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ARQUITETURA E URBANISMO
PATRIMÔNIO E RESTAURO
DOCENTE
Jeanne Almeida da 
Trindade
jeanne.trindade@ulife.com.br
Arquiteta Urbanista
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
São documentos com definições de regras e normas para a 
preservação do patrimônio, resultado de movimentos como 
reuniões, seminários, congressos e espaços de discussão onde 
grupos interessados em aspectos relacionados ao patrimônio se 
reúnem para discuti-los, e ao seu término produzem Cartas 
Patrimoniais (CP) que tenham relação direta com a preservação do 
patrimônio. 
As Cartas Patrimoniais objetivam orientar e uniformizar as práticas 
em torno da proteção aos bens culturais. 
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Atenas (1931)
A primeira Carta Patrimonial, denominada de Carta de Atenas, foi elaborada em Atenas, durante o I 
Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos em Monumentos Históricos (1931). Constitui um primeiro 
documento internacional, referente ao patrimônio cultural e à restauração.
III - A valorização dos monumentos 
A Conferência recomenda o respeito, na construção dos edifícios, pelo carácter e a fisionomia das cidades, 
sobretudo na vizinhança de monumentos antigos cuja envolvente deve ser objeto de cuidados 
particulares.
Também alguns conjuntos e certas perspectivas particularmente pitorescas, devem ser preservadas. 
Há também necessidade de estudar as plantas e ornamentações vegetais adequadas a certos monumentos 
ou conjuntos de monumentos para lhes conservar o seu carácter antigo. 
Recomenda sobretudo a supressão de toda a publicidade, de toda a presença abusiva de postes ou fios 
telefônicos, de toda a indústria ruidosa, incluindo as chaminés altas, na vizinhança dos monumentos 
artísticos ou históricos. 
IPHAN. Carta de Atenas de outubro de 1931. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2021.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Veneza (1964)
A Carta de Veneza, também conhecida como Carta Internacional para a Conservação e Restauro de
Monumentos, é um dos documentos básicos da conservação patrimonial. Foi elaborada ao longo dos
trabalhos do II Congresso Internacional de Arquitetos e de Técnicos de Monumentos Históricos, realizado em
Veneza de 25 a 31 de maio de 1964, e adotada pelo ICOMOS, a UNESCO e outras instâncias oficiais de
muitos países.
Impregnados com uma mensagem proveniente do passado, os monumentos históricos das muitas gerações
de pessoas permanecem até à atualidade como testemunhas vivas das suas antigas tradições. As pessoas
estão a ficar cada vez mais conscientes sobre a unidade dos valores humanos e encaram os monumentos
antigos como um património comum. É reconhecida a responsabilidade comum de os salvaguardar para as
gerações futuras. É nosso dever transmiti-los na totalidade da sua riqueza e da sua autenticidade.
IPHAN. Carta de Veneza de maio de 1964. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2021.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Veneza (1964)
DEFINIÇÕES
Artigo 1. O conceito de monumento histórico abrange não só os trabalhos de simples arquitetura, mas também o
enquadramento urbano ou rural onde se encontram as evidências de uma civilização em particular, um
desenvolvimento significativo ou um acontecimento histórico. Isto aplica-se não só às grandes obra de arte, mas
também a obras mais modestas do passado que adquiriram significado cultural com a passagem do tempo.
Artigo 5. A conservação dos monumentos antigos é sempre facilitada se os fizermos utilizáveis para qualquer
finalidade socialmente útil. Tal utilização é, portanto, desejável mas não deve alterar a disposição interna ou a
decoração do edifício. É dentro destes limites que as modificações necessárias para a alteração de funções devem
ser encaradas e podem ser permitidas.
Artigo 6. A conservação de um monumento implica a preservação de um enquadramento que não esteja fora de
escala. Sempre que o enquadramento tradicional exista, ele deve ser conservado. Não deve ser aprovada
nenhuma construção nova, demolição ou modificação que vá alterar a relação de massas e de cores.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Veneza (1964)
Artigo 11. Devem ser respeitadas as contribuições válidas de todos os períodos feitas ao edifício ou
monumento, uma vez que o objetivo do restauro não é a unidade de estilo. Quando um edifício inclui obras
sobrepostas de diferentes períodos, a revelação do estado subjacente só pode ser justificada em circunstâncias
excepcionais e quando o que for removido tiver pouco interesse e o material que for posto a descoberto for de
grande valor histórico, arqueológico ou estético, e o seu estado de preservação suficientemente bom para
justificar esta ação. A avaliação da importância dos elementos envolvidos e a decisão sobre o que pode ser
destruído não podem ser apenas da competência do indivíduo responsável pela obra.
