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<p>A utilização de agentes quelantes e bloqueadores</p><p>de canais de cálcio indica que tanto o cálcio externo</p><p>quanto aquele liberado do estoque intracelular são</p><p>importantes nesse mecanismo de fechamento estomá</p><p>tico mediado pelo ABA.</p><p>Expressão gênica</p><p>Sob condições de estresse, especialmente hídrico,</p><p>a diminuição do teor de água na célula resulta em</p><p>alterações no metabolismo e em alguns processos re</p><p>guladores através da expressão de genes específicos.</p><p>Muitos desses genes, associados à proteção e manu</p><p>tenção do funcionamento celular, são expressos so</p><p>mente quando os teores de ABA são elevados </p><p>ABA-exigentes. Entretanto, vários genes induzidos</p><p>por déficit hídrico são indiferentes ao tratamento com</p><p>ABA exógeno - ABA-insensíveis -, indicando a</p><p>existência de, pelo menos, dois caminhos de expres</p><p>são gênica em resposta ao estresse hídrico: um depen</p><p>dente e outro independente do ABA.</p><p>A resposta do gene ao sinal celular é determinada</p><p>pela seqüência de nucleotídios presentes no DNA. A</p><p>análise dos promotores para identificação dos elemen</p><p>tos eise trans mediadores da transcrição mostrou vá</p><p>rios elementos eis envolvidos na expressão de genes</p><p>induzida pelo ABA. Esses elementos, denominados</p><p>ABREs ABA Response Elements, foram identificados</p><p>pela primeira vez em genes lea late-embryogenesis</p><p>abundant, de plantas de arroz e de trigo. Eles compar</p><p>tilham uma seqüência de 8 a 10 pares de bases com o</p><p>cerne do tipo G-box ACGT. A seqüência ABRE</p><p>também está presente em vários genes sensíveis ao</p><p>ABA, em plantas de várias espécies, incluindo a</p><p>"planta ressurgente" Craterostigma plantgineum.</p><p>Embora várias moléculas sinalizadoras na via de</p><p>transdução de sinais do ABA tenham sido identifi</p><p>cadas, o mecanismo de indução de genes específicos</p><p>ainda não é bem compreendido, sendo possivelmen</p><p>te intermediado por processos de fosforilação e</p><p>desfosforilação.</p><p>Revisões recentes e detalhadas sobre o mecanismo</p><p>de transdução de sinais nas plantas e sobre o envol</p><p>vimento do ABA no controle genético do desenvol</p><p>vimento de sementes e das respostas a estresses po-</p><p>Ácido Abscísico 303</p><p>dem ser encontradas em Bray (1991); Ingram &</p><p>Bartels (1996); Leung & Giraudat (1998); Campa</p><p>lans et alo (1999).</p><p>PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ABA</p><p>As plantas, diferentemente dos animais, são indi</p><p>víduos sésseis, sendo a semente a única fase móvel</p><p>capaz de conquistar novos ambientes. Sujeitas às va</p><p>riações ambientais, asplantas desenvolveram, durante</p><p>o processo evolutivo, mecanismos de proteção con</p><p>tra as injúrias causadas por condições adversas. Den</p><p>tre esses mecanismos, destacam-se os hormônios ve</p><p>getais, atuando em conjunto e de forma integrada em</p><p>processos bastante complexos, para acelerar, reduzir</p><p>ou para manter a atividade fisiológica nos diferentes</p><p>órgãos, tecidos e células. O ácido abscísico, por exem</p><p>plo, exerce múltiplos efeitos nas plantas, geralmente</p><p>relacionados à atividade dos outros hormônios.