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14 
História do Brasil III
A leitura de Emília Viotti da Costa acerca do processo de 
proclamação da República merece ser examinada com vagar. 
Afi nal, o que signifi cou 15 de novembro de 1889? Primeiramente, 
apresenta a junção momentânea de forças que levou à proclamação 
da República, e esse processo teve como desfecho um golpe 
militar. Esse início de proposição permite-nos fazer reparos às 
versões tradicionais referentes a 15 de novembro, isto é, como 
resultado de três crises que abalaram o fi m do Segundo Reinado: 
a abolição, a questão religiosa e a questão militar. Neste sentido, 
frente às mudanças ocorridas na estrutura econômica do país, que 
levaram à destruição dos esquemas tradicionais, a abolição e a 
República foram sintomas de uma mesma realidade. Podemos, no 
máximo, afi rmar que a abolição dos escravos precipitou a queda 
da Monarquia, uma vez que, ao atingir os interesses das classes 
rurais, estas retiraram o apoio que davam ao trono.
De início, não podemos afi rmar que a Igreja Católica em sua 
totalidade apoiava os ideais republicanos. O quadro eclesiástico 
no Brasil estava dividido e abrigava tanto fi guras republicanas 
quanto monarquistas. O catolicismo era a religião ofi cial do Brasil, 
e a Igreja estava subordinada ao Estado por meio do regime do 
padroado, o que garantia ao imperador a escolha de clérigos 
para os cargos mais importantes e o consentimento fi nal para a 
aplicação das bulas (decretos) papais. No último quartel do século 
XIX, o episódio que levou à interferência do Estado nos assuntos da 
Igreja – a prisão de bispos brasileiros obedientes às determinações 
Henrique Bernardelli (1857-1936) foi um pintor que se 
destacou com telas referentes aos temas nacionais. Nascido 
em Valparaíso, no Chile, viveu no Rio de Janeiro desde pequeno, 
onde iniciou, em 1870, seus estudos de pintura na Academia 
Imperial de Belas-Artes. Após a proclamação da República, esta 
escola transformou-se na Escola Nacional de Belas-Artes. 
 
 
 
 
 
O texto acima questiona uma famosa explicação sobre a industrialização brasileira nas primeiras 
décadas do século XX. Tal explicação é normalmente chamada de industrialização por 
 
 
a) desenvolvimentismo. 
 
b) aceleração do crescimento. 
 
c) substituição de importações. 
 
d) impulso tecnológico-militar. 
 
e) dependentismo. 
 
 
 
18 - (PUC RS) 
 
Diante das crises de superprodução cafeeira, os governos de São Paulo e Minas Gerais intervieram 
no mercado com a assinatura do Convênio de Taubaté, em 1906. 
 
 
Dentre as medidas estabelecidas por esse Convênio, NÃO se pode citar: 
 
 
 
a) A autorização para os bancos emitirem cédulas do Tesouro com a criação de novas linhas de 
crédito. 
 
b) A compra antecipada da safra, pelo governo, por um preço pré-fixado. 
 
c) O fornecimento de empréstimos, aos governos estaduais, por bancos estrangeiros. 
d) O armazenamento dos estoques e posterior fornecimento ao mercado, de acordo com a 
procura. 
e) O aumento dos impostos pagos pela população, de maneira a “socializar os prejuízos”. 
 
 
 
19 - (PUCCamp SP) 
 
Os ciclos econômicos que ocorreram em nossa história (do ouro, do açúcar, do café, do cacau, da 
borracha e outros), em suas causas, fastígio e decadência, podem ser reconhecidos nos eventos 
centrais ou na periferia das tramas e imagens da nossa literatura. Há que se reconhecer nossa 
 
 
 
dívida para com escritores como José Lins do Rego e Jorge Amado, por exemplo, que tramaram 
belas narrativas imbricadas nos antigos engenhos de açúcar ou nos cacaueiros baianos. O valor 
artístico da linguagem literária não está, obviamente, em documentar fenômenos econômicos ou 
eventos históricos de qualquer natureza, mas na capacidade de potenciá-los inventivamente por 
meio de uma perspectiva autoral. Realização estética e realidade transfigurada encontram-se no 
caminho e instigam o leitor a avaliá-las nessa precisa convergência. 
 
