Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

a) Depois vi minha prole desgraçada 
Pelas garras d'Europa −arrebatada − 
Amestrado falcão!... 
b) (...) minha avó 
 
traída com as escravas 
rangendo sedas na alcova. 
c) (...) uivavam nos tombadilhos 
Gritos insontes de réus. 
d) Prende-os a mesma corrente 
 
–Férrea, lúgubre serpente − 
 
Nas roscas da escravidão. 
 
e) (...) aqui só tens uma guitarra e um beijo, 
E o fogo ardente de ideal desejo 
Nos seios virgens da infeliz serrana! 
 
 
 
TEXTO: 5 - Comum à questão: 73 
 
 
 
 
(...) a insistência em descrever a natureza, arrolar os seus bens e historiar a vida ainda breve da 
Colônia indica um primeiro passo da consciência do colono, enquanto homem que já não vive na 
Metrópole e, por isso, deve enfrentar coordenadas naturais diferentes, que o obrigam a aceitar e, 
nos casos melhores, repensar diferentes estilos de vida. Se por um lado sua atitude em face do índio, 
por exemplo, prende-se aos comuns padrões culturais de português e católico-medieval, seu contato 
com os nativos leva-o a uma observação curiosa, da qual pode nascer uma nova avaliação. 
 
(Adaptado de: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 
São Paulo: Cultrix, 1982. 3. ed., 3a tiragem, p. 20) 
 
 
 
 
73 - (PUCCamp SP) 
 
Esse fragmento do crítico e historiador Alfredo Bosi, em sua parte final, ressalta o fato de que, em 
contato direto com os nativos, o colono 
 
 
a) contrapõe violentamente seus valores aos deles. 
 
b) deixa-se eventualmente afetar em seu julgamento sobre eles. 
 
c) acaba por renunciar aos seus próprios valores. 
 
d) fortalece-se em suas convicções religiosas. 
 
e) aceita-os como parceiros de um mesmo empreendimento. 
 
 
 
TEXTO: 6 - Comum à questão: 74 
 
 
 
 
O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, 
obedecido e respeitado por muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se 
pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho, quanto proporcionalmente se estimam os títulos 
entre os fidalgos do Reino (...) 
 
Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível 
fazer, conservar nem aumentar fazenda, nem ter engenho corrente. 
(ANTONIL, André João. 
Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas) 
 
 
 
74 - (PUCCamp SP) 
 
O trabalho escravo durante o período colonial, mencionado pelo jesuíta André João Antonil, foi 
essencial não apenas aos senhores de engenho como também aos donos de minas. No período da 
mineração, os escravos 
 
 
a) controlavam o contrabando de ouro e diamantes, prática estimulada pelos portugueses 
proprietários da maioria das lavras, que pretendiam burlar a fiscalização empreendida com 
rigor pela elite local. 
 
b) foram organizados em irmandades religiosas cujo objetivo era a catequese e a punição eficaz a 
qualquer prática herdada das religiões africanas ou forma de sincretismo cultural. 
c) passaram a ser menos explorados, tratados de forma mais humana e não raramente 
remunerados, uma vez que dependia deles o sucesso da exploração dos minérios. 
d) participaram de diversas rebeliões contra a Coroa que eram influenciadas pelos ideais 
iluministas, caso da Inconfidência Mineira, cuja maioria dos integrantes era negra e mulata. 
 
e) alcançaram densidade populacional surpreendente na região de Minas Gerais, uma vez que os 
investimentos e as riquezas ali obtidas estimularam o aumento desse tipo de mão de obra e a 
intensificação do tráfico. 
 
