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1 O CONTEXTO SOCIOEDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 DEMANDAS SOCIOEDUCACIONAIS ..................................................... 9 DIFERENCIAR PARA INCLUIR: A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ...................................................... 9 DIFERENÇA E IDENTIDADES NA ESCOLA .................................... 10 UMA PEDAGOGIA DA DIFERENÇA ................................................ 11 ATUALIZAR É APERFEIÇOAR ...................................................... 14 1.1 INCLUSÃO SOCIAL: O QUE É E COMO PRATICAR? ................... 15 1.2 A INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL ............................................. 16 1.3 TIPOS DE INCLUSÃO SOCIAL ................................................... 17 O PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................. 18 ACESSIBILIDADE ............................................................................... 19 Quais são os contextos relacionados à acessibilidade? ..................... 19 ALGUMAS REFLEXÕES ACERCA DA SOCIOEDUCAÇÃO ................ 21 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 O CONTEXTO SÓCIO-EDUCACIONAL NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO Deficiência é toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica, fisiológica ou anatômica. Incapacidade é toda restrição ou falta (devido à deficiência) da capacidade de realizar atividades na forma ou na medida. Impedimento É a situação desvantajosa para um determinado indivíduo, em consequência de uma deficiência ou de uma incapacidade que lhe limita ou impede o desempenho de um papel que é normal em seu caso (em função de idade, sexo e fatores sociais e culturais). O termo educação inclusiva supõe a disposição da escola de atender a diversidade total das necessidades dos alunos nas escolas comuns. Isto pode ser conseguido por meio de um ambiente de aprendizagem escolar que tenha altas expectativas a respeito de seus alunos, que seja seguro e acolhedor e que entenda a diferença como um fator positivo. A educação inclusiva tem sido discutida em termos não somente de novas estratégias de ensino, mas de maneira bem mais ampla como ações que levem a reformas escolares, melhorias nos programas de ensino e novas medidas de justiça social. Mas, acima de tudo, é necessário que se entenda que a escola tem a tarefa de ensinar aos alunos a compartilharem o saber, os sentidos das coisas, as emoções; a discutir e a trocar experiências e pontos de vista. Neste sentido, a escola tem um compromisso primordial e insubstituível: introduzir o aluno no mundo social, cultural e científico; e isto é direito incondicional de todo o ser humano, independente de padrões de normalidade estabelecidos pela sociedade ou pré-requisitos impostos pela escola. 4 INCLUSÃO SOCIOEDUCATIVA: MAPEANDO A LEGISLAÇÃO Abordando mais especificamente as questões da educação inclusiva tem- se um histórico amplo de várias significações, que assinala registros de resistência à aceitação social dos portadores de necessidades educativas especiais. Até meados do século XVIII algumas práticas eram executadas, tais como abandono, afogamentos, asfixia, dentre outras. Ao final do século XVIII e nas três primeiras décadas do século XIX teve início, nos países escandinavos e na América do Norte, o período de institucionalização especializada de pessoas com deficiências, nomenclatura adotada na época. A partir daí surgiu a Educação Especial. A sociedade tomou consciência da necessidade de atender as pessoas denominadas como deficientes, mas a forma de atendimento priorizava um caráter assistencialista. A assistência era prestada em Centros Especializados, nos quais as pessoas recebiam atendimento de vários profissionais: médicos, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, dentre outros. No ano de 1986 surgiu também a proposta de integração educativa. O ensino dos alunos portadores de necessidades educativas especiais poderia ser realizado no contexto da escola regular. Cardoso (2003, p.19-20) explicita que, [...] esta nova concepção não nega que os alunos tenham problemas em seu desenvolvimento. No entanto, a ênfase consiste em oferecer ao aluno uma mediação. A finalidade primordial é analisar o potencial de aprendizagem, como sujeito integrado em um sistema de ensino regular, avaliando ao mesmo tempo quais os recursos que necessita para que sua evolução seja satisfatória. O conceito necessidades educacionais especiais remete às dificuldades de aprendizagem e também aos recursos educacionais necessários para atender essas necessidades e evitar dificuldades. Os portadores de necessidades educativas especiais passam a ser vistos como cidadãos, com direitos e deveres de participação na sociedade. A educação de pessoas portadoras de necessidades educativas especiais trilhou um caminho que, em uma fase inicial foi eminentemente assistencial, até chegar ao que hoje se denomina de educação inclusiva. 