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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA
O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA EQUOTERAPIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
CHAYANE DOS SANTOS DA LUZ VIGÂNICO
Santana do Livramento - RS
 2024
CHAYANE DOS SANTOS DA LUZ VIGÂNICO
O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA NA EQUOTERAPIA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Trabalho de Conclusão de Curso II apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Orientadora: Prof. Dr. João Paulo Manfré dos Santos
Santana do Livramento - RS
2024
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANDE-BRASIL - Associação Nacional de Equoterapia
COFFITO - Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
UnB - Universidade de Brasília 
 PC - Paralisia Cerebral
TDAH - transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
 TEA - Transtorno do Espectro Autista 
RESUMO
 Este trabalho objetivou-se a revisar a literatura existente sobre o papel do fisioterapeuta na equoterapia, modalidade terapêutica que utiliza o movimento tridimensional dos cavalos para promover benefícios físicos, sociais e emocionais de pacientes, a fim de verificar, destacar e elucidar tópicos a respeito de sua importância direta em suas reabilitações através da análise da literatura existente. Nesse contexto, o fisioterapeuta figura como membro essencial da equipe multidisciplinar dessa prática, responsável por avaliar as necessidades cinético-funcionais dos pacientes e desenvolver protocolos de reabilitação personalizados com a utilização de equinos.
 A revisão da literatura abrange estudos publicados em bases de dados científicos, analisando a atuação do fisioterapeuta em diferentes contextos durante a equinoterapia. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa da literatura, permitindo a inclusão de artigos relevantes. Os conteúdos estudados e analisados demonstram que a intervenção do fisioterapeuta na equoterapia é essencial para a avaliação cinético-funcional dos pacientes e para a elaboração de protocolos de reabilitação personalizados, em virtude de que essa prática é capaz de contribuir significativamente para a melhora do alinhamento corporal, controle das sinergias globais e aumento do equilíbrio estático e dinâmico de quem a utiliza. Os resultados finais da pesquisa indicam que a fisioterapia é uma das áreas com maior número de publicações sobre equoterapia, fato que evidencia a relevância do fisioterapeuta nessa modalidade, e sua literatura elucida sobre uma abordagem valiosa e multifacetada no tratamento de distúrbios motores, especialmente quando realizada por fisioterapeutas em um contexto multidisciplinar. 
 Conclui-se que a atuação do profissional de fisioterapia na equoterapia é imprescindível para o sucesso das intervenções terapêuticas, uma vez que promove uma reabilitação eficaz e abrangente, e que a revisão literária desse tema necessita de uma maior integração e inserção nos currículos de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação da área da fisioterapia e da saúde de modo geral.
Palavras-chave: Fisioterapia. Equoterapia. Equinoterapia. Reabilitação fisioterapêutica. Tetapia com o uso do cavalo. Revisão literária sobre equoterapia.
ABSTRACT
This study aimed to review the existing literature on the role of the physiotherapist in hippotherapy, a therapeutic modality that uses the three-dimensional movement of horses to promote physical, social, and emotional benefits for patients. The goal was to verify, highlight, and elucidate topics regarding its direct importance in their rehabilitation. In this context, the physiotherapist is an essential member of the multidisciplinary team in this practice, responsible for assessing the kinetic-functional needs of patients and developing personalized rehabilitation protocols using horses.
The literature review covers studies published in scientific databases, analyzing the physiotherapist’s role in different contexts during hippotherapy. The methodology used was an integrative literature review, allowing the inclusion of relevant articles. The studied and analyzed content demonstrates that the physiotherapist’s intervention in hippotherapy is essential for the kinetic-functional assessment of patients and the development of personalized rehabilitation protocols. This practice significantly contributes to improving body alignment, controlling global synergies, and increasing the static and dynamic balance of its users. The final research results indicate that physiotherapy is one of the fields with the highest number of publications on hippotherapy, highlighting the physiotherapist’s relevance in this modality. The literature elucidates a valuable and multifaceted approach to treating motor disorders, especially when performed by physiotherapists in a multidisciplinary context.
It is concluded that the role of the physiotherapy professional in hippotherapy is crucial for the success of therapeutic interventions, as it promotes effective and comprehensive rehabilitation. The literature review on this topic needs greater integration and inclusion in the curriculum of technical courses, undergraduate, and postgraduate programs in physiotherapy and health in general.
Keywords: Physiotherapy. Hippotherapy. Equine therapy. Physiotherapeutic rehabilitation. Therapy using horses. Literature review on hippotherapy.
SUMÁRIO
1.	 INTRODUÇÃO	7
1.1. DELIMITAÇÕES DO PROBLEMA.........................................................................8
2. JUSTIFICATIVA	9
3. OBJETIVOS	12
3.1 GERAL	12
3.2 ESPECÍFICOS	12
4.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO DA LITERATURA	13
5.	METODOlOGIA DA PESQUISA	19
6.	RESULTADOS ESPERADOS	21
7.	DISCUSSÃO	23
8.	CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	27
1. INTRODUÇÃO
A terapia assistida por cavalos se utiliza de um animal fascinante e parceiro do ser humano. O cavalo sempre contribuiu para o desenvolvimento da sociedade, e nessa modalidade de tratamento, ele atua como facilitador no processo terapêutico.
“A palavra equoterapia foi criada pela ANDE-BRASIL, para caracterizar todas as práticas que utilizem o cavalo com técnicas de equitação e atividades eqüestres, objetivando a reabilitação e a educação de pessoas com deficiência ou com necessidadesespeciais.”(https://equoterapia.org.br/articles/index/article_detail/141/2023).
De acordo com FREIRE et al (2020), a prática da equoterapia é uma das modalidades de intervenção terapêutica que visa reabilitar e educar pessoas portadoras de limitações cognitivas e físicas. O benefício dessa prática é visto pela melhora de postura, equilíbrio, desenvolvimento motor e por estimular o paciente a desenvolver consciência corporal.
A prática da equoterapia visa promover qualidade de vida e inclusão social do paciente, pois o praticante desta modalidade de terapia, além de interagir com o cavalo, que é considerado um facilitador nesse processo, interage também com a equipe multiprofissional que atua no seu processo de reabilitação.
