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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD 
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
PREDIAIS 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 30 
Professor: Joildo Fernandes – joildo.unec@gmail.com 
2. Projeto Elétrico 
O projeto elétrico pode ser definido como uma previsão escrita da instalação 
elétrica, contendo todos os seus detalhes, a localização dos pontos de utilização da 
energia elétrica, dos pontos de comandos, do trajeto dos eletrodutos e condutores, a 
divisão em circuitos, o dimensionamento da seção dos condutores, os dispositivos de 
manobra e proteção, a carga de cada circuito, a carga total etc. (CREDER, 2016) 
Figura 25 – Exemplo de planta baixa de uma residência. 
 
 
Fonte: Adaptado de CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 
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2.1. Símbolos Utilizados 
A fim de facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos pontos de 
utilização, lança-se mão de símbolos gráficos para representar os elementos atribuí-
dos ao projeto. 
A norma NBR 5444 tem como finalidade padronizar a simbologia elétrica pre-
dial, mas o mercado na prática não utiliza tal normatização com frequência, a norma 
é datada de fevereiro de 1989 e não passou por atualizações, na atualidade os proje-
tos são elaborados com auxilio de programas computacionais desenvolvidos exclusi-
vamente para a finalidade de projetar instalações elétricas, podemos citar o software 
QIElétrico fornecido pela empresa Altoqi ( https://altoqi.com.br/ ), sendo assim estes 
softwares trazem um biblioteca recheadas de símbolos chamados de “usuais”, os sím-
bolos mais aplicados no mercado pelos engenheiros em projetos de instalações pre-
diais. 
Os programas também permitem a edição e criação de novos símbolos de 
acordo com o desejo de cada projetista. Em termos de padronização temos que ter 
atenção no elemento “legenda” como não existe uma norma atualizada precisamos 
usar com sabedoria o recurso da legenda, nela estará a descrição de cada simbologia 
divergente da norma NBR 5444. 
2.2. Previsão da Carga 
A previsão das cargas elétricas em um projeto de instalações prediais é uma 
informação das mais importantes, pois será a partir desta informação que todo projeto 
será dimensionado, um levantamento de cargas realizado de forma equivocada po-
derá inviabilizar o projeto e consequentemente as instalações elétricas executadas 
baseadas no projeto. 
O projetista precisa ser minucioso na investigação das informações conside-
rando o desejo momentâneo do cliente (moradores das futuras instalações) como tam-
bém levar em consideração alterações futuras, quanto mais informações forem cole-
tadas maior será a robustez do projeto para se adequar as mudanças de habito e 
tecnologias em um futuro breve. 
https://altoqi.com.br/
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O profissional de arquitetura é um bom aliado nesta investigação, a comunica-
ção com todos os stakeholders (pessoas envolvidas no projeto) é crucial para o su-
cesso do mesmo. 
Após definir todos os equipamentos/cargas das futuras instalações é preciso 
ter atenção especial no aspecto técnico para determinar a verdadeira demanda para 
a finalidade do equipamento, a carga a se considerar para um equipamento de utiliza-
ção é a sua potência nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da 
tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência. 
Nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento 
(potência da saída), e não a absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator 
de potência. (conforme ilustrado no exemplo do item 1.12.3 da AULA 2). 
Um recurso que pode auxiliar na etapa de previsão de carga são as tabelas de 
previsão de cargas fornecidas pelas empresas concessionárias de energia, as empre-
sas disponibilizas em suas normas uma relação de equipamentos e com suas potên-
cias absorvidas da rede elétrica, veja exemplo na figura 26, fornecida pela Cemig 
(Companhia Energética de Minas Gerais S.A.). 
Figura 26 – Tabela de carga fornecida pela concessionária de energia (parcial). 
 
