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Terça-feira, 22 de outubro de 2024
EDIÇÃO NACIONAL l R$ 3,00
ISSN 1980-9123
Ano CVII l Número 29.722
Siga: twitter.com/sigaomonitor
Acesse: monitormercantil.com.br
Monitor
Mercantil
Dólar Comercial R$ 5,6966
Dólar Turismo R$ 5,9370
Euro R$ 6,1608
Iuan R$ 0,7991
Ouro (gr) R$ 500,16
COTAÇÕES
ÍNDICES
IGP-M 0,62% (setembro)
 0,29% (agosto)
IPCA-E
RJ (junho) 0,38%
SP (junho) 0,38%
Selic 10,75%
Hot Money 0,63
LIVRE ARBÍTRIO
OU FANTOCHES?
O papel dos meios de comunicação 
e os conflitos no Oriente Médio. 
Por Isaac Roitman, página 2
ONDE ESTÁ A LIVRE 
CONCORRÊNCIA?
EUA pressionam por tarifas 
antidumping contra aço brasileiro. 
Por Eduardo Vasco, página 2
IMPOSTO PARA 
MILIONÁRIOS
Governo estuda imposto mínimo 
visando compensar isenção no IRPF. 
Por Rafael Ujvari, página 4
Começa no 
Reino Unido 
julgamento 
sobre Mariana
No primeiro dia do julgamen-
to na Justiça britânica que definirá 
se a mineradora anglo-australiana 
BHP Billiton é responsável pela 
tragédia do rompimento de uma 
barragem em Mariana (MG), em 
2015, o escritório Pogust Goo-
dhead (PG), que representa cerca 
de 620 mil reclamantes, apresen-
tou erros que teriam sido come-
tidos pelas mineradoras e que te-
riam levado ao rompimento.
A tragédia causou a morte de 
19 pessoas, além do feto de uma 
das sobreviventes. O rompimen-
to liberou 40 milhões de metros 
cúbicos de resíduos e lama tóxicos 
no Rio Doce. O desastre também 
teve efeitos catastróficos e dura-
douros na região.
O julgamento deverá se esten-
der até 5 de março de 2025. As au-
diências começam com as decla-
rações iniciais dos advogados de 
ambas as partes, fase que deverá 
durar quatro dias.
De acordo com relato do PG 
divulgado para a imprensa, nes-
te primeiro dia do julgamento, a 
juíza O’Farrell ouviu que a Barra-
gem de Mariana era de proprieda-
de da Samarco, uma joint venture 
entre a anglo-australiana BHP e a 
brasileira Vale.
Em nota, a BHP diz que refu-
ta as alegações acerca do nível de 
controle em relação à Samarco, 
que seria uma empresa com opera-
ção e gestão independentes. “Con-
tinuamos a trabalhar em estreita 
colaboração com a Samarco e a 
Vale para apoiar o processo contí-
nuo de reparação e compensação 
em andamento no Brasil”, afirma.
Aumenta 
pressão sobre 
controladores da 
Americanas
A Comissão de Valores Mobi-
liários anunciou semana passada 
a conclusão do inquérito admi-
nistrativo relacionado ao uso de 
informação privilegiada na ne-
gociação de ativos de emissão 
por diretores e funcionários da 
Americanas antes da divulgação 
das “inconsistências contábeis” 
– que acabaram se revelando um 
rombo de mais de R$ 40 bilhões 
– por meio do Fato Relevante em 
11/1/2023.
Na avaliação do Instituto Em-
presa, entidade que atua em de-
fesa dos acionistas minoritários, 
a CVM apenas evoluiu num dos 
tantos inquéritos que abriu no ca-
so Americanas. Essa decisão po-
derá ser importante para que, pos-
teriormente, o Ministério Público 
Federal (MPF) inicie a ação penal 
pelo crime de insider trading (in-
formação privilegiada).
Um ponto a ser observado no 
comunicado da CVM é de que a 
responsabilidade dos controlado-
res das Americanas parece crescer 
na medida em que as investigações 
avançam. “Confessadamente, as 
estruturas de governança corpo-
rativa da companhia, de controle 
e de supervisão não funcionaram 
por décadas. E isso só pode ser 
imputado a quem exercia, de fato, 
o controle do grupo”, diz o presi-
dente do Instituto Empresa, Edu-
ardo Silva.
“A CVM apenas constatou a 
ocorrência dos fatos na perspec-
tiva administrativa, mas não tem 
atribuições para examinar a prá-
tica criminosa”, afirma Eduardo 
Silva. Segundo ele, parece óbvio 
que certas pessoas sabiam que, 
em algum momento, a bomba es-
touraria. Diante desse fato, os exe-
cutivos anteciparam a venda dos 
ativos.
As decisões da CVM e mesmo 
do Ministério Público Federal em 
nada mudam os prejuízos incorri-
dos pelos investidores minoritá-
rios que investiram nas America-
nas acreditando que os resultados 
divulgados eram reais. O pedido 
de indenização somente pode ser 
feito via arbitragem, por conta do 
estatuto da companhia que ainda 
faz parte do Novo Mercado, mes-
mo que suspensa.
O Instituto Empresa possui 
duas arbitragens em curso que 
responsabilizam a Americanas 
por dano informacional ao merca-
do e aos controladores por abuso 
de poder de controle. O valor das 
causas ultrapassa R$ 30 bilhões, 
são sigilosas e seguem em trami-
tação.
Brics Pay: novo sistema para 
começar a substituir o dólar
Reunião do bloco tem início em Kazan nesta terça-feira
Ao discursar no Fórum 
Empresarial do Brics+, 
ocorrido na sexta-feira 
passada, o presidente russo, Vla-
dimir Putin, afirmou que o gru-
po “se moverá o mais rápido que 
pudermos” na reforma financeira 
internacional, mas que isso signi-
fica “prosseguir passo a passo”, 
pois “acreditamos que qualquer 
pressa seria inapropriada”. Há um 
debate necessário de todas as me-
didas que estão sendo avaliadas e 
ainda uma oposição agressiva do 
Ocidente que deve ser levada em 
consideração, por isso a cautela, 
salientou.
Uma das propostas mais aguar-
dadas e que podem ser aprovadas 
na 16ª cúpula dos líderes do Brics, 
prevista para ocorrer entre esta 
terça-feira e quinta, na cidade de 
Kazan, na Rússia, está o Brics Pay. 
Um artigo no Global Times da Chi-
na em 17 de outubro o descreveu 
como “um sistema de mensagens 
de pagamento descentralizado e 
independente em desenvolvimen-
to pelos estados-membros dos 
Brics, comparável ao Swift da Eu-
ropa”.
O artigo acrescenta: “Especia-
listas chineses disseram que es-
ta iniciativa fornecerá aos países 
do Brics opções de pagamento 
expandidas para liquidar bens e 
serviços, solidificando ainda mais 
suas relações econômicas. Além 
disso, esta abordagem pode ajudar 
a reduzir a dependência excessiva 
do dólar americano, equilibrar o 
domínio do dólar, promover a di-
versificação financeira e reforçar 
a autonomia econômica entre os 
membros do Brics e além, obser-
varam os especialistas”.
“O destaque serão as negocia-
ções para reduzir a dependência 
do dólar no comércio entre os 
países do bloco, além de medidas 
para fortalecer instituições finan-
ceiras alternativas ao Fundo Mo-
netário Internacional (FMI) e ao 
Banco Mundial, controlados prin-
cipalmente por potências ociden-
tais”, segundo a Agência Brasil.
O ministro das Finanças da 
Rússia, Anton Siluanov, pediu que 
o bloco crie uma alternativa ao 
FMI: “O FMI e o Banco Mundial 
não estão desempenhando seus 
papéis. Eles não estão trabalhan-
do nos interesses dos países Brics. 
É necessário formar novas con-
dições ou mesmo novas institui-
ções, semelhantes às instituições 
de Bretton Woods, mas dentro da 
estrutura da nossa comunidade, 
dentro da estrutura do Brics”, de-
fendeu o ministro russo, segundo 
declarou à Agência Reuters.
Por enquanto, a única institui-
ção financeira do Brics em fun-
cionamento é o Novo Banco de 
Desenvolvimento (NBD), presi-
dido pela ex-presidente brasileira 
Dilma Rousseff. O chamado Ban-
co do Brics é usado para finan-
ciar projetos de infraestrutura e 
desenvolvimento entre os países-
-membros.
O presidente russo frisou que 
a participação dos países do Brics 
no Produto Interno Bruto (PIB) 
mundial já supera a do G7 e conti-
nua crescendo. Em 1992, o Grupo 
dos Sete respondia por 45,5%, en-
quanto os Brics respondiam por 
16,7% do PIB mundial. “Agora, 
os números são 29,3% para o G7 
e 37,4% para nós”, disse o chefe 
de Estado russo, de acordo com a 
agência de notícias Tass.
Putin acrescentou que “os pa-
íses-membros da nossa parceria 
são, na verdade, os motores do 
crescimento econômico global. E 
eles gerarão a maior parte do cres-
cimento do PIB global em breve”. 
Nas últimas décadas, os países do 
Brics foram responsáveis por mais 
de 40% do PIB global, de toda a 
dinâmica econômica mundial.
O presidente russo também 
lembrou que os Brics respondem 
por cerca de um quarto das ex-
portações mundiais de mercado-no R-6 e R-7 em favor do Município do Rio 
de Janeiro. Que consta registrada no R-8 a PENHORA oriundo do 
processo nº 0271624-40.2011.8.19.0001 em favor do 
CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ÔNIX. INFORMAÇÕES 
ADICIONAIS DO PROCESSO: Ciente os interessados do 
seguinte: Que o réu foi citado no index. 14/15. Que foi proferida 
sentença no index. 167 e 171. Que no index. 475 consta 
deferimento da penhora do imóvel. Que o Termo de Penhora foi 
lavrado no index. 510 e 1059. Consta pendente de julgamento o 
Agravo de Instrumento nº 0063190-92.2024.8.19.0000. DOS 
LANCES ELETRÔNICO (ONLINE): 1. Serão realizados de 
acordo com as datas e horários previstos no presente edital, 
sendo certo que os horários considerados neste edital serão 
sempre o fuso horário de Brasília/DF; 2. Os interessados em 
participar do leilão na modalidade Eletrônica (Online), deverão 
efetuar o cadastro e ofertar seus lances online exclusivamente 
através do site do Leiloeiro Público Oficial, pelo seguinte sítio 
eletrônico: www.sergiorepresasleiloes.com.br; 3. Os 
interessados deverão se cadastrar previamente no site www.