(Bernardim Quintanilha, inédito) 
 
A exploração da seringueira, para a fabricação da borracha, na região amazônica brasileira teve seu 
período mais produtivo no final do século XIX e início do século XX. O sucesso econômico que essa 
atividade obteve nessas décadas deveu-se 
 
 
a) à utilização clandestina de mão de obra escrava, a despeito da abolição já ter acontecido, uma 
vez que não havia fiscalização do trabalho dos seringueiros nos rincões da Amazônia. 
 
b) ao grande subsídio estatal concedido pelo governo republicano aos produtores, que resultou 
no enriquecimento da cidade de Manaus, visível nos vestígios de sua Belle Époque presentes 
em seu patrimônio arquitetônico. 
c) à fase de expansão da indústria automobilística, que gerou uma grande demanda pelo látex, 
matériaprima essencial na fabricação de pneus e existente em abundância nos seringais, 
nativos da Amazônia. 
 
d) à instalação, pelo empresário Henry Ford, da Fordlândia, um enorme polo agroindustrial de 
exploração de látex no Pará, que transformou o Brasil no principal exportador de borracha em 
escala mundial. 
e) ao menor preço da borracha brasileira no mercado internacional, comparado ao da borracha 
produzida pelos ingleses na Ásia, dado que favoreceu a vitória sobre a concorrência e a 
expansão dessa cultura. 
 
 
20 - (ENEM) 
 
Houve momentos de profunda crise na história mundial contemporânea que representam, para o 
Brasil, oportunidades de transformação no campo econômico. A Primeira Guerra Mundial (1914– 
1918) e a quebra da Bolsa de Nova Iorque (1929), por exemplo, levaram o Brasil a modificar suas 
estratégias produtivas e a contornar as dificuldades de importação de produtos que demandava 
dos países industrializados. 
 
 
 
Nas três primeiras décadas do século XX, o Brasil 
 
 
 
a) impediu a entrada de capital estrangeiro, de modo a garantir a primazia da indústria nacional. 
 
b) priorizou o ensino técnico, no intuito de qualificar a mão-de-obra nacional diferenciada à 
industria. 
c) experimentou grandes transformações tecnológicas na indústria e mudanças compatíveis na 
legislação trabalhista. 
 
d) aproveitou a conjunta de crise para fomentar a industrialização pelo país, diminuindo as 
desigualdades regionais. 
e) direcionou parte do capital gerado pela cafeicultura para a industrialização, aproveitando a 
recessão europeia e norte-americana. 
 
 
21 - (UECE) 
 
No que diz respeito à dinâmica da produção cafeeira no Vale do Paraíba no final do século XIX, 
assinale a proposição FALSA. 
 
 
a) A dinâmica da produção cafeeira no Vale do Paraíba obedeceu aos padrões já conhecidos na 
economia colonial, com a predominância do trinômio latifúndio, monocultura e mão de obra 
escrava. 
b) Grande parte da vegetação que cobria o solo do Vale do Paraíba representado pela Mata 
Atlântica foi derrubada para montagem e organização das grandes fazendas de café. 
c) A montagem das fazendas de café começava e terminava pela construção das imensas casas 
grandes e restava aos escravos alimentarem-se das sobras das mesas dos senhores. 
 
d) A decadência da produção de café na região do Vale do Paraíba não desequilibrou a economia 
nacional, pois o oeste paulista produziu uma acelerada expansão do setor. 
 
 
TEXTO: 1 - Comum à questão: 22 
 
 
 
Entre 1860 e 1920 a rede do comércio internacional assumiu suas características modernas. Das 
novas terras do mundo provinha um fluxo cada vez mais abundante de víveres e matérias-primas 
para sustentar as crescentes populações industriais e alimentar os fornos e estabelecimentos fabris. 
Em troca, seguiam os produtos manufaturados e semimanufaturados dos países industriais, dentre 
os quais se destacavam a Grã-Bretanha, a Alemanha e os Estados Unidos. 
 
(Ross M. Robertson. História da economia americana, 1967.) 
 
 
 
22 - (UEA AM) 
 
Constituiu-se, de 1860 a 1920, uma divisão internacional da produção, que vinculou economias 
industrializadas e fornecedoras de produtos primários. A economia brasileiraparticipou dessa 
divisão internacional com a exportação significativa de mercadorias como 
 
 
a) soja, alimento para o gado, e condimentos como pimenta e canela. 
 
b) petróleo, para a indústria têxtil, e tabaco, para a indústria do cigarro. 
 
c) charque, alimento de consumo popular, e manganês, para a metalurgia. 
 
d) suco de laranja, para consumo europeu, e madeira, para a fabricação de móveis. 
 