</p><p>A combinação de procedimentos experimentais,</p><p>tais como a aplicação de ABA exógeno; a correlação</p><p>entre os estágios fisiológicosde desenvolvimento e os</p><p>níveis endógenos de ABA (dosados através de técni</p><p>cas de GC-MS e imunoensaios específicos); a redu</p><p>ção ou remoção do ABA endógeno através de inibi</p><p>dores de síntese de carotenóides e de procedimentos</p><p>genéticos utilizando mutantes e clonagem de genes,</p><p>tem permitido uma melhor compreensão dos efeitos</p><p>exercidos por esse hormônio.</p><p>Apesar de o ABA ter sido inicialmente identifi</p><p>cado como um promotor da abscisão, seu efeito é in</p><p>direto, através do aumento na síntese de etileno, o</p><p>hormônio de fato responsável por esse processo. A</p><p>participação do ácido abscísico no controle do me</p><p>canismo estomático em plantas submetidas a estres</p><p>se hídrico, e no desenvolvimento da semente, está</p><p>relativamente bem estabelecida (ver Mecanismo de</p><p>ação do ABA). O ABA também exerce efeitos no</p><p>crescimento, na dormência e na proteção contra in</p><p>júrias.</p><p>Proteção ao estresse hídrico</p><p>Wright & Hiron, em 1969, verificaram o aumen</p><p>to no nível endógeno de ácido abscísico em folhas de</p><p>304 Ácido Abscísico</p><p>trigo destacadas e submetidas a déficit hídrico. Ob</p><p>servações posteriores, conduzidas por vários grupos de</p><p>pesquisadores, indicam que um grande número de</p><p>respostas fisiológicas ao estresse podem ser simuladas</p><p>pela adição de ABA, destacando-se a redução da con</p><p>dutância estomática e da perda de água pelas folhas.</p><p>No início da década de 80, H.G. Jones e LR.</p><p>Cowan, em trabalhos independentes sugeriram que</p><p>as raízes seriam capazes de perceber a redução na dis</p><p>ponibilidade de água no solo. Essesórgãos enviariam</p><p>para a parte aérea algum sinal (positivo, negativo</p><p>e/ou cumulativo) que atuaria sobre o mecanismo es</p><p>tomático, regulando as trocas gasosas e evitando al</p><p>terações no balanço hídrico foliar.</p><p>Existe, de fato, um mecanismo de comunicação</p><p>entre a raiz e a parte aérea, especialmente quando al</p><p>gum tipo de estresse é imposto ao sistema radicular.</p><p>O sinal positivo da raiz para a parte aérea envolve</p><p>a promoção da síntese e/ou do fornecimento de subs</p><p>tâncias fisiologicamente ativas, as quais, em condi</p><p>ções normais, não são sintetizadas, ou quando sinte</p><p>tizadas em pequena quantidade. O sinal negativo, por</p><p>sua vez, é a inibição da síntese e/ou do fornecimento</p><p>de substâncias normalmente sintetizadas e/ou expor</p><p>tadas pela raiz não-estressada. O sinal cumulativo</p><p>corresponde ao acúmulo de substâncias na parte aé</p><p>rea, devido ao bloqueio de seu transporte e exporta</p><p>ção para as raízes.</p><p>Estudos liderados por W.J. Davies, na Inglaterra,</p><p>evidenciaram a participação do ácido abscísico como</p><p>um sinal positivo, transportado da raiz para a parte</p><p>aérea através do xilema, em plantas submetidas a es</p><p>tresse hídrico. A concentração de ABA detectada no</p><p>sistema radicular de plantas de milho cultivadas em</p><p>solo seco foi substancialmente maior do que aquela</p><p>verificada em raízes mantidas em solo úmido. As raí</p><p>zes localizadas nas camadas superficiais do solo seri</p><p>am as responsáveis pela percepção do déficit hídrico,</p><p>o que estimula a síntese de ABA nesses órgãos. O</p><p>transporte do ABA para a parte aérea ocorre através</p><p>da corrente transpiratória do xilema, provocando o</p><p>fechamento estomático e reduzindo a perda de água.</p><p>Enquanto isso, as raízes mais profundas e em contato</p><p>com regiões ainda úmidas do solo mantêm a absor</p><p>ção de água mantendo a turgescência celular.