sergiorepresasleiloes.com.br, com antecedência mínima de 48 
(quarenta e oito) horas da data do evento e de modo absolutamente 
gratuito, ficando o interessado responsável civil e criminalmente 
pelas informações lançadas no preenchimento do aludido 
cadastro, oportunidade em que preencherá os dados pessoais, 
anexará os documentos requeridos e aceitará as condições de 
participação previstas neste Edital e no Termo de Compromisso 
constante do sítio eletrônico; 4. Somente serão confirmados os 
cadastros pela internet, após o obrigatório envio das cópias dos 
documentos a seguir transcritos: a) se pessoa física: Carteira de 
Identidade, CPF, comprovante de residência, enviar uma foto de 
rosto (selfie) segurando o documento de identidade aberto (frente 
e verso), e se for casado(a), anexar ainda a Certidão de Casamento 
e Carteira de Identidade e CPF do Cônjuge; b) se pessoa jurídica: 
CNPJ, contrato social (até a última alteração) ou Declaração de 
Firma Individual, RG, CPF e enviar uma foto de rosto (selfie) 
segurando o documento de identidade aberto (frente e verso) do 
representante legal ou do preposto da pessoa jurídica respectiva, 
bem como procuração com poderes para atuar no leilão destes 
autos, e demais documentos que se fizerem necessários. 5. A 
aprovação do cadastro será confirmada através do e-mail 
informado pelo usuário, tornando-se indispensável mantê-lo 
válido e regularmente atualizado. 6. Os Lances Online serão 
concretizados no ato de sua captação pelo provedor e não no ato 
da emissão pelo participante. Assim, diante das diferentes 
velocidades nas transmissões de dados, dependentes de uma 
série de fatores alheios ao controle pelo provedor, o Leiloeiro não 
se responsabiliza por lances ofertados que não sejam recebidos 
antes do fechamento do lote. 7. Demais informações serão 
prestadas na ocasião do pregão suprindo, assim, qualquer 
omissão porventura existente neste Edital. DAS ADVERTÊNCIAS: 
1 - Ficam intimadas as partes através deste Edital, caso não o 
sejam pelo Senhor Oficial de Justiça (art. 889 do CPC). 2 – Se 
Houver: O credor pignoratício, hipotecário, anticrético, fiduciário 
ou com penhora anteriormente averbada, os promitentes 
vendedores, promitentes compradores, os usufrutuários, o 
coproprietário de bem indivisível, bem como o próprio Executado, 
que não foram intimados pessoalmente, ficam neste ato intimados 
da realização dos respectivos leilões (art. 889 do CPC). 3 – As 
alienações são feitas em caráter “AD-CORPUS”, sendo que as 
áreas mencionadas nos Editais, catálogos e outros veículos de 
comunicação, são meramente enunciativas. Os imóveis serão 
vendidos no estado em que se encontram, não podendo o 
arrematante alegar desconhecimento de suas condições, 
características, compartimentos internos, estado de conservação 
e localização. 4 - Compete ao interessado na arrematação, a 
verificação do estado de conservação dos bens, bem como, em 
se tratando de bens imóveis de eventuais restrições para 
construção, averbadas ou não na matrícula ou para construções 
futuras. 5. Havendo arrematação do bem, o preço da arrematação 
deverá ser depositado através de guia de depósito judicial do 
Banco do Brasil S.A., podendo ainda, ser a mesma enviada pelo 
leiloeiro ao arrematante. 5.1. O arrematante pagará diretamente 
ao Sr. Leiloeiro o valor de sua comissão, bem como as despesas 
realizadas para a realização do Leilão, através de depósito 
bancário (DOC ou TED) em sua conta corrente ou na conta de 
seu Preposto indicado, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) 
horas do término do Leilão. 5.2. A conta corrente para a realização 
do depósito será informada pelo Sr. Leiloeiro ao arrematante 
através e-mail ou através de contato telefônico. 5.3. Decorrido o 
prazo sem que o(s) arrematantes(s) tenha(m) realizado o(s) 
depósito(s), tal informação será encaminhada ao Juízo competente 
para a aplicação das medidas legais cabíveis. 5.4 - Se o 
arrematante não honrar com o pagamento referido no prazo 
mencionado, configurar-se-á a desistência da arrematação, 
ficando impedido de participar de novos leilões judiciais (art. 
897 do CPC), aplicando-se lhe multa, o qual se reverterá em 
favor do credor, e responderá ainda, pelas despesas processuais 
respectivas, bem como pela comissão e despesas do leiloeiro. 
6 - Assinado o auto de arrematação pelo juiz, pelo 
arrematante e pelo leiloeiro, a arrematação considerar-se-á 
perfeita, acabada e irretratável, ainda que venham a ser 
julgados procedentes os embargos do executado. (art. 903 
do CPC). 7 - Violência ou fraude em arrematação judicial - Art. 
358 do Código Penal. Impedir, perturbar ou fraudar arrematação 
judicial; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por 
meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de 
vantagem: Pena – detenção, de dois meses a um ano, ou multa, 
além da pena correspondente à violência. 8 – Na forma do § 1º 
do Art. 843 do CPC, tratando-se de bem indivisível, é reservada 
ao coproprietário ou ao cônjuge não executado, se houver, a 
preferência na arrematação do bem em igualdade de condições. 
9. Não havendo expediente forense na data designada, o leilão 
será reagendado no site e realizado no primeiro dia útil 
subsequente, no mesmo horário e local. DO PAGAMENTO DA 
ARREMATAÇÃO: 1. À Vista: Feito o leilão, o valor apurado 
será depositado imediatamente e colocado à disposição do 
Juízo, sujeito as penas da lei, na forma do artigo 892 do CPC. 
2. O valor da comissão do leiloeiro deverá, no caso de 
arrematação, ser pago imediatamente e diretamente a ele pelo 
arrematante. 2.1. O arrematante deverá pagar ao Leiloeiro, a 
título de comissão, 5% (cinco por cento) sobre o valor da 
arrematação, sem prejuízo da reposição do valor das despesas 
para a realização das praças. Se, uma vez iniciado os trabalhos 
do leiloeiro, ocorrer a remição ou qualquer ato por conta do 
devedor ou credor que obste a consumação da alienação em 
hasta pública, caberá o pagamento do equivalente a 2,5% (dois 
e meio por cento) do valor da avaliação por quem der causa, 
sem prejuízo da reposição dos valores empregados para a 
realização das praças. Tal pagamento, além de ser justificado 
pelo trabalho exercido pelo leiloeiro, objetiva obstar a 
procrastinação da execução pelo executado até o último 
momento possível, sem qualquer ônus. 3. Será devido ao 
Leiloeiro o reembolso integral das despesas adiantadas para a 
realização do leilão, que serão deduzidas do produto da 
arrematação. 4. Caso haja interessados em participar do leilão 
através de oferecimento de lances para pagamento parcelado, 
poderá apresentar ao Leiloeiro a proposta de aquisição do bem, 
sempre antes do início de cada leilão, por escrito, através do 
e-mail sergiorepresas@gmail.com, na forma do Art. 895 do 
CPC e seguintes, e não havendo lances on-line para pagamento 
a vista, a proposta parcelada de maior valor, com maior valor de 
entrada e menorquantidade de parcelas será declarada como 
lance vencedor, devendo o arrematante no prazo de até 24 
horas efetuar o pagamento referente ao valor da entrada 
mediante guia judicial, sendo certo, que o início do pagamento 
das parcelas para quitação do saldo remanescente, será após 
trinta dias o pagamento do valor da entrada, em parcelas 
mensais e sucessivas, devidamente corrigidas, depositando-as 
em conta-judicial à disposição do Juízo deste processo (CPC, 
art. 895, § 1º, 2º), sendo certo, que o próprio imóvel servirá 
como garantia na forma de hipoteca judicial (CPC, art. 895, § 
1º). 5. Ciente os interessados que a proposta de pagamento do 
lance à vista sempre prevalecerá sobre as propostas de 
pagamento parcelado (art. 895, inciso II, § 7º, do CPC). 6. 
Cientes os interessados que o imóvel será vendido livre e 
desembaraçado de débitos, na forma do Art. 130 § Único do 
CTN, c/c §1º do art. 908 do CPC. 7. Cientes os interessados 
que ficam sob encargo dos respectivos arrematantes todos os 
ônus inerentes à transferência da propriedade em seu favor, e 
ainda, que partir da data da arrematação todas as despesas, em 
especial os tributos, as cotas condominiais e as despesas com 
segurança do imóvel (quando existentes) passarão a ser de 
inteira responsabilidade do respectivo arrematante. E para que 
chegue ao conhecimento de todos os interessados, foi expedido 
o presente, para cautelas de estilo. Ficando o(s) Executado(s) 
intimado(s) por intermédio deste Edital da hasta pública, se não 
for(em) encontrado(s), na forma do art. 889 do NCPC. O edital se 
encontra disponibilizado e publicado no site do leiloeiro e nos 
autos deste processo. Rio de Janeiro, 12 de outubro de 2024. E 
eu, Tarcísio de Albuquerque Rocha - Mat. 01-23620 - Titular de 
Cartório, o fiz datilografar e subscrevo. (ass.) Doutor(a) 
DANIELLA VALLE HUGUENIN - Juiz em Exercício.
Grandes expectativas para temporada de balanços
Setores estratégicos devem puxar resultados
Começa nesta terça-
feira, a temporada 
de balanços finan-
ceiros do terceiro trimestre 
das empresas listadas na 
bolsa de valores brasileira. 
As companhias divulgam 
seus resultados referentes 
ao período até o dia 15 de 
novembro, como fatura-
mento, vendas, despesas e 
outros.
As expectativas do mer-
cado são em relação ao de-
sempenho de setores estra-
tégicos, como commodities, 
bancos e consumo, em um 
cenário econômico ainda 
desafiador, com oscilações 
nos
preços de insumos e o 
impacto das taxas de juros 
elevadas.
Para Anderson Silva, he-
ad da mesa de renda variá-
vel e sócio da GT Capital, 
os resultados das empresas 
brasileiras neste trimestre 
serão observados com aten-
ção especial devido à com-
plexidade
do ambiente econômico 
atual. “O mercado está an-
sioso para ver como as em-
presas se saíram em meio a 
um cenário cheio de desa-
fios”, afirma.
Silva afirma que setores 
como commodities, bancos 
e consumo estarão no foco 
dos investidores. “Empre-
sas como Vale e Petrobras 
terão seus resultados acom-
panhados de perto, espe-
cialmente porque seus lu-
cros são muito impactados 
pela oscilação nos preços de 
commodities, como o mi-
nério de ferro e o petróleo, 
que dependem da demanda 
da China”, explica.
No setor bancário, que 
inclui grandes instituições 
como Bradesco e Santan-
der, a principal preocupa-
ção será avaliar a qualidade 
das carteiras de crédito em 
meio a um contexto de ju-
ros elevados. “Com as taxas 
de juros ainda altas, o que 
o mercado quer saber é se 
a inadimplência está con-
trolada e como está o de-
sempenho das receitas com 
serviços e produtos finan-
ceiros”, comenta o especia-
lista.
No segmento de consu-
mo e varejo, os investidores 
avaliarão como a alta dos 
juros e a inflação afetaram o 
poder de compra dos con-
sumidores e, consequente-
mente, as vendas e lucros 
dessas empresas. Silva su-
gere que os investidores 
fiquem atentos a três fato-
res principais nos balanços: 
margens de lucro, endivida-
mento e previsões futuras.
Idean Alves, planejador 
financeiro e especialista em 
mercado de capitais, diz que 
há sinais no mundo de que 
as economias estão saindo 
ou reduzindo os efeitos do 
processo inflacionário, com 
pacotes de estímulos econô-
micos na China, Europa e 
EUA. Ele acredita que essa 
tendência ajuda a melhorar 
o sentimento de confiança 
entre consumidores e inves-
tidores, aumentando o ape-
tite por riscos. “Até mesmo 
o fiscal brasileiro, que vinha 
afastando investidores, já 
começa a ser revisado com 
possíveis cortes pela frente, 
o que reduz a pressão nas 
contas públicas sobre tri-
butos e, consequentemente, 
sobre a inflação. Tudo isso 
deve pesar positivamente”, 
diz.
O especialista também 
ressalta que o ambiente ma-
croeconômico sugere um 
“pouso suave” para a eco-
nomia global, que, após um 
período de forte pressão 
inflacionária e aperto mo-
netário, demonstra sinais 
de resiliência. “Temos di-
versas variáveis que pode-
riam influenciar os preços 
de forma estrutural, como 
conflitos, crise climática 
e competitividade no am-
biente de negócios, que, no 
momento, têm adicionado 
mais volatilidade fazendo 
os índices andarem de lado. 
Mas temos uma perspectiva 
de melhora na economia 
global que deve seguir nos 
próximos meses”.
Setores mornos
Os setores que podem ter 
um desempenho inferior ao 
do trimestre anterior, inclui 
o varejo, que segue enfren-
tando desafios significati-
vos, especialmente devido à 
concorrência com grandes 
players globais e fornecedo-
res de marketplaces. “Em 
uma briga de preços, nor-
malmente o menor vence, o 
que comprime as margens 
e exige esforços crescentes 
para obter lucro”, observa 
Alves. Os setores conside-
rados mais defensivos, co-
mo o elétrico, de seguros, 
bancos e saneamento bá-
sico, tendem a apresentar 
resultados mais consisten-
tes: “Essas empresas, que 
historicamente pagam divi-
dendos, agregam valor ao 
portfólio por serem menos 
voláteis e conseguirem re-
passar aumentos de preço 
ao consumidor”, acrescen-
ta.
