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Questões TGP AV2

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1) As condições da ação são no direito processual, os requisitos necessários que desde o momento inicial são exigidos que uma Ação possua para que o judiciário possa proferir uma decisão de mérito (ou seja, decidir sobre aquilo que se pede). São três as condições da ação: possibilidade jurídica do pedido; interesse de agir; Legitimidade das partes.
2) Diz-se que a ação é um direito abstrato porque independe do resultado final do processo. Isto significa dizer que a natureza abstrata do direito de ação não depende de qualquer fato ou resultado, exercido por quem tenha ou não razão, o que será apurado tão somente na sentença.
3) O pedido é de fundamental importância para adequar os fatos e fundamentos protegidos pela lei, ao que se espera da atividade jurisdicional e, assim, alcançar a satisfação plena do direito que a parte tem a receber. 
O pedido deve ser de natureza licita.
4) Pressupostos processuais: dizem respeito apenas à existência e validade da relação processual; 
Condições da ação: se relaciona com a possibilidade ou não de obter-se, a sentença de mérito dentro de um processo válido. Condições da ação e pressupostos processuais são requisitos para que a atividade jurisdicional atinja seu escopo, qual seja a atuação da vontade da lei ao caso concreto. As condições da ação estão postas no inc. VI art. 267 do CPC, e são situações intermediárias no processo de conhecimento, requisitos para o exercício regular da ação. Na falta delas haverá carência de ação, caso em que estará impedida a condução do processo para a avaliação de mérito. Apreciar o mérito significa decidir a respeito do pedido do autor, julgando-o procedente ou improcedente. Os pressupostos processuais, inscritos no inc. IV do mesmo art. 267 do CPC, são requisitos para o exercício da atividade jurisdicional. Considerados imprescindíveis para o desenvolvimento válido e regular do processo, evitam o acometimento de vícios graves neste. Em outras palavras, as condições da ação são requisitos prévios para que a parte possa exercer seu direito à tutela jurisdicional; já os pressupostos, para que o processo seja considerado existente e se desenvolva de forma válida e regular.
5) A carência de ação é definida quando não há a possibilidade jurídica do pedido, legitimidade de partes e interesse processual, conforme determina o art. 267, VI do CPC: 
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual. Assim, deve ser alegada pelo réu em preliminar de contestação a carência de ação, que ocasionará a extinção do processo. Trata-se, portanto, de defesa processual peremptória, pois o feito apresenta um vício que impossibilita o magistrado de analisar o conteúdo do direito, ou seja, o mérito da causa.
6) Procedimento é meramente o mecanismo pelo qual se operam os processos diante da jurisdição. Procedimento é o meio pelo qual a lei estampa os atos e fórmulas da ordem legal do processo. Perceber o meio pelo qual se instala, desenvolve e termina o processo. Coordenadas de atos que se sucedem.
Processo e procedimento, UNIÃO DE NECESSIDADES, compõem, somando-se um a outro, a relação jurídica processual. O Processo como dado substancial e o Procedimento como aspecto formal, de ordem estrutural. Através do procedimento, que o processo se desenvolve, com toda a sua complexa seqüência de atos, entre si ligados, de forma a proporcionar condições para que exista o provimento jurisdicional que ponha fim à lide. Para o processo – é importante a relação jurídica processual (sujeitos e finalidades); Para o procedimento – é importante o movimento da relação processual no tempo.
7) A) Processo de Conhecimento: È aquele em que a parte realiza afirmação de direito, demonstrando sua pretensão de vê-lo reconhecido pelo Poder Judiciário, mediante a formulação de um pedido, cuja solução será ou no sentido positivo ou no sentido negativo, conforme esse pleito da parte seja resolvido por sentença de procedência ou de improcedência. (FATOS – FUNDAMENTOS – PROVAS – PEDIDO);
B) Processo de execução - provimento judicial coativo de um direito definitivo: Esse tipo de processo presta-se para operar modificações no mundo empírico (no mundo dos fatos), das quais se dê o pleno cumprimento àquilo que se tenha decidido na sentença de um processo de conhecimento. De nada valeria um sentença de mérito condenatória, se não pudesse coativamente fazer valer essa decisão judicial diante de um réu renitente, ou seja, aquele que condenado resiste a cumprir espontaneamente o provimento jurisdicional, ou seja, descumprir a ordem.
B.1)Retira forçosamente o patrimônio para transformá-lo em dinheiro, que servira para o pagamento do débito.
B.2)Execução com base em título extrajudicial – confere força executiva ao título.
C) Processo Cautelar
O autor procura uma medida cautelar, para garantir a eficácia do processo principal, ou mesmo de um processo de execução. A finalidade deste tipo de processo é evitar a frustração de seus efeitos concretos.
8) A) PETIÇÃO INICIAL APTA: Requisitos que a lei considera indispensáveis para que a petição inicial produza seus efeitos, parágrafo único do artigo 295 do CPC.
B) ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE E JUIZ IMPARCIAL: A competência processual é a aptidão que a lei processual confere a determinado órgão do Poder Judiciário para exercer a jurisdição no caso concreto. 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA – Ex: Juiz estadual decidindo litígio da exclusiva competência da Justiça Federal. 
A imparcialidade “não tomar partido” colocar-se em uma situação neutra. 
Impedimentos artigo 134 do CPC.
A suspeição não é considerada como pressuposto processual. Artigo 135 do CPC.
C) CAPACIDADE DE AGIR E CAPACIDADE PROCESSUAL: Igualdade entre capacidade para estar em juízo de ordem civil e de estar em juízo defendendo seus direitos e obrigações. ABSOLUTAMENTE INCAPAZES (representados) RELATIVAMENTE INCAPAZES (assistidos). 
Exceção: Pedido de emancipação e suprimento de consentimento para o casamento.
Artigo 7º do CPC. Capacidade de alguns entes despersonalizados, não tem capacidade civil, mas tem capacidade para estar em juízo. Ex: Condomínio, espólio, massa falida, sociedade de fato. É imprescindível à capacidade postulatória.
9) O preenchimento das condições constitui matéria de ordem pública, a ser examinada de ofício pelo juiz, pois não se justifica que o processo prossiga, quando se verifica que não poderá atingir o resultado almejado. Verificando a falta de qualquer delas, o juiz extinguirá, a qualquer momento o processo, sem julgamento de mérito, o que pode ocorrer em primeiro ou segundo grau de jurisdição. Só não, em recurso especial ou extraordinário, nos quais a cognição do Supremo Tribunal Federal ou Superior Tribunal de Justiça fica restrita à matéria pré questionada, o que pressupõe que o assunto tenha sido previamente discutido.
10) Petição inicial inepta -  Considera-se inepta a petição inicial quando: faltar-lhe pedido ou causa de pedir; da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; o pedido for juridicamente impossível; contiver pedidos incompatíveis entre si.
11) 
12) A relação jurídica processual é pública, porque o processo é instrumento de um a função estatal, a função jurisdicional. O juiz no processo age em nome do Estado, não está em litígio com as partes, mas exerce autoridade soberana. A relação entre o juiz e as partes é tipicamente de direito público.
13) A legitimidade extraordinária é também denominada substituição, já que ocorre em casos excepcionais, que decorrem de lei expressa ou do sistema jurídico, em que se admite que alguém vá a juízo, em nome próprio, para defender interesses alheios. Assim, substituto processual é aquele que atua como parte, postulando e defendendo direito de outrem. Como exemplo, podemos citar o condomínio. (Artigos 42 e 43 do CPC).

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