O atendimento equoterápico engloba profissionais de diferentes áreas, portanto, uma equipe multiprofissional. O profissional que atua nessa modalidade de tratamento deve sempre levar em conta que a equipe multiprofissional, o praticante e a família formam uma equipe, a fim de proporcionar um tratamento adequado, seguro e de qualidade a esse praticante (ANDE, 2016,p14). 
A equoterapia é um recurso que chegou ao Brasil em 1971, e, desde então, o método vem sendo estudado e cada vez mais procurado. Foi no ano de 2008 que o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional(COFFITO), por meio da resolução 348, estabeleceu a equoterapia como recurso terapêutico, podendo ser utilizado por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais como práticas complementares e integrativas.(COFFITO, 2008) .
Segundo FRANCO et al (2020), o fisioterapeuta possui um importante papel na equoterapia, que vai além de avaliar o paciente e atende-lo, ou até mesmo planejar as sessões, pois há a necessidade deque ele conheça o as fases de manejo do cavalo, mantendo assim uma relação com o facilitador, desencadeando assim melhores resultados nas sessões de atendimento.
Essa terapia possui inúmeras indicações, por isso se faz sempre necessário a avaliação multiprofissional, para que haja a liberação dos profissionais médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para a prática do tratamento (FRANCO et al, 2020).
“O fisioterapeuta deve avaliar clinicamente o praticante e traçar o diagnóstico fisioterapêutico e seus objetivos.” A hipoterapia, o programa mais utilizado e que o fisioterapeuta tem maior atuação e, geralmente, é o programa que fornece a concepção de Equoterapia para a população de modo geral (FRANCO et al, 2020).
É notório que dentre os profissionais que compõe a equipe multiprofissional que atua na equoterapia, o fisioterapeuta é o que está incluído como agente do tratamento, em virtude de fazer parte de todos os cenários da assistência prestada.
Por meio do artigo segundo da resolução 348 de 2008 do COFFITO, fica estabelecido que: “é o fisioterapeuta quem deve aplicar seus conhecimentos e princípios profissionais na equoterapia com base no diagnóstico cinesiológico-funcional em consonância com a Classificação Internacional de Funcionalidade e de acordo com os objetivos terapêuticos específicos da sua área de atuação”.
Evidencia-se, dessa forma, que a equoterapia configura-se como uma prática terapêutica recente, orientada pelo profissional fisioterapeuta junto com os demais componentes da equipe multiprofissional. Embora seja reconhecida pelo conselho profissional que regulamenta a categoria, ainda é um tema pouco explorado e elucidado no campo da saúde. 
Sendo assim, o presente artigo busca realizar o levantamento de evidências científicas acerca da relação entre o fisioterapeuta e a equoterapia através da verificação de conteúdo literário existente, bem como dos principais benefícios deste profissional como membro indispensável inserido em uma equipe multidisciplinar de terapia com cavalos.
1.1 DELIMITAÇÕES DO PROBLEMA
Este estudo partiu do questionamento sobre os estudos que esclarecem a importância da atuação do profissional de fisioterapia durante a equinoterapia. Embora essa prática tenha se mostrado uma abordagem terapêutica eficaz para a reabilitação de pacientes com condições físicas e neurológicas diversas, a ação do fisioterapeuta como vetor dessa prática ainda é pouco explorada e documentada nos cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação da área de saúde. Diante desse cenário, emerge a seguinte questão: De acordo com a literatura existente, por que a atuação eficaz do fisioterapeuta na equoterapia pode maximizar os benefícios terapêuticos e promover uma reabilitação eficiente aos pacientes?
Esse questionamento de pesquisa busca investigar as práticas atuais dos fisioterapeutas responsáveis por potencializar os benefícios durante as sessões de equinoterapia através de conteúdos publicados e atualizados sobre o assunto, com a finalidade de identificar possíveis lacunas e propor melhorias que possam favorecer a evolução e popularização dessa abordagem terapêutica, o que é crucial para oferecer uma análise abrangente sobre o conhecimento revisado.
. 
2. JUSTIFICATIVA
A análise deste estudo, que busca compreender o papel do fisioterapeuta na equinoterapia, possui extrema importância, eis que faz parte de um conjunto de conhecimentos de utilidade pública que abrange um tratamento versátil e eficiente, recomendado para a recuperação de pacientes com problemas físicos e psicológicos diversos, sejam eles crônicos ou temporários, tais como: paralisia cerebral, esclerose múltipla, lesões medulares, distrofias musculares, transtornos do neurodesenvolvimento dos quais são mais comuns o Autismo, Síndrome de Down, Síndrome de Asperger e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); traumas, fraturas ou substituições articulares, doenças genéticas como a Síndrome de Rett. Além disso, a equoterapia é comprovadamente eficaz no tratamento de transtornos psicológicos como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e estresse pós-traumático, através da relação interpessoal criada entre o profissional de fisioterapia e o paciente, e a conexão afetiva e de confiança com o equino.
Nesse contexto, a escolha de abordar o papel do fisioterapeuta na equoterapia justifica-se pela necessidade de reconhecer e valorizar a relevância deste profissional como peça fundamental dentro de uma equipe de reabilitação. Tal fato resulta da afirmativa de que, embora a equinoterapia seja uma prática terapêutica inovadora e eficaz, sua implementação segura depende exclusivamente da atuação de profissionais qualificados e especializados. Logo, o fisioterapeuta, proficiente em reabilitação física, exerce a função central de maximizar os benefícios terapêuticos da equoterapia, através da aplicação, coordenação, acompanhamento e supervisão de todas as atividades planejadas e realizas durante uma sessão deste método, cuja duração será condicionada a cada paciente, dentro de suas especificidades. Portanto, é necessário realizar um estudo analítico que possa promover a formação e especialização contínua dos fisioterapeutas nesta área, com o objetivo de que estejam preparados para atender às demandas e desafios desta prática terapêutica.
