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AVA I - Transtorno do Espectro Autista

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Questões resolvidas

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GABARITO | Avaliação I - Individual (Cod.:986792)
Peso da Avaliação
2,00
Prova
91254617
Qtd. de Questões
10
Acertos/Erros
9/1
Nota
9,00
Nas últimas décadas, a metáfora do "computador cognitivo" vem ganhando força no estudo dos fenômenos mentais, reforçando a ligação 
entre cognição e cérebro. O computador cognitivo se encarnará no cérebro e encontrará sua mais perfeita expressão no referencial da 
Teoria da Mente (ToM). Segundo os pesquisadores da teoria da mente, o impulso inicial para essa habilidade seria inato, porém o processo 
em si seria aprendido mediante a interação com os cuidadores e outras pessoas do convívio da criança.
Fonte: LIMA, R. C. Investigando o autismo: teoria da mente e a alternativa fenomenológica. Revista do Nufen, Belém, v. 1, n. 1, 2019. 
Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S2175-25912019000100013&script=sci_arttext. Acesso em: 24 fev. 2024.
 Considerando o texto e no que tange à teoria da mente, assinale a alternativa correta:
A
São as trocas comunicacionais que estabelecemos com os outros que nos permite o desenvolvimento de uma teoria da mente e do
nosso cérebro.
B A teoria da mente é, predominantemente, uma representação interna das coisas e das pessoas.
C A base da teoria da mente é cognitiva, e não social.
D É possível adquirir, desenvolver e aprender a teoria da mente ao longo do desenvolvimento até a idade adulta.
E A teoria da mente é predominantemente inata.
O autismo acomete as habilidades comportamentais, cognitivas, comunicativas e sociais, impactando processos de desenvolvimento 
infantil. No caso das crianças com autismo, a comunicação e a interação social são os aspectos mais impactados no desenvolvimento, 
visto que interferem em habilidades sociais importantes para a convivência com os outros. Diante disso, uma criança com TEA pode 
apresentar diversas dificuldades, desde iniciar uma conversa, manter amizades, entender as metáforas em uma comunicação social, 
brincar com outras crianças de sua idade, demonstrar afeto, entre outras dificuldades.
Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/qual-o-impacto-do-autismo-no-desenvolvimento-infantil-
3/#:~:text=As%20crian%C3%A7as%20com%20autismo%20t%C3%AAm,uma%20hab. Acesso em 25 fev. 2024.
Considerando o texto e no que tange às dificuldades que acarretam prejuízos em diversas áreas, analise as afirmativas a seguir:
I. Causar prejuízos na aprendizagem da criança.
II. Prejudicar a fala da criança ou até o mutismo infantil.
III. Muitas vezes, essas crianças são excluídas do ambiente social.
IV. Poder vir acompanhado, com grande frequência, de outras deficiências (comorbidades).É correto o que se afirma em:
A III e IV, apenas.
B I, II e III, apenas.
C I, III e IV apenas.
D I, apenas.
E II e IV, apenas.
Uma das teorias que explicam o autismo é a da existência de falhas na coerência central entre os sujeitos no espectro autístico. A 
coerência central refere-se ao estilo de processamento, focado em detalhes, proposto para caracterizar os transtornos do espectro 
autístico. Em geral, essa habilidade é avaliada por meio de testes que requerem o desempenho em tarefas que exigem o estilo cognitivo 
de processamento focado em detalhes (característico dos sujeitos no espectro autístico) em detrimento do estilo de processamento 
global (esperado entre sujeitos de desenvolvimento típico).
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Paula Patricia Rosa Sampaio Sousa
Acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista - TEA (6531232)
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Existem várias teorias ligadas ao sistema de processamento da informação testadas em crianças com autismo. Uma das características 
mais marcantes dessas crianças foi denominada de coerência central.
Fonte: VARANDA, C. de A. de; FERNANDES, F. D. M. Consciência sintática: prováveis correlações com a coerência central e a inteligência 
não-verbal no autismo. J Soc. Bras Fonoaudiol, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jsbf/a/43K7F4K3scfymyg86fcnLqn/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 fev. 2024.
Dentre as dificuldades advindas da característica de coerência central, podemos citar:I. Hiperfoco (atenção focada).
II. Dificuldade de perceber o todo, focando nas partes.
III. Respostas fisiológicas intensas a sons e ruídos diversos.
IV. Dificuldade de compartilhar atenção (atenção compartilhada).É correto o que se afirma em:
A I e II, apenas.
B II, III e IV, apenas.
C II e III, apenas.
D III e IV, apenas.
E I, II e III, apenas.
A interação social é considerada fundamental e determinante na aprendizagem e no desenvolvimento humano. Interação é uma 
influência recíproca, uma ação dialética. Considerado um transtorno de neurodesenvolvimento que acarreta alterações nas interações 
sociais, podendo provocar isolamento e falta de interesse pelo outro, o autismo se constitui em um relacionamento atípico frente a 
objetos, eventos e pessoas.
