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A Importância da Assistência de Enfermagem na Prevenção de Úlceras Por 
Pressão em Pacientes Hospitalizados:Revisão Bibliográfica 
 
 Rafael Davi de Sousa
1 
 Emily Aparecida Montanini da costa(orientador(a)
2
 
 
RESUMO 
 
Este artigo aborda a importância da assistência de enfermagem na prevenção de 
úlceras por pressão (UPP) em pacientes hospitalizados. A pesquisa revisa as melhores 
práticas de cuidado e os protocolos utilizados para minimizar o risco de UPP, 
apresentando dados sobre a incidência e os fatores de risco. A metodologia incluiu uma 
revisão sistemática da literatura, analisando artigos publicados nos últimos cinco anos. 
Os resultados indicam que a implementação de protocolos de avaliação de risco, 
posicionamento adequado e educação do paciente e da família são fundamentais para 
a prevenção de UPP. A discussão destaca a necessidade de capacitação contínua da 
equipe de enfermagem e a importância da multidisciplinaridade na abordagem do 
problema. Conclui-se que a atuação proativa da assistência de enfermagem 
desempenha um papel crucial na prevenção de UPP, e é imperativo que as práticas 
sejam continuamente atualizadas e adaptadas às necessidades dos pacientes, 
contribuindo para um cuidado mais seguro e eficaz melhorando a qualidade de vida dos 
pacientes e reduzindo os custos hospitalares. 
 
Palavras-chave:Assistência de Enfermagem. Úlceras por Pressão. Pacientes 
Hospitalizados. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 As úlceras por pressão (UPP) representam um desafio significativo na assistência 
hospitalar, afetando a qualidade de vida dos pacientes e gerando custos elevados para os 
serviços de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2022), a incidência de UPP 
varia entre 5% e 30% em ambientes hospitalares, dependendo do nível de cuidado e da 
população atendida. Essas lesões, resultantes da pressão contínua sobre a pele e tecidos 
subjacentes, podem levar a complicações graves, incluindo infecções e sepsis,e 
impactando negativamente a recuperação do paciente (Gould et al., 2021). 
A úlcera por pressão é definida como uma lesão localizada na pele, tecido, músculo 
e até osso, causada por pressão intensa e/ou contínua, levando à diminuição da circulação 
sangüínea e conseqüentemente à morte e necrose da pele(Gould et al., 2021). 
 
1 Rafael Davi de sousa(o) do curso de Bacharel em Enfermagem da Universidade 
Anhanguera. 
2 Alyne Cristina Almeida Àvila Orientador(a).Docente do curso de curso de Bacharel em 
Enfermagem da Universidade Anhanguera . 
 São vários os fatores que colaboram para a formação dessas lesões sendo os 
principais causadores a imobilização, a dependência parcial ou total da locomoção, a 
alteração do nível de consciência, a idade avançada, a nutrição (deficiência de vitaminas 
e desnutrição), a pressão excessiva e/ou prolongada sobre os tecidos, a sudorese 
excessiva, a umidade, as anemias, o edema, a espasticidade, as contraturas, 
traumatismos, aparelhos como gesso e a incontinência urinária ou fecal(Emina,2002). 
A equipe de enfermagem desempenha um papel crucial na prevenção de UPP, 
sendo frequentemente a primeira linha de defesa na identificação e manejo dos fatores de 
risco associados. A implementação de protocolos de prevenção, como a avaliação regular 
do risco utilizando escalas padronizadas, o reposicionamento frequente dos pacientes e a 
educação sobre cuidados com a pele, é fundamental para reduzir a incidência dessas 
lesões (Bours et al., 2019; Moore & Cowman, 2021). 
Além disso, a abordagem multidisciplinar é essencial, pois envolve não apenas a 
enfermagem, mas também médicos, nutricionistas e fisioterapeutas na formulação de 
estratégias efetivas para a prevenção de UPP. A literatura atual ressalta que a capacitação 
contínua dos profissionais de saúde é vital para garantir que as melhores práticas sejam 
adotadas, promovendo uma cultura de prevenção dentro das instituições (Sullivan & 
Schoelles, 2013). 
 Diante desse contexto, este artigo tem como objetivo discutir a importância da 
assistência de enfermagem na prevenção de úlceras por pressão em pacientes 
hospitalizados, enfatizando as melhores práticas e as estratégias que podem ser adotadas 
para mitigar esse problema. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
 As úlceras por pressão (UPP), também conhecidas como lesões por pressão ou 
escaras, são lesões localizadas na pele e/ou tecidos subjacentes que resultam de pressão 
prolongada, frequentemente sobre áreas de proeminências ósseas. Elas ocorrem em 
pacientes com mobilidade reduzida, que ficam em posições estáticas por longos períodos, 
e podem levar a complicações graves, como infecções e sepsis, além de afetar a qualidade 
de vida (Gould et al., 2021; NPIAP, 2022). 
 Conceito e Classificação das Úlceras por Pressão 
 Estágio I: A pele apresenta eritema que não desaparece com a remoção da pressão. A 
pele permanece intacta, mas pode ter alteração na temperatura (quente ou fria), 
consistência (firme ou macia) ou sensibilidade (dolorosa, coceira). 
Estágio II: A lesão apresenta perda parcial da espessura da pele, afetando a epiderme 
e/ou a derme. Pode aparecer como uma bolha intacta ou uma ferida superficial, e é 
geralmente dolorosa. 
Estágio III: A perda total da espessura da pele é evidente, podendo envolver a gordura 
subcutânea, mas sem expor ossos, tendões ou músculos. A profundidade da lesão pode 
variar conforme a localização. 
Estágio IV: A perda total da espessura da pele com exposição de ossos, tendões ou 
músculos. As lesões podem incluir necrose do tecido e são frequentemente associadas a 
complicações infecciosas. 
Lesão por Pressão Não Classificada: Lesão com perda total da espessura da pele, onde 
a base da ferida é coberta por esfacelo (tecido necrosado) ou crostas, tornando impossível 
determinar a profundidade. 
 Lesão por Pressão Profunda: Lesão que apresenta pele intacta ou não, com coloração 
alterada, que indica dano tecidual profundo sob a pele. 
Essa classificação é fundamental para direcionar o tratamento adequado e 
monitorar a evolução das lesões (Moore & Cowman, 2021; NPIAP, 2022). 
 Fatores de Risco de Úlceras por Pressão 
 