 Além disso, torna-se imprescindível explorar, destacar e elucidar a importância das funções, responsabilidades e dos impactos positivos da atuação do fisioterapeuta na equoterapia, fato este que é diretamente proporcional à reabilitação satisfatória de indivíduos enfermos destinados a essa modalidade de terapia. Sobre isso, cabe ressaltar que, antes de começar o tratamento, o fisioterapeuta realiza uma avaliação minuciosa do paciente, o que inclui a realização de exames físicos e funcionais, com o intuito de determinar a adequação das atividades e planejar as intervenções de forma a garantir segurança e resultados positivos. Tal aferição é crucial para verificar as necessidades específicas de cada paciente e adaptar as sessões de acordo com suas limitações, capacidades e objetivos terapêuticos. Soma-se a isso o fato de que o profissional de fisiterapia também deve compreender os métodos de outros membros da equipe multidisciplinar, como terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos, a fim de colaborar com o gerenciamento de uma abordagem integrada e holística capaz de proporcionar uma reabilitação completa do paciente. Assim, durante as sessões de equoterapia, torna-se atribuição do fisioterapeuta supervisionar e orientar os exercícios conforme a resposta e evolução do paciente, bem como o monitoramento e escalonamento de melhorias significativas na postura e sua correção, equilíbrio, coordenação e força muscular dos pacientes, além de contribuir para o bem-estar emocional e social, impulsionando a autoestima e a interação social desses indivíduos.
A escolha deste tema visa destacar a importância do fisioterapeuta na equoterapia, através do reconhecimento e da valorização funcional deste profissional na equipe de reabilitação. Além disso, busca incentivar a formação e especialização contínua dos fisioterapeutas na referida área, garantindo que estejam preparados para atender às demandas e desafios desta prática terapêutica inovadora. 
Com base em minha experiência na área de fisioterapia e que engloba a saúde de pacientes que realizaram a equinoterapia com o acompanhamento de profissionais capacitados, é possível concluir que existe uma grande necessidade de pesquisas focadas na relevância do fisioterapeuta durante essa prática. Tal fato cocorre uma vez que a compreensão das necessidades específicas e intervenções mais eficazes deste ramo profissional não fazem parte da rotina de muitos enfermos que buscam auxílio e tratamento médico especificamente na fisioterapia tradicional.
Na literatura, não existem muitos estudos publicados de forma abrangente com relação à Equoterapia. Desta forma, esse trabalho propõe uma revisão constituidora em Equoterapia,por meio do levantamento de pesquisas, textos, artigos e dados já publicados.
Nesse contexto, a realização desta pesquisa permitirá ampliar a prática profissional de acadêmicos de cursos técnicos, profissionalizantes, de graduação e de pós-graduação relacionados à área de fisioterapia e da saúde de modo geral, eis que os conhecimentos difundidos contribuem para a educação e a formação através da disponibilização de uma abordagem mais integrada e personalizada para as atribuições e resultados positivos dos fisioterapeutas durante a equoterapia.
Ademais, a pesquisa sobre o papel do profissional da fisioterapia no trabalho com equinos aborda diversos temas importantes, tais como: avaliação de diagnósticos fisioterapêuticos, planejamento, execução das sessões, obtenção de dados significativos na melhora de pacientes, trabalhos multidisciplinares e formações específicas ligadas à equitação.
 Este estudo pretende, portanto, estabelecer o profissional de fisioterapia como principal fator atuante para potencializar os trabalhos da equinoterapia, com uma base científica de informações relevantes da literatura existente de caráter informativo não apenas para indivíduos específicos que buscam tratamento e reabilitação física, mas para profissionais da área de saúde e novos estudos relacionados ao tema.
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3. OBJETIVOS
3.1 Geral
Analisar e compreender a influência do profissional de Fisioterapia na Equoterapia, e identificar sua contribuição primordial para a reabilitação física e emocional dos pacientes. Este estudo, ainda, pretende explorar as ações práticas que aprimoram os resultados terapêuticos e o bem-estar dos pacientes que utilizam os equinos durante sessões de fisioterapia, de forma clara e informativa, através de uma revisão da literatura publicada sobre o tema.
3.2 Específicos
 1. Analisar a literatura existente sobre a atuação do fisioterapeuta na equoterapia, através da identificação das principais abordagens e técnicas apresentadas em artigos científicos, informativos, dados e estudos sobre o tema.
 2. Identificar os benefícios terapêuticos da equoterapia para diferentes condições de saúde, com ênfase no papel do fisioterapeuta no processo de reabilitação de pacientes com problemas físicos e psicológicos diversos, sejam eles crônicos ou temporários, tais como: paralisia cerebral, esclerose múltipla, lesões medulares, distrofias musculares, autismo, síndrome de Down, síndrome de Asperger e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), traumas, fraturas ou substituições articulares e doenças congênitas. 
 3. Avaliar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na equoterapia.
 4. Investigar a colaboração multidisciplinar na equoterapia, analisando como o fisioterapeuta interage com outros profissionais de saúde para otimizar os resultados terapêuticos.
 5. Identificar os métodos de ingresso no curso de pós-graduação em equinoterapia.
 Cada um dos objetivos específicos supracitados será a base para um tópico correspondente na revisão bibliográfica e na conclusão desta pesquisa, com a finalidade de garantir uma exploração abrangente e coesa sobre o tema através de uma revisão literária.
 
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REVISÃO DA LITERATURA
A Equoterapia representa, na atualidade, um dos métodos interdisciplinares utilizado pela Fisioterapia, assim como pela Terapia Ocupacional, o qual procura o desenvolvimento de pessoas com deficiência ou necessidades especiais. 
Esta modalidade utiliza o cavalo como um agente físico e psicológico de maneira que exija a participação ativa de quem o pratica para assim desenvolver força muscular, relaxamento, conscientização corporal, coordenação motora e equilíbrio (MARTINEZ, 2005). 
O cavalo é uma peça muito importante dentro desta modalidade, como dissertam Medeiros e Dias (2002) e Cirillo apud Martinez (2005), o cavalo tem três andaduras: o passo, trote e o galope. 
