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CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM SECRETARIA ESCOLAR 
Campus IFBaiano 
Polo Teixeira de Freitas 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE VIRTUAL 1 DE LIBRAS: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS 
 
 
 
TAREFA – PRODUÇÃO DE TEXTO: HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS; 
IDENTIDADE E CULTURA SURDA. 
 
 
 
 
 
 
MÁRIO ANTÔNIO DE SENA JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Senhor do Bonfim/Ba. 
2024 
 
Produção de texto: Histórico da educação de surdos; identidade e 
cultura surda. 
 
A percepção sobre educação dos surdos no Brasil tem início no período 
imperial. No entanto no período que abrange os anos sessenta até a segunda 
metade dos anos 90 do século XX, tende a espaços, instituições e profissionais que 
possuem conhecimentos especializados na educação inclusiva de surdos. É nesse 
período que se tem uma concepção de que as pessoas com deficiência poderiam 
ser tratadas, e dessa forma readaptadas ao modelo padrão da sociedade. Baseado 
nisso, para os surdos, entendia-se que era primordial ensiná-los a produzir a 
comunicação oral, com exercícios para o treinamento de sua fala e leitura labial. 
Avançando-se na linha do tempo, em específico na década de década de noventa 
do século passado, outa concepção vem à tona, a perspectiva da educação 
inclusiva. Sendo esta para o Ministério da Educação (MEC), a educação inclusiva “é 
uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito 
de todos os alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de 
discriminação (BRASIL, 2008, p. 01)”. 
A educação de surdos no Brasil enfrenta desafios que necessitam ser 
abordados de maneira organizada pela sociedade. A Constituição Federal de 1988, 
como a norma mais alta do país, assegura o acesso à educação, mas muitos ainda 
não são beneficiados por esse direito. Portanto, é essencial considerarmos 
iniciativas que possam mitigar essa situação. Em primeiro lugar, é importante 
destacar que a carência de recursos tecnológicos nas escolas para atender pessoas 
com deficiência constitui um obstáculo significativo. Esses recursos são 
fundamentais para que os educadores possam atender adequadamente às 
necessidades desses alunos. Como destacou a ativista paquistanesa Malala 
Yousafzai, “não podemos todos evoluir quando metade de nós fica para trás”. De 
forma similar, é evidente que o acesso a ferramentas tecnológicas é crucial para 
superar as limitações enfrentadas por esses indivíduos. Assim, podemos garantir 
que ninguém fique para trás. 
Além disso, é importante destacar que a discriminação representa um 
obstáculo significativo ao acesso, uma vez que ainda prevalece uma intolerância que 
faz com que as pessoas com deficiência sejam vistas como "diferentes". É 
importante frisar que algumas empresas optam por não contratar esses indivíduos 
 
em função de suas limitações. Nessa linha de pensamento, vale mencionar a visão 
do sociólogo Émile Durkheim, que propõe que o fato social é um modo coletivo de 
pensar, caracterizado por coercitividade, exterioridade e generalidade. Essa postura 
pode influenciar o comportamento de outros ao seu redor. Assim, pode-se concluir 
que são necessárias ações decisivas para superar esse desafio. Nesse contexto, 
cabe ao poder público promover investimentos em escolas que atendam às 
necessidades desses indivíduos, através de um Estado que ofereça, no setor 
educacional, profissionais capacitados no ensino da língua de sinais, braile e na 
implementação de tecnologias assistivas no processo de ensino, por outro lado 
estabelecer descontos fiscais as empresas que ofertar determinados percentuais de 
vagas a deficientes.

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