Fonte: Norma de Distribuição ND – 5.1 Pág. 71 - CEMIG. 
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As informações para previsão, de preferência, devem ser verificadas no próprio 
equipamento ou modelo através das informações do fabricante, quando da impossibi-
lidade sugere-se a utilização genérica estimada pelas empresas concessionárias de 
energia. 
2.2.1. Carga de iluminação 
As cargas de iluminação são determinadas segundo a norma NBR 5410, o di-
mensionamento baseado na norma tem como base as lâmpadas incandescentes, 
para a utilização de lâmpadas do tipo fluorescente ou LED, os valores de potência 
estipulados pela norma podem ser reduzidos em aproximadamente 4 vezes, mas 
atenção, é sempre bom trabalhar um uma demanda de reserva, para os casos de 
mudança de hábitos, estilos e escolhas futuras, a iluminação pode ser trabalhada 
como elemento de design, sendo assim estimar um potência mínima apenas consi-
derando a potência útil necessária para o ambiente pode inviabilizar mudanças futu-
ras. 
A experiência ao longo dos anos tem demonstrado que seguir o dimensiona-
mento proposto pela norma NBR 5410, traz robustez ao projeto para diversificação da 
iluminação, pois, mesmo reduzindo a potência das lâmpadas considerando novas tec-
nologias, para iluminação, não altera de forma significativa o custo com as instalações 
(cabeamento) pois as seções de área mínimas não permitem reduções extremas no 
dimensionamento dos circuitos de iluminação. 
Para os circuitos de iluminação de acordo com a NBR 5410: 
a) em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações 
de hotéis, motéis e similares, deverá ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo 
no teto, com potência mínima de 100 VA; 
 
b) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deverá ser pre-
vista uma carga de pelo menos 100 VA e, com área superior a 6 m2, deverá ser 
prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescida de 60 VA 
para cada aumento de 4 m2 inteiros. 
 
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Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para 
efeito de dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal 
das lâmpadas. 
Para aparelhos fixos de iluminação à descarga (lâmpadas fluorescentes, por 
exemplo), a potência a ser considerada deverá incluir a potência daslâmpadas, as 
perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares (reatores). 
Vale ressaltar que as lâmpadas do tipo incandescentes tiveram sua comercia-
lização proibida para uso residencial a partir de 2016, para outras aplicações não re-
sidenciais ainda se encontra disponíveis no mercado. 
Exemplo: Determinar a carga de iluminação para cada cômodo da planta baixa 
apresentada abaixo. 
 
 
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A tabela abaixo apresenta os resultados para cada cômodo, importante desta-
car que a norma descreve que para cômodos maiores de 6m² deverão ser considera-
dos 100va para os primeiros 6m² e 60va para cada fração INTEIRA de 4m². 
Cômodo ou 
Dependência 
Dimensão 1 
(m) 
Dimensão 2 
(m) 
Área 
 (m²) 
Potência 
(va) 
Sala 3,5 4,5 15,75 220 
Copa/Cozinha 5,5 4,5 24,75 340 
Quarto 1 4,5 4 18 280 
Quarto 2 4,5 4 18 280 
WC 1,5 2 3 100 
 