Uma possível surpresa 
nesta temporada, segundo 
Alves, seria a estabilização 
dos preços das commodi-
ties, como o petróleo e o 
minério de ferro, além de 
uma maior previsibilidade 
em relação ao dólar e à po-
lítica fiscal brasileira. “Essas 
variáveis têm trazido muita 
volatilidade ao mercado lo-
cal e, caso haja uma previsi-
bilidade maior, poderíamos 
ter um cenário mais claro 
para a tomada de decisões”, 
analisa. Ele recomenda que 
os investidores revisem suas 
teses de investimento para 
garantir que suas carteiras 
estejam preparadas para 
enfrentar eventuais tempes-
tades econômicas. Investi-
mentos diversificados
Para quem começa a in-
vestir, os especialistas são 
unânimes em recomendar 
a diversificação dos inves-
timentos e o foco nos fun-
damentos das empresas, em 
vez de se deixarem levar 
pelas oscilações diárias do 
mercado. “A diversificação 
é essencial para reduzir ris-
cos e garantir uma carteira 
mais equilibrada”, sugere 
Silva, que também enfatiza 
a importância de estudar 
o mercado e ter paciência 
para alcançar resultados no 
longo prazo. Alves concor-
da e destaca que “a bolsa de 
valores não é um lugar para 
ganhar dinheiro rápido. Os 
melhores resultados apare-
cem com uma visão de lon-
go prazo”.
INÊS 249
	MM_01
	MM_02
	MM_03
	MM_04
	MM_05
	MM_06rias e que suas empresas dominam 
muitos mercados importantes, in-
cluindo recursos energéticos, me-
tais e alimentos, sem os quais o 
desenvolvimento econômico sus-
tentável é impossível.
Egito, Emirados Árabes Uni-
dos, Etiópia e Irã são os novos 
integrantes do organismo que já 
conta com Brasil, Rússia, Índia, 
China e África do Sul. A Arábia 
Saudita, anunciada como um dos 
novos membros, ainda não con-
cluiu os trâmites oficiais e estará 
representada pelo ministro das 
Relações Exteriores neste encon-
tro.
O governo russo informou 
que 32 países confirmaram 
presença do evento, sendo 23 
representados por líderes de 
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Opinião2 l Monitor MercantilTerça-feira, 22 de outubro de 2024
Livre arbítrio?
Por Isaac Roitman
Livre arbítrio é a ca-
pacidade de esco-
lher entre alternati-
vas de forma independente, 
sem ser coagido por uma 
força externa. O conceito 
de livre arbítrio é utilizado 
em diversas religiões, como 
o cristianismo, o espiritis-
mo e o budismo. É tam-
bém discutido em debates 
filosóficos. No entanto, há 
argumentos que dizem que 
nossas decisões são influen-
ciadas por regras sociais e 
pelos meios de comunica-
ção e informação. Na tradi-
ção cristã, o livre arbítrio é 
identificado como liberda-
de, que significa a condição 
do indivíduo que possui o 
direito de fazer escolhas au-
tonomamente. Na filosofia, 
está associado a conceitos 
como autonomia, autode-
terminação, espontaneidade 
e intencionalidade.
Uma pergunta que emer-
ge nos dias de hoje é como 
os meios de comunicação 
têm um poder imenso para 
moldar percepções e com-
portamentos. A forma co-
mo as notícias são apresen-
tadas, as informações que 
recebemos e a frequência 
com que nos expomos a cer-
tos conteúdos podem refor-
çar estereótipos, criar medos 
ou inspirações e até mesmo 
influenciar decisões de con-
sumo. É quase impossível 
escapar dessa influência 
quando estamos constante-
mente conectados. Essa per-
da de autonomia se agrava 
em uma sociedade viciada 
nos telefones celulares. Nos 
ambientes mais diversos, a 
maioria das pessoas parece 
hipnotizada, olhando para 
seus telefones, sem perce-
ber que estão sendo influen-
ciadas ou manipuladas por 
forças externas, desafiando 
o livre arbítrio. Ainda não 
entendemos perfeitamen-
te como estamos sujeitos a 
manipulação, muitas vezes 
inconsciente, através da pro-
paganda e de algoritmos que 
nos prendem em uma bolha 
de informação.
Uma pergunta emerge: 
“Somos seres humanos 
independentes ou fanto-
ches?” Talvez sejamos os 
dois. Enquanto a influência 
externa nos molda, ainda te-
mos a capacidade de resistir 
e tomar decisões conscien-
tes. Nossos valores, experi-
ências e reflexões pessoais 
nos permitem exercer certa 
independência. A chave po-
de estar na percepção críti-
ca e no esforço constante 
para buscar autenticidade 
em nossas escolhas e ações.
O que podemos falar so-
bre o livre arbítrio coletivo, 
isto é, as atitudes das socie-
dades organizadas em paí-
ses? Presenciamos muitos 
conflitos e guerras. Entre 
eles, a guerra entre a Rússia 
e a Ucrânia, os conflitos no 
Oriente Médio (Israel, Ga-
za, Líbano, Iêmen e Síria), 
Sudão do Sul, Mali e Repú-
blica Centro-Africana.
Reflitamos sobre a geo-
política do Oriente Médio, 
que é bastante complexa e 
instável. A ONU e a comu-
nidade internacional têm se 
envolvido em esforços di-
plomáticos para tentar me-
diar os conflitos e melhorar 
a situação humanitária. As 
ações mostraram-se insufi-
cientes, e inocentes perdem 
a vida nesses conflitos, uma 
vergonha em um mundo 
que alguns definem como 
civilizado. Uma pergun-
ta emerge: “Os países do 
Oriente Médio são fanto-
ches das grandes potências, 
ou têm a autonomia para 
conquistar uma paz perma-
nente na região?”
Os representantes legí-
timos do povo israelense e 
do povo palestino deveriam 
ter o “livre arbítrio” para a 
conquista da paz, com ca-
da povo tendo seu próprio 
estado e colaborando pa-
cificamente em uma con-
vivência fraterna. Esse é o 
sonho dos pacifistas de to-
do o planeta. Vamos acabar 
com todos os conflitos. Va-
mos sonhar e concretizar os 
nossos sonhos. Vamos ser 
guerreiros para a conquista 
da paz.
Isaac Roitman é professor emérito da 
Universidade de Brasília e da Univer-
sidade de Mogi das Cruzes, pesqui-
sador emérito do CNPq, membro da 
Academia Brasileira de Ciências e do 
Movimento 2022 – 2030: O Brasil e 
o Mundo que Queremos.
Onde está a livre concorrência?
Por Eduardo Vasco
No começo de 
setembro, as 
grandes compan-
hias siderúrgicas dos Esta-
dos Unidos exigiram de seu 
governo o retorno de tari-
fas antidumping sobre a im-
portação de aço laminado 
plano resistente à corrosão 
do Brasil.
O governo americano 
revogou o direito anti-
dumping (de sobretaxa das 
importações) no início do 
ano, sobre tubos soldados 
de aço do Brasil, que vigo-
rava desde 1992.
Uma nova sobretaxa afe-
taria todos os exportadores 
brasileiros de aço galvaniza-
do, uma vez que essa é uma 
das categorias primordiais 
de aço que exportamos e 
que os EUA são o nosso 
principal importador desse 
produto. O aço galvanizado 
é utilizado nos setores auto-
motivo, de construção civil 
e de eletrodomésticos.
Os principais empresári-
os do setor nos EUA ci-
tam, no documento entreg-
ue ao governo americano, 
as companhias brasileiras 
CSN, Usiminas, Arcelor-
Mittal, Aço Cearense, Tu-
per Indústria Metalúrgica e 
Armco do Brasil (esta úl-
tima, subsidiária da matriz 
americana), além da Vale, 
que não fabrica aço desde 
2022. Segundo o jornal O 
Estado de S. Paulo, a CSN 
seria a mais afetada, sendo 
a principal exportadora bra-
sileira de aço galvanizado 
para os EUA.
No primeiro semestre 
deste ano, o Brasil exportou 
135,6 mil toneladas desse 
tipo de aço para os EUA, 
um aumento de 17,7% em 
comparação ao mesmo 
período de 2023.
Além do Brasil, os con-
glomerados de aço esta-
dunidenses exigem medidas 
governamentais contra as 
importações provenientes 
do México, Canadá, Holan-
da, Turquia, África do Sul, 
Emirados Árabes, Vietnã, 
Taiwan e Austrália.
Mas os Estados Unidos 
já impõem sérias ações an-
tidumping contra os produ-
tos brasileiros, independen-
temente do resultado do 
pedido das siderúrgicas lo-
cais. De acordo com o Val-
or Econômico, em 2023 os 
EUA importaram cerca de 
US$ 233 milhões em pro-
dutos brasileiros sujeitos a 
essas medidas, sendo o país 
com mais ações protecioni-
stas contra o Brasil.
Do valor total de im-
portações sujeitas a medi-
das antidumping e com-
pensatórias, 71% são de 
produtos da indústria de 
transformação e 29% da 
agropecuária. A Fiesp aval-
ia que 83% das exportações 
afetadas por essa política 
em 2023 estavam concen-
tradas em produtos como 
fio-máquina carbono, cer-
cas de aço, mel natural e 
folhas de alumínio. O setor 
mais afetado é precisamente 
a siderurgia, seguido pelo 
de alumínio.
O caso das medidas an-
tidumping contra o Bra-
sil é apenas um exemplo 
da política cada vez mais 
protecionista adotada pelo 
governo Biden. A China 
tem sido, de longe, o país 
mais afetado, mas isso rev-
ela a pressão interna dosgigantescos conglomera-
dos industriais dos Estados 
Unidos por uma mudança 
de política econômica di-
ante do desastre neoliber-
al de proporções bíblicas 
que acometeu a maior par-
te da indústria americana 
nas últimas décadas. Don-
ald Trump, que pode ser o 
próximo presidente, é con-
hecido justamente por de-
fender uma prática comer-
cial extremamente prote-
cionista.
Aliás, Trump já havia im-
posto uma tarifa de 25% 
sobre a importação do aço 
brasileiro em 2018, acusan-
do os nossos exportado-
res de serem uma “ameaça 
à segurança nacional dos 
EUA”. Na verdade, parece 
que a própria existência de 
alguns países ou empresas 
é uma “ameaça à segurança 
nacional”, na visão dos po-
bres americanos.
Barack Obama utilizou 
essa mesma fraseologia 
como desculpa para im-
por as criminosas sanções 
econômicas contra a Ven-
ezuela, em 2015 — causa 
principal da crise que se 
abateu em seguida sobre o 
país caribenho. Na mesma 
época, os EUA roubaram 
(essa é a expressão mais ex-
ata para a ação dos EUA) 
a CITGO, subsidiária da 
PDVSA venezuelana na 
América do Norte.
Claro que os EUA sem-
pre estão sendo ameaça-
dos, coitadinhos. Eles, por 
outro lado, são santos que 
nunca ameaçam ninguém. 
Invadem países e fazem 
guerras para se protegerem, 
ainda que a “ameaça” seja 
um pequeno país do out-
ro lado do mundo, como a 
Coreia, o Vietnã, a Palestina 
ou o Irã.
Os EUA organizaram e 
patrocinaram o golpe de 
Estado em 2016, que de-
struiu as maiores empresas 
nacionais em áreas-chave 
como petróleo, gás, con-
strução civil e alimentação, 
e abriu o mercado brasileiro 
para o saque das empresas 
americanas, concorrentes 
das brasileiras. Talvez ele 
também tenha sido descrito 
em algum documento se-
creto a ser revelado algum 
dia como uma defesa con-
tra a “ameaça à segurança 
nacional dos EUA”.
A destruição da indústria 
nacional, que hoje represen-
ta menos de 10% do nosso 
PIB (o índice mais baixo em 
quase 80 anos), proporcio-
nada pela Operação Lava 
Jato, que retirou mais de R$ 
172 bilhões em investimen-
tos do nosso país, foi apenas 
um episódio corriqueiro, 
não é? Natural. Afinal, os 
Estados Unidos nos fazem 
de colônia há cem anos.
Washington também pro-
moveu o golpe de 2016 para, 
além de eliminar a concor-
rência das empresas e pro-
dutos brasileiros, minar seus 
rivais chineses, que vinham 
firmando importantíssimas 
parcerias comerciais com o 
Brasil, de benefício mútuo. 
Quem se lembra das pressões 
sufocantes e desleais para 
que o Brasil trocasse o 5G 
da Huawei pelas companhias 
dos EUA, pouco depois do 
golpe?
