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A indisciplina na sala de aula muitas vezes está relacionada a violência sofrida em casa ou na rua. O aluno transmite na escola o que vivencia fora dela. Diante disso o professor não sabe como lidar com a violência escolar e acaba perdendo a sua autoridade de mestre. A relação professor aluno está cada vez mais conturbada e com isso a aprendizagem está sendo substituída por lições morais, tirando o tempo que deveria ser para ensinar os conteúdos. No nosso projeto o estudo do caso da professora Claudete mostra que a indisciplina está em todos os lugares. A indisciplina escolar está cada vez mais difícil de ser controlada, pois as formas de corrigir estão muito diferentes. Antes era resolvido através de castigos, atualmente esta não é a estratégia adequada. O que está em jogo hoje é o “ é proibido proibir” de acordo com Aquino (1996) 
“ nesta perspectiva , a palavra de ordem passa a ser o encaminhamento. Encaminha-se para o coordenador, para o diretor, para os pais, ou responsáveis, para o psicólogo, para o policial. Numa situação limite , isto é, na impossibilidade do encaminhamento, a decisão, não raras vezes, é o expurgo ou a exclusão velada sob a forma das transferências ou mesmo do convite a auto-retirada.” 
Percebe se que o professor muitas vezes não sabe o que fazer diante da indisciplina do aluno. E este quando percebe que ninguém manda nele, faz o que bem entende e não obedece mais ninguém. 
Isabel 
O artigo “ violência escolar e a crise da autoridade docente, escrito por AQUINO. Nos mostra a realidade de inúmeras escolas brasileiras. O professor está se sentindo de mãos atadas por não consegui resolver os conflitos gerados na sala de aula.tudo começa da indisciplina dos alunos que não obedecem regras da escola e nem as de casa. Na escola não tem limites e o professor se sente num fogo cruzado, sem saber se ensina o conteúdo ou se resolve os conflitos entre alunos. Muitas escolas tenta resolver o problema jogando-o para outra pessoa. Segundo Aquino,1996: 
	“ nesta perspectiva , a palavra de ordem passa a ser o encaminhamento. Encaminha-se para o coordenador, para o diretor, para os pais, ou responsáveis, para o psicólogo, para o policial. Numa situação limite , isto é, na impossibilidade do encaminhamento, a decisão, não raras vezes, é o expurgo ou a exclusão velada sob a forma das transferências ou mesmo do convite a auto-retirada.” 
Percebe- se que as escolas contemporâneas tem passado por grandes problemas envolvendo confronto entre alunos e até mesmo entre professores e alunos. Os direitos dos alunos são respeitados, mas poucos cumprem com seus deveres. O educador precisa encontrar uma forma de transmitir o conteúdo sem precisa de ser interrompidos para chamar a atenção dos alunos que estão em conflitos. A indisciplina não é problema de uma ou outra escola. É de modo geral. Não importa onde esta escola está localizada, os problemas só mudam de características, mas as consequências são as mesmas. 
33991329429
08581712606
16 de março de 1988
Unimes 599
Senha nova
bel2016
Leidiana 
Para fazermos a nossa fundamentação teórica ficamos com os textos “violência escolar e a crise da autoridade docente de Julio Groppa Aquino e o texto “Como enfrentar a indisciplina na sala de aula”escrito por Sílvia Parrat-Dayan. No artigo de Sílvia , ela começa com uma pergunta: que deve fazer um professor na sala de aula? Ensinar ou manter a disciplina? Sabemos que são funções diferentes, mas está cada vez mais ligadas uma a outra. A escola precisa ter disciplina, faz parte de sua vida. Sem esta é impossível haver aprendizagem. A falta de disciplina na sala é um problema real que enfrentamos todos os dias nas nossas escolas. Muitas vezes a falta de ação de certos professores geram a indisciplina na sala de aula. É preciso que os educadores estabeleçam regras para ser cumprida coletivamente. Pois muitos professores , por ter afinidade com um certo aluno acaba fazendo vista grossa para os erros que ele comete, gerando então os conflitos na escola que muitas vezes são associados a violência e agressividade. As crianças não obedecem mais e a ideia de limite está cada vez mais ausente na vida desses alunos. Por muito tempo o castigo foi uma forma de correção para a indisciplina dos alunos, mas de acordo com Parrat-Dayan “ o castigo só pode ter pode ter um valor educativo se quem o recebe compreende a razão. Isso depende da idade e também, claro, da complexidade da situação. Quando há uma relação exagerada entre disciplina e obediência ou disciplina e submissão, a disciplina pode ser até negativa.”

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