Cada andadura deste animal tem uma característica própria, o trote e o galope são realizados em passos saltados, situação onde existe um tempo de suspensão em que as patas não tocam o solo. Ambos os passos, estas duas andaduras exigem ao participante uma força muscular e um desempenho melhor. Logo, a andadura rolado ou marchado, se caracteriza por ser o passo em que sempre há dois membros em contato com o solo. Sendo que estes passos são ritmados, simétricos e cadenciados, se ouvem quatro batidas distintas das patas, porém os movimentos que são produzidos pelo cavalo nesta andadura são simétricos. 
A Equoterapia é uma ferramenta muito efetiva em distintas áreas de recuperação do paciente que a pratica. Cabe destacar que esta modalidade facilita o aprendizado motor, além de estimular os três sistemas sensoriais, sendo eles o sistema vestibular, sistema visual e proprioceptivo, levando a mudanças na organização e na plasticidade neuronal (MEDEIROS E DIAS, 2002). 
De acordo com Medeiros e Dias (2002) e Martinez (2005), o programa básico de Equoterapia se divide em quatro fases: 
1ª fase - Hipoterapia: fase em que o cavalo atua como agente cinesioterapêutico, onde existe a necessidade da participação de um terapeuta e um auxiliar-guia e a andadura do cavalo é a passos.
 2ª fase - Reeducação / Educação equestre: o cavalo atua como um agente pedagógico com o intuito de facilitar e favorecer um bom ensino-aprendizagem. 
3ª fase - Pré-esporte: nesta etapa a andadura é a trote ou/e galope com o objetivo terapêutico de reinserção social do praticante, onde já participa de provas de hípicas. 
4ª fase- Esporte: nesta fase o profissional de equitação tem papel fundamental e orientações da área da saúde e educação. Esta etapa tem a função de melhorar a qualidade de vida do praticante, bem estar social e prazer em praticar esportes.
 A “American Hippotherapy Association” (Associação Americana de Equoterapia) ressalta que a Equoterapia é indicada para o tratamento de diferentes doenças e necessidades, tais como disfunções neuromuscular, alterações de tônus muscular, déficit de coordenação motora, comunicação inadequada, função sensório-motora alterada, assimetria postural, distúrbios do controle postural, déficit de atenção e distúrbios do comportamento. 
Com a prática desta modalidade, procura-se atingir uma melhora na qualidade de vida dos pacientes que a praticam (MARTINEZ, 2005). Conforme Martinez (2005), o cavalo é um animal que esta em constante movimento, ainda quando fica parado se detecta o deslocamento do pescoço e a troca do apoio das patas. Devido a isso, a primeira manifestação do praticante é realizar o ajuste tônico, e conforme o cavalo avançar, com seus passos há uma contração e relaxamento de forma simultânea dos músculos agonistas e antagonistas. Com isso, as mobilizações articulares, os contatos com os flancos e o dorso do cavalo proporcionam informações proprioceptivas para o SNC do praticante, permitindo a criação de esquemas motores novos. 
O contato com o cavalo agrega também informações visuais, olfativas e auditivas que são percebidas pelo praticante. Esta riqueza de estímulos no ambiente proporcionará ao paciente um desenvolvimento de novas percepções, assim mantendo relações entre os diversos segmentos corporais e o corpo com o ambiente (MEDEIROS E DIAS, 2002). 
A Equoterapia só pode ser feita em qualquer pessoa após a avaliação médica, psicológica e fisioterapêutica, e é desenvolvida por equipe multidisciplinar. O acompanhamento do paciente é individual, devendo ser sempre registrada por cada profissional. 
Seguindo nessa modalidade de tratamento o cavalo é usado como cinesioterapêutico, pedagógico, promovedor de inserção social, sendo que para essa prática, o ideal é que não haja barulho no local de realização das atividades terapêuticas. Tendo como objetivo principal ampliar o repertório comportamental do paciente e proporcionar ajustamento emocional, reduzindo assim a ansiedade (ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EQUOTERAPIA, 2015).
Além de todas as atuações do fisioterapeuta, em vários âmbitos, aos quais é um profissionalimprescindível na habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência. Também é um profissional com uma importância ampla no “setting terapêutico”. Por muitas vezes, é o que auxilia no processo de inserção e elegibilidade na equoterapia das pessoas com deficiência. Realiza as triagens para os praticantes dos quadros físicos e motores para o início na equoterapia. Neste se direciona numa avaliação minuciosa muscular, óssea, posicionamento de membros inferiores e membros superiores, contudo depois orientando a equipe na prescrição do diagnóstico e prognóstico dos objetivos de alcance motor e de posicionamento adequado do praticante no cavalo. Nas avaliações que realiza na equoterapia, o fisioterapeuta detecta, às vezes, problemas físicos como luxação de quadril e patologias na coluna – cervical, torácica e lombar –, encurtamentos de tendões como isquiostibiais, tríceps sural, além de outros aspectos musculares e ósseos. Ademais, ele solicita exames para verificação dos quadros apresentados e encontra alguns quadros álgicos. Se o risco for maior que o benefício para a pessoa com deficiência na intervenção terapêutica, através da equoterapia, o fisioterapeuta é o profissional habilitado para as observações e contraindicações, em conjunto com a equipe multidisciplinar. Além da formação acadêmica superior, com especificidades em neurofuncional, entre outras, o fisioterapeuta precisa ter também formação em equoterapia, porque o trabalho com o cavalo é diferente da sua atuação clínica de solo e em ambientes terapêuticos, em que não se atua com o equino, afinal, o conhecimento pelo movimento cinésioterapêutico proporcionado pela andadura do cavalo, através da biomecânica, se faz necessário, além de todo o comportamento do cavalo com o estudo da etologia e hipologia, como a equitação. (BAATSCH, E. (2019). Segundo esse estudo, é possível aferir que o fisioterapeuta atua como vetor imprescindível na projeção de bons resultados durantes as sessões de equoterapia.