As grandes potências 
imperialistas sempre foram 
adeptas da mais profunda 
hipocrisia. O seu próprio 
crescimento industrial, que 
as fez grandes nações im-
perialistas, só foi possível 
por meio de intensa políti-
ca protecionista, ao mesmo 
tempo em que abriam mer-
cados pela força dos can-
hões, como na Guerra do 
Ópio contra a China, para 
escoar sua produção.
Tais medidas que estão 
sendo tomadas pelos EUA 
são extremamente preju-
diciais ao Brasil. A guerra 
na Ucrânia havia feito com 
que a União Europeia au-
mentasse em 830% a im-
portação do aço brasileiro. 
Em 2021, o Brasil represen-
tava apenas 2% das impor-
tações de aço da UE, e em 
2022 esse índice subiu para 
15%. Agora, ainda segundo 
a Fiesp, a sobretaxa nas tar-
ifas executada pelos EUA 
pode forçar a redução dos 
preços das exportações bra-
sileiras.
Essa é a velha política im-
perialista, aproveitando-se 
de seu predomínio sobre o 
Brasil — graças à imposição 
a nós do “livre mercado”!
Mas o que fazer, já que os 
Estados Unidos são o prin-
cipal importador de aço gal-
vanizado do Brasil? Pois é, a 
situação de exploração é tal 
que a semicolônia não tem 
muito para onde fugir. Uma 
alternativa seria aprofund-
ar as parcerias com outros 
países importadores.
Isso teria um importante 
peso geopolítico. Sete dos 
10 países que mais impor-
tam esse tipo de aço do Bra-
sil estão na América Latina 
e no Caribe, e um outro (os 
Emirados Árabes) agora é 
membro dos Brics.
Diante de mais uma ex-
pressão do jugo ao qual o 
Brasil está submetido pelos 
EUA, cabe ao país que pre-
tende se libertar minima-
mente adotar uma postura 
soberana e procurar quem 
tenha interesse em fazer 
negócios conosco em vez 
de nos subjugar. Ou seja, 
cabe buscar verdadeiros 
parceiros comerciais, cu-
ja parceria contribua pa-
ra o desenvolvimento da 
indústria nacional em vez 
de significar uma subordi-
nação que causa mais danos 
do que benefícios.
Eduardo Vasco é jornalista especial-
izado em política internacional, foi 
correspondente na guerra da Ucrânia.
INÊS 249
3Monitor Mercantil l Terça-feira, 22 de outubro de 2024 Conjuntura
Cultura é essencial para 
aproximar China e ALC
Um dos debates no Fórum de Cooperação de Mí-
dia China–América Latina e Caribe 2024 foi sobre 
a questão da cultura, essencial para atingir o objetivo 
de cooperação e aproximação entre as populações das 
regiões. Afinal, América Latina e Caribe sofrem pesada 
influência da máquina de propaganda política e cultural 
dos Estados Unidos, Hollywood e canais de streaming à 
frente; ter acesso à cultura produzida na região e na China 
é fundamental para aprofundar os laços entre eles.
A Mesa 2 teve como tema “Aprofundar os intercâm-
bios culturais e interpessoais e promover laços interpes-
soais”. Luís Guillermo Díez Atienza, representante do 
Monitor Mercantil na Associação Comercial do Rio de 
Janeiro (ACRJ) e membro do Conselho de Cultura da 
entidade, respondeu à pergunta da mediadora: “A distân-
cia entre a China e a América Latina e o Caribe é longa, 
mas a história de trocas amigáveis e aprendizado mútuo 
das civilizações remonta aos tempos antigos. Então, quais 
tipos de atividades são mais populares em programas de 
intercâmbio cultural entre a América Latina e a China? 
Como você pensa que poderemos continuar a promover 
a inovação e o desenvolvimento no intercâmbio cultural e 
na cooperação entre a China e o Brasil no futuro?”
Guillermo Atienza fez questão, logo no início, de 
homenagear Marco Polo Sampaio Moreira Leite, que foi 
presidente do Conselho Superior da Associação Com-
ercial, e um dos grandes nomes na relação entre Brasil e 
China. “Certamente ele estaria aqui [no Fórum].” Marco 
Polo faleceu em 2022.
Destacando traços que unem a cultura ocidental, de 
origem grega, com a cultura milenar chinesa, Atienza 
ressaltou a importância de transformar competição em 
colaboração pelo bem comum. Ele ressaltou também a 
característica cultural do Brasil, formada na miscigenação 
dos povos que constituem a cultura brasileira.
Finalizando, Atienza lembrou que a cultura é expressão 
da alma, e citou de forma livre um poema do dramaturgo 
espanhol Antônio Machado: “Caminhante, não há camin-
ho, o caminho se faz ao caminhar.” Interessante traço de 
união, já que, como lembrou a mediadora do Diário do 
Povo, há uma expressão chinesa de forma e sentido muitos 
parecidos.
O Fórum de Cooperação de Mídia China–América 
Latina e Caribe 2024, que ocorreu no Rio de Janeiro na 
semana passada, foi coorganizado pelo Diário do Povo, da 
China, e pelo Monitor Mercantil e reuniu 64 delega-
dos da mídia de 11 países da região, além do Brasil e da 
China. Estiveram presentes também 43 representantes de 
entidades, empresas e da Embaixada da China no Brasil 
e do Consulado chinês no Rio de Janeiro. Em comum, 
o objetivo de construir “uma comunidade de futuro 
compartilhado entre os nossos países”, como destacou a 
vice-presidente do Diário do Povo, Hu Guo. O tema geral 
do Fórum foi “Aprendam Mutuamente, Conhecimento e 
Aproximação Recíproca”.
Rápidas
O Sindigás realizará, nesta quinta-feira, no Hotel 
Prodigy SDU, o 12º Encontro do Fórum Permanente 
do GLP no Rio de Janeiro *** Nesta quarta-feira, 19h, 
o IAG, A Escola de Negócios da PUC-Rio, promoverá 
evento online gratuito para tirar dúvidas sobre o curso 
“Mercado do Livro: da Gestão Editorial à Gráfica”. 
Informações: iag.puc-rio.br/23-de-outubro-webinar-
webinar-tira-duvidas-sobre-o-curso-mercado-do-livro-da-gestao-editorial-a-grafica
FATOS &
COMENTÁRIOS
Marcos de Oliveira
Redação do MM
fatos@monitormercantil.com.br
Brics contorna barreiras dos EUA 
em disputa tecnológica com China
Tesouro Direto: R$ 8,01 bi, o maior valor mensal da história
As vendas de títulos 
públicos a pessoas 
físicas pela internet 
somaram R$ 8,01 bilhões em 
agosto, divulgou nesta segun-
da-feira o Tesouro Nacional. 
Este é o maior valor mensal 
desde a criação do progra-
ma, em 2002, superando o 
recorde anterior de março de 
2023, quando as vendas tinha 
somado R$ 6,84 bilhões e ba-
teram recorde.
Em relação a julho, as 
vendas subiram 24,6%. 
Na comparação com agos-
to do ano passado, o vo-
lume subiu 150,5%. Os 
dados foram divulgados 
com quase um mês de 
atraso por causa da greve 
dos servidores do Tesouro 
Nacional, que paralisaram 
a venda de títulos do pro-
grama três vezes em me-
nos de um mês.
Dois fatores contribuíram 
para o alto volume de vendas 
em agosto. O primeiro foi 
o vencimento de títulos de 
longo prazo corrigidos pela 
inflação, que foram troca-
dos por papéis novos. O se-
gundo foi a forte emissão de 
títulos corrigidos pela Taxa 
Selic (juros básicos da econo-
mia), cujas emissões mensais 
atingiram R$ 3,34 bilhões e 
só perderam para março de 
2023, quando tinham soma-
do R$ 4,32 bilhões.
Segundo a Agência Brasil, 
os títulos mais procurados 
pelos investidores em agos-
to foram os corrigidos pela 
inflação (Índice Nacional 
de Preços ao Consumidor 
Amplo – IPCA), cuja par-
ticipação nas vendas atingiu 
46,6%. Os títulos vincula-
dos à Selic (juros básicos da 
economia) corresponderam 
a 41,7% do total, enquanto 
os prefixados, com juros 
definidos no momento da 
emissão, totalizaram 7,8%.
Destinados ao financia-
mento de aposentadorias, o 
Tesouro Renda+, lançado 
no início de 2023, respondeu 
por 2,4% das vendas. Criado 
em agosto do ano passado, 
o novo título Tesouro Edu-
ca+, que pretende financiar 
uma poupança para o ensino 
superior, atraiu apenas 1,5% 
das vendas.
O interesse por papéis 
vinculados aos juros básicos 
é justificado pelo alto nível da 
Taxa Selic. A taxa, que estava 
em 10,5% ao ano, de maio e 
agosto deste ano, foi elevada 
para 10,75% ao ano. Com a 
expectativa de novas altas, os 
papéis continuam atrativos. 
Os títulos vinculados à in-
flação também têm atraído 
os investidores por causa da 
expectativa de alta da inflação 
oficial nos próximos meses.
O estoque total do Tesou-
ro Direto alcançou R$ 141,54 
bilhões no fim de agosto, 
queda de 2,64% em relação 
ao mês anterior (R$ 145,39 
bilhões), mas alta de 16,4% 
em relação a agosto do ano 
passado (R$ 121,61 bilhões). 
A queda ocorreu porque os 
resgates superaram as vendas 
em R$ 4,94 bilhões no últi-
mo mês, principalmente por 
causa do volume recorde de 
vencimentos dos títulos vin-
culados à inflação.
Chanceler Mauro Vieira chefia delegação do Brasil
Um dos papéis do 
Brics é contornar 
as dificuldades 
impostas pelos EUA e seus 
aliados ao avanço comercial 
e tecnológica da China. Pa-
íses que sofrem bloqueios 
econômicos de potências 
ocidentais – como Irã e 
Rússia – também precisam 
do bloco para contornar a 
asfixia financeira das san-
ções. Enquanto isso, Brasil 
deve se equilibrar entre os 
dois principais blocos ge-
opolíticos em disputa para 
colher benefícios comer-
ciais e tecnológicos.
Avaliação é de especia-
listas em relações interna-
cionais consultados pela 
Agência Brasil sobre a 16ª 
Cúpula do Brics em Kazan, 
que será realizada na Rús-
sia, entre os dias 22 e 24 de 
outubro. O encontro deve 
reunir 23 chefes de Esta-
do. O presidente Lula não 
participa presencialmente 
do encontro por ter sofrido 
um acidente doméstico no 
último sábado. Sua partici-
pação deve ocorrer por vi-
deoconferência.
Segundo o professor de 
Direito do Comércio Inter-
nacional da Universidade de 
São Paulo (USP), José Augus-
to Fontoura Costa, a China 
vem sofrendo com sanções 
econômicas estadunidenses e 
europeias que tentam barrar 
o avanço tecnológico da po-
tência asiática.
As medidas incluem proi-
bições de investimentos chi-
neses nos EUA, da exporta-
ção de tecnologia avançada 
para a China, além da cam-
panha para excluir empresas 
chineses na expansão da in-
ternet 5G, de alta velocidade.
“Os EUA estão em clara 
guerra comercial com a Chi-
na para tentar conter o de-
senvolvimento chinês. Por 
isso, a China tenta construir 
um espaço para sua atuação 
econômica, e isto é uma das 
coisas que interessa ao Bra-
sil e interessa virtualmente a 
todos os demais participan-
tes do Brics”, explicou.
O especialista em Política 
Internacional destacou que 
o principal campo de em-
bate entre China e EUA é 
nos setores de tecnologia de 
ponta, como chips, fogue-
tes, biotecnologia, medica-
mentos e química avançada.
“É nesse campo que vai 
se definir quando e quem 
vai ser o novo ator hege-
mônico no mundo, se vai 
continuar sendo EUA, se a 
China vai passar ou se vai 
chegar em um equilíbrio”, 
comentou.
Formado até então por 
Brasil, Rússia, Índia, Chi-
na e África do Sul, o Brics 
recebeu cinco novos mem-
bros neste ano: Irã, Arábia 
Saudita, Emirados Árabes 
Unidos, Etiópia e Egito. 
Além disso, existe a expec-
tativa de novos parceiros 
serem anunciados.
