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Livraria Garnier, atividades que o aproximaram em definitivo da elite intelec-
tual.
Em 1878, fez concurso para a Biblioteca Nacional.
Aprovado em primeiro lugar seria nomeado a 9 de agosto daquele ano. A
circunstância iria permitir aflorasse plenamente sua verdadeira vocação.
Participa ativamente da elaboração do Catálogo da Exposição de
História do Brasil, de 1881, ainda hoje peça fundamental de nossa bib-
liografia historiográfica.
Em 1883, Capistrano presta concurso para professor de
história no Colégio Pedro II. O tema era "o descobrimento do Brasil e seu de-
senvolvimento no século XVI". Acerca do texto que então elaborou, para
atender à exigência, escreveria José Veríssimo, após destacar que o ponto era
igual para os diversos candidatos: "Li todas essas teses. Com exceção da do
Sr. Capistrano de Abreu, eram bons resumos do que estava em Varnhagen e
em outras obras vulgares, sem nenhuma novidade, nem de investigação nem de
pensamento. Ao contrário dessas, e do que são aqui por via de regra as teses de
concurso, onde os estudos próprios e a originalidade brilham geralmente pela
ausência, a do Sr. Abreu se distinguia por aquelas duas raras qualidades, e se
não revelava um lente _ um sujeito capaz de ler em aula, de cor ou não, a
matéria a ensinar _ mostrava claramente um professor capaz de fazer ele
mesmo a sua ciência e de transmitir aos seus discípulos o gosto e a capacidade
de a fazerem. E esta é uma das poucas justificativas do ensino oficial em países
onde os estudos desinteressados pouquíssimas possibilidades têm de ser recom-
pensados, servir menos ao aprendizado de rapazes estudando por obrigação
matérias que desestimam e que apenas memorizam, do que à formação de mes-
tres, cujo ensino, ultrapassando as paredes dos colégios ou faculdades, instrua
cá fora a nação e lhe aproveite à cultura." 
O artigo de José Veríssimo foi escrito quando da publicação
de Capítulos de História Colonial, em 1907, mas atesta o reconhecimento
que Capistrano granjeara na Corte, à época do concurso. Em 1883, quando
nomeado professor do Pedro II (em julho) ainda não completara os 30 anos.
Exerceu o magistério ao longo de 16 anos. Em 1899, numa das muitas e im-
provisadas reformas do ensino do início da República, cometeu-se a enormidade
de extinguir o ensino de História do Brasil.
10 Capítulos de História Colonial
Além de dedicar-se à divulgação de valiosos documentos para
a historiografia nacional, Capistrano incumbiu-se de preparar a terceira edição
da História Geral do Brasil, de Varnhagen, tarefa que concluiu em 1906,
sem que a publicação se ultimasse devido ao incêndio que devorou a gráfica que
se incumbia da impressão. Salvou-se, entretanto, o seu trabalho que, comple-
tado por Rodolfo Garcia, veio à luz em 1927.
Em sua vasta bibliografia sobressaem os estudos que dedicou
aos três primeiros séculos, tanto os Capítulos de História Colonial como
Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil. Faleceu no Rio de Janeiro
a 13 de agosto de 1927, aos 74 anos de idade.
Tratando-se de uma obra considerada fundamental pela
unanimidade da crítica, o Senado Federal decidiu reeditar Capítulos de
História Colonial, na Coleção Biblioteca Básica Brasileira.
O livro transporta-nos para a realidade daqueles tempos, con-
sistindo num relato vivo e de leitura agradável, permitindo avaliar a magnitude
do empreendimento representado pela ocupação do território naqueles primeiros
séculos.
Veja-se este primor de explicação quanto ao papel da
pecuária:
"Os engenhos de açúcar, as roças de fumo e mantimentos
cabiam dentro de uma área traçada pelo custo de transporte dos produtos.
Além de certo raio vegetava-se indefinidamente, a prosperidade real nunca
bafejaria o proprietário. Com a economia naturista, o equívoco podia pro-
longar-se por muito tempo, mas por fim patenteava-se que só próximo do
mar ou no pequeno trecho dos rios navegáveis graças à ausência de corredei-
ras e saltos, a labuta agrícola encontrava remuneração satisfatória.
Queixam-se os primeiros cronistas de andarem os contemporâneos arran-
hando as areias das costas como caranguejos, em vez de atirarem-se ao in-
terior. Fazê-lo seria fácil em São Paulo, onde a caçada humana e desu-
mana atraía e ocupava a atividade geral, na Amazônia toda cortada de
rios caudalosos e desimpedidos, com preciosos produtos vegetais, extraídos sem
cultura. Nas outras zonas interiores o problema pedia solução diversa.
"A solução foi o gado vacum."
Nota Editorial 11
Os atores presentes à epopéia são personagens de carne e osso,
sem maiores idealizações mas evidenciando a grandiosidade do esforço. A
maneira como os aqui nascidos acabaram autovalorizando-se e reagindo ao
desprezo dos metropolitanos assim é apresentada: "Os triunfos colhidos em
guerras contra os estrangeiros, as proezas dos bandeirantes dentro e fora do
país, a abundância de gados animando a imensidade dos sertões, as copiosas
somas remetidas para o governo da metrópole, as numerosas fortunas, o
acréscimo de população, influíram consideravelmente sobre a psicologia dos
colonos. Os descobertos auríferos vieram completar a obra. Não queriam, não
podiam mais se reputar inferiores aos nascidos no além-mar, os humildes e en-
vergonhados mazombos dos começos do século XVII. Por seus serviços, por
suas riquezas, pelas magnificências da terra natal, contavam-se entre os
maiores beneméritos da coroa portuguesa."
Também o processo de diferenciação, na maneira de ser, entre
os habitantes das principais regiões do país, acha-se apresentado de forma ex-
emplar. E, no capítulo final (três séculos depois), procede a uma síntese que nos
revela o estado da nação nos fins do século XVIII, o terceiro da colonização.
Saber avaliar com equilíbrio o legado das gerações precedentes é condição essen-
cial para mantermos atualizado o projeto nacional. Por isto mesmo, nunca é
demais destacar a contribuição de Capistrano para o entendimento do caminho
percorrido nos três primeiros séculos.
 Brasília, outubro de 1998.
12 Capítulos de História Colonial
d) condena todos os escravos negros ao inferno, por não serem católicos. 
 
e) defende a igualdade de direitos entre escravos e senhores. 
 