</p><p>Entretanto, a imposição de estresse hídrico não</p><p>resulta sempre em um aumento rápido no teor de</p><p>ABA no sistema radicular. O estresse pode resultar</p><p>numa maior sensibilidade dos tecidos ao ABA e/ou</p><p>numa redistribuição ou síntese do hormônio nas fo</p><p>lhas. O aumento de ABA nas folhas é geralmente</p><p>independente, pelo menos no início do estresse, de</p><p>sua concentração na seiva do xilema.</p><p>O ABA exerce um efeito diferencial sobre o cres</p><p>cimento da raiz e da parte aérea em plantas submeti</p><p>das a estresse hídrico. Enquanto o aumento na con</p><p>centração desse hormônio mantém o crescimento do</p><p>sistema radicular, permitindo exploração de um maior</p><p>volume de solo para absorção de água, o ABA inibe</p><p>o alongamento do caule (ver Capo 1, Relações</p><p>Hídricas).</p><p>Os efeitos do ABA na proteção ao estresse hí</p><p>drico são exercidos através da indução da expres</p><p>são de genes que codificam a síntese de proteínas</p><p>com função de evitar as perdas de água e restau</p><p>rar os danos celulares. Dentre estas, incluem-se as</p><p>proteínas envolvidas no metabolismo da sacarose</p><p>e da prolina - solutos osmoticamente ativos -;</p><p>as proteínas de transporte, como os canais de íons,</p><p>e as proteínas envolvidas em degradações e em</p><p>processos de reparo, como as proteases. Porém, as</p><p>funções das proteínas da parede celular, das pro</p><p>teínas de transferência de lipídios e das histonas,</p><p>também mediadas pelo ácido abscísico durante</p><p>estresse hídrico, ainda não estão bem estabeleci</p><p>das.</p><p>Desenvolvimento da semente</p><p>O ABA tem sido considerado um potente regula</p><p>dor de vários processos que ocorrem durante os dois</p><p>últimos estágios de desenvolvimento da semente: a</p><p>última metade da embriogênese e o início da matu</p><p>ração. O conteúdo endógeno</p><p>de ABA aumenta du</p><p>rante esses períodos, atingindo um pico máximo va</p><p>riável entre as espécies.</p><p>O acúmulo de substâncias de reserva associado à</p><p>expressão de grupos específicos de mRN As para a</p><p>transcrição e o armazenamento de proteínas é con</p><p>siderado como um componente importante no pro-</p><p>.</p><p>I</p><p>J</p><p>1</p><p>I</p><p>I,</p><p>•</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>-.</p><p>cesso de aquisição de tolerância à dessecação, indu</p><p>zido por ABA.</p><p>Durante a embriogênese, o aumento no teor en</p><p>dógeno de ABA está positivamente relacionado à</p><p>expressão dos genes (lea), que codificam as proteí</p><p>nas LEA, identificadas pela primeira vez em embri</p><p>ões de algodão. Embora evidências bioquímicas das</p><p>funções das proteínas LEA ainda não foram encon</p><p>tradas, possivelmente elas protegem, no nível</p><p>subcelular, as proteínas e as membranas contra a</p><p>desidratação.</p><p>Embriões cultivados em meios de cultura despro</p><p>vidos de ABA têm a síntese de proteínas diminuída,</p><p>enquanto a adição do hormônio restaura a síntese</p><p>protéica.</p><p>Outro efeito do ABA durante a embriogênese é</p><p>evitar a viviparidade, ou seja, a germinação precoce</p><p>do embrião em frutos ainda conectados à planta-mãe.</p><p>Enquanto embriões isolados e cultivados em meio de</p><p>cultura são capazes de germinar, em presença de ABA</p><p>esse processo não é observado. Evidências diretas da</p><p>participação do ABA endógeno na supressão da ger</p><p>minação precoce foram obtidas através de mutantes</p><p>de milho deficientes (vp2, vp5, vp7, vp9, vp 14) ou</p><p>insensíveis (vpl) a esse hormônio, e após tratamen</p><p>to dos grãos selvagens com fluridona. Também em</p><p>Arabidopsis, o ABA inibe a germinação, mas os mu</p><p>tantes insensíveis ao hormônio (abil a abi5) não apre</p><p>sentam dormência e são capazes de germinar mesmo</p><p>na presença de 3-10 j.1M de ABA.