A coordenadora do gru-
po de pesquisa sobre Brics 
da PUC-Rio, a professora 
Maria Elena Rodríguez, ex-
plicou que é de interesse das 
potências ocidentais manter 
o controle sobre as princi-
pais tecnologias de ponta.
“Isso ocorre por causa do 
interesse econômico. Se eu 
controlo uma tecnologia que 
ninguém mais tem, todos 
vão depender de mim, não 
só economicamente, mas 
também em termos de ne-
cessidades. É uma forma de 
manter os outros países na 
dependência. É o que a gente 
chama de imperialismo e de 
hegemonia e, quando se trata 
de tecnologia, há um pouco 
de colonialismo”, explicou.
A especialista em rela-
ções internacionais acredita 
o Brics deve desenvolver 
um papel para fortalecer a 
cooperação tecnológica en-
tre os Estados-membros.
“Seguramente os bancos 
ocidentais, como o Banco 
Mundial, não têm tanto in-
teresse que os países desen-
volvam efetivamente muita 
tecnologia, mas penso que 
esse é um papel do Banco 
dos Brics, que tem ajuda-
da os países a alcançarem 
níveis de desenvolvimento 
importantes”, completou 
Maria Elena.
Para o professor José Au-
gusto, o Brics deve estruturar 
sistemas de financiamento e 
de mercados que permitam 
aos países desenvolverem 
tecnologias de ponta.
“Pesquisa e desenvolvi-
mento tecnológicos precisam 
de muito investimento, de 
uma economia forte e tam-
bém de mercados para o que 
você produz e para insumos 
que o país consome. E existe 
um razoável alcance de inte-
gração econômica entre os 
Brics. Sem isso, a China não 
teria condições sozinha de 
chegar na vanguarda tecnoló-
gica. Então, o Brics é funda-
mental”, concluiu.
Estima-se que o Brics 
concentre cerca de 36% 
do Produto Interno Bru-
to (PIB) global, superando 
o G7, grupo das maiores 
economias do planeta com 
EUA, França, Reino Unido 
e Alemanha, que concentra 
cerca de 30% do PIB mun-
dial. Além disso, o Brics 
concentra cerca de 42% da 
população mundial.
Na avaliação dos especia-
listas, o Brasil deve buscar 
seu espaço no bloco sem, 
com isso, perder espaço no 
grupo geopolítico liderado 
pelos EUA. O professor da 
USP José Augusto ressaltou 
que o Brasil deve aproveitar 
sua relação com a China para 
avançar em termos tecnoló-
gicos. Para o especialista, o 
país tem tecnologia de ponta 
em áreas de pesquisa agrope-
cuária, tecnologia aeronáuti-
ca, de petróleo e gás, além de 
construção civil e de hidrelé-
tricas.
“O Brasil não é um vazio 
tecnológico, temos poten-
cial, mas perdemos muito 
tempo sem investir adequa-
damente em desenvolvi-
mento de ciência e tecnolo-
gia. Importante mencionar 
que nosso desenvolvimento 
tecnológico sempre foi im-
pulsionado pelo Estado por 
meio de Petrobras, Embra-
pa e Embraer que, apesar 
de privada, recebe investi-
mento público”, explicou.
Para a professora da 
PUC-Rio,Maria Elena Ro-
dríguez, o Brasil vem ten-
tando construir uma agen-
da voltada à tecnologia por 
meio do projeto de neo-in-
dustrialização do Governo 
Federal.
“O Brasil está propondo 
que a China seja um aliado 
contundente, por exemplo, 
em tecnologias verdes que 
vão ajudar o Brasil nesse 
processo de reindustriali-
zação. Acho que o país está 
se colocando bastante forte 
em seus processos de co-
operação e fortalecimento 
dos países do Sul Global”, 
acrescentou.
Do Brasil, o ministro das 
Relações Exteriores, o chan-
celer Mauro Vieira, vai che-
fiar a delegação na cúpula dos 
Brics em Kazan, na Rússia. 
Este será o primeiro encon-
tro dos Brics com os novos 
membros que ingressaram 
no bloco neste ano. Forma-
do até então por Brasil, Rús-
sia, Índia, China e África do 
Sul, o Brics agora conta tam-
bém com Irã, Arábia Saudita, 
Emirados Árabes Unidos, 
Egito e Etiópia como mem-
bros plenos.
Além disso, existe a ex-
pectativa de novos parcei-
ros serem anunciados co-
mo membros associados. 
“É nisso que é consumido 
o nosso trabalho neste se-
mestre, quais são os crité-
rios para essa modalidade, e 
há uma expectativa de que, 
aprovada essa modalidade, 
possa ser feito um anúncio 
dos países que seriam con-
vidados para integrar essa 
categoria”, disse o embaixa-
dor Eduardo Paes Saboia, 
secretário de Ásia e Pacífico 
do Itamaraty.
Estima-se que o Brics con-
centre cerca de 36% do Pro-
duto Interno Bruto global, 
superando o G7, grupo das 
maiores economias do plane-
ta com EUA, França, Reino 
Unido e Alemanha, que con-
centra cerca de 30% do PIB 
mundial. Além disso, o Brics 
concentra cerca de 42% da 
população mundial.
INÊS 249
SEU
 DIREITO
4 l Monitor MercantilNegócios & Empresas Terça-feira, 22 de outubro de 2024
Imposto para milionários 
– O eterno ‘dá’ com uma 
mão e ‘tira’ com a outra
Por Rafael Ujvari
O governo atual, por meio do Ministério da Fazenda, 
estuda a implantação de um imposto mínimo para 
os super-ricos, ou seja, milionários. A ideia central do pro-
jeto é a criação de uma alíquota mínima entre 12% e 15% 
da renda mensal desse contribuinte.
Embora a proposta tenha sido inicialmente apresen-
tada para permitir uma tributação mais efetiva da renda 
dos mais ricos, a medida, em sua essência, visa financiar 
os cofres públicos para cobrir a quebra na arrecadação 
em razão da prometida correção pelo presidente Lula na 
tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), ao 
conceder uma possível isenção para aqueles que ganham 
até R$ 5 mil. Atualmente, a isenção é aplicada apenas para 
pessoas físicas que tenham auferido renda equivalente a 
até dois salários mínimos, ou seja, R$ 2.824 por mês.
A mencionada reforma do IRPF é uma das principais 
pautas na agenda econômica do governo Lula. O ministro 
Haddad afirmou, em suas recentes declarações, que os 
estudos sobre os cenários econômicos analisados foram 
enviados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e serão 
acompanhados também pela Receita Federal do Brasil 
(RFB). Outro tema que ainda é motivo de embate jurídico 
e técnico é saber com exatidão “quem pode ser considera-
do milionário no Brasil”.
Segundo grandes nomes do cenário econômico e financei-
ro do Brasil, a definição de milionário pode variar com alguns 
fatores, tais como, por exemplo, o “patrimônio líquido” (total 
de ativos menos dívidas), que deve ser de, no mínimo, R$ 
1 milhão, além da variedade de bens e investimentos, tendo 
em vista que o patrimônio pode incluir diversos ativos, como 
imóveis, investimentos financeiros e outros bens valiosos. A 
definição de ‘milionário’ no Brasil é muito relativa, ou seja, 
pode ser influenciada por diversos fatores culturais e sociais. 
Muitas vezes, a percepção de riqueza vai além do simples 
valor monetário e inclui aspectos como estilo de vida, educa-
ção e redes sociais. Portanto, indivíduos com um patrimônio 
técnico acima de R$ 1 milhão podem não ser vistos como 
verdadeiramente ricos se não possuírem um estilo de vida 
associado à riqueza.
Cumpre ressaltar que, para o governo, o projeto leva-
rá em consideração apenas a renda, ou seja, o conceito 
levado em consideração será restrito a quem tem renda 
mensal superior a R$ 1 milhão, e não a quem aparenta ter 
uma vida de luxo ou não. Nesse cenário, estima-se que 
atualmente há cerca de 260 mil contribuintes enquadra-
dos nessa situação, ou seja, sujeitos à incidência do novo 
imposto.
Por fim, embora saibamos que, na essência, o projeto 
em questão é uma manobra do governo para cobrir um 
corte de arrecadação que seria concedido pelo benefí-
cio da isenção do IRPF, o aumento da arrecadação com 
esse novo imposto para “super-ricos”, em tese, buscaria 
diminuir a desigualdade social já amplamente difundida no 
Brasil. Nos resta, aqui, profissionais do Direito e estudio-
sos das áreas de economia e finanças do Brasil, aguardar o 
desenrolar do projeto dentro de seus respectivos proces-
sos administrativos e legais, até sua efetiva implantação e 
cobrança ao contribuinte aqui chamado de “super-rico”.
Rafael Ujvari 
é coordenador em Consultoria e Compliance Tributário do Briganti Advogados.
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS
AVISO DE LEILÃO
O DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DO ESTADO 
DO RIO DE JANEIRO torna público, para conhecimento dos interessados, 
que, no dia 12 de novembro de 2024 às 10h00min, no auditório do DETRO, 
situado à Rua Uruguaiana, 118 - 8º andar, Centro, Rio de Janeiro/RJ, realizará 
o leilão RPCDETROPCERJ12-24, na forma online e presencial, dos veículos 
apreendidos ou removidos a qualquer título, classificados como conservados 
e não reclamados por seus proprietários dentro do prazo de 60 (sessenta) 
dias a contar da data do recolhimento, conforme Portaria DETRO/PRES 
nº 1537 de 04 de agosto de 2020, tendo como leiloeira a Sra. ELIZABETH 
CHRISTINA AMORIM DE ALMEIDA, devidamente matriculada na JUCERJA 
sob o nº 317. A cópia do edital poderá ser consultada através dos sites 
www.detro.rj.gov.br / www.consorciorioparkingcarioca.com.
A WILSON SONS SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA. torna público que entregou 
ao Instituto Estadual do Ambiente – INEA, 24/09/2024, Relatório de 
Auditoria Ambiental de Acompanhamento do ano de 2024, para realizar 
operações portuárias e retro portuárias, incluindo as atividades de base de 
apoio à exploração e produção de petróleo offshore, além das atividades de 
gerenciamento de resíduos, manutenção e lavagem de equipamentos de 
movimentação de cargas, e informa que este estará à disposição para 
consulta na Rua General Gurjão, 02 - Caju no município do Rio de Janeiro, 
no período de 01/11/2024 a 30/12/2024 no horário das 8h30 às 17h30. 
Informa, ainda, que o referido relatório também estará disponível para 
consulta no endereço eletrônico www.inea.rj.gov.br/biblioteca (Processo 
EXT-PD/014.13312/2021).
WILSON SONS SERVIÇOS MARÍTIMOS LTDA
CNPJ: 03.562.124/0019-88
AUDITORIA AMBIENTAL
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA PRIMEIRA ASSEMBLEIA 
GERAL EXTRAORDINARIA DE 2024 DA CONSUCOOP IMPERIAL 
COOPERATIVA DE CONSUMO 
E DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS
O Diretor Presidente da CONSUCOOP IMPERIAL COOPERATIVA 
DE CONSUMO E DO COMÉRCIO VAREJISTA DE PRODUTOS 
ALIMENTÍCIOS, CNPJ 28.719.022/0001-25, NIRE 334.0005591-
8, Inscrição Estadual nº 87.438.589, com sede na Rua Teresa 608, 
loja 124, Alto da Serra, Petrópolis/RJ, CEP 25625-027, convida a 
presença de todo o quadro societário composto de (23) vinte e três 
cooperantes para comparecer em sua sede no dia 04/11/2024 com 
primeira chamada as 16:00h, segunda chamada as 17:00h e terceira e 
última chamada as 18:00h, para participar da PRIMEIRA ASSEMBLEIA 
GERAL EXTRAORDINÁRIA DE 2024, onde uma cópia deste edital 
também será afixado em local visível na sede da cooperativa e uma 
cópia enviada por circular via e-mail para todo o quadro social, para 
deliberar, votar, aprovar ou não com número estatutário legal, os assuntos 
constantes deste Edital, quais sejam: (1) Entrada e saída de associados; 
(2) AlteraçõesEstatutárias. Petrópolis/RJ, 22 de outubro de 2024. 