As úlceras por pressão (UPP) são influenciadas por uma combinação de fatores que 
afetam a integridade da pele e a circulação sanguínea. A identificação e o manejo desses 
fatores de risco são essenciais para a prevenção eficaz das lesões. Os principais fatores 
de risco incluem: 
1. Imobilidade 
A incapacidade de se mover ou mudar de posição regularmente é um dos principais fatores 
de risco. Pacientes que ficam em uma mesma posição por longos períodos, como aqueles 
em estado crítico ou com doenças crônicas, têm maior probabilidade de desenvolver UPP 
(Moore & Cowman, 2021). 
2. Incontinência 
A incontinência urinária e fecal pode levar à umidade constante na pele, aumentando a 
vulnerabilidade à deterioração da pele e ao desenvolvimento de lesões (Gould et al., 
2021). A exposição à umidade e a substâncias irritantes podem comprometer a integridade 
cutânea. 
3. Desnutrição e Hidratação Inadequada 
A nutrição inadequada, que inclui a falta de proteínas, vitaminas e minerais, pode 
enfraquecer a pele e os tecidos subjacentes, dificultando a cicatrização e aumentando o 
risco de UPP. A desidratação também compromete a elasticidade da pele, tornando-a mais 
suscetível a lesões (Bours et al., 2019). 
4. Idade Avançada 
Pacientes idosos têm uma pele mais fina e menos elástica, o que aumenta o risco de 
lesões por pressão. Além disso, condições de saúde frequentemente associadas à idade, 
como diabetes e doenças cardiovasculares, podem agravar a situação (Alam et al., 2020). 
5. Condições Médicas Comórbidas 
Doenças como diabetes, insuficiência cardíaca, doenças vasculares periféricas e 
neuropatiaspodem comprometer a circulação sanguínea e a sensibilidade, aumentando o 
risco de UPP (Gould et al., 2021). Pacientes com mobilidade reduzida devido a essas 
condições são particularmente vulneráveis. 
6. Danos à Pele 
Lesões anteriores, queimaduras e outras condições que afetam a pele aumentam a 
probabilidade de desenvolvimento de UPP. A pele já comprometida pode não ser capaz 
de suportar a pressão adicional (NPIAP, 2022). 
7. Fatores Ambientais 
Superfícies inadequadas, como colchões e assentos que não oferecem suporte adequado, 
podem aumentar a pressão nas áreas vulneráveis. A falta de dispositivos de alívio de 
pressão, como almofadas especiais, também contribui para o risco (Sullivan & Schoelles, 
2013). 
 Intervenções de Enfermagem na Prevenção de Úlceras por Pressão 
A prevenção de úlceras por pressão (UPP) requer uma abordagem proativa e 
multifacetada por parte da equipe de enfermagem. A implementação de intervenções 
baseadas em evidências é essencial para reduzir a incidência dessas lesões em pacientes 
hospitalizados. A seguir estão algumas das principais intervenções que podem ser 
realizadas: 
1. Avaliação e Monitoramento 
• Avaliação do Risco: Realizar uma avaliação inicial e periódica do risco utilizando 
escalas padronizadas, como a Escala de Braden ou a Escala de Norton, para 
identificar pacientes em risco (Moore & Cowman, 2021). 
• Monitoramento da Pele: Inspecionar regularmente a pele dos pacientes, 
especialmente nas áreas de proeminências ósseas, para identificar sinais precoces 
de UPP, como eritema ou alterações na temperatura (Gould et al., 2021). 
 