A teoria afetiva pressupõe que crianças com autismo sofrem de uma inabilidade inata de interagir emocionalmente com os outros, 
apresentando um déficit no processamento da informação afetiva, o que foi constatado em vários experimentos com as referidas 
crianças.
Fonte: PIECZARKA, T.; VALDIVIESO, T., V. Vínculo afetivo, aprendizagem e autismo: reflexões sobre a relação professor aluno. Revista 
Cognitio, v. 3, n. 1, 2021.
Considerando o texto e segundo a teoria apresentada, são consequências dessa disfunção afetiva: I. Dificuldade de realizar contato visual.
II. Prejuízo na habilidade de abstrair e simbolizar. 
III. Dificuldade no reconhecimento de estados mentais.
IV. Dificuldade de utilizar a linguagem de acordo com o contexto social.É correto o que se afirma em:
A I, II, III e IV.
B I e II, apenas.
C II, III e IV, apenas.
D I, apenas.
E III e IV, apenas.
Etimologicamente, a origem da palavra “autismo” é derivada do grego “autos”, que significa "de si mesmo" ou "por si mesmo”, e do prefixo 
-ismo, advindo do francês “autisme”, com sentido de autismo. Outra definição da palavra autismo (em outro dicionário), afirma : “ausência 
de interesse pelo que é exterior”. Essa definição etimológica da palavra “autismo” justifica uma das maiores dificuldades das pessoas com 
autismo, que é a interação social, além da comunicação e os comportamentos estereotipados.
Disponível em: https://www.dicio.com.br/autismo/ e https://dicionario.priberam.org/autismo. Acesso em: 24 fev. 2024.
No que tange às pessoas com autismo e ao respectivo isolamento do ambiente social, assinale a alternativa correta:
A As pessoas com autismo não conseguem se socializar.
B As pessoas com autismo se isolam como uma forma (recurso) de lidar com o sofrimento, que é intolerável.
C As pessoas com autismo são desprovidas de sentimentos.
D As pessoas com autismo são insensíveis às pessoas.
E As pessoas com autismo não conseguem demonstrar afeto pelas pessoas.
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Paula Patricia Rosa Sampaio Sousa
Acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista - TEA (6531232)
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https://www.dicio.com.br/autismo/
Da parte das famílias dos autistas, os pais se veem tomados por preocupações e incertezas diante do enigma do autismo. Eles se dão 
conta, não sem angústia, de como o convívio com uma criança autista modifica por completo as noções estabelecidas sobre o 
desenvolvimento infantil, sobre a educação, sobre a socialização.
O princípio básico da teoria psicanalítica, defendida pela tese de Kanner (1943), era de que as crianças com autismo sofriam de uma 
“inabilidade inata de se relacionarem emocionalmente com outras crianças”, de forma que essas crianças passavam por um intenso 
isolamento social desde o começo de suas vidas.
Fonte: BARROSO, S. F. O autismo para a psicanálise: da concepção clássica à contemporânea. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 25, 
n. 3, 2019. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/22700?
source=/index.php/psicologiaemrevista/article/view/22700. Acesso em: 24 fev. 2024.
Considerando o texto, a justificativa que embasava a hipótese de Kanner é de que:
A As criançascom autismo não se interessam pela socialização.
B Essas crianças já nasciam com dificuldades de se relacionar por questões biológicas.
C As crianças com autismo apresentam essa dificuldade porque não aprenderam a se relacionar com os outros.
D Essas crianças foram isoladas das pessoas por suas mães e desenvolveram essa dificuldade.
E A depressão interfere na capacidade materna de cuidar e envolver-se emocionalmente com o bebê.
As comorbidades no autismo ainda constituem uma temática relativamente nova e, por isso, há a necessidade de mais estudos para 
compreender as relações entre agravos à saúde cuja ocorrência é persistente, bem como para construir desdobramentos práticos aos 
processos de reabilitação desses indivíduos. Segundo pesquisas recentes, cerca de 70% das pessoas com autismo apresentam outros 
distúrbios associados ao TEA, mostrando que o TEA não é um distúrbio que ocorre de forma isolada e que 48% das pessoas com TEA 
podem apresentar mais de uma comorbidade.
Fonte: BIANCHINI, N. do C.; SOUZA, L. A. de P. Autismo e comorbidades: achados atuais e futuras direções de pesquisa. Distúrb. Comum, 
São Paulo, 2014.
Considerando o texto e em relação às comorbidades e ao TEA, pode-se afirmar que: I. As comorbidades podem elevar os níveis do TEA.
II. A deficiência intelectual é uma comorbidade sempre presente no TEA.
III. As pessoas com autismo, geralmente, apresentam alguma limitação na comunicação social.
IV. A dificuldade na linguagem acaba interferindo de forma significativa no sucesso acadêmico, na comunicação social e na socialização.