Roberto Becker – Diretor Presidente – CPF 856.007.337-04.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA 
DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2023/2024 COM PREVISÃO DE 
GASTOS PARA 2025 E DELIBERAÇÕES PARA RENOVAÇÃO DA 
DIRETORIA POR ELEIÇÃO SINDICAL PARA O TRIÊNIO 2024/2028
O Diretor Presidente do SINDICATO DOS PROPAGANDISTAS, 
PROPAGANDISTAS VENDEDORES E VENDEDORES DE PRODUTOS 
FARMACÊUTICOS DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS/SP – CNPJ 
44.072.368/0001-30, certidão sindical em processo de registro conforme 
Rtord 1000333-41.2024.5.02.0315, com sede na Rua Darcy Vargas 64 
– Jardim Zaíra – Guarulhos/SP – CEP 07094-020, CONVOCA todos 
seus associados da ativa e aposentados em pleno gozo dos seus direitos 
sindicais, para comparecer em Assembleia Geral Ordinária na sede deste 
sindicato no dia 05 de novembro de 2024 com primeira chamada as 
08:00hs, segunda chamada as 09:00hs e terceira e última chamada as 
10:00hs para deliberar e votar a seguinte pauta: (1) prestação de contas do 
exercício de 2023/2024 com previsão dos gastos para o período de 2025; (2) 
Abertura do processo eleitoral para registro de chapas para eleição sindical 
do quadriênio 2024/2028; (3) Instruções e organização para o processo 
eleitoral do quadriênio 2024/2028. Guarulhos/SP, 22 de outubro de 2024. 
Alcides Barbosa da Silva – Diretor Presidente - CPF 027522898-39.
G20 injetará R$ 432,5 
milhões na economia do Rio
Levantamento da fun-
dação Visit Rio mos-
tra que, em novembro 
próximo, quando a cidade se-
diará a cúpula do G20, o Rio 
de Janeiro terá 41 eventos 
que devem injetar R$ 432,5 
milhões na economia local.
Desse total, 13 iniciativas es-
tão diretamente relacionadas 
ao G20, com um impacto 
estimado de R$ 32,6 milhões, 
além de uma arrecadação de 
R$ 1,6 milhão em Imposto 
sobre Serviços (ISS). O Visit 
Rio é uma fundação privada 
mantida com recursos de seus 
240 associados, que vão de 
redes de hotéis a shoppings e 
restaurantes.
O G20 é um fórum de 
cooperação econômica in-
ternacional que reúne os 
países mais desenvolvidos 
e emergentes para debater 
temas relacionados à estabi-
lidade econômica global.
Entre os destaques de 
novembro figuram a Cúpu-
la Social, o Giga Workshop 
Mural do Clima, a Cúpula 
Urban 20, o I Fórum de 
Planejamento Municipal: 
Cidades Sustentáveis, a 
Cúpula Oceans 20, a Con-
ferência de Segurança de 
Munique e os encontros do 
Think Tanks T20.
A pesquisa também 
aponta crescimento no se-
tor de promoções do Rio de 
Janeiro entre 2023 e 2024. 
Este ano, foram realiza-
dos, até agora, 414 eventos, 
um aumento de 28,17% na 
comparação com os 323 de 
2023. A receita gerada cres-
ceu de forma expressiva, 
superando R$ 6,42 bilhões, 
o que representa alta de 
12,27% em relação a 2023.
A projeção do Visit Rio 
abrange despesas com 
hospedagem, alimentação, 
transporte e atrativos, mas 
não inclui outros fatores, 
como a geração de empre-
gos e ganhos de fornecedo-
res, entre outros aspectos.
Para o presidente-exe-
cutivo do Visit Rio, Carlos 
Werneck, esses números 
refletem a posição consoli-
dada do Rio como um dos 
principais destinos para 
eventos no Brasil.
Para ele, a expectativa é 
que os números sejam ainda 
melhores a partir do G20. 
“Esses resultados mostram o 
impacto positivo do setor de 
eventos na economia local, 
fortalecendo a cidade como 
um polo de negócios e en-
tretenimento. A expectativa 
é que o G20 impulsione ain-
da mais essa visibilidade [do 
Rio] e contribua para um fu-
turo ainda mais promissor”, 
finalizou Werneck.
Brasil tem 11,5 milhões de 
MEIs com registros ativos
Levantamento iné-
dito realizado pelo 
Sebrae mostra que, 
dos 11,5 milhões de micro-
empreendedores individu-
ais (MEI) com registros ati-
vos no Brasil, mais de 90% 
estão em atividade, contra 
77%, em 2022, e 72%, em 
2019. O recorde, na visão 
do Sebrae, sinaliza a melho-
ra do consumo das famílias 
e consolida a figura jurídi-
ca que é a porta de entrada 
para formalizar milhares 
de brasileiros, com registro 
simplificado e baixo custo 
de tributos.
“A implementação do 
MEI, durante o segundo 
mandato do presidente Lu-
la, permitiu que milhões de 
brasileiros que faziam do 
empreendedorismo uma 
forma de complementação 
de renda ou mesmo a sua 
principal ocupação pudes-
sem se beneficiar de direi-
tos que lhes eram vedados. 
Esse modelo de negócio 
significou, na prática, a mais 
importante política pública 
para a inclusão econômica 
e previdenciária do Brasil”, 
assegura o presidente do Se-
brae, Décio Lima. Para ele, 
o crescimento dos MEI em 
atividade é um termômetro 
da melhora do ambiente 
de negócios no país. “São 
brasileiros e brasileiras que 
estavam invisíveis e agora, 
ganharam cidadania e visi-
bilidade”, complementa.
No recorte por regiões, 
o Centro-Oeste apresenta 
maior percentual de MEIs 
em atividade (92%), segui-
do do Sul (88%), Nordes-
te (90%) e Sudeste (91%) 
e Norte (87%). Um dado 
curioso é que, consideran-
do o histórico da pesquisa, 
o número de microempre-
endedores que trabalham 
em suas próprias residên-
cias vem caindo: neste ano, 
36,1% assinalaram atuar em 
casa, ante os percentuais 
anteriores de 38% (2022) e 
40% (2019, antes da pande-
mia da covid-19).
As indústrias registradas 
como MEI são a maioria 
entre o segmento em ativi-
dade (92%). Ao todo, 82% 
dos microempreendedores 
individuais do setor afir-
mam que tirar o CNPJ os 
ajudou a vender mais – a 
média foi de 73% dos en-
trevistados. Com pouco 
mais de 15 anos, a figura 
jurídica do MEI foi criada 
para tirar da informalidade 
profissionais autônomos e 
pequenos empreendedo-
res, que passam a ter um 
registro de empresa pró-
pria, podendo emitir notas 
fiscais e acessar benefí-
cios da Previdência Social, 
além de contratar um fun-
cionário.
Crédito é desafio
Entre aqueles MEIs ino-
perantes no momento da 
pesquisa, 52% estavam com 
atividades paralisadas tem-
porariamente, enquanto um 
terço havia encerrado em 
definitivo. A falta de dinhei-
ro para investir no negócio, 
somada ao pouco conheci-
mento acerca da atividade, 
foram os principais motivos 
citados para o encerramen-
to da operação. “O Sebrae 
capitalizou um patrimônio 
líquido de R$ 2 bilhões para 
novas operações por meio 
do seu Fundo de Aval, que 
vai viabilizar R$ 30 bilhões 
em crédito para os próxi-
mos três anos. Em 2024, 
apenas 12% dos pequenos 
negócios obtiveram crédi-
to. Estamos dando oportu-
nidade para que os outros 
88% consigam ter crédito”, 
complementa Décio Lima.
Pequenas empresas familiares são responsáveis por 65% do PIB
“Pequenas empresas 
familiares são a 
espinha da economia bra-
sileira”, conforme aponta o 
Instituto Brasileiro de Geo-
grafia e Estatística (IBGE). 
Elas são responsáveis por 
65% do Produto Interno 
Bruto do país e geram 75% 
dos empregos. Além disso, 
cerca de 90% das empresas 
no Brasil têm perfil familiar, 
evidenciando a relevância 
desse modelo de negócio 
para a economia nacional.
Porém, o Índice Global 
de Empresas Familiares, 
da PwC, mostra que ape-
nas 36% dessas empresas 
conseguem chegar à segun-
da geração. Esse número 
cai para 19% na terceira 
geração e apenas 7% so-
brevivem até a quarta, res-
saltando a necessidade de 
planejamento e estratégia 
para garantir a longevidade 
dos negócios familiares.
Já levantamento do Se-
brae mostra que, dos 11,5 
milhões de microempreen-
dedores individuais (MEI) 
com registros ativos no Bra-
sil, mais de 90% estão em 
atividade, contra 77%, em 
2022, e 72%, em 2019. O re-
corde sinaliza a melhora do 
consumo das famílias e con-
solida a figura jurídica que é 
a porta de entrada para for-
malizar milhares de brasilei-
ros, com registro simplifica-
do e baixo custo de tributos.
No recorte por regiões, 
o Centro-Oeste apresenta 
maior percentual de MEIs 
em atividade (92%), segui-
do do Sul (88%), Nordeste 
(90%) e Sudeste (91%) e 
Norte (87%). Consideran-
do o histórico da pesquisa, 
o número de microempre-
endedores que trabalham 
em suas próprias residên-
cias vem caindo:neste ano, 
36,1% assinalaram atuar em 
casa, ante os percentuais 
anteriores de 38% (2022) e 
40% (2019, antes da pande-
mia da Covid-19).
As indústrias registradas 
como MEI são a maioria en-
tre o segmento em atividade 
(92%). Ao todo, 82% dos 
microempreendedores in-
dividuais do setor afirmam 
que tirar o CNPJ os ajudou a 
vender mais – a média foi de 
73% dos entrevistados. Com 
pouco mais de 15 anos, a 
figura jurídica do MEI foi 
criada para tirar da informa-
lidade profissionais autôno-
mos e pequenos empreen-
dedores, que passam a ter 
um registro de empresa pró-
pria, podendo emitir notas 
fiscais e acessar benefícios 
da Previdência Social, além 
de contratar um funcionário.
INÊS 249
5Monitor Mercantil l Terça-feira, 22 de outubro de 2024 Financeiro
ECIA IRMÃOS ARAUJO ENGENHARIA COMÉRCIO S/A
CNPJ nº 33.503.251/0001-48 / NIRE nº 33.3.001581-71
Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária
Convocamos os acionistas da ECIA IRMÃOS ARAUJO ENGENHARIA 
COMÉRCIO S/A (“Companhia”) para que se reúnam em Assembleia Geral 
Extraordinária da Companhia, a ser realizada de forma exclusivamente 
presencial, às 10:30 do dia 1º de novembro de 2024, na sede da Companhia, 
na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, na Rua General Ivan Raposo, nº 431, 
parte, Barra da Tijuca, CEP 22.621-040, para deliberarem sobre a seguinte 
ordem do dia: (i) homologação do valor final do aumento do capital social 
da Companhia, no valor de R$791.000,00 (setecentos e noventa e um mil 
reais), com a emissão de 39.550.000 (trinta e nove milhões, quinhentas e 
cinquenta e cinco mil) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, 
ao preço de emissão de R$0,02 (dois centavos) por ação, em razão do 
exercício, por todos os acionistas da Companhia, antes de 14 de outubro de 
2024, do respectivo direito de preferência para a subscrição e integralização 
de novas ações de emissão da Companhia, tal como deliberado em 
Assembleia Geral Extraordinária da Companhia realizada às 17 horas do dia 
12 de setembro de 2024; e (ii) alteração da redação do Artigo 5º do Estatuto 
Social, para refletir o valor total do capital social e a quantidade total de ações 
de emissão da Companhia após o aumento de capital homologado no item 
(i). A Companhia esclarece que: (a) os acionistas da Companhia deverão 
assinar o respectivo boletim de subscrição de novas ações de emissão 
da Companhia, na data da realização da Assembleia Geral Extraordinária 
ora convocada ou, alternativamente, enviar à Companhia, previamente à 
realização da Assembleia Geral Extraordinária ora convocada, o respectivo 
boletim de subscrição das ações a que fazem jus, conforme modelo enviado 
a cada um dos acionistas da Companhia juntamente com este Edital de 
Convocação; (b) encontram-se à disposição dos acionistas na sede da 
Companhia, os documentos relacionados a este Edital de Convocação 
e pertinentes às matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral 
Extraordinária, inclusive, mas não apenas, a Ata da Assembleia Geral 
Extraordinária da Companhia, realizada às 17 horas do dia 12 de setembro 
de 2024; e (b) para participação na Assembleia Geral Extraordinária, os 
acionistas deverão apresentar à Companhia os respectivos documentos de 
identificação, sendo que: (b.i) no caso de acionistas pessoa jurídica, deverão 
igualmente ser apresentados os documentos de representação societária 
pertinentes; e (b.ii) no caso de qualquer dos acionistas desejar constituir um 
procurador para, na forma do art. 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, representá-
lo na Assembleia Geral Extraordinária, será necessária a apresentação do 
correspondente instrumento de mandato com reconhecimento de firma do 
outorgante. Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2024. ECIA IRMÃOS ARAUJO 
ENGENHARIA COMÉRCIO S/A. Por seus Diretores: Fernando Azevedo 
de Araujo e Denise Araujo Nogueira.
