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Papilomavírus humano (HPV): qual a
prevenção e vacinação?
O papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns no mundo. Esse
vírus pode causar verrugas genitais e, em alguns casos, levar ao desenvolvimento de câncer do colo do útero, vulva,
vagina, ânus, pênis e orofaringe. Felizmente, existem várias formas de prevenir a infecção por HPV, incluindo a
vacinação.
A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção da infecção pelo vírus. Ela está disponível para meninas e
meninos a partir dos 9 anos de idade e pode ser aplicada em até 2 doses, com um intervalo recomendado. A vacinação
é a melhor forma de se proteger contra as cepas mais comuns do HPV, que são responsáveis pela maioria dos casos de
câncer relacionados ao vírus. Além disso, é importante que as pessoas vacinadas continuem a realizar exames
preventivos, como o exame de Papanicolau, para detectar qualquer alteração precoce no colo do útero.
Outra medida preventiva importante é o uso consistente de preservativos durante as relações sexuais, pois eles ajudam
a reduzir o risco de transmissão do HPV. Adicionalmente, é essencial que os profissionais de saúde promovam a
educação sexual e orientem a população sobre a importância da vacinação e dos exames de rastreamento para o
diagnóstico precoce de lesões precursoras do câncer.
Herpes genital: quais sintomas, diagnóstico e
tratamento?
O herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus herpes simplex. Essa condição
caracteriza-se por erupções cutâneas dolorosas na região genital, que podem aparecer e desaparecer periodicamente.
Os sintomas geralmente incluem pequenas bolhas ou úlceras na região genital, nádegas, coxas ou região retal, além de
ardência, coceira e dor local. O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como teste sorológico ou cultura
de lesões.
O tratamento do herpes genital visa aliviar os sintomas e reduzir a frequência e a gravidade dos surtos. Medicamentos
antivirais, como aciclovir, valaciclovir e famciclovir, são comumente prescritos. Esses medicamentos podem ser
tomados diariamente para prevenir novos surtos ou apenas durante os episódios agudos. Além disso, medidas de
higiene, como manter a área afetada limpa e seca, podem ajudar no alívio dos sintomas. Em casos recorrentes ou
graves, o acompanhamento com um profissional de saúde é essencial para um tratamento adequado.
Tricomoníase: quais sintomas, diagnóstico e
tratamento?
A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo parasita Trichomonas vaginalis. Essa
infecção pode afetar tanto homens quanto mulheres, e seus sintomas variam dependendo do sexo do paciente.
Principais sintomas da tricomoníase
Mulheres: corrimento vaginal amarelado, espumoso e de odor desagradável, coceira e irritação na vagina e vulva,
dor durante a relação sexual e ao urinar.
Homens: geralmente assintomáticos, mas podem apresentar irritação na uretra, ardência ao urinar e leve secreção
uretral.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como a visualização do parasita em microscópio ou testes
moleculares. O tratamento é feito com antibióticos, geralmente com medicamentos como metronidazol ou tinidazol, por
via oral. É importante que o(a) parceiro(a) sexual também seja tratado(a) para evitar reinfecções.
A tricomoníase, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações como inflamação pélvica, facilitação da
transmissão do HIV e aumento do risco de desenvolver câncer de colo de útero. Por isso, é essencial buscar
atendimento médico assim que perceber os sintomas e seguir rigorosamente o tratamento prescrito.

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