Atualmente, o fisioterapeuta integra a equipe mínima da equoterapia, que deve ser composta por um fisioterapeuta, um psicólogo e um equitador. Além disso, a prática está condicionada a um parecer favorável da equipe médica, psicológica e fisioterapêutica. Entretanto, segundo a fisioterapeuta da equipe, a presença desse profissional é fundamental, pois ele é o responsável pela abordagem motora e funcional do paciente. Além disso, em se tratando de PC, as orientações e cuidados prestados pela fisioterapia são de grande importância na promoção da saúde e na prevenção dos agravos decorrentes das limitações funcionais. O profissional fisioterapeuta acompanha o atendimento caminhando ao lado do cavalo, que é guiado pelo equitador, realizando orientações verbais e intervenções, de acordo com as necessidades de cada praticante. Como a PC ocasiona uma série de disfunções motoras, sendo a mais aparente o controle postural e, consequentemente, o equilíbrio, causa um alto índice de dependência. Esse contexto merece ser considerado diante dos ganhos motores obtidos, dentre eles a melhora do equilíbrio, citada pelos participantes como um dos principais benefícios. (FREIRE, CARDOSO, RAMOS, DA SILVA, & SOEIRO, 2020).
De acordo com Baatsch (2019), o fisioterapeuta atua nas sessões terapêuticas diretamente com os praticantes de quadro motores, orientando a equipe para melhor posicionamento dos usuários nas sessões de equoterapia; analisa exames e solicita quando necessário para fim de ajustes terapêuticos e observações; no prognóstico, constrói os objetivos para os praticantes referenciados nos quadros motores ou até mesmo de posicionamento de quadros cognitivos e comportamentais (também avalia nas triagens os quadros cognitivos e comportamentais); participa com a equipe na escolha do cavalo ideal para equoterapia, principalmente quando se trata na adequação de tônus muscular, controle cervical e controle de tronco e auxilia na escolha do equipamento equoterápico ideal e exercícios para o alcance dos objetivos interdisciplinares
Diante dos itens supracitados, evidencia-se que a equipe multidisciplinar depende de uma gestão apurada e exercício de diversas práticas atribuídas ao profissional de Fisioterapia.
Para Mota (2019), independentemente da condição do praticante, com deficiência ou não, há necessidade de intervenções de um mediador, de forma a propiciar o desenvolvimento de habilidades globais durante a equoterapia. Tal mediação é denominada “mediação da aprendizagem”, que surge com Piaget, por meio da relação entre a seguinte fração: Estímulo (S) – Organismo (O) – Resposta (R). Feuerstein inclui o mediador Homem (H) na proposta de Piaget S – H – O – H – R, e seleciona doze critérios que são importantes para a mediação das contingências (Feuerstein, 2002).Os critérios de mediação são: a) intencionalidade (propósito da mediação) e reciprocidade (troca entre o mediador e mediado, quando a mediação chama a atenção do mediado); b) transcendência (ampliação de um conhecimento já existente a um novo conhecimento, generalizado para outras situações ou contextos); c) significado (a importância ou relevância da atividade para o mediado); d) sentimento de competência (estimular a autoestima e capacidade); e) regulação e controle do comportamento (redução da impulsividade e consciência do seu comportamento); f) compartilhamento (escuta atenta, que envolve a socialização, a cooperação e o respeito); g) individuação e diferenciação psicológica (individualidade de cada sujeito); h) planejamento e busca por objetivos (realização e planejamento da tarefa de curto, médio e longo prazo); i) desafio (exploração do novo); j) auto modificação (consciência do sujeito em se modificar, transformar-se de dentro para fora); k) escolha alternativa positiva (acreditar que há alternatias para resolução de problemas); l) sentimento de pertencimento de ser pertencente a um grupo) (Souza; Depresbiteris; Machado, 2004; Feuerstein, 2002).O público atendido na Equoterapia não é somente para a Pessoa com Deficiência, mas também crianças, adolescentes e adultos com desajustes sociais, dependência química, transtornos do desenvolvimento, entre outros. Além disso, a Equoterapia é recomendada para sujeitos com dificuldades físicas, emocionais, de reabilitação, pedagógicas, na melhora da qualidade de vida e vocacionais (Walter, 2013).
Ao longo dos anos, a relação entre o homem e o cavalo tem se modificado de sustentabilidade para parceria. Historicamente, é evidenciado, por médicos e terapeutas europeus de 1500 até 1800, a capacidade terapêutica dos cavalos (Berg; Causey, 2014). Hipócrates (377 a. C), em seu livro “Das Dietas”, recomendava a cavalgada e as práticas equestres para a reabilitação, em saúde física e mental, de pessoas com insônia (Lima, 2018). Em 124 a.C, Asclepíades de Prússia indicou a equitação para o tratamento da epilepsia e de vários outros tipos de casos, como de pacientes epiléticos, paralíticos, apopléticos, letárgicos, frenéticos e outros (ANDE, 2016).
Galeno, 130-199 d.C, recomendou a equitação, para o Imperador Marco Aurélio, para tomada de decisões mais rápidas, visto que o imperador apresentava este quadro (Lermontov, 2004). Em 1676, Thomas Sydehan, capitão da cavalaria durante a guerra civil, indicou a prática da equitação para o tratamento de tuberculose, cólicas biliares, flatulências e, ainda, emprestou seus cavalos para aqueles que não detinham de condições econômicas (Lermontov, 2004).
Em 1772, Giuseppe Benvenuƫ , militar italiano, fundamentou que o cavalo e seu movimento proporcionam uma série de benefícios orgânicos, ativando uma função terapêutica ampla (Lermontov, 2004). No ano de 1917, o Hospital Universitário de Oxford fundou o primeiro grupo de Equoterapiano mundo, para a reabilitação de feridos da Primeira Guerra Mundial (Silva;Silva, 2017). 