2.2.2. Carga de tomada de uso geral (TUG) 
As tomadas denominadas de uso geral são aqueles pontos que não será des-
tinado a um equipamento especifico, por exemplo, a geladeira é um equipamento que 
necessita de um ponto de tomada especifico ao qual ficará ligada por todo o tempo, 
já outros equipamentos como ventilador portátil utiliza os pontos denominados toma-
das de uso geral, que deverão estar distribuídos pelos ambientes. 
Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, motéis e similares, o 
número de pontos de tomada de uso geral deve ser fixado de acordo com o seguinte 
critério: 
• nos cômodos ou dependências da instalação, se a área for inferior a 6 
m², pelo menos um ponto de tomada; se a área for maior que 6 m², pelo 
menos um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração de perímetro, es-
paçados tão uniformemente quanto possível; 
• em banheiros, pelo menos um ponto de tomada junto ao lavatório; 
• em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e lo-
cais análogos, no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fra-
ção de perímetro, e que, acima de cada bancada com largura igual ou 
superior a 0,30 m, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
• em subsolos, garagens, sótãos, halls de escadarias e em varandas, sa-
las de manutenção ou localização de equipamentos, tais como casas de 
máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser pre-
visto no mínimo um ponto de tomada. 
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No caso de varandas, quando não for possível a instalação de ponto de tomada 
no próprio local, este deverá ser instalado próximo ao seu acesso. 
Deve-se atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser 
usado para alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável, portanto, 
a instalação da quantidade de tomadas julgada adequada. 
O uso de dois ou mais equipamentos na mesma tomada utilizando o recurso 
de adaptadores ou extensões não são recomendados e não devem ser considerados 
na etapa do projeto, se há possibilidade de utilização de dois ou mais equipamentos 
simultâneos no mesmo ponto de tomada, deverá ser projetados pontos múltiplos neste 
local conforme demonstrado na figura 27. 
Figura 27 – Tomadas múltiplas para caixa 4x2 e 4x4. 
 
Fonte: Imagens do autor 
A potência atribuída para os pontos de tomadas de uso geral também será de-
terminada segundo a norma NBR 5410. Nas unidades residenciais e nas acomoda-
ções de hotéis, motéis e similares, aos pontos de tomada de uso geral devem ser 
atribuídas as seguintes potências: 
• em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, la-
vanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, 
até três pontos, e 100 VA por ponto, para os excedentes, considerando 
cada um desses ambientes separadamente; 
• nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de 
tomada. 
 
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Exemplo: Determinar a carga de tomadas de uso geral para cada cômodo da 
planta baixa apresentada abaixo. 
 
 A tabela abaixo apresenta o resultado para a quantidade de pontos de to-
mada de uso geral e suas potências. 
Cômodo ou 
Dependência 
Área 
 (m²) 
Perímetro 
(m) 
N° de 
pontos 
Total 
N° de 
pontos 
600va 
N° de 
pontos 
100va 
Potência 
total 
(va) 
Copa/Cozinha 24,75 20 6 3 3 2100 
Sala 15,75 16 4 0 4 400 
Quarto 1 18 17 4 0 4 400 
Quarto 2 18 17 4 0 4 400 
WC 3 7 1 1 0 600 
Hall 3,75 8 1 0 1 100 
 