JSR SHOPPING S/A
CNPJ nº 02.849.980/0001-27 / NIRE nº 33.3.0028518-1
Edital de Convocação de Assembleia Geral Extraordinária
Convocamos os acionistas da JSR SHOPPING S/A (“Companhia”) para 
que se reúnam em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, 
a ser realizada de forma exclusivamente presencial, às 11 horas do dia 
1º de novembro de 2024, na sede da Companhia, na Cidade e Estado 
do Rio de Janeiro, na Rua General Ivan Raposo, nº 431, parte, Barra da 
Tijuca, CEP 22.621-040, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 
(i) alteração da política de distribuição de dividendos da Companhia 
prevista no artigo 29 do Estatuto Social da Companhia; e (ii) alteração 
da redação do Parágrafo Segundo do Artigo 29 do Estatuto Social da 
Companhia, para refletir a deliberação do item (i). A Companhia esclarece 
que: (a) encontram-se à disposição dos acionistas na sede da Companhia, 
os documentos relacionados a este Edital de Convocação e pertinentes 
às matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Extraordinária; e 
(b) para participação na Assembleia Geral Extraordinária, os acionistas 
deverão apresentar à Companhia os respectivos documentos de 
identificação, sendo que: (b.i) no caso de acionistas pessoa jurídica, 
deverão igualmente ser apresentados os documentos de representação 
societária pertinentes; e (b.ii) no caso de qualquer dos acionistas 
desejar constituir um procurador para, na forma do art. 126, §1º, da Lei 
nº 6.404/76, representá-lo na Assembleia Geral Extraordinária, será 
necessária a apresentação do correspondente instrumento de mandato 
com reconhecimento de firma do outorgante. Rio de Janeiro, 17 de outubro 
de 2024. JSR SHOPPING S/A. Por seus Diretores: Fernando Azevedo 
de Araujo e Denise Araujo Nogueira.
RIO TRENS PARTICIPAÇÕES S.A.
EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
CNPJ nº 02.720.700/0001-86 – NIRE 33.3.0026094-3 
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Nos termos do artigo 124 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”), ficam convi-
dados os senhores acionistas da RIO TRENS PARTICIPAÇÕES S.A. – EM 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, sociedade anônima com sede na Cidade do 
Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Rua da América, nº 210, parte, 
Santo Cristo, CEP 20220-590, inscrita no CNPJ sob o nº 02.720.700/0001-
86 (“Companhia”), para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária da 
Companhia (“AGE”), a ser realizada, em primeira convocação, em 29 de 
outubro de 2024, às 9:00 horas, na modalidade assembleia digital, por meio 
da plataforma “Microsoft Teams” (“Plataforma”), para deliberar sobre: (i) a 
celebração pela Companhia do Instrumento Particular de Transação com 
Estado do Rio de Janeiro, Supervia Concessionária de Transporte Ferroviá-
rio S.A. – Em Recuperação Judicial, SC Empreendimentos e Participações 
S.A. – Em Recuperação Judicial, Companhia, F.L.O.S.P.E Empreendimen-
tos e Participações S.A. – Em Recuperação Judicial, Gumi Brasil Participa-
ções Ltda. e Mitsui & Co. (Brasil) S.A (“Instrumento de Transação”); e (ii) 
a autorização para a administração da Companhia praticar todos os atos 
previstos no Instrumento de Transação. Os acionistas ou, se for o caso, seus 
representantes legais ou procuradores, deverão entrar em contato com a 
Companhia para obter os dados de acesso à Plataforma, enviando e-mail 
para o endereço eletrônico governança@supervia.com.br com 24 horas de 
antecedência da data de realização da AGE, solicitando sua participação à 
Companhia, indicando o e-mail do participante, e apresentando os docu-
mentos de representação aplicáveis. Após o recebimento da solicitação, a 
Companhia enviará, ao endereço de e-mail indicado pelo acionista ou, con-
forme o caso, por seus representantes legais ou procuradores, o link e as 
instruções de acesso à Plataforma. Referidas informações serão pessoais 
e intransferíveis, e não poderão ser compartilhadas sob pena de respon-
sabilização. Por fim, informamos que todos os documentos e informações 
necessários à deliberação da ordem do dia foram disponibilizados na sede 
da Companhia. Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2024. Kazuhisa Ota, Pre-
sidente do Conselho de Administração.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIAGERAL ORDINÁRIA 
DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2023/2024 COM PREVISÃO DE 
GASTOS PARA 2025 E DELIBERAÇÕES PARA RENOVAÇÃO DA 
DIRETORIA POR ELEIÇÃO SINDICAL PARA O TRIÊNIO 2024/2028
O SINDICATO DOS PROPAGANDISTAS, PROPAGANDISTAS 
VENDEDORES E VENDEDORES DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS 
DOS MUNICÍPIOS DE MOGI DAS CRUZES E SUZANO/SP – 
SINPROVALT, CNPJ nº 42.509.616/0001-32, certidão sindical em 
processo de registo sob nº 19964.113082/2022-13, com sede na 
Rua Doutor Deodato Wertheimer 509, Braz Cubas, Mogi das Cruzes/
SP, CEP: 08740-270, CONVOCA todos seus associados da ativa e 
aposentados em pleno gozo dos seus direitos sindicais, para comparecer 
em Assembleia Geral Ordinária, sito a Rua Darcy Vargas 64, Jardim 
Zaíra, Guarulhos/RJ, CEP 07094-020 no dia 05 de novembro de 2024 
com primeira chamada as 14:00hs, segunda chamada as 15:00hs e 
terceira e última chamada as 16:00hs para deliberar e votar a seguinte 
pauta: (1) prestação de contas do exercício de 2023/2024 com 
previsão dos gastos para o período de 2025; (2) Abertura do processo 
eleitoral para registro de chapas para eleição sindical do quadriênio 
2024/2028; (3) Instruções e organização para o processo eleitoral do 
quadriênio 2024/2028. Mogi das Cruzes/SP, 22 de outubro de 2024. 
Luiz Cláudio Pereira – OAB/RJ 254-874.
APL - ADMINISTRAÇÃO DE PÁTIOS E LEILÕES LTDA.
CNPJ: 29.953.833/0001-59
Aviso de Leilão - Edital nº 018/2024. Leilão: APLBP18-24. Data: 12 de 
novembro de 2024, às 10 horas. Local: SOMENTE ON-LINE; Sítio eletrônico 
www.aplleiloes.com.br. Leiloeiro Oficial: Gabriel Costa Mendes da Silva, 
matrícula 244 da JUCERJA. Objeto: Veículos conservados (automóveis, 
motocicletas etc.) e sucatas inservíveis não identificadas. A Prefeitura 
Municipal de BARRA DO PIRAÍ, RJ, torna público que realizará, na data 
acima, leilão de veículos conservados e sucatas inservíveis, não retirados 
e/ou removidos por seus (suas) proprietários (as) no prazo legal, que se 
encontram nos Pátios terceirizados da concessionária APL - Administração 
de Pátios e Leilões Ltda. A cópia do Edital completo poderá ser obtida junto 
aos pátios, relacionados no edital de leilão, em dias úteis, das 9h às 15h ou 
ainda no sítio eletrônico www.aplleiloes.com.br.
APL - ADMINISTRAÇÃO DE PÁTIOS E LEILÕES LTDA.
CNPJ: 29.953.833/0001-59
Aviso de Leilão - Editais nº 019/2024 e 009/2024. Leilões: APLBP19-24 e 
APLBPSUCATAS09-24. Data: 26 de novembro de 2024, às 10 horas. Local: 
Rodovia Presidente Dutra, 11505 - Vila Nova - Nova Iguaçu/RJ; Sítio eletrônico 
www.aplleiloes.com.br. Leiloeiro Oficial: Geilson Almeida, matrícula 287 da 
JUCERJA. Objeto: Veículos conservados (automóveis, motocicletas etc.) e 
sucatas inservíveis não identificadas. A Prefeitura Municipal de BARRA DO 
PIRAÍ, RJ, torna público que realizará, na data acima, leilão de veículos con-
servados e sucatas inservíveis, não retirados e/ou removidos por seus (suas) 
proprietários (as) no prazo legal, que se encontram nos Pátios terceirizados da 
concessionária APL - Administração de Pátios e Leilões Ltda. A cópia do Edital 
completo poderá ser obtida junto aos pátios, relacionados no edital de leilão, em 
dias úteis, das 9h às 15h ou ainda no sítio eletrônico www.aplleiloes.com.br.
Importância da tecnologia para 
o desenvolvimento de fintechs
Setor deve alcançar US$ 1,5 tri em receita até 2030
Estudo reforça a 
importância de as 
instituições finan-
ceiras estabelecerem uma 
visão estratégica para con-
tinuarem se desenvolven-
do. O Boston Consulting 
Group (BCG) revelou as 
tendências globais do setor 
de fintech por meio do es-
tudo “Global Fintech 2024: 
Prudence, Profits, and Gro-
wth”, desenvolvido em par-
ceria com o QED Investors 
e baseado em entrevistas 
com mais de 60 CEOs e 
investidores globais de em-
presas que desenvolvem 
produtos financeiros com 
aplicação da tecnologia.
Após um período de 
crescimento acelerado, com 
taxa anual composta de 
14% entre 2021 e 2023, o 
setor busca se consolidar, 
transformando o modelo 
de “crescimento a qualquer 
custo” em um que enfati-
za o crescimento lucrativo. 
Com isso, o BCG aponta 
que o mercado global de 
fintechs deve alcançar US$ 
1,5 trilhão em receita até 
2030, um crescimento de 
cinco vezes em relação ao 
volume atual.
A pesquisa também indi-
ca o potencial de tecnologias 
emergentes, como a inteli-
gência artificial generativa 
(GenAI) que já impulsiona 
ganhos de produtividade em 
serviços financeiros. O co-
mércio conectado, por sua 
vez, surge como uma opor-
tunidade promissora para 
bancos e fintechs, criando 
fontes de receita, fidelizan-
do clientes e impulsionan-
do o crescimento do setor. 
Da mesma forma, o Open 
Banking tem como objetivo 
permitir ofertas personali-
zadas por meio do acesso a 
dados transacionais.
O estudo indica que para 
continuar crescendo as ins-
tituições financeiras precisa-
rão de uma visão estratégica 
e sustentável, que combine 
prudência, lucratividade e 
inovação para conseguir se 
destacar perante os desafios 
e oportunidades de um se-
tor em constante evolução.
A pesquisa destaca cinco 
fatores críticos:
- Prudência como dife-
rencial competitivo. Em 
um ambiente regulatório 
cada vez mais rigoroso, a 
gestão de riscos e a confor-
midade se tornam ativos 
valiosos para as fintechs. 
O levantamento reforça a 
importância de uma visão 
abrangente de compliance, 
com processos robustos e 
integrados.
- Lucratividade em foco. 
Embora a melhora de uma 
média de 9 pontos percentu-
ais entre 2021 e 2023, confor-
ma revela o relatório, ainda há 
espaço para otimização, com 
potencial para agregar até 25 
pontos percentuais.
- Rumo ao crescimento 
sustentável. As fintechs que 
buscam atrair investimentos, 
seja por meio de ofertas pú-
blicas iniciais (IPOs) ou ven-
das estratégicas, precisam
apresentar um histórico 
sólido de crescimento sus-
tentável e conformidade 
regulatória. A capacidade 
de demonstrar governança 
corporativa e previsibilida-
de de resultados será crucial 
para conquistar a confiança 
do mercado.