</p><p>Nas sementes de cereais, enquanto as giberelinas</p><p>exercem um efeito promotor na germinação, o ABA</p><p>atua no sentido oposto, inibindo a síntese de enzimas</p><p>hidrolíticas, especialmente de a-amilase na camada</p><p>de aleurona. Efeitos semelhantes foram observados</p><p>em sementes de Brachiaria brizantha, gramínea utili</p><p>zada em pastagem.</p><p>À medida que a semente atinge a maturação, o</p><p>embrião toma-se quiescente ou dormente. A dormên</p><p>cia primária, induzida por ABA, é imposta à semen</p><p>te ainda conectada à planta-mãe. A imposição de</p><p>dormência pode estar relacionada ao conteúdo endó</p><p>geno de ABA e também à sensibilidade da semente</p><p>ao hormônio. A manutenção da dormência nem sem</p><p>pre é dependente da presença do hormônio, pois,</p><p>Ácido Abscísico 305</p><p>durante a maturação, os teores de ABA reduzem-se a</p><p>valores baixos e, mesmo, nulos. Entretanto, em algu</p><p>mas plantas, o teor desse hormônio se mantém ele</p><p>vado, inclusive na semente madura.</p><p>A ação do ABA nas sementes e em outras partes</p><p>da planta induzidas à dormência ocorre através da</p><p>regulação da expressão gênica (ver Capo 17, Germi</p><p>nação).</p><p>Revisões recentes das bases genéticas desses me</p><p>canismos estão detalhadas em Black (1991 ), Bew ley</p><p>& Black (1994), Rock & Quatrano (1995) e Leung</p><p>& Giraudat (1998).</p><p>Dormência de gemas</p><p>A inibição do crescimento vegetativo provocada</p><p>pelo ácido abscísico é um dos efeitos mais comuns</p><p>desse hormônio. Em plantas lenhosas de regiões tem</p><p>peradas, o nível de ABA geralmente se eleva em res</p><p>posta às condições de dias curtos, quando o cresci</p><p>mento é reduzido e a dormência das gemas é impos</p><p>ta. As folhas são as responsáveis pela percepção do</p><p>estímulo ambiental, sintetizando o ABA que é trans</p><p>portado para as gemas, onde provoca a dormência. A</p><p>aplicação de ABA em gemas não-dormentes também</p><p>pode induzir a dormência. Entretanto, em algumas</p><p>espécies, o transporte de ABA no início da dormên</p><p>cia é baixo, e nem sempre condições de dias curtos</p><p>causam aumento do ABA endógeno nas gemas.</p><p>Senescência</p><p>A participação do ácido abscísico na senescência</p><p>não está bem elucidada quanto à promoção desse</p><p>processo pelo etileno ou sua inibição pela citocinina.</p><p>Enquanto alguns resultados indicam um efeito pro</p><p>motor do ABA na senescência, outros não apresen</p><p>tam correlação entre o hormônio e esse processo.</p><p>Essas controvérsias podem ser devidas ao balanço</p><p>variável entre substâncias promotoras e inibitórias da</p><p>senescência nos tecidos em diferentes estágios de</p><p>desenvolvimento. Por exemplo, apesar do teor de</p><p>ABA ser maior em folhas jovens, estas podem con</p><p>ter também concentrações mais elevadas de substân</p><p>cias inibitórias da senescência .</p><p>•</p><p>Fig. 11.8 Estrutura química do 8'-acetileno- ABA e 8'-me</p><p>tileno-ABA, análogo do ácido abscísico.