Educação para o Consumo.
Educação em Direitos Humanos
A sala de aula é um espaço de convivência e as ações nela de-
senvolvidas trazem indicativos não apenas dos conteúdos disci-
plinares, mas também de princípios e de valores desejados pelo
indivíduo que faz parte dela. Na maioria das vezes, esses prin-
cípios e valores são permeados de maneira sutil, indireta e não
intencional. Cada um de nós é dotado de crenças, valores e re-
presentações sociais sobre o ambiente da sala de aula e sobre as
ações nele propostas, inclusive durante as aulas de Matemática.
Especificamente nos princípios propostos nas aulas de Mate-
mática, os direitos humanos também se relacionam diretamente
com a Etnomatemática. Essencialmente, ela busca a harmonia
entre os diferentes, de acordo com o respeito mútuo, a solida-
riedade e a cooperação. É um campo que conecta a Educação
Matemática à justiça social e busca por eliminar a desigualdade
discriminatória.
Outras inúmeras possibilidades de reflexão a serem exploradas
nas aulas de Matemática se relacionam, por exemplo, à análise e
à compreensão de questões sociais da própria comunidade. Nes-
se sentido,