2. Reposicionamento Regular 
• Mudanças de Posição: Implementar um programa de reposicionamento a cada 2 
horas, ou com mais frequência, se necessário. Isso ajuda a aliviar a pressão nas 
áreas vulneráveis e a promover a circulação sanguínea (Sullivan & Schoelles, 
2013). 
• Técnicas de Reposicionamento: Utilizar técnicas adequadas para reposicionar os 
pacientes, minimizando o atrito e a cisalhamento da pele durante o movimento. 
3. Cuidados com a Pele 
• Higiene da Pele: Manter a pele limpa e seca, utilizando produtos suaves e 
apropriados. A hidratação da pele também é importante para preservar sua 
integridade (Alam et al., 2020). 
• Uso de Produtos Protetores: Aplicar cremes ou barreiras protetoras em áreas de 
risco, especialmente em pacientes com incontinência, para proteger a pele da 
umidade e irritações (Bours et al., 2019). 
4. Nutrição e Hidratação 
• Avaliação Nutricional: Avaliar regularmente o estado nutricional do paciente e 
trabalhar com nutricionistas para garantir que as necessidades dietéticas sejam 
atendidas. Uma dieta rica em proteínas, vitaminas e minerais é fundamental para a 
cicatrização e a manutenção da integridade da pele (Gould et al., 2021). 
• Hidratação Adequada: Incentivar a ingestão de líquidos para garantir a hidratação 
adequada, o que é vital para a saúde da pele. 
5. Educação e Envolvimento do Paciente e Família 
• Educação sobre Prevenção: Informar pacientes e familiares sobre a importância da 
mobilidade, a necessidade de mudanças de posição e os cuidados com a pele. O 
envolvimento da família pode ajudar na adesão a essas práticas (Coyer et al., 
2021). 
• Capacitação da Equipe: Promover treinamentos regulares para a equipe de 
enfermagem sobre as melhores práticas na prevenção de UPP e a utilização de 
protocolos estabelecidos. 
2.1 Metodologia 
 Trata-se de uma revisão de literatura ,de abordagem qualitativa, realizada nas 
bases de dados PubMed, Scopus e LILACS, abrangendo publicações entre 2019 e 2023. 
As palavras-chave utilizadas foram "úlcera por pressão", "assistência de enfermagem" e 
"prevenção". A seleção dos artigos seguiu critérios de inclusão como relevância, 
metodologia rigorosa e foco em intervenções de enfermagem. A análise foi realizada com 
base nas melhores práticas identificadas, disponíveis gratuitamente na íntegra em 
português nas bases de dados que abordem a temática do estudo. 
 Para seguintes Critérios de Inclusão: 
• Publicações em inglês, português ou espanhol. 
• Artigos de pesquisa original, revisões sistemáticas e estudos de coorte. 
• Estudos focados em intervenções de enfermagem na prevenção de UPP em 
ambientes hospitalares. 
• Publicações entre 2019 e 2023. 
• Critérios de Exclusão: 
• Artigos não disponíveis na íntegra. 
• Estudos que não abordam diretamente a assistência de enfermagem na prevenção 
de UPP. 
• Artigos que tratam de pacientes fora do contexto hospitalar. 
A seleção dos estudos foi realizada em duas etapas: 
1. Triagem Inicial: Os títulos e resumos dos artigos identificados nas buscas foram 
revisados por dois revisores independentes. Os artigos que não atendiam aos 
critérios de inclusão foram excluídos. 
2. Análise Completa: Os artigos que passaram pela triagem inicial foram lidos na 
íntegra para verificar a conformidade com os critérios de inclusão. Divergências 
entre os revisores foram resolvidas por consenso. 
3. Extração de Dados 
Os dados foram extraídos de cada artigo selecionado, incluindo: 
• Autor(es) e ano de publicação. 
• Tipo de estudo. 
• Objetivo do estudo. 
• Intervenções de enfermagem descritas. 
Inicialmente encontrou-se um total de 3 artigos com base no cruzamento das 
palavras-chaves inseridas. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foi 
selecionado dez artigos da qual foi realizada a leitura e análise levando-se em 
consideração a temática abordada. 
Tabela para organizar os dados extraídos da revisão sistemática sobre a assistência de 
enfermagem na prevenção de úlceras por pressão (UPP): 
Autor(es) Ano Tipo de 
Estudo 
Objetivo do 
Estudo 
Intervenções de 
Enfermagem 
Resultados 
Principais 
Alam et al. 
 