</p><p>atividade biológica e boa estabilidade, tanto na planta</p><p>quanto no ambiente. O ABA, por apresentar rápido</p><p>metabolismo e fotodestruição, tem sua utilização</p><p>como produto comercial ainda limitada. Como vári</p><p>as características da molécula do ABA são essenciais</p><p>à sua atividade biológica, as possibilidades de produ</p><p>zir análogos ativos são reduzidas. Entretanto, foram</p><p>obtidos compostos análogos com um carbono adici</p><p>onalligado à posição 8' da molécula do ABA. Esses</p><p>compostos, o 8'-acetileno-ABA e 8'-metileno-ABA</p><p>(Fig. 11.8), têm vida média mais longa e exercem</p><p>efeitos semelhantes ao ABA na proteção ao estresse,</p><p>na dormência e na germinação de sementes. O 8'</p><p>metileno-ABA é mais ativo que o próprio ABA na</p><p>inibição da germinação do agrião e do embrião isola</p><p>do de trigo, na supressão do crescimento de células</p><p>de milho em cultura e na redução da transpiração em</p><p>plântulas de trigo.</p><p>A viabilidade do uso na agricultura dos compos</p><p>tos análogos ao ABA está sendo testada experimen</p><p>talmente, tendo sido obtidos resultados satisfatórios</p><p>na proteção de plantas de abóbora e tomate à baixa</p><p>temperatura e disponibilidade reduzida de água no</p><p>solo, e na manutenção da dormência de gemas em</p><p>tubérculos armazenados de batata.</p><p>À medida que os conhecimentos sobre as bases</p><p>genéticas de biossíntese e do mecanismo de ação do</p><p>ABA forem firmemente estabelecidos, será possível</p><p>desenvolver programas de seleção, melhoramento e</p><p>engenharia genética para a obtenção de plantas com</p><p>teores elevados ou reduzidos de ABA. Programas de</p><p>seleção, especialmente em cereais, estão sendo con</p><p>duzidos. Embora os resultados ainda não possam ser</p><p>extrapolados para o campo, acredita-se que o futuro</p><p>seja promissor.</p><p>-~</p><p>8'-Metileno-ABA</p><p>/~,.oo</p><p>~</p><p>000 I</p><p>.-9 'OR COOR</p><p>O</p><p>8'-Acetileno-ABA</p><p>Proteção contra injúrias</p><p>Muitas aplicações comerciais para os hormônios</p><p>vegetais ou seus análogos sintéticos já foram encon</p><p>tradas, mas, no contexto da produção agrícola mun</p><p>dial, a contribuição desses compostos, em termos eco</p><p>nômicos, permanece pequena. A auxina tem sido</p><p>utilizada na propagação de plantas, no controle da</p><p>expressão sexual e como herbicida seletivo; a gibere</p><p>lina, aplicada no processo de maltagem da cevada e</p><p>no desenvolvimento de uvas; a citocinina, utilizada</p><p>na manipulação do crescimento de plantas ornamen</p><p>tais e inibição da senescência, enquanto o etileno é</p><p>utilizado no controle da produção de látex e modifi</p><p>cação das características pós-colheita de frutos e flo</p><p>res. Entretanto, as aplicações do ácido abscísico pa</p><p>recem limitadas, até o momento, apesar do direcio</p><p>namento de várias pesquisas.</p><p>O sucesso na utilização comercial da auxina se</p><p>deve, provavelmente, à síntese de análogos com alta</p><p>APLICAÇÕES PRÁTICAS</p><p>DO ABA</p><p>Ferimentos causados por herbivoria ou injúria</p><p>mecânica causam danos ao revestimento externo</p><p>de proteção da planta, criando uma via de entrada</p><p>para inúmeros patógenos. Em resposta aos ferimen</p><p>tos, o padrão de expressão gênica é substancialmen</p><p>te alterado, induzindo a síntese de grupos de pro~</p><p>teínas envolvidas na cicatrização e na prevenção à</p><p>invasão por patógenos. A resposta de defesa é sis</p><p>têmica, pois, enquanto alguns genes são expressos</p><p>localmente, outros são ativos em órgãos não-dani</p><p>ficados.