 
 
10 - (UDESC SC) 
 
A Companhia de Jesus foi importante instrumento da Igreja Católica e da Corte Portuguesa no 
processo de colonização, a partir do século XVI. 
 
 
Sobre sua atuação no período colonial, em território brasileiro, é incorreto afirmar: 
 
 
 
a) Os jesuítas vieram para o território, hoje brasileiro, junto com o primeiro governadorgeral e, a 
partir de então, exerceram forte influência na vida colonial. 
 
b) Os jesuítas foram responsáveis pela fundação de inúmeros colégios no Brasil colonial; seus 
métodos e forma de organizar os cursos permaneceram como herança importante na história 
da educação. 
c) Pode-se aferir que os jesuítas também foram responsáveis pela exploração do trabalho 
indígena, considerando que as missões foram organizadas de modo a se tornarem unidades 
produtoras de bens comercializados pelos padres. 
 
d) Ao organizar os indígenas em missões ou reduções e catequizá-los, os jesuítas defenderam o 
universo cultural desses indígenas e os protegeram da escravização e do processo português de 
expansão e colonização. 
e) A catequização dos indígenas gerou sérios conflitos entre os colonos e os jesuítas, pois os 
colonos viam nos jesuítas um entrave à utilização da força do trabalho indígena. 
 
 
11 - (UEPB) 
 
Analise as proposições a seguir: 
 
 
 
I. Inicialmente a solução mais viável e barata aos olhos dos portugueses foi utilizar a mão-de- 
obra indígena para a produção açucareira na América portuguesa. 
II. Os índios deveriam ser convertidos ao cristianismo, já que era incumbência assumida pelos 
ibéricos para justificarem, em linhas gerais, a colonização do Novo Mundo. 
III. Os princípios da bula papal Sublimis Dei, de 1537, admitiam a escravização de índios apenas 
nos casos excepcionais de “guerra justa”, quando nativos hostis eram aprisionados duranteuma ação de defesa por parte dos colonos. 
 
 
Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões): 
 
 
 
a) I, II e III. 
 
b) I e II, apenas. 
 
c) I e III, apenas. 
 
d) II e III, apenas. 
 
e) III, apenas. 
 
 
 
12 - (UFU MG) 
 
No engenho, pregava Antônio Vieira aos escravos, ‗sois imitadores de Cristo crucificado [...], 
porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz, e 
em toda a sua paixão [...] Cristo despido e vós despido: Cristo sem comer e vós famintos; Cristo em 
tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes 
afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que se for acompanhada de paciência, 
também terá merecimento de martírio 
 
VAINFAS, Ronaldo. “Deus contra Palmares: representações senhoriais e ideias jesuíticas” in: João José 
Reis & Flávio Gomes. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1996, p.71. (Adaptado) 
 
 
 
Antônio Vieira nasceu em Portugal em 1608 e, ainda criança, mudou-se com a família para a Bahia. 
Na juventude entrou para a Companhia de Jesus, tornando-se um dos mais célebres divulgadores 
da fé católica. A atuação de Vieira expressa a 
a) ideia de missão dos inacianos, adequada aos ditames da Contrarreforma e às preocupações 
com a ordem escravocrata. 
b) defesa do martírio na vida cristã, resultado das alterações na doutrina católica empreendidas 
pelo Concílio de Trento. 
 
c) centralidade da evangelização dos escravos africanos nas ações da Companhia de Jesus, em 
detrimento da evangelização das populações indígenas. 
d) incompatibilidade entre as pregações jesuíticas e a implantação do projeto colonial 
mercantilista empreendido por Portugal no século XVII. 
 
 
13 - (UNIMONTES MG) 
 
Acerca da vida religiosa no Brasil Colônia, marque C (Correta) e I (Incorreta) nas afirmativas abaixo. 
 
 
 
( ) Os jesuítas instalaram-se na colônia a partir de 1549, e suas atividades religiosas perseguiam 
dois objetivos: o missionário, com a fundação de estabelecimentos indígenas para a catequese, 
e o educacional, com a organização de colégios. 
 
( ) Os cristãos novos eram judeus ou seus descendentes, que foram obrigados a se converterem 
ao cristianismo. Na colônia, tiveram um papel importante, sobretudo no comércio e no 
trabalho artesanal. 
 
( ) O clero secular teve um papel inexpressivo no período colonial, pois, no Brasil, só foi permitida 
a entrada de padres pertencentes à Companhia de Jesus. 
 
( ) A inquisição não teve atuação direta ou indireta no Brasil e, por isso, os cristãos novos que aqui 
vieram não foram incomodados com perseguições e/ou restrições discriminatórias. 
 
 
A sequência CORRETA é 
 
 
 
a) C, I, C, I. 
 
b) C, C, I, I. 
 
c) I, I, C, C. 
 
d) I, C, I, C.

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