- Bancos como prota-
gonistas digitais. A pesqui-
sa destaca o papel crucial 
dos bancos tradicionais na 
construção de um ecossis-
tema mais robusto. As ins-
tituições financeiras têm a 
oportunidade de aproveitar 
sua vasta base de clientes e 
expertise em serviços para 
desenvolver suas próprias 
plataformas digitais, com-
petindo de forma mais ágil 
e inovadora.
- Poder da infraestrutu-
ra pública digital. O estudo 
mostra a importância es-
tratégica de investimentos 
governamentais em infra-
estrutura pública digital, es-
pecialmente em mercados 
emergentes. A criação de 
ecossistemas digitais abran-
gentes, como o Pix no Bra-
sil, fomenta a inovação e 
beneficia a sociedade.
Cenário aponta subida dos juros, o 
que deve pesar no custo de crédito
“O m e r c a d o 
b r a s i l e i -
ro é cícli-
co quando se refere a taxa 
de juros. Por isso, é sem-
pre importante olhar para 
uma tendência. Acima de 
um ponto, começa a ficar 
difícil, porque encarece a 
cadeia como um todo, e 
torna-se naturalmente pre-
judicial absorver o aumen-
to dos juros”. A análise é 
de Eduardo Silva, CEO do 
Edan Finance Group. O li-
mite para absorver as altas 
em sua fintech, por exem-
plo, fica ao redor de 1 p.p. 
em 12 meses.
Ele lembra que o cenário 
do segundo semestre tem se 
mostrado desafiador para as 
fintechs brasileiras. “As pers-
pectivas para a taxa de juros, 
que eram de queda nos pri-
meiros meses do ano, se re-
verteram e agora as projeções 
são de que os juros passem 
dos atuais 10,75% ao ano 
para 11,75% até o final de 
2024. O impacto de uma ele-
vação de 1 ponto percentual 
na Selic tem impacto direto 
nas margens das instituições 
que precisam repassar o au-
mento do custo do dinheiro 
aos clientes, encarecendo o 
crédito”.
Outro ponto destacado 
por Silva está relacionado a 
forma de atuação, hoje mui-
tas fintechs atuam no mo-
delo bolsão, ou seja, contas 
gráficas de clientes criadas 
nas contas principais das 
próprias fintechs. “A conta 
bolsão representa um alto 
riscopara o mercado, no 
caso do cliente é colocar to-
do o seu dinheiro em nome 
de terceiros e no caso das 
fintechs que atuam neste 
modelo é ocultar o verda-
deiro beneficiário, o que é 
proibido. No EDAN cada 
cliente possui a conta em 
seu CNPJ e nunca adota-
mos o modelo bolsão, pois 
seguimos rigorosamente as 
regras do Banco Central”, 
enfatiza.
Segundo o CEO, cada 
instituição financeira se vê 
obrigada a adotar estraté-
gias para mitigar a perda 
iminente de margem, o 
que passa por novas tec-
nologias, governança e efi-
ciência operacional. “Não 
adianta repassar o aumento 
dos custos aos clientes sem 
olhar a realidade do cená-
rio”, afirma Silva.
Para ele, as fintechs pre-
cisam ser mais seletivas na 
seleção de clientes e con-
cessão do crédito. “Os ní-
veis de inadimplência estão 
elevados e atingiram pata-
mares recordes. Somente 
no mês de julho, o Indica-
dor de Falências e Recupe-
ração Judicial da Serasa Ex-
perian registrou um total de 
228 empresas que entraram 
com pedidos de recupera-
ção judicial, 29% a mais do 
que no mês anterior e mais 
do que o dobro (123,5%) 
dos registros de um ano 
atrás”, cita. Este é o maior 
número de 2024 e o mais 
alto registrado na série his-
tórica, que teve início em 
2005. Nos primeiros sete 
meses deste ano, os pedidos 
somam 1.242.
De acordo com Silva, 
nos números citados estão 
agrupadas as pequenas e 
médias empresas, e também 
gigantes como a Polishop, 
Coteminas, SideWalk, Casas 
Bahia, Supermercados Dia 
entre outras. Ele defende 
a adoção de um processo 
severo de Gestão de Risco 
de Crédito e KYC (expres-
são utilizada para o proce-
dimento conhecido como 
Conheça seu Cliente) como 
mitigadores, “quanto mais 
informações e proximidade 
tiver do seu cliente menor 
será a probabilidade de per-
das”, conclui.
Brasileiro compartilhará comando da ITF
Uma dobradinha 
Brasil e Argenti-
na vai compor o 
Comitê Global da Federa-
ção Internacional dos Tra-
balhadores em Transportes 
(International Transport 
Workers Federation - ITF). 
O brasileiro Marcus Balbi-
no, da Confederação Na-
cional dos Trabalhadores 
em Transporte Aquaviário 
e Aéreo, na Pesca e nos 
Portos (Conttmaf), e o ar-
gentino Daniel Lico, da 
União de Profissionais da 
Empresas Aerocomerciais 
(UPSA), vão compartilhar o 
mandato na posição de Tra-
balhador Jovem da entidade 
internacional. A primeira 
metade do mandato será 
exercida por Balbino, com o 
argentino fechando o ciclo.
Os dois dirigentes terão 
como missão buscar cami-
nhos para um futuro justo 
para os jovens trabalhado-
res nos transportes, incen-
tivando os filiados à ITF a 
desenvolverem estruturas 
e criarem oportunidades às 
novas gerações. Com estes 
objetivos, será importante 
promover políticas e estra-
tégias para apoiar empregos 
decentes, estágios de qua-
lidade e oportunidades de 
treinamento para os jovens 
trabalhadores no setor de 
transportes.
A escolha do Comitê dos 
Jovens Trabalhadores em 
Transportes da ITF aconte-
ceu durante o 46º Congres-
so Global da entidade, que 
ocorreu em Marraquexe, no 
Marrocos. O Congresso da 
ITF, que tem como tema 
principal a “Igualdade para 
trabalhadoras e trabalhado-
res em transportes”, reúne 
mais de 2 mil profissionais 
em transportes e líderes sin-
dicais de todo o mundo.
Segundo Marcus Balbi-
no, o Comitê vai elaborar 
projetos de interesse desses 
jovens, seja na esfera nacio-
nal quanto internacional, no 
cenário político e também 
de negociação dos interes-
ses coletivos. Além disso, a 
decisão destaca o Brasil co-
mo líder na América Latina 
na defesa dos interesses e 
condições dignas de traba-
lho para a categoria.
INÊS 249
6 l Monitor MercantilTerça-feira, 22 de outubro de 2024Financeiro
ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 
PODER JUDICIÁRIO - TRIBUNAL DE JUSTIÇA
JUÍZO DA 15ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL 
AVENIDA ERASMO BRAGA, 115, 2º PAV. SALAS 233C – 235C 
– 237C - CASTELO - RIO DE JANEIRO – RJ
CEP: 20210-030 - TEL.: (21)2588-2385 - 
E-MAIL: cap15vciv@tjrj.jus.br
EDITAL DE ALIENAÇÃO EM LEILÃO JUDICIAL NA FORMA 
ELETRÔNICA (ON-LINE), COM PRAZO DE 05 (CINCO) 
DIAS PARA CONHECIMENTO DOS INTERESSADOS E 
INTIMAÇÃO DO(S) EXECUTADO(S), EXTRAÍDOS DOS 
AUTOS DA AÇÃO DE COBRANÇA EM FASE DE EXECUÇÃO 
proposta por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ÔNIX em face de 
GIUSEPPE TROTTA por sua representante legal MARIA 
LUCIA DA SILVA MOREIRA, nos autos do PROCESSO 
Nº 0271624-40.2011.8.19.0001, NA FORMA ABAIXO:
O(A) Doutor(a) DANIELLA VALLE HUGUENIN - Juiz em Exercício 
da Vara acima, FAZ SABER por esse Edital de Alienação em 
Leilão Judicial na forma eletrônica, com prazo de 05 (cinco) dias, 
a todos os interessados e em especial ao(s) Executado(s), que 
será realizado o público leilão eletrônico pelo Leiloeiro Público 
SERGIO LUIS REPRESAS CARDOSO, matriculado na JUCERJA 
sob o nº 150, com escritório na Rua Dom Gerardo, 63, Sala 711, 
Centro, Rio de Janeiro, RJ. CEP: 20090-030 - Telefones: (21) 
99315-4063, (21) 99670-6366, (21) 98577-7550, onde: O Primeiro 
Leilão para venda por valor igual ou superior a avaliação será no 
dia 11/11/2024 às 12h, e não havendo lances no primeiro leilão, o 
Segundo Leilão para venda pela melhor oferta será no dia 
13/11/2024 às 12h, onde o lanço inicial será por valor igual ou 
superior a 50% da avaliação, sendo certo que os lances serão 
realizados exclusivamente através do portal do site do leiloeiro: 
www.sergiorepresasleiloes.com.br, e as propostas para 
arrematação de forma parcelada serão recebidas exclusivamente 
através do e-mail sergiorepresas@gmail.com. Cientes os 
interessados que não havendo expediente forense na data 
designada, o leilão será automaticamente reagendado e realizado 
no primeiro dia útil subsequente, no mesmo horário e local. DO(S) 
BEM(NS) OBJETO DO LEILÃO: Conforme Laudo de Avaliação 
Indireta de index. 640/643: APARTAMENTO Nº 404, SITUADO 
NA RUA BARÃO DE ITAPAGIPE, Nº 27, RIO COMPRIDO, RIO 
DE JANEIRO, RJ. MATRICULADO NO 11º RGI SOB O Nº 
100.493 E COM INSCRIÇÃO MUNICIPAL SOB O Nº. 1.955.147-
2. POSSUI 89M² DE ÁREA EDIFICADA E A FRAÇÃO IDEAL DE 
1/20 DO TERRENO, E COM DIREITO A 01 VAGA DE GARAGEM. 
DESCRIÇÃO: PRÉDIO: Construção datada de 1992. Prédio conta 
com portões eletrônicos, câmeras de segurança, salão de festas, 
academia, playground e churrasqueira. DA REGIÃO: Encontra-se 
servida por alguns dos melhoramentos públicos do município 
como distribuição de energia elétrica, telefone, iluminação pública, 
asfaltamento, rede de água e esgotos. A rua possui acesso a 
amplo comércio com acesso a serviços em suas redondezas. 
Facilidade de acesso a transportes públicos como ônibus e taxi. 
Relativamente perto da Rua Haddock Lobo, a 10 minutos do 
Centro da Cidade, Zona Sul, próximo ao metrô Estácio ou Afonso 
Pena. DO VALOR DA AVALIAÇÃO: Assim, considerando-se a 
sua localização, dimensões, padrão do logradouro e idade, foi 
avaliado o imóvel objeto de leilão em 11/05/2022 no valor de R$ 
350.000,00 (Trezentos e cinquenta mil reais), correspondentes a 
85.543,199 UFIR, que atualizadas nesta data perfaz o valor de R$ 
388.135,15 (Trezentos e oitenta e oito mil, cento e trinta e 
cinco reais e quinze centavos). DOS DÉBITOS SOBRE O 
IMÓVEL: Cientes os interessados que conforme Certidão 
atualizada em 12/10/2024 constam débitos de IPTU no valor total 
aproximado de R$ 56.397,20 (Cinquenta e seis mil, trezentos e 
noventa e sete reais e vinte centavos). Que conforme certidão de 
12/10/2024 constam Débitos de FUNESBOM cuja soma dos 
exercícios 2019, 2020, 2021, 2022 e 2023 em aberto perfazem o 
valor aproximado de R$ 779,58 (setecentos e setenta e nove reais 
e cinquenta e oito centavos). Que conforme planilha atualizada 
em 08/08/2024, constam débitos de condomínio no valor de R$ 
156.642,26 (cento e cinquenta e seis mil, seiscentos e quarenta e 
dois reais e vinte e seis centavos). Cientes os interessados que 
todos os débitos acima apresentados, serão atualizados até data 
do ato do leilão. OBSERVAÇÕES NAS MATRÍCULAS DO 
IMÓVEL PERANTE O RGI: MATRÍCULA 100.493: Que consta 
PENHORA registrada

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