É correto o que se afirma em:
A II e IV, apenas.
B I, apenas.
C I, II, III e IV.
D I, II e III, apenas.
E I, III e IV, apenas.
Houve uma evolução muito considerável do conceito de autismo desde o artigo de Kanner. A mudança foi de um conceito muito estreito 
de autismo, com Kanner, para um conceito muito mais amplo de autismo, que foi prenunciado por Hans Asperger em 1938 e 1944. Os 
conceitos de autismo evoluíram conforme os estudos dos pesquisadores, como Rutter (1978), Christian Gauderer (1886), Gilbert (1990) e 
Rutter e Shopler (1992). Esses conceitos serviram de base para chegarmos ao conceito que temos hoje. 
Fonte: FITZGERALD, M. Evolução do conceito de autismo em crianças, adolescentes e adultos. [S. l.]: Instituto Inclusão Brasil, 2021.
Considerando o texto-base, podemos considerar o conceito de autismo como:I. Um transtorno crônico e sem cura.
II. Uma síndrome comportamental com etiologias múltiplas e curso de um distúrbio de desenvolvimento.
III. Um distúrbio de desenvolvimento complexo, de nível comportamental, com etiologias múltiplas e graus variados de severidade.
IV. Uma inadequação do indivíduo ao meio social, com problemas de comunicação, retardo mental associado, comportamentos incomuns 
e início antes dos 30 meses de idade.
É correto o que se afirma em:
A I e IV, apenas.
B III e IV, apenas.
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Paula Patricia Rosa Sampaio Sousa
Acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista - TEA (6531232)
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C II e III, apenas.
D II, III e IV, apenas.
E I, II e III, apenas.
Apesar de as relações afetivas estabelecidas pelas pessoas com TEA se mostrarem um grande desafio não só para elas, mas também 
para a família e a sociedade como um todo, esses vínculos se tornam colaboradores dentro da superação das dificuldades inerentes ao 
transtorno. A forma como o indivíduo se estrutura quanto a aspectos sociais, psicológicos e familiares na infância interfere diretamente 
nas vivências adultas e de maneira geral em toda a história do sujeito.
A teoria afetiva se apresenta por meio de uma abordagem que está focada prioritariamente no sistema afetivo, porém outra corrente da 
mesma teoria não foca apenas no sistema afetivo, postulando que os sistemas afetivo e o cognitivo estão integrados e que ambos 
contribuem para o desenvolvimento social infantil. 
Fonte: COSTA, L. M. B. et al. Autismo e suporte familiar: relações afetivas estabelecidas entre crianças com autismo. Revista Científica 
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, ano 5, v. 6, p. 25-44, 2020. 
Considerando o texto e com base na outra corrente da teoria afetiva, pode-se afirmar que:
I. Esse sistema é denominado sistema cognitivo social.
II. Esse sistema de cognição social já se encontra desenvolvido nas crianças típicas de forma completa. 
III. O desenvolvimento da cognição social das crianças acontece nas interações e trocas afetivas que elas realizam com os outros.
IV. Nas crianças com autismo, esse sistema é falho, interferindo na modulação da informação sensorial, que resulta no retraimento da 
interação social.
É correto o que se afirma em:
A II e IV, apenas.
B I e III, apenas.
C I, II, III e IV.
D III e IV, apenas.
E I, apenas.
O TEA é um transtorno identificado ainda na primeira infância e implica possíveis impactos para os irmãos, alterações na dinâmica 
familiar, eventos estressantes e sobrecarga de cuidadores. A confirmação do aumento de crianças diagnosticadas a partir das pesquisas 
epidemiológicas incita a conjecturar posicionamentos, questões e argumentos a respeito dessa inflação.
O TEA é um transtorno carregado de dúvidas e inquietações. É pouco conhecido e pouco estudado. Há bem pouco tempo, fala-se em 
autismo e, atualmente, há um número muito grande de informações. Porém, veiculam-se muitas informações errôneas a respeito do 
assunto. 
Fonte: ALMEIDA, M. L.; NEVES, A. M. S. A popularização diagnóstica do autismo: uma falsa epidemia? Psicologia Ciência e Profissão, 2020. 
Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/WY8Zj3BbWsqJCz6GvqGFbCR/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 fev. 2024.
No que tange a uma suposta epidemia do autismo, pode-se afirmar que:I. O TEA pode ser adquirido a partir da vida adulta.
II. A alteração na nomenclatura do autismo também alterou os números dos diagnósticos do autismo.
III. O acesso à informação a respeito do autismo pode ser considerado um fator de aumento no número dos diagnósticos.
IV. Há muitas pessoas com autismo que estão sendo diagnosticadas tardiamente na vida adulta e isso pode estar elevando o número dos 
diagnósticos atuais.
É correto o que se afirma em:
A I e IV, apenas.
B II e III, apenas.
C III e IV, apenas.
D I, II e IV, apenas.
E II, III e IV, apenas.
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