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185 H I S T Ó R I A D O B R A S I L C O L O N I A L rEFErÊnCias ALENCAR, Francisco et al. História da sociedade brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985. BARROS, Edgard Luiz de. independência. São Paulo: Ática, 1994. BUENO, Eduardo (org.). os nascimentos de são Paulo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. ________. a coroa, a cruz e a espada: lei, ordem e corrupção no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. ________. Náufragos, traicantes e degredados: as primeiras expedições ao Brasil: 1500- 1531. Rio de janeiro: Objetiva, 1998. ________. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. CAMINHA, Pero Vaz de. Carta de Pero Vaz de Caminha a El-Rei D. Manoel sobre o achamento do Brasil. São Paulo: Martin Claret, 2002. COTRIM, Gilberto. História do Brasil: um olhar crítico. São Paulo: Saraiva, 1999. DEL PRIORE, Mary; NEVES, Maria de Fátima; ALAMBERT, Francisco. documentos de história do Brasil: de Cabral aos anos 90. São Paulo: Scipione, 1997. 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Capistrano de Abreu BIBLIOTECA BÁSICA BRASILEIRA Sem título-1 23/11/2000, 16:471 História Brasil Colônia - Brasil Colônia 1530 a 1808 - A Atuação da Igreja e o Processo de Catequização - [Difícil] 01 - (UEL PR) Sabe-se que as missões jesuíticas foram quase todas instaladas além do raio de ação dos estabelecimentos coloniais, fato que propiciou aprofundar a iniciativa catequética, ainda que o isolamento das missões tenha contribuído para uma vida material mais precária, segurança mais difícil e sobrevivência problemática a longo prazo. Sobre as reduções ou missões jesuíticas no planalto paulista no século XVI e XVII, é correto afirmar: a) As missões fortaleceram as aldeias indígenas, respeitando as suas relações sociais no controle da terra e na distribuição dos trabalhos. b) As reduções foram caracterizadas pela mistura de povos e culturas indígenas, o que contribuiu para a política jesuítica de homogeneização e desarticulação das comunidades preexistentes. c) Os jesuítas preservaram a organização espacial das aldeias e os ritos nativos, utilizando-se dessa estratégia a fim de transformar os índios em escravos disciplinados para a agromanufatura do açúcar. d) As reduções especializaram-se em fornecer índios catequizados aos bandeirantes para serem vendidos como escravos às plantações de subsistência paulistas. e) As missões surgiram à margem da administração colonial, e seus rendimentos, provenientes da agricultura e do artesanato, foram empregados na proteção militar dos indígenas. 02 - (UNESP SP) Sobre os jesuítas, intimamente relacionados com a expansão européia e a realidade colonial, é correto afirmar que: a) Foram expulsos de Portugal e do Brasil no reinado de D. José I. b) Respeitaram as culturas alheias, mas fizeram da educação uma das tarefas menos constantes na América, na Ásia e na África. c) A Ordem dos Jesuítas nunca foi reconhecida pela Santa Sé e pelos monarcas absolutos. d) Deliberadamente buscaram aniquilar os guaranis catequizados. e) Foram indispensáveis na luta contra-reformista, mas não estavam sujeitos a um modelo de organização hierarquizada militarmente. 03 - (EFEI SP) A primeira missão jesuítica chegou ao Brasil em março de 1549. Era formada por cinco padres e um superior, Manuel da Nóbrega. Em 10 de agosto do mesmo ano, o padre Manuel da Nóbrega escreveu ao seu antigo mestre da Universidade de Coimbra: que "...aqui poucas letras bastam, porque tudo é papel branco, e não há que fazer outra coisa, senão escrever à vontade as virtudes mais necessárias e ter zelo em que estas criaturas conheçam o seu Criador, a Jesus Cristo seu Redentor...". O que Nóbrega queria dizer era: a) Os índios eram tão simples e inocentes (papel em branco) que bastava um mínimo de instrução para "marcar" neles o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo. b) Os índios eram tão ignorantes – diante da cultura letrada dos jesuítas que deviam ser respeitados como "papel branco" e não "manchados" por qualquer tipo de ensino. c) Os jesuítas deviam deixar de lado a cultura erudita (letrada), preocupando-se apenas em converter os "gentios". d) Nóbrega estava pedindo ao seu mestre, em Coimbra, que enviasse ao Brasil apenas padres ignorantes para ensinar a religião aos índios (catequese). 04 - (UFSCAR SP) As injustiças e tiranias, que se têm executado nos naturais destas terras, excedem muito às que fizeram em África. Em espaço de quarenta anos se mataram e se destruíram por esta costa e sertão mais de dois milhões de índios, e mais de quinhentas povoações como grandes cidades, e disto nunca se viu castigo. Proximamente, ao ano de 1655, se cativaram no rio Amazonas dois mil índios, entre os quais muitos eram amigos e aliados dos portugueses, e vassalos de Vossa Majestade, tudo contra a disposição da lei que veio naquele ano a este Estado, e tudo mandado obrar pelos mesmos que tinham maior obrigação de fazer observar a mesma lei; e também não houve castigo: e não só se requer diante de V.M. a impunidadedestes delitos, senão, licença para os continuar. (Pe. Antônio Vieira. Carta a el-rei D. Afonso VI, 1657.) Sobre o documento e o contexto histórico em que foi produzido, é correto afirmar: a) as leis portuguesas estabeleciam para as populações indígenas uma situação pior de exploração do que a prevista para a escravidão africana. b) o interesse dos padres jesuítas era garantir para suas missões a abundância de mão-de-obra indígena. c) as denúncias eram infundadas porque ao Estado português não interessava destruir uma parte de seus súditos. d) a escravidão africana era mais amena do que a indígena porque o valor do escravo garantia que sua vida fosse poupada. e) a legislação portuguesa, que permitia a escravização de indígenas nas denominadas guerras justas, favorecia ações criminosas dos colonos. 05 - (UFG GO) Leia o “Sermão da Sexagésima”, do Padre Vieira. Para uma alma se converter por meio de um sermão, há de haver três concursos: há de concorrer o pregador com a doutrina, persuadindo; há de concorrer o ouvinte com o entendimento, percebendo; há de concorrer Deus com a graça, alumiando. Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo. GOMES, Eugênio (Org.). Vieira: Sermões. Rio de Janeiro: Agir, 1992. p. 120. [Adaptado]. O jesuíta Antônio Vieira fez sua carreira eclesiástica na Bahia. Esse sermão foi proferido em Lisboa no ano de 1655. Considerando os conflitos vividos na Colônia, o debate sobre a conversão se vinculava à