</p><p>A família de genes inibidores de proteinases II</p><p>(pin2) identificada em batata e tomate é o exemplo</p><p>mais bem caracterizado de expressão gênica nas res</p><p>postas aos ferimentos. Vários estudos indicam o en</p><p>volvimento do ABA na indução da expressão dos</p><p>genes pin2. Os mutantes</p><p>droopy de batata e sit de to</p><p>mate são deficientes em ABA e não apresentam acú</p><p>mula de mRNA dos genes Pin2, observado apenas</p><p>após tratamento com o hormônio, alcançando teo</p><p>res semelhantes aos verificados nas plantas selvagens</p><p>submetidas a injúria.</p><p>306 Ácido Abscísico</p><p>'.</p><p>r</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>•</p><p>.</p><p>J</p><p>-.</p><p>I</p><p>•</p><p>•</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>I</p><p>t</p><p>J</p><p>REFERtNCIAS</p><p>Addicott FI (ed). Abscisic Acid. Praeger Publishers. New</p><p>York, 1983, 607p.</p><p>BewleyJD, BlackM (eds). Seeds PhysiologyofOevelopment and</p><p>Germination. 2nd ed. Plenum Press,New York, 1994,445p.</p><p>Black, M. lnvolvement of ABA in the physiology of de</p><p>veloping and mature seeds. In: Davies WJ, Jones HG</p><p>(eds). Abscisic Acid Physiology and Biochemistry. Envi</p><p>ronmental Piam Biology Series. 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Na baga, a camada interna da parede do fruto é</p><p>carnosa.</p><p>c) Purê de batata. A batata é um tipo de caule, pois possui</p><p>gemas laterais.</p><p>37) a) 1. A dupla fecundação é característica exclusiva</p><p>das angiospermas.</p><p>2. O núcleo espermático corresponde ao gameta</p><p>masculino, enquanto a oosfera, ao feminino.</p><p>b) Como o zigoto produzido é heterozigoto (Aa), e</p><p>sabendo-se que a planta masculina é homozigota aa,</p><p>conclui-se que a oosfera forneceu o gene A, enquanto o</p><p>núcleo espermático, o gene a. Cada núcleo polar, do</p><p>mesmo modo que a oosfera, possui o gene A. Na segunda</p><p>fecundação ocorre o encontro do segundo núcleo</p><p>espermático (a) com os dois núcleos polares, formando-se</p><p>um núcleo triplóide. Assim, células do endosperma, que</p><p>são triplóides, terão genótipo AAa.</p><p>38) a) Não necessariamente. Imaginando-se uma possível</p><p>limitação desses descendentes no que diz respeito à</p><p>locomoção no meio terrestre, é possível que esses animais</p><p>fossem tanto consumidores primários, alimentando-se das</p><p>plantas disponíveis no período geológico considerado,</p><p>quanto consumidores secundários, que se alimentavam de</p><p>presas de locomoção igualmente limitada (vermes, por</p><p>exemplo) ou de restos delas, presentes nos ambientes</p><p>mais úmidos.</p><p>b) Esses vertebrados primitivos poderiam se alimentar de</p><p>qualquer parte das gimnospermas, exceto flores e frutos,</p><p>que não existem nesse grupo, e sim no das angiospermas.</p><p>39) Os dados obtidos no experimento 1, em que só existe a</p><p>possibilidade de autofecundação, devem ser comparados</p><p>àqueles obtidos no experimento 3, no qual se favoreceu</p><p>apenas a ocorrência de fecundação cruzada. No</p><p>experimento 2, não tendo sido eliminadas as anteras das</p><p>flores, os dois processos têm a possibilidade de ocorrer, o</p><p>que invalida a comparação com o experimento 1.</p><p>40) Alternativa: D</p><p>41) Alternativa: B</p><p>42) Alternativa: A</p><p>43) a) As estruturas vistosas das flores denominam-se</p><p>pétalas. Flores de cores vistosas atraem agentes</p><p>polinizadores, como insetos e pássaros.</p><p>b) Em ambos os casos, houve a transferência e ativação de</p><p>material genético de uma espécie para a outra. O gene</p><p>transferido passa a se expressar na espécie receptora,</p><p>considerada transgênica, ou OGM (organismos</p><p>geneticamente modificados).