 
 
2020 Revisão 
Sistemática 
Avaliar o 
papel da 
enfermagem 
Avaliação de risco, 
cuidados com a 
pele 
Redução 
significativa na 
incidência de 
 
 
 
 
 
 
 
 
na 
prevenção 
de UPP 
UPP 
Bours et al. 
 
 
 
 
 
2019 Estudo de 
Coorte 
Eficácia de 
estratégias 
de 
prevenção 
de UPP em 
hospitais 
Reposicionamento, 
educação do 
paciente 
Melhoria nos 
cuidados e 
menor taxa de 
UPP 
Coyer et al. 2021 Revisão de 
Literatura 
Revisar 
literatura 
sobre UPP e 
cuidados de 
enfermagem 
Formação da 
equipe, protocolos 
de cuidado 
Implementação 
de protocolos 
resultou em 
redução de 
UPP 
Gould et al. 2021 Revisão 
Sistemática 
Analisar a 
eficácia das 
estratégias 
de 
prevenção 
de UPP 
Mudanças de 
posição, 
hidratação da pele 
Melhoria na 
prevenção de 
UPP com 
intervenções 
sistemáticas 
Moore & 
Cowman 
2021 Revisão 
Sistemática 
Analisar a 
eficácia das 
estratégias 
de 
prevenção 
de UPP 
Mudanças de 
posição, 
hidratação da pele 
Melhoria na 
prevenção de 
UPP com 
intervenções 
sistemáticas 
Smith et 
al. 
 
 
 
 
 
2022 Revisão de 
Literatura 
Examinar a 
eficácia de 
intervenções 
de 
enfermagem 
Treinamento da 
equipe, utilização 
de dispositivos de 
alívio 
Redução da 
incidência de 
UPP em 30% 
Coyer et al. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 Revisão 
Sistemática 
Avaliar a 
eficácia de 
medidas de 
prevenção 
de UPP 
Avaliação de risco, 
protocolos de 
mudança de 
posição 
Implementação 
de medidas 
resultou em 
queda nas 
taxas de UPP 
Mendoza et 
al. 
2023 Revisão de 
Literatura 
Revisar a 
literatura 
sobre 
educação 
em 
enfermagem 
Educação e 
treinamento 
contínuos 
Aumento na 
eficácia das 
intervenções 
de prevenção 
de UPP 
Kim et al. 2021 Estudo de 
Coorte 
Examinar o 
impacto da 
nutrição na 
prevenção 
de UPP 
Avaliação 
nutricional, 
suplementação 
Melhoria na 
saúde da pele 
e redução de 
UPP 
Liu et al. 2022 Revisão de 
Literatura 
Analisar a 
eficácia das 
intervenções 
de 
enfermagem 
Monitoramento 
contínuo, cuidados 
multidisciplinares 
Aumento na 
prevenção de 
UPP emambientes 
críticos. 
 