 
TEXTO: 7 - Comum à questão: 75 
 
 
 
 
“Entre todos os moradores e povoadores uns fazem engenhos de açúcar porque são poderosos 
para isso, outros canaviais, outros algodoais, outros mantimentos, que é a principal e mais 
necessária cousa para a terra, outros usam de pescar, que também é muito necessário para a terra, 
outros usam de navios que andam buscando mantimentos e tratando pela terra conforme ao 
regimento que tenho posto, outros são mestres de engenhos, outros mestres de açúcares, 
carpinteiros, ferreiros, oleiros e oficiais de fôrmas e sinos para os açúcares e outros oficiais que 
ando trabalhando e gastando o meu por adquirir para a terra, e os mando buscar em Portugal, na 
Galiza e nas Canárias às minhas custas, além de alguns que os que vêm fazer os engenhos trazem, e 
aqui moram e povoam, uns solteiros e outros casados, e outros que cada dia caso e trabalho por 
casar na terra.” 
 
Gonsalves de Mello e Albuquerque. Cartas de Duarte Coelho a El Rei. 
Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997, p. 114. 
 
 
75 - (PUC SP) 
 
A carta, enviada pelo donatário de Pernambuco ao rei de Portugal em 1549, mostra que os 
não se interpunham coordenadores de energia, formadores de tradição,
e não havia progresso definitivo. Um indivíduo podia tentar uma em-
presa e levá-la a bom êxito; com a sua ausência ou com a sua morte per-
dia-se todo o trabalho, até vir outro continuá-lo passados anos, para afi -
nal colher o mesmo resultado efêmero.
Vida social não existia, porque não havia sociedade; questões públi -
cas tampouco interessavam e mesmo não se conheciam: quando muito
sabem se há paz ou guerra, assegura Lindley. É mesmo duvidoso se sen-
tiam, não uma consciência nacional, mas ao menos capitanial, embora
usassem tratar-se de patrício e paisano. Um ou outro leitor de livro es-
trangeiro podia falar na possibilidade da independência futura, principal -
mente depois de fundada a república dos Estados Unidos da América
do Norte e divulgada a fraqueza lastimável de Portugal.
Não se inquiria, porém, o meio de conseguir tal independência va-
gamente conhecida, tão avessa a índole do povo a questões práticas e con-
cretas. Preferiam divagar sobre o que se faria depois de conquistá-la por um
modo qualquer, por uma série de sucessos imprevistos, como afinal
sucedeu. Sempre a mesma mandrice intelectual de Bequimão e dos Mas-
cates!
Cinco grupos etnográficos, ligados pela comunidade ativa da língua
e passiva da religião, moldados pelas condições ambientes de cinco
regiões diversas, tendo pelas riquezas naturais da terra um entusiasmo
estrepitoso, sentindo pelo português aversão ou desprezo, não se
prezando, porém, uns aos outros de modo particular -- eis em suma ao
que se reduziu a obra de três séculos.
Capítulos de História Colonial 221
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
Anotações de João Capistrano de Abreu
(No exemplar de sua biblioteca)
CAP. I
pág. 21
What is sacred and dear to the native is trodden under foot, and pressure is ex-
erted on him to adapt his way of feeling and living to our own.
Instead of being encouraged to develop his native industries, he is taught to do
work that we do and that we value; instead of developing his work, which leaves him
time to live, he is driven into our plantation of factory system. The basis of his social
life and of such of his beliefs as are foreign to our feelings is undermined and he is
given as a substitute nothing that has a solid foundation is his mode of life and
thought. Furthermore the incentive to continue his own industrial pursuits, which re-
quire time and loving devotion, is lost when cheap factory products may be had with
little troubles, and when effective tools may be had almost for the asking. Thus it hap-
pens that home industries which forms the background of native life decays. The dis-
eases of civilisation are imported and work havoc among people that have not devel-
oped that immunity which is protecting the white invaders. Unless the population is
dense this inevitable result of all these causes is the extinction of the native population .
-- F. Boas. The Nation, 15 de fev. de 1919.
CAP IX
pág. 211
Depois de desembarcados, e de receberem uma copiosísssima salva de gritos e apeli-
dos infames, não só dos moços e negros, mas também dos práticos da sua mesma nação e