Artigo 12. As substituições de partes em falta devem-se integrar harmoniosamente no conjunto mas, ao mesmo
tempo, devem ser distinguíveis do original, para que o restauro não falsifique a evidência artística ou histórica.
Artigo 13. Não podem ser autorizadas adições, exceto até ao ponto em que não desfigurem as partes
interessantes do edifício, a sua envolvente tradicional, o equilíbrio da sua composição e a sua relação com as suas
proximidades.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Veneza (1964)
DEFINIÇÕES
Artigo 1. O conceito de monumento histórico abrange não só os trabalhos de simples arquitetura, mas
também o enquadramento urbano ou rural onde se encontram as evidências de uma civilização em particular,
um desenvolvimento significativo ou um acontecimento histórico. Isto aplica-se não só às grandes obra de arte,
mas também a obras mais modestas do passado que adquiriram significado cultural com a passagem do tempo.
Artigo 5. A conservação dos monumentos antigos é sempre facilitada se os fizermos utilizáveis para qualquer
finalidade socialmente útil. Tal utilização é, portanto, desejável mas não deve alterar a disposição interna ou a
decoração do edifício. É dentro destes limites que as modificações necessárias para a alteração de funções devem
ser encaradas e podem ser permitidas.
Artigo 6. A conservação de um monumento implica a preservação de um enquadramento que não esteja fora de
escala. Sempre que o enquadramento tradicional exista, ele deve ser conservado. Não deve ser aprovada
nenhuma construção nova, demolição ou modificação que vá alterar a relação de massas e de cores.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta de Florença (1981)
O Comitê Internacional de Jardins Históricos e Icomos/IFLA decidiram elaborar uma carta relativa à proteção dos
jardins históricos, que levará o nome desta cidade.
Definição e objetivos
Art. 1. Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, sob o ponto de vista da história ou
da arte, apresenta um interesse público. Como tal é considerado monumento.
Art. 2. O jardim histórico é uma composição de arquitetura cujo material é principalmente vegetal, portanto
vivo e como tal perecível e renovável.
Art. 3. Como monumento, o jardim histórico deve ser protegido conforme o espírito da Carta de Veneza.
Todavia, como MONUMENTO VIVO sua proteção levanta regras específicas, que são objeto da presente carta.
IPHAN. Carta de Florença de outubro de 1981. Disponível em: Acesso em: 13 mar. 2021.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
Carta deFlorença (1981)
Art. 6. A denominação de um jardim histórico aplica-se tanto aos jardins modestos quanto aos parques
ordenados ou paisagísticos.
Art. 9. A proteção dos jardins históricos exige que eles sejam identificados e inventariados. Impõe
intervenções diferenciadas que são a manutenção, a conservação, a restauração. Pode-se eventualmente
recomendar a reconstituição. A AUTENTICIDADE diz respeito tanto ao desenho e ao volume de suas partes quanto
ao seu cenário ou à escolha de vegetais ou de minerais que as constituem.
Art. 10. Toda operação de manutenção, de conservação, restauração ou reconstituição de um jardim histórico
ou de uma de suas partes deve considerar simultaneamente todos seus elementos. Separar-lhes os tratamentos
alteraria os laços que os une.
CARTAS PATRIMONIAIS
PATRIMÔNIO E RESTAURO
Profa. Jeanne Almeida da Trindade
CARTAS PATRIMONIAIS
Carta de Florença (1981)
Art. 11. A manutenção do jardim histórico é uma operação primordial e necessariamente contínua.
Sendo vegetal o material principal, é por substituições pontuais e, a longo termo, por renovações cíclicas
(corte raso e replantação de sujeitos já formados) que a obra será mantida no estado.
Art. 19. Por natureza e por vocação, o jardim histórico é um lugar tranquilo, favorecendo o contato, o
silêncio e a escuta na natureza. Esta aproximação cotidiana deve contar com o uso excepcional de um jardim
histórico como local de acontecimentos festivos. Convém definir, então, as condições de visitas dos jardins
históricos, de tal sorte que tais acontecimentos, acolhidos excepcionalmente, possam por si mesmos exaltar
o espetáculo do jardim e não desnaturá-lo ou degradá-lo.
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