 
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2.2.3. Carga de Tomadas de uso especifico (TUE) 
Aos pontos de tomadas de uso específico deverá ser atribuída uma potência 
igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado. Quando não for conhecida 
a potência do equipamento a ser alimentado, deverá atribuir-se ao ponto de tomada 
uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente com possibili-
dade de ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente nominal da tomada 
e da tensão do respectivo circuito. 
Nas instalações prediais são utilizados 2 tipos de tomadas, tomadas com ca-
pacidade de 10A e 250V e tomadas com capacidade de 20A e 250V, ambas se dife-
rem, conforme a norma, pela espessura do pino que a mesma vai suportar, para equi-
pamentos com demanda de corrente superior a 10A já vem de fábrica com o pino 
adequado para 20A. 
Para pontos de equipamentos específicos que a informação de potência não 
for obtida deve-se adotar a instalação de tomada de 20A considerando este valor as-
sociado a tensão de trabalho do circuito para determinar a potência do ponto. 
Os pontos de tomada de uso específico devem ser instalados no máximo a 1,5 
m do local previsto para o equipamento a ser alimentado, esta determinação tem o 
poder preditivo contra a utilização de extensão elétricas. 
2.3. Divisão das cargas instaladas 
As cargas instaladas devem ser divididas em circuito de acordo com as diretri-
zes da NBR 5410, de modo a trazer segurança, conforto e agilidade nas intervenções 
de manutenção do sistema elétrico. 
Toda a carga da instalação elétrica deve ser dividida em vários circuitos, de 
modo a: 
• limitar as consequências de uma falta, a qual provocará apenas seccio-
namento do circuito defeituoso; 
• facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; 
• possibilitar o uso de condutores de pequena bitola (área da seção circu-
lar). 
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Professor: Joildo Fernandes – joildo.unec@gmail.comChama-se circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mes-
mos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção. Nos sistemas polifási-
cos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de 
cargas entre as fases, quando o padrão de energia for bifásico ou trifásico os soma-
tórios das cargas devem ser distribuídos entres as fazes de aneira mais igualitária 
possível, esta também é uma exigência das concessionárias de energia. 
Em instalações de alto padrão técnico, deve haver circuitos normais e circuitos 
de segurança. Os circuitos normais estão ligados apenas a uma fonte, em geral, à 
concessionária local, em caso de falha da rede, haverá interrupção no abastecimento. 
Esses circuitos são, muitas vezes, chamados de “não essenciais”. 
Os circuitos de segurança são aqueles que garantirão o abastecimento, mesmo 
quando houver falha da concessionária. Como exemplo de circuitos de segurança, 
podem-se citar os circuitos de alarme e de proteção contra incêndio, abastecidos si-
multaneamente pela concessionária ou por fonte própria (baterias, geradores de 
emergência etc.). Os circuitos de segurança são, muitas vezes, chamados de “essen-
ciais”. 
Em unidades onde são exigidos circuitos de segurança (essenciais) com hos-
pitais, industrias e comércios se faz necessário dividir os circuitos entre as cargas que 
serão alimentados por uma fonte de energia especial, como geradores próprios ou 
baterias e cargas que não são essenciais e podem ficar desligadas em uma eventual 
falta de energia da concessionaria. 
Devem ser observadas as seguintes recomendações em unidades residenci-
ais, hotéis, motéis ou similares: 
a) circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos com cor-
rente nominal superior a 10 A (como aquecedores de água, fogões e fornos elé-
tricos, máquinas de lavar, aparelhos de aquecimento ou para aparelhos de ar con-
dicionado etc.); 
 
b) circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas, 
há uma regra prática que propõe dividir os circuitos em potências de 1200 a 1500 
VA para cargas de iluminação em circuitos fase-neutro em 127 V, 2200 a 2500 VA 
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para cargas de tomadas em circuitos fase-neutro em 127 V, assim, permitindo, 
em princípio, o uso de condutores de 1,5 mm² para os circuitos de iluminação e 
2,5 mm² para os circuitos de tomadas dentro do critério da capacidade de corrente, 
como será explicado mais adiante. 
 
c) em unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares, são permitidos 
pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, de maneira a se evitar 
que os pontos de iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um 
só circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem constituir 
um ou mais circuitos independentes; 
 
d) proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de 
uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elé-
trica geral ou em um quadro separado; 
 
e) quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de 
ar condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma prote-
ção junto a cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria; 
 
f) cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro; 
 
g) circuitos de tomadas deverão ter um condutor de proteção [PE (terra)] 
ligado diretamente ao terra da instalação. 
 
h) circuitos de iluminação instalados em áreas com piso “molhado” ou ins-
talados em algumas instalações industriais também deverão ter um condutor de 
proteção (PE). 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTIR VÍDEO COMPLEMENTAR 
VÍDEO 08 – Como dividir os circuitos elétricos da minha instalação. 
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REFERÊNCIAS 
 
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. 
CRUZ, Eduardo César A. Circuitos Elétricos - Análise em Corrente Contínua e Alter-
nada. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. 
DORF, Richard C.; SVOBODA, James A. Introdução aos circuitos elétricos. 9. ed. São 
Paulo: LTC, 2016. 
MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2017. 
NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald. Instalações elétricas. 7. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2021. 
SADIKU, Matthew N.O.; ALEXANDER, Charles K.; MUSA, Sarhan. Análise de circuitos 
elétricos com aplicações. Porto Alegre: AMGH, 2014. 
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros, v.3: 
eletricidade e magnetismo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

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