pátria, aquele que não leva dinheiro ou carta para algum amigo ou parente, logo aquela
primeira noite, alberga pelos alpendres das igrejas ou dentro de algum naviodos que na
ribeira estão varados, com tanta miséria e desventura como se com gran fortuna os houvera
o mar lançado em algum porto ou terra de inimigos. Assim passam o segundo e o terceiro
dia, empenhando ou vendendo a capa ou a espada se a levam, até se desenganarem do es-
tilo da terra. E vão, de quatro em quatro, de seis em seis, tomando suas casinhas donde se
estão pasmando e consumindo à pura fome, de que muitos vêm a enfermar e morrer. E os
que são de tão robusta natureza que podem superar com saúde todos estes contrastes
vão entretendo o tempo e suas misérias, como melhor podem, à sombra das esper-
anças que os práticos lhes dão, da armada que dali a dois ou três meses se há de fazer
para o Malabar. -- C. Lobo. Memórias de um soldado da Índia, 16/17."
(No exemplar de Adriano de Abreu)
CAP. VIII
(Guerras flamengas)
La flotte marchande s’adonnait surtout au trafic entre les pays baignés par la mer
Baltique, specialment le port de Dantzig, d’une part, et de la France, l’Espagne et le
Portugal d’autre part. Dans les pays baltiques elle échangeait contre du blé, du bois, des
matières textiles et des metaux, ses cargaisons de sel, d’épices et de produits alimen-
taires de l’industrie hollandaise.
Elle portait en Espagne et en Portugal les blés des pays baltiques et les bois de la
Norvège, ainsi que des denrées alimentaires hollandaises (fromages et harengs), et y
prenait en échange du sel, de l’huile, des laines, du vin, des fruits et des épices. (Ch. de
Launay et Von der Linden, Hist. de l’exp. colon. 2º 5/6.)
Anotações de John Casper Branner
(No exemplar de Adriano de Abreu)
CAP. I
pág. 7, linha 14
White the exception of the regions about the Bay of Bahia and about Rio and
Santos.
CAP I
pág. 7, linha 17
This is not true in a geologic sense. Branner’s map showing the relief of the
ocean’s bottom along this coast (The Stone Reefs of Brazil) shows that the old coast
line is now far off at sea. The configuration of the region from near Victoria to Santos
shows also that there has been a recent depression of the coast and a corresponding in-
vasion by the sea. On the other hand the growth of the coral reef nort of Rio shows a
slow but constant encroachment of the land upon the sea.
CAP. I
pág. 8, linha 7
The precarious nature of the river bars is due chiefly to the varying volume of
the streams and these varying volume are due to the fluctuating rainfall in the regions
where the streams rise. A river like the S. Francisco has water enough at all seasons to
keep its mouth open and clean of sand, but the weaker streams have water enough to
keep their mouths open only in times, of enchentes. At such times these weaker streams
serve as ports and harbours, but when the dry season comes the streams diminish in
volume, and the waves of the sea are able to throw the sands back into the stream
mouths and to choke them up. Ships entering the mouths of these rivers during the
season of the "enchentes", sweep aside the obstructions thrown across the mouths of
the streams by the waves. I have known this to happen at Aracaju.
CAP. I
pág. 11, linha 16
The Serra do Espinhaço is an aged and respectable myth so far as north-eastern
Bahia is concerned. The Serra de Jacobina which was formely regarded as a part of the
Serra do Espinhaço runs in an almost straight line from Jacobina to Vila Nova or Bon-
fim.
At this last place the serra bends toward the northwest and becoming gradually
lower it desappers entirely just west of the village of Jurema -- The railway from Bahia
to Juazeiro does not cross an serra in the vicinity of Bonfim and even its route does
not follow the low valley that runs due north from near Tiririca in the direction of Boa
Vista on the Rio S. Francisco. The top of the watershead in the valley has an elevation
of 425 meters above sea-level. The highest point on the railways is 683 meters and the
elevation of Juazeiro is 372 meters. If one supposes that the railway crosses a serra, it is
evidently a very low one, only 311 meters above Juazeiro; while if it crossed the lowest
point on the watershead it would only have to pass 53 meters above the level of Juazeiro.
224 J. Capistrano de Abreu

Mais conteúdos dessa disciplina