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DIR PEN I - RESUMO TEORIA GERAL DO DELITO

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RESUMO TEORIA GERAL DO DELITO
INFRAÇÃO PENAL: CRIME (ou delito) e CONTRAVENÇÕES PENAIS (1º da LICP).
 - CRIME a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção;
- CONTRAVENÇÃO, a infração penal a que a lei comina pena de prisão simples ou de multa.
REQUISITOS DO CRIME: a) Fato Típico (tipicidade); b) a Anti-juridicidade (ou ilicitude) e c) Culpabilidade.
a) FATO TÍPICO - Enquadramento do fato ao modelo (tipo) descrito na lei penal;
Elementos do fato típico - a.1) Conduta (humana); a.2) Resultado; a.3) Nexo de causalidade e; a.4) Tipicidade.
a.1) Conduta – “É toda ação ou omissão humana, consciente e voluntária,realizada e dirigida a um fim”.
- CRIMES COMISSIVOS: São aqueles praticados através de uma AÇÃO do indivíduo. Faz-se o que a lei proíbe!
- CRIMES OMISSIVOS: São aqueles praticados através de uma OMISSÃO do indivíduo. Pune-se o agente por ter deixado de agir conforme a norma penal. 
 	OMISSIVOS PRÓPRIOS – A descrição típica corresponde a um “não fazer”. EX: Omissão de socorro (art. 135).
 	OMISSIVOS IMPRÓPRIOS – São crimes comissivos praticados por uma omissão. Ex: Quem deixa de alimentar uma criança, causando-lhe a morte, pratica um homicídio por omissão.
- SUJEITO ATIVO: É a pessoa humana que pratica a conduta típica descrita na lei (infração penal), isolada ou conjuntamente com outros autores.
- SUJEITO PASSIVO: É aquele que suporta, que sofre a ação criminosa, é o titular do interesse cuja ofensa constitui a essência do crime.
CULPA em sentido amplo, que pode se caracterizar na modalidade de DOLO ou CULPA em sentido estrito.
- DOLO – É querer produzir o fato criminoso ou assumir o risco de produzi-lo.
- CULPA (em sentido estrito) –prática não intencional de um delito, faltando o agente a um dever de atenção e cuidado (Negligência, Imperícia ou imprudência):
 Negligência – é a falta de atenção devida, a displicência, o relaxamento (ex: Não olhar se o sinal fechou para atravessar o cruzamento);
Imprudência – é a conduta precipitada, a criação desnecessária de um perigo (ex: Dirigir com excesso de velocidade) e;
Imperícia – é a falta de habilidade técnica para o desempenho de certas atividades (ex: conduzir um carro sem saber dirigir)			
Crime doloso - “I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo - “II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia”.
Crime preterdoloso – dolo no antecedente e culpa no conseqüente (resultado). 
a.2) Resultado – Consiste na lesão ou no perigo de lesão a um bem jurídico penalmente protegido. (art. 13 do CP).
1) CRIME MATERIAL –a lei define a conduta e exige resultado para que o crime ocorra (ex: art. 121 CP - Homicídio);
2) CRIME FORMAL – a lei descreve um resultado, mas não exige que ele ocorre para que o crime se caracterize, bastando a conduta (ex: art. 158 CP – Extorsão);
3) CRIME DE MERA CONDUTA – a lei não descreve nenhum resultado, caracterizando-se o crime com a simples ação ou omissão (ex: art. 150 CP – Violação de Domicílio).
a.3) Nexo de Causalidade – É a relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o resultado obtido.
a.4) Tipicidade –é formada pela tipicidade formal + a tipicidade material.
	TIPICIDADE FORMAL – Adequação do fato à letra da lei;
	TIPICIDADE MATERIAL – É a relevância da lesão ao bem jurídico tutelado. 
 	A Tipicidade material é formada pelos aspectos da Subsidiariedade e Fragmentariedade.
 	- Subsidiariedade – O direito penal deve ser a última instância no combate aos comportamentos indesejados.
 	- Fragmentariedade – A intervenção do direito penal depende de relevante lesão ao bem jurídico tutelado.
 		O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA é desdobramento direto do aspecto da fragmentariedade da tipicidade material.
	b) ANTI-JURIDICIDADE (ou Ilicitude) – É a contrariedade entre o fato e o Ordenamento Jurídico.
EXCLUDENTES DE ILICITUDE:
b.1) Estado de necessidade (art 24 do CP) – O agente pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio,k cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se;
b.2) Legítima defesa (art.25 CP) – quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
b.3) Estrito cumprimento do dever legal (art. 23, III, CP) – Existência de dever, proveniente de lei, que obriga o agente a determinada conduta típica. (ex: Carrasco que executa pena de morte a sentenciado). 		
b.4) Exercício regular de direito (art. 23, III, CP) – Ocorre quando o agente age dentro dos limites autorizadores pelo ordenamento jurídico (ex: Lesões provocadas pelo lutador de boxe em competição).
 	Em todos os casos, é punível o excesso dos limites da lei.
c) CULPABILIDADE –é a reprovação ordem jurídica, em face de estar ligado o homem a um fato típico e antijurídico”.
ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: 
c.1) Imputabilidade do agente;
c.2) Potencial consciência da ilicitude;
c.3) Exigibilidade de conduta diversa

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