</p><p>44) Alternativa:</p><p>B</p><p>45) a) Monocotiledônea: espécie 2.</p><p>Dicotiledôneas: espécies 1, 3 e 4.</p><p>b) Monocotiledôneas: flores trímeras e folhas com</p><p>nervação paralela.</p><p>Dicotiledôneas: flores pentâmeras e folhas com nervação</p><p>reticulada.</p><p>c) Sistema radicular (fasciculado nas monocotiledôneas e</p><p>axial/pivotante nas dicotiledôneas); número de</p><p>cotilédones (um em monocotiledôneas e dois nas</p><p>dicotiledôneas); disposição dos feixes de vasos no caule</p><p>(dispersa em monocotiledôneas e organizada em</p><p>dicotiledôneas).</p><p>46) As angiospermas. As células sexuais das pteridófitas</p><p>(anterozóides) são liberadas na água. Nas angiospermas o</p><p>grão de pólen não requer a presença de água para sua</p><p>dispersão.</p><p>47) Alternativa: C</p><p>48) Alternativa: A</p><p>49) Alternativa: C (Gabarito oficial: a)</p><p>50) Alternativa: B</p><p>51) Como integrante do grupo das angiospermas, a</p><p>Arabidopsis thaliana apresenta flores e frutos com</p><p>sementes e adaptações evolutivas que funcionam na</p><p>reprodução e dispersão das sementes. Em função de</p><p>mecanismos coevolutivos sofisticados, as angiospermas</p><p>constituem o mais diversificado e bem distribuído grupo</p><p>de plantas.</p><p>A. thaliana é um organismo modelo para os biólogos</p><p>porque, além de manter todas as características de uma</p><p>angiosperma, apresenta ainda um pequeno tamanho, um</p><p>curto ciclo vital e um genoma relativamente pequeno,</p><p>possibilitando uma variedade ampla de ensaios</p><p>experimentais, cujos resultados podem ser extrapolados</p><p>para este grupo de plantas.</p><p>52) a) A parte da flor que se desenvolve em fruto é o</p><p>ovário.</p><p>b) Na ausência da polinização e com a aplicação de</p><p>hormônios, o ovário se desenvolve sem sementes, gerando</p><p>um fruto partenocárpico. Havendo polinização, o fruto terá</p><p>sementes originadas de óvulos fecundados.</p><p>53) Alternativa: C</p><p>54) Alternativa: E</p><p>55) Alternativa: E</p><p>56) a) Competição interespecífica.</p><p>Quando colocadas em um mesmo vaso, as duas espécies</p><p>competem por nutrientes limitados, sendo que a espécie X</p><p>é mais eficiente na captação desses recursos, conseguindo</p><p>um melhor desenvolvimento.</p><p>b) Apresentar sementes e órgãos reprodutivos evidentes.</p><p>Gimnospermas e angiospermas.</p><p>57) Alternativa: D</p><p>58) Alternativa: E</p><p>59) Alternativa: A</p><p>60) Alternativa: C</p><p>61) Alternativa: D</p><p>62) a) Dentre os ingredientes da receita, encontram-se</p><p>representantes dos filos Moluscos (lula, polvo e mariscos),</p><p>Artrópodes (camarões) e Cordados (peixes).</p><p>b) Dentre os ingredientes com origem no reino Plantae,</p><p>todos pertencem ao grupo das Angiospermas. Cebola e</p><p>alho não são frutos, e sim caules subterrâneos.</p><p>63) Alternativa: E</p><p>64) Alternativa: D</p><p>O milho é uma angiosperma, com flores e frutos de</p><p>sementes monocotiledonares. Cada grão de milho é um</p><p>fruto seco e indeiscente denominado cariopse.</p><p>65) a) Os frutos carnosos, quando amadurecem, tornamse</p><p>bonitos, atraentes e fornecem alimento para os animais</p><p>que vão promover a dispersão das sementes das espécies</p><p>vegetais, garantindo uma maior área de ocorrência dessas</p><p>espécies.</p><p>b) O fruto verdadeiro origina-se do ovário fecundado e</p><p>desenvolvido.</p><p>c) A maçã não é considerada um fruto verdadeiro porque a</p><p>parte carnosa origina-se do desenvolvimento do</p><p>receptáculo floral e não do ovário da flor.