Em 1952, a dinamarquesa Liz Hartel, que foi acometida por poliomielite grave aos 16 anos, a qual a impedia de caminhar, ganhou um prêmio olímpico, de medalha de prata, ao competir com pessoas sem deficiência. Em1956, Hartel ganhou novamente mais uma medalha nas Olimpíadas, porém, neste caso, ela não fazia mais uso de cadeira de rodas e sim bengalas; sua melhora motora foi resultado da prática de equitação, que, na época, chamou atenção da medicina (ANDE, 2018a).Em 1965, a Equoterapia se tornou matéria didática, e surgiu, então, um trabalho científico no Centro Hospitalar Universitário em Salpentire, Paris, no ano de 1969 (ANDE, 2018). Ainda, em 1965, na França, a Equoterapia se tornou uma abordagem de reeducação equestre, utilizada de forma científica (ANDE, 2018). Em 1976, na Itália, surgiram as primeiras iniciativas para a fundação da Associação Nacional Italiana de Reabilitação Equestre (ANIRE), oficialmente fundada em 1977 (ANIRE, 2019). No Brasil a prática de terapias com cavalos foi iniciada em 1971, com a Dra. Gabriele Brigitte Walter, que teve forte influência da escola de Equoterapia da Alemanha (1970), pelo “Deutsches Kuratorium für Therapeutisches Reiten” (DKTHR), em que o método é amplo, por englobar os âmbitos clínico e profi- lático, além do escolar (Walter, 2013).Em 10 de maio de 1989, foi fundada a Associação Nacional de Equoterapia, com o objetio de propagar informações científicas sobre Equoterapia no Brasil e no mundo. Inclusive, a palavra “Equoterapia” foi criada neste mesmo ano, por esta associação (ANDE, 2016).Mota (2020), em uma entrevista com a vice-presidente da ANDE-BRASIL, Vera da Cruz, soube que, em 1984, estudos foram realizados após viagem à Inglaterra, França e Itália, pelos oficiais Tenente Coronel Lélio de Castro Cirillo e General Ary Rodolpho Carracho, anteriormente à fundação da Associação. A ideia era criar uma associação que desse apoio e diretrizes a todos os centros que seriam criados posteriormente. Em 1991, ocorreu o primeiro curso de formação em Equoterapia, organizado pela ANDE-BRASIL, e também o “I Encontro Nacional de Equoterapia”, que recebeu a Doutora Daniele Raymonde Nicolas Cittério, (ANDE, 2016) fundadora da “Associazione Nazionale Italiana de Riabilitazione Equestre” (ANIRE).A Equoterapia foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil como método terapêutico em 1997 (Lermontov, 2004). O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) dispõe sobre o reconhecimento da Equoterapia como um recurso terapêutico da Fisioterapia e terapia ocupacional na resolução n. 348, de 27 de março de 2008. Brasília, DF, deliberou: “Considerando as evidências científicas sobre Equoterapia, podendo também ser denominada Hipoterapia, desenvolvidas nacional e internacionalmente” (COFFITO, 2008).O Conselho Regional de Fonoaudiologia (CREFONO), considerando a Lei n. 13.830/2019, a respeito da prática da Equoterapia, "Dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo na Equoterapia”, com o objetivo de reconhecer a Equoterapia na atuação do fonoaudiólogo e orientar a sua prática (CREFONO, 2019).
No Brasil, as práticas e os estudos em Equoterapia têm aumentado desde a fundação da supracitada Associação Nacional de Equoterapia (ANDE-BRASIL), em 1989 (Rodrigues; Oliveira; Andri, 2015). No mesmo ano, a ANDE-BRASIL inaugurou o Curso de pós-graduação em Equoterapia, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), a distância e semipresencial, retomando-o, com sua segunda turma, em 2016, com a realização da formação da turma durante o Congresso Brasileiro de Equoterapia (ANDE, 2018).
Em 2018, em Florianópolis, ocorreu o VII Congresso Brasileiro de Equoterapia. 
5.	METODOLOGIA DA PESQUISA 
5.1 Tipo de pesquisa
De acordo com ANDRADE (2010), a pesquisa bibliográfica está inserida principalmente no meio acadêmico e tem a finalidade de aprimoramento e atualização do conhecimento, através de uma investigação científica de obras já publicadas. 
A metodologia compreendeu a busca em banco de dados PubMed, Google Scholar,Mendeley, Science.gov, Bireme, Scielo e portal do CAPES, nos idiomas português,inglês ou espanhol, compreendendo estudos publicados entre 2019 e 2024. 
A classificação da pesquisa pode ser realizada sob vários aspectos, conforme GIL (2010, p.25)
As pesquisas podem ser classificadas de diferentes maneiras. Mas para que esta classificação seja coerente, é necessário definir previamente o critério adotado para classificação. Assim, é possível estabelecer múltiplos sistemas de classificação e defini-las segundo a área de conhecimento, a finalidade, o nível de explicação e os métodos adotados.
Na sequência apresenta-se como foi definida a classificação da pesquisa, do ponto de vista do perfil, do ponto de vista de sua natureza, quanto a forma de abordagem do problema e do ponto de vista dos procedimentos técnicos.
Para este estudo foi realizada uma pesquisa de tipo exploratória e descritiva.
A pesquisa exploratória facilita a vida dos pesquisadores, pois ela possibilita a existência de um vínculo maior entre o mesmo e o assunto citado ao longo do trabalho. Este tipo de pesquisa permite que o pesquisador utilize diversas ferramentas para conseguir assim formular com sucesso sua pesquisa. Sendo assim em trabalhos longo e que precisam de muita informação esta pesquisa colabora com a formulação e com a organização de todas as informações reunidas.
A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. A grande maioria dessas pesquisas envolve: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2007).
Já a pesquisa descritiva tem como objetivo facilitar o entendimento e descrever alguns fenômenos e conceitos. Ao longo do trabalho serão expostas informações detalhadas que facilitaram o entendimento dos leitores em relação ao assunto. Com isto o objetivo principal da utilização da pesquisa descritiva é possibilitar ao leitor aprofundar seu conhecimento em relação a importância do profissional de fisioterapia durante a equoterapia, como membro inmprescindível na equipe multidisciplinar das referidas sessões com o objetivo de potencializar os benefícios dos pacientes desse método, em conformidade analítica com a literatura existente sobre o tema.
Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas, podem ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.
Em relação com os procedimentos técnicos foram realizadas dois tipos de pesquisa: a bibliográfica aonde se reúne informações a partir de livros, artigos e etc, e a documental que utiliza informações que ainda não foram analisadas analiticamente por exemplo revistas, tabelas, arquivos e etc. 
O autor Gil (2010, p.29) conceitua pesquisa bibliográfica da seguinte forma:
A Pesquisa Bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.
