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A INSERÇÃO DO DIU NOA INSERÇÃO DO DIU NO CONTEXTO DA ENFERMAGEMCONTEXTO DA ENFERMAGEM Enfermeira1 Especialista em Saúde da Mulher; Enfermagem em Ginecologia; SAE 2 Atuação em clínicas particulares 4 3 Ministrante de cursos 5 Quem sou eu Empreendedora Enfª Renata Brito @enfrenatabrito Regulamentar o funcionamento dos Consultórios e Clínicas de Enfermagem. Os Enfermeiros, quando da atuação em Consultórios e Clínicas de Enfermagem, poderão realizar as atividades e competências regulamentadas pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, pelo Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, e pelas Resoluções do Conselho Federal de Enfermagem. ATUANDO COM AUTONOMIA RESOLUÇÃO COFEN Nº 568/2018 RESPALDO LEGAL A oferta universal de métodos para o Planejamento Familiar é um dos meios de garantir os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, tais como métodos comportamentais, métodos de barreira, métodos hormonais, Dispositivo Intrauterino (DIU) e métodos definitivos; Resolução COFEN 690/2022 GARANTIR UM DIREITO Homens e mulheres devem ter acesso às informações, aos métodos e aos meios de evitar uma gravidez indesejada, assim como à investigação e tratamento da infertilidade Resolução COFEN 690/2022 Constituição Federal 1988 (artigo 226, parágrafo 7): Fundado nos princípios da Dignidade Humana e da Paternidade Responsável, o Planejamento Familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte das instituições oficiais ou privadas Lei nº. 9.263, de 12 de janeiro de 1996 Lei do Planejamento Familiar O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade. Planejamento Familiar ≠ Planejamento Reprodutivo? Lei do Planejamento Familiar Para o exercício do direito ao planejamento familiar, serão oferecidos todos os métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. Direitos Reprodutivos: Direitos Sexuais e Reprodutivos O direito das pessoas decidirem, de forma livre e responsável, se querem ou não ter filhos, quantos filhos desejam ter e em que momento de suas vidas. O direito de acesso a informações, meios, métodos e técnicas para ter ou não ter filhos. O direito de exercer a sexualidade e a reprodução livre de discriminação, imposição e violência. Direitos Sexuais: Direitos Sexuais e Reprodutivos O direito de viver e expressar livremente a sexualidade sem violência, discriminações e imposições, e com total respeito pelo corpo do(a) parceiro(a). O direito de escolher o(a) parceiro(a) sexual. O direito de viver plenamente a sexualidade sem medo, vergonha, culpa e falsas crenças. O direito de viver a sexualidade, independentemente de estado civil, idade ou condição física. O direito de escolher se quer ou não quer ter relação sexual. Direitos Sexuais: Direitos Sexuais e Reprodutivos O direito de expressar livremente sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade. O direito de ter relação sexual, independentemente da reprodução. O direito ao sexo seguro para prevenção da gravidez e de IST/Aids. O direito a serviços de saúde que garantam privacidade, sigilo e um atendimento de qualidade, sem discriminação. O direito à informação e à educação sexual e reprodutiva. NOTA TÉCNICA 5/2018 NOTA TÉCNICA 38/2019 PARA ESTUDAR A capacitação necessária para que um enfermeiro possa inserir um DIU pode incluir: Carga horária de 70 horas, com aulas teóricas e práticas Realização de 20 inserções de DIU, de cobre, hormonal e contraceptivo CAPACITAÇÃO Papel da Enfermagem no planejamento Reprodutivo Concepção e Contracepção Oferta de TODAS as opções Respeito à LIVRE decisão de escolha Que não coloquem em risco à vida Ações preventivas e educativas Tópicos essenciais para o atendimento Uma escuta qualificada é aquela feita de presença e atenção, livre de preconceitos e soluções; a escuta sem outro objetivo que a escuta. Somente essa escuta permite ao ser exprimir-se e pode abrir a porta ao reencontro da pessoa com ela mesma. A escuta atenta e livre fará nascer um estado de confiança necessário que permitirá à pessoa ultrapassar seus medos (RESSÉGUIER,1988). Como funciona o corpo da mulher? CICLO MENSTRUAL O ciclo menstrual é um processo fisiológico que ocorre de forma ininterrupta no corpo feminino, preparando-a para uma possível gestação. Ele é contado a partir do primeiro dia de menstruação até um dia antes do início do próximo ciclo. O ciclo menstrual é composto por quatro fases: Fase folicular, Fase ovulatória, Fase lútea, Menstruação. CICLO HORMONAL Critérios de elegibilidade ANATOMIA Formalizar consulta de enfermagem ATUAR COM SEGURANÇA Elaborar protocolos institucionais Consultório cadastrado no CNES Exames, prescrições e administração Não hormonal • Ação: espermicida, inflamação endometrial e toxicidade ao óvulo • Taxa de falha: 0,5% / 1 a cada 150 DIUs • Média de expulsão: 5% Dispositivo Intrauterino - DIU Pós parto: - Menor expulsão até 10min após dequitação da placenta - Até 48h pós parto (normal ou cesárea) - Após 4 semanas • Durante a curetagem de um aborto • Qualquer fase do ciclo menstrual DIU – Quando pode ser inserido? Levonorgestrel (progestagênio androgênico) • Ação: - Espessamento do muco cervical - ↓ motilidade e sobrevida dos espermatozoides - Atrofia endometrial • Taxa de expulsão: 5% • Duração: 5 anos (Mirena fora do país até 8) • Modelos: - Mirena - Kyleena Sistema Intrauterino – SIU hormonal Acolhimento e humanização Orientaçãos Precauções Autonomia e segurança domínio da técnica Organização Priorizar o conforto e a segurança Etapas da Inserção EPI’s Kit DIU Anestésico tópico Anestésico injetável Descartáveis (máscara, luva, avental..) Pinças esterilizadas Histerômetro DIU (cobre, prata, mirena) Materias