</p><p>66) a) As flores coloridas das angiospermas atraem os</p><p>agentes polinizadores representados por insetos</p><p>(entomofilia) e pássaros (ornitofilia). Esses animais</p><p>promovem a polinização, a fecundação cruzada e a</p><p>variação genética das plantas.</p><p>b) As flores não coloridas das gramíneas são polinizadas</p><p>pelo vento (anemofilia).</p><p>67) a) Flores com pétalas coloridas atraem grande</p><p>diversidade de agentes polinizadores, principalmente</p><p>insetos. Isso favoreceu a reprodução das plantas floríferas,</p><p>o que permitiu o surgimento de uma grande variabilidade</p><p>nesse grupo.</p><p>b) Árvores floríferas com pequenos frutos = Angiospermas</p><p>(plantas com sementes)</p><p>Samambaias = Pteridófitas (plantas sem sementes)</p><p>Coníferas = Gimnospermas (plantas com sementes e sem</p><p>frutos)</p><p>Musgos = Briófitas (plantas sem sementes)</p><p>68) Alternativa: A</p><p>Após a fecundação, o óvulo dá origem à semente e o</p><p>ovário se hipertrofia, surgindo o fruto. Às vezes, o ovário</p><p>de desenvolve sem prévia polinização das flores e</p><p>fecundação. A planta se reproduz assexuadamente, pois</p><p>não tem semente. O fruto formado dessa maneira é</p><p>denominado partenocárpico, e a banana é um exemplo.</p><p>Em algumas plantas, pode ocorrer o desenvolvimento de</p><p>outras partes da flor, além do ovário, que acumula</p><p>substâncias nutritivas após a fecundação. São os</p><p>denominados pseudofrutros (ou frutos acessórios), como é</p><p>o caso do caju.</p><p>69) Alternativa: A</p><p>70) Alternativa: B</p><p>71) Alternativa: A</p><p>72) Alternativa: D</p><p>73) Alternativa: C</p><p>74) Alternativa: C</p><p>75) Alternativa: C</p><p>76) Alternativa: B</p><p>77) Alternativa: A</p><p>78) Alternativa: D</p><p>79) Alternativa: C</p><p>80) Alternativa: D</p><p>Oliveira, parreira e cajueiro são plantas angiospermas em</p><p>que ocorrem as fecundações citadas no enunciado da</p><p>questão. O pinheiro é uma gimnosperma na qual ocorre</p><p>apenas uma fecundação, que resulta na formação do</p><p>zigoto.</p><p>81) Alternativa: C</p><p>82) Alternativa: C</p><p>83) Alternativa: B</p><p>84) Através do tubo polínico, os núcleos espermáticos</p><p>(masculinos) atingem o saco embrionário (feminino), que</p><p>contém a oosfera e os núcleos secundários (ou polares),</p><p>além de outros núcleos.</p><p>A fusão de um núcleo espermático com a oosfera</p><p>produzirá o embrião. A fusão do outro núcleo espermático</p><p>com os núcleos secundários produzirá o endosperma.</p><p>Embrião e endosperma são partes da semente. O ovário</p><p>hipertrofiado originará o fruto, que contém a semente.</p><p>Se as citadas substâncias inibirem a formação do tubo</p><p>polínico, não haverá fecundação e não se formará</p><p>semente. Assim, poderá ocorrer a formação de frutos sem</p><p>sementes, também denominados partenocárpicos. Outra</p><p>possibilidade seria a não-formação dos frutos.</p><p>85) Alternativa: E</p><p>Angiospermas submersas geralmente apresentam tecidos</p><p>de sustentação pouco desenvolvidos e epiderme sem</p><p>estômatos, entre outras características.</p><p>86) Alternativa: C</p><p>87) a) Isso ocorre na fase embrionária e durante a</p><p>germinação. A fonte de alimento utilizada são os</p><p>nutrientes que existem no endosperma da semente.</p><p>b) A planta fez mais fotossíntese do que respirou. A</p><p>fotossíntese produz matéria orgânica, parte da qual é</p><p>consumida na respiração, sendo o restante utilizado no</p><p>crescimento da massa do vegetal, desde a germinação até</p><p>a fase adulta.</p>