Para Fonseca:
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informaçõesou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
A pesquisa documental como já relatamos anteriormente ao contrário da bibliográfica utiliza dados menos exatos e outras fontes para adquirir conhecimento. Esta pesquisa tem grande influência no trabalho porque e importante reunir informações de diversas fontes e também dentro deste tipo de pesquisa entra muito a opinião de autores anônimos, sendo assim a pesquisa tem como função [...] recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc. (FONSECA, 2002, p. 32).
Os dados apresentados nesse trabalho são provenientes de uma coletânea de artigos científicos, os quais dispõem informações acerca de centros de Equoterapia no Brasil onde o profissional de Fisioterapia está inserido como um dos membros que compõem a equipe multidisciplinar da terapia com equinos. Ainda, foi verificada a disponibilidade das instituições educacionais que oferecem cursos de pós-graduação em Equoterapia e os estudos publicados relacionados que abordam a capacitação de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e outros profissionais da saúde a aplicar técnicas terapêuticas com cavalos para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência ou necessidades especiais.
Como critérios de inclusão, foram utilizados: publicações de artigos em revistas científicas; monografias; dissertações e teses em bases universitárias; pesquisas qualitativas e pesquisas quantitativas. Os critérios de exclusão foram: artigos não publicados em revistas científicas ou em bancos de dados das universidades (monografia, dissertação e teses); resumos de congressos; artigos duplicados; terapias que envolvem outros animais; artgos de saúde e de cuidados com equinos.
6. RESULTADOS
 Durante a pesquisa, foram encontrados 2.945 artigos. Tais produções textuais foram encontradas no Google Acadêmico e Scielo. Após a aplicação de critérios de inclusão e exclusão, foram seleciona 339 trabalhos, entre eles artigos, monografias, dissertações e teses (Figura 1).
Figura 1 – Seleção de artigos por critérios de inclusão e exclusão:
Fonte: elaborado pela autora.
 A leitura dos artigos selecionados indicaram que o primeiro artigo publicado em Equoterapia no Brasil foi em 1997, enquanto o artigo mais atual é do ano de 2021. O ano de 2018 foi o que mais deteve de publicações acerca da Equoterapia no Brasil. A partir do ano de 2009, a quantidade de artigos publicados foi superior a 10 por ano, e houve variações de valores altos e baixos no período correspondido entre os anos de 2009 e 2020. A partir do ano de 2016, houve um aclive, com alguns declives em 2019 e 2020 (Figura 2). Apesar de aclives e declives, os dados indicam que as pesquisas em Equoterapia cresceram com o decorrer dos anos, mesmo que o tema seja recente no Brasil.
Figura 2 – Frequência das produções em Equoterapia no Brasil por ano
Fonte: elaborado pela autora.
 Relativo aos artigos que buscaram identificar e classificar o conteúdo publicado sobre o Fisioterapeuta e sua importância durante e equoterapia, Nogueira et al. (2019) realizou uma revisão da literatura em Equoterapia acerca dos benefícios do método. Os resultados indicaram que, entre as psicopatologias da infância e adolescência que apresentam resultados positivos com a prática da Equoterapia, estão a Paralisia Cerebral (PC), a Síndrome de Down e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Silva, Azevedo e Marques (2019) realizaram uma revisão da literatura em Equoterapia com o foco no Transtorno do Espectro Autista (TEA), entre 2010 e 2018. 
7. DISCUSSÃO
 A revisão da literatura sobre a importância do fisioterapeuta na equinoterapia, apesar de tratar de um tema bastante atual no Brasil, ressalta que o fisioterapeuta desempenha um papel imprescindível durante a avaliação, prescrição e acompanhamento do tratamento realizado com equinos.
 Ademais, os resultados indicaram que a ação funcional do fisioterapeuta no uso de suas atribuições na equipe multidisciplinar é essencial para promover a segurança e eficácia durante as sessões de equinoterapia. Soma-se a isso, o fato de que a interação com o cavalo produz benefícios significativos para a mobilidade, equilíbrio e coordenação motora dos pacientes em recuperação.
. Apesar disso, embora haja um crescimento signitifactivo da literatura relativa à equinoterapia, ainda existem lacunas importantes que devem ser preenchidas. Nesse contexto, verifica-se que a falta de estudos longitudinais que avaliem os efeitos a longo prazo da equinoterapia ainda é um óbice para a expansão do assunto. Dessa forma, evidencia-se uma necessidade de mais pesquisas que investiguem a eficácia da equinoterapia em diferentes populações, que possa abranger mais grupos específicos, como idosos e indivíduos com condições neurológicas individuais.
 Sobre os estudos revisados, é possível aferir que existe uma tendência crescente de integração da equinoterapia em ação conjunta com programas de reabilitações. Nessa seara, a integração e debate interdisciplinar entre fisioterapeutas, psicólogos, tratadores de equinos, domadores e terapeutas ocupacionais é uma tendência que se torna cada vez mais relevante, em virtude de oferecer um tratamento alternativo de forma dinâmica e eficaz. Outrossim, a formação contínua de profissionais e a promoção de parcerias interdisciplinares também se mostram indispensáveis para garantir a eficácia da equinoterapia na prática clínica.
 Com relação às possíveis inconsistências verificadas durante a revisão da literatura publicada, tornou-se visível o fato de que existe uma falta de padronização nos métodos de avaliação e intervenção equioterapêutica. Com isso, existem diferentes estudos que utilizam e exemplificam abordagens variadas, que podem ser regionalistas ou alternativas, o que torna difícil a análise de casos, elaboração de artigos que englobem o tema de maneira geral e comparação dos resultados encontrados.
 Destaca-se, também, que se faz necessário um índice maior de evidências científicas rigorosas e a oferta de formações adequadas para profissionais que buscam atuar na equinoterapia. Outro desafio significativo encontrado nessa pesquisa denota que a falta de incentivo, divulgação, procura e conhecimento sobre a equinoterapia em algumas regiões inibe a aplicação da prática, o que a torna excludente em determinadas regiões periféricas de grandes e pequenas cidades que abrangem classes sociais mais baixas.