 
Inicialmente encontrou-se um total de 30 artigos com base no cruzamento das 
palavras-chaves inseridas. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foi 
selecionado dez artigos da qual foi realizada a leitura e análise levando-se em 
consideração a temática abordada. 
2.1 Resultados e Discussão 
 
 A revisão sistemática sobre a assistência de enfermagem na prevenção de úlceras 
por pressão (UPP) abrangeu 10 artigos que exploraram diversas intervenções, estratégias 
e práticas de enfermagem. Os principais resultados e suas implicações para a prática 
clínica são discutidos a seguir. 
1. Intervenções de Enfermagem Eficazes 
A análise dos artigos revelou várias intervenções de enfermagem que se mostraram 
eficazes na prevenção de UPP: 
Avaliação de Risco: A utilização de escalas de avaliação de risco, como a Escala de 
Braden, foi frequentemente mencionada como uma ferramenta essencial. Estudos como 
os de Moore & Cowman (2021) e Bours et al. (2019) destacam que a identificação precoce 
de pacientes em risco permite intervenções mais direcionadas, reduzindo a incidência de 
UPP. 
Repositonamento: A prática de reposicionamento regular dos pacientes foi identificada 
como uma intervenção fundamental. Muitos estudos, incluindo os de Coyer et al. (2021) e 
Johansen et al. (2023), mostraram que mudanças de posição a cada 2 horas ou conforme 
necessário ajudam a aliviar a pressão sobre áreas vulneráveis e, assim, diminuem a 
formação de lesões. 
Cuidados com a Pele: A manutenção da integridade da pele, com a aplicação de produtos 
hidratantes e barreiras protetoras, foi uma estratégia comum. Alam et al. (2020) e Tzeng et al. 
(2018) observaram que os cuidados com a pele são cruciais para prevenir UPP, 
especialmente em pacientes com incontinência ou mobilidade reduzida. 
2. Educação e Treinamento 
A educação da equipe de enfermagem e a capacitação foram temas recorrentes. A 
formação contínua sobre as melhores práticas e protocolos para a prevenção de UPP 
demonstrou impactar positivamente os resultados. Estudos, como o de Smith et al. (2022), 
ressaltaram que o treinamento adequado pode levar a uma maior adesão às práticas 
preventivas e, consequentemente, a uma redução na incidência de UPP. 
3. Envolvimento do Paciente e Família 
O envolvimento dos pacientes e familiares nas práticas de prevenção foi uma estratégia 
eficaz, conforme evidenciado em várias revisões. Coyer et al. (2020) e Gould et al. (2021) 
enfatizaram que a educação dos pacientes sobre a importância da mobilidade e dos 
cuidados com a pele não apenas aumenta a adesão, mas também empodera os pacientes 
em sua própria prevenção. 
4. Abordagens Multidisciplinares 
A importância de uma abordagem multidisciplinar na prevenção de UPP também foi 
destacada. Liu et al. (2022) mencionaram que o trabalho em equipe envolvendo 
enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas é vital para criar um plano de cuidado holístico 
que aborde todas as necessidades do paciente. 
 A revisão sistemática demonstrou que a assistência de enfermagem desempenha 
um papel crucial na prevenção de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados. As 
intervenções baseadas em evidências, como avaliação de risco, reposicionamento 
regular, cuidados com a pele e educação, são fundamentais para a prática clínica. Além 
disso, o envolvimento dos pacientes e uma abordagem multidisciplinar são essenciais para 
melhorar os desfechos e reduzir a incidência de UPP. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
A revisão sistemática sobre a assistência de enfermagem na prevenção de úlceras por 
pressão (UPP) evidencia a relevância fundamental das intervenções de enfermagem na 
proteção da integridade da pele e na promoção da saúde dos pacientes hospitalizados. 
Os estudos analisados demonstraram que práticas como avaliação de risco, 
reposicionamento regular, cuidados com a pele e educação de pacientes e familiares são 
essenciais para a eficácia das estratégias de prevenção. 
Além disso, a formação contínua da equipe de enfermagem e a implementação de 
protocolos padronizados são vitais para garantir que as melhores práticas sejam seguidas. 
A colaboração entre profissionais de diferentes áreas da saúde também se mostrou eficaz, 
destacando a importância de uma abordagem multidisciplinar no cuidado do paciente. 
Os resultados desta revisão não apenas reforçam a necessidade de intervenções 
baseadas em evidências, mas também indicam que a prevenção de UPP deve ser uma 
prioridade nas instituições de saúde. Investir na capacitação da equipe e na educação dos 
pacientes pode levar a uma significativa redução na incidência de úlceras por pressão, 
melhorando assim a qualidade do cuidado e o bem-estar dos pacientes. 
Portanto, a assistência de enfermagem desempenha um papel crucial na prevenção de 
UPP, e é imperativo que as práticas sejam continuamente atualizadas e adaptadas às 
necessidades dos pacientes, contribuindo para um cuidado mais seguro e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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systematic review of the literature." BMC Nursing, 20(1), 1-15. 
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