e) café, gênero alimentício, e borracha, matéria prima industrial. 
 15
Aula 1 – A República em transformação?
do papa, por ordem imperial – não foi uma exclusividade daquele 
período, pois ocorreu em diversos outros momentos, inclusive desde 
o período colonial. Por fi m, o papel do Exército na proclamação 
da República não deve ser superestimado, pois o sucesso do golpe 
só foi possível devido às contradições profundas que abalavam 
o regime monárquico. Portanto, não foi algo fortuito ou obra do 
acaso ou, mesmo ainda, fruto inesperado de uma parada militar. 
Impregnados das ideias republicanas, muitos militares estavam 
convencidos de que resolveriam os problemas brasileiros ao 
liquidar a Monarquia e instaurar a República. Entretanto, devemos 
ter clareza de que os militares não formavam um grupo coeso, ou 
seja, a ideia de República encontrava adeptos mais facilmente entre os 
ofi ciais de patentes inferiores e os alunos da Escola Militar; por sua vez, 
a Monarquia tinha apoio nos escalões superiores. 
As mudanças institucionais advindas com 
a República
Afi nal, quais foram as transformações ocorridas no Brasil com 
o advento da República? 
Em fi ns do século XIX, as principais disputas políticas travadas 
permitiam delinear os contornos de um novo Estado brasileiro. 
Uma das reivindicações centrais dos republicanos repousava no 
federalismo. Segundo Rosa Godoy Silveira: 
O Federalismo constituiu-se na reivindicação central dos 
republicanos contra o regime destituído em 1889 no País, 
tentativa de freio às peias excessivas que a monarquia 
impusera às províncias na condução de seus respectivos 
interesses. Portanto, signifi cou uma força de centralização 
política abrangente, de forças díspares de um organismo 
social em vias de pluralização (SILVEIRA, 1978, p. 1). 
16 
História do Brasil III
Nesse sentido, o federalismo implantado no país serviu como 
resposta ao centralismo do Segundo Reinado e representou uma 
das grandes questões em debate na Constituinte. O assunto era tão 
importante que fora incluído no texto constitucional como cláusula 
pétrea, o princípio “cardeal e solene” (a expressão constava no 
Manifesto Republicano de 1870); orientou a nova ordem política 
vigente, que resultou na primeira Constituição republicana, 
ou seja, a de 1891. Além disso, essa Constituição estabeleceu a 
harmonia e a interdependência entre os três poderes – o Executivo, 
o Legislativo e o Judiciário –, assim como o sistema presidencialista 
de governo. Para tanto, as eleições suprimiram o voto censitário e 
consideravam eleitores todos os cidadãos brasileiros maiores de 21 
anos, excluídas certas categorias, como os analfabetos, os mendigos 
e os praças militares. Além disso, o Estado e a Igreja passaram a 
ser considerados instituições separadas, e o catolicismo deixou de 
ser a religião ofi cial no Brasil. 
Federalismo
Dentre os princípios fundamentais do federalismo, podemos 
destacar: 
• a defesa ou estabelecimento de um governo central para 
todo o país; 
• governos regionais autônomos (estados, províncias, lander, 
cantões) para as demais unidades territoriais;
• a distribuição dos poderes e das funções de governo entre os 
governos central e regionais; 
• a atribuição de um conjunto de direitos e deveres às unidades 
regionais;
• a autorização, aos governos de ambos os níveis, para legislar, 
tributar e agir diretamente sobre o povo;
• o fornecimento de vários mecanismos e procedimentos para a 
resolução dos confl itos e disputas entre os governos central e 
regionais, bem como entre duas ou mais unidades regionais.
 17
Aula 1 – A República em transformação?
Outra questão merece nossa atenção: por que o quadro de 
Henrique Bernardelli, A proclamação da República, é protagonizado 
por um militar? No Brasil, o primeiro presidente da República foi 
Deodoro da Fonseca, devidamente retratado na tela em questão. 
Naquela embrionária República, os militares se constituíam na força 
mais representativa da composição do novo regime. Desde 1889, 
aqueles que compunham as fi leiras do Exército brasileiro foram 
importantes protagonistas na esfera política do país. Entretanto, 
inúmeros eram os problemas que marcavam aquela instituição, como, 
por exemplo, as precárias condições existentes nos quartéis, as 
manifestações de indisciplina, o baixo profi ssionalismo, o predomínio 
das relações pessoais, entre outros. Depois da proclamação da 
República, muitos militares estavam preocupados em atender a 
apetites pessoais ou de grupos e, como consequência, deixaram 
de herança uma tensão entre essas práticas e a constituição de um 
Exército profi ssional. 
A ordem oligárquica e a Primeira 
República
Desde a administração de Campos Sales, quarto presidente 
do Brasil, pelo menos as oligarquias conseguiram consolidar um 
sistema de poder capaz de administrar confl itos internos. Portanto, 
a extensão do direito do voto não impediu que prevalecesse o 
predomínio de interesses da elite política, principalmente os dos 
grandes cafeicultores, inaugurando-se, assim, um arranjo conhecido 
como política dos governadores ou política dos estados. 
Dessa forma, em linhas gerais, o acordo procurava reduzir ao 
máximo as disputas políticas no âmbito de cada estado ao prestigiar 
os grupos mais fortes que, sintonizados com o governo federal, 
deveriam garantir, ainda, a harmonia das ações entre os poderes 
Executivo e Legislativo. Naquele contexto histórico, a dominação 
não só se estabelecia como se consolidava por meio da construção 
de um consenso hegemônico. No Brasil, em nome da garantia 
Política dos 
governadores
Tinha por objetivo 
harmonizar os 
interesses dos estados, 
principalmente os mais 
ricos, e fortalecer as 
situações estaduais, ao 
assegurar nas urnas 
resultados eleitorais 
favoráveis.

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