8. CONCLUSÃO
 Este trabalho, que possui a finalidade de destacar o papel do fisioterapeuta na equoterapia destaca, como conclusão, a relevância desse profissional na avaliação, planejamento e execução das sessões terapêuticas trabalhadas com equinos, diante de uma equipe multidisciplinar. Nesse contexto, os profissionais da Fisioterapia utilizam seu conhecimento em biomecânica e reabilitação para maximizar os benefícios físicos, psicológicos e sociais proporcionados pela interação com o cavalo.
 Destacam-se, entre os principais pontos da revisão da literatura sobre o tema, a avaliação inicial e planejamento terapêutico para definir objetivos terapêuticos personalizados, papel do fisioterapeuta como supervisor das sessões para ajustar e monitorar as técnicas utilizadas durante a terapia, a coordenação e colaboração do trabalho interdisciplinar essencial entre fisioterapeutas e outros profissionais de saúde para promover uma abordagem integrada e tornar os trabalhos mais eficientes e melhorias significativas na mobilidade e benefícios terapêuticos como desenvolvimento no equilíbrio e impactos positivos na autoestima dos pacientes adquiridos durante as sessões de equinoterapia. 
 Com relação às contribuições desse trabalho para o Campo, verifica-se que contribui significativamente paraa área de atuação profissional ao consolidar as evidências da importância do fisioterapeuta na equoterapia e ressaltar sua função crucial na eficácia dos resultados e segurança das sessões. Além disso, o conteúdo apresentado reforça a formação contínua de profissionais e os meios de aperfeiçoamento na área, bem como expõe a necessidade de uma abordagem interdisciplinar do tema por todos os indivíduos envolvidos nas atividades de terapia com equinos, do paciente ao coordenador.
 Com a finalidade de aprofundar o conhecimento sobre equoterapia, são sugeridas as seguintes áreas para pesquisas futuras:
- Avaliar os efeitos em longo prazo da equoterapia em diferentes populações através de estudos longitudinais; 
-Investigar a eficácia da equinoterapia em idosos e pessoas com condições neurológicas específicas, a fim de expandir o campo de estudo;
- Desenvolver e executar métodos padronizados de avaliação e intervenção para facilitar a comparação de resultados entre estudos.
-Impacto Psicológico e Social: Explorar os benefícios físicos da equoterapia em concomitância aos efeitos positivos na esfera psicológica e social dos praticantes.
 Com relação aos objetivos apresentados:
- Análise e compreensão da influência do profissional de Fisioterapia na Equoterapia, e identificar sua contribuição primordial para a reabilitação física e emocional dos pacientes: foi possível concluir que o fisioterapeuta desempenha um papel crucial na equoterapia, utilizando seu conhecimento especializado para avaliar, planejar e monitorar intervenções que promovem a reabilitação física e emocional dos pacientes. 
-Análise da literatura existente sobre a atuação do fisioterapeuta na equoterapia, através da identificação das principais abordagens e técnicas apresentadas em artigos científicos, informativos, dados e estudos sobre o tema: foi possível identificar que a literatura revisada mostra as principais abordagens e técnicas, que incluem a avaliação detalhada do paciente, a personalização do plano terapêutico e a utilização dos movimentos tridimensionais do cavalo para estimular melhorias motoras. Além disso, os estudos também destacam a importância da supervisão contínua e do ajuste das intervenções conforme necessário, mas ainda possuem pouca padronização de métodos e necessita maior abrangência.
- Identificação dos benefícios terapêuticos da equoterapia para diferentes condições de saúde, com ênfase no papel do fisioterapeuta: foi supracitado que a terapia com equinos oferece benefícios terapêuticos significativos para várias condições de saúde, incluindo paralisia cerebral, autismo e lesões musculoesqueléticas. No que tange ao papel do fisioterapeuta, evidencia-se que é indispensável para maximizar esses benefícios, a fim de proporcionar um tratamento seguro e eficaz que promove a mobilidade, equilíbrio, coordenação e bem-estar emocional.
- Avaliação da eficácia das intervenções fisioterapêuticas na equoterapia: conforme análise de dados documentados em estudos científicos, é possível concluir que existem inúmeras melhorias na função motora, equilíbrio e qualidade de vida dos pacientes. No entanto, os estudos exigem pesquisas longitudinais para avaliar os efeitos em longo prazo dessas intervenções terapêuticas.
-Investigação da colaboração multidisciplinar na equoterapia, analisando como o fisioterapeuta interage com outros profissionais de saúde para otimizar os resultados terapêuticos: pode-se afirmar que a colaboração entre fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos é essencial para o sucesso da equoterapia. Tal fato ocorre em virtude de que essa abordagem multidisciplinar permite uma intervenção mais completa e personalizada, o que aperfeiçoa os resultados terapêuticos e garante que as necessidades do paciente sejam atendidas em sua totalidade.
-Identificação dos métodos de ingresso no curso de pós-graduação em equinoterapia: conclui-se que os cursos de pós-graduação em equinoterapia no Brasil são oferecidos por várias instituições de ensino e geralmente exigem que os candidatos possuam um diploma de graduação em áreas relacionadas à saúde. Ademais, a participação em cursos de especialização e em treinamentos práticos é frequentemente necessária a fim de que possa garantir a competência na prática da terapia com equinos.
 Com isso, é possível determinar que a participação do fisioterapeuta como membro da equipe durante a prática da equinoterapia é de extrema relevância, visto que seu conhecimento técnico assegura o uso adequado do método além do seu aspecto recreativo. Além disso, a interação com outros membros da equipe multiprofissional é essencial para a concretização de uma abordagem holística do praticante, na qual todos desempenham um papel significativo.
 Conclui-se, assim, que em virtude da importância do assunto, é recomendada a realização de mais pesquisas que possam ser documentadas na área literária, a fim de alcançar maior visibilidade sobre o tema, especialmente no que se refere à metodologia no contexto da reabilitação fisioterapêutica.
 Dessa forma, indubitavelmente, a criação e expansão de novos centros de equoterapia poderá se tornar uma prioridade na agenda dos gestores de saúde pública e particular em todo o território nacional, com o intuito de proporcionar inúmeros benefícios significativos à sociedade.
 
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