5 A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) mais recente, Lei nº. 9.394 (BRASIL, 1996), conceituam e orientam a abordagem inclusiva para os sistemas regulares de ensino dando ênfase, no capítulo V, especialmente à Educação Especial. Referência no artigo 59, que “[...] os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades”. A INCLUSÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM LIMITAÇÕES POR DEFICIÊNCIA: POLÍTICAS E DISCURSOS NA SOCIEDADE A divisão constante do normal e do anormal, a que todo indivíduo é submetido, leva até nós, e aplicando-os a objetos totalmente diversos, a marcação binária e o exílio dos leprosos; a existência de todo um conjunto de técnicas e de instituições que assumem como tarefa medir, controlar e corrigir os anormais faz funcionar os dispositivos disciplinares que o medo da peste chamava. Todos os mecanismos de poder que, ainda em nossos dias, são dispostos em torno do anormal, para marcá-lo como para modificá-lo, compõem essas duas formas que longinquamente derivam. (FOUCAULT, 2000: 165) Um importante ponto para reflexão é a forma como têm se constituído as atuais políticas públicas educacionais brasileiras, a partir de uma extensa reforma em vários níveis e instâncias do Estado, seguindo as orientações dos organismos financeiros internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. Na reforma educacional encontram-se esboçados os princípios norteadores de uma educação que se pretende para todos, e na qual as crianças com necessidades educativasespeciais deverão ser incluídas na educação regular, desde, o primeiro nível de escolarização, ou seja, desde a creche e a pré-escola. No Brasil a inclusão educacional é decretada por lei, na esteira de documentos e propostas internacionais que proclamam uma Educação Para Todos. 6 A referência às necessidades educativas especiais, acompanhando tendência internacional que se fortalece principalmente com a Declaração de Salamanca de 1994, merece maior atenção a fim de confrontar as leituras e discutir implicações de uma eventual revisão das próprias noções de aluno e educação especiais. É o desafio de conhecimento e práticas desenvolvidos nos espaços identificados com a educação especial, integrar, contribuindo para a educação geral, sem criar novos espaços para acomodar mais uma vez procedimentos de segregação em nome da necessidade de um ensino especializado e, de outra parte, sem reduzir a problemática da deficiência à dimensão do ensino. (FERREIRA, 1998:03) A Conferência Mundial sobre Educação Para Todos realizada na Tailândia em 1990 pode ser considerada, à primeira vista, o marco definidor das ações e políticas públicas mundiais que tomam como ponto de partida o direito de toda pessoa à educação. Contudo o que orienta essa estrutura inclusiva encontra-se anunciado na Declaração de Salamanca (1994:04) sob a forma de principio (as) escolas deveriam acomodar todas as crianças independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, étnicas ou outras. Aquelas deveriam incluir crianças deficientes e super dotadas, crianças de rua e que trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minoria lingüísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos de desvantajados e marginalizados. ENSINO INCLUSIVO: CONCEITO E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A definição de inclusão segundo dicionário Luft (2002) é abranger, compreender, inserir, introduzir ou fazer parte. Para Montoan (2006, p. 19), “educação inclusiva pode ser definida como a prática da inclusão de todos independente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural, em escolas e salas de aula onde as necessidades desses alunos sejam satisfeitas”. Por isso, a inclusão é um movimento que busca repensar a escola para que passe de escola da discriminação para aberta a todos. Porém se reconhece que não basta simplesmente inserir fisicamente os alunos na escola, é necessário salas de aula adequadas, bibliotecas, banheiros e acessos inclusivos, necessita também de um Projeto Político Pedagógico formalizado e, principalmente, professores 7 preparados, e alunos dispostos a conviver com essa nova realidade. Há muito ainda a ser feito para que possamos caracterizar um sistema apto a oferecer oportunidades iguais a todos os alunos de acordo com as limitações de cada um, sem cair na modalidade de exclusão que se utiliza normalmente. A inclusão é um caminho longo, e somente terá resultado se todos conseguirem ver a pessoa com deficiência com os olhos de quem não vê a incapacidade, mas sim a possibilidade dela estar junto de pessoas ditas normais. Para abraçar a causa da inclusão diversas entidades e escolas implantaram programas de ações inclusivas, e assumiram o compromisso em atender as suas necessidades, por constatarem que todos integram uma sociedade que reproduz a exclusão dos que equivocadamente são considerados fora dos padrões exigidos por esta sociedade. Para Guijarro (2005, p. 125) Inclusão é um movimento amplo, diferente de integração que neste caso significa apoiar os alunos com deficiência na escola regular, na inclusão o foco é a transformação da educação comum para eliminar as barreiras que limitam o aprendizado e a participação destes alunos na escola. Atualmente se utiliza também o termo educação especial, que segundo Rodrigues (2006, p. 213) é aquela que faz parte da educação básica, sendo uma das responsabilidades da escola se organizar de forma que permita aos educandos a aprendizagem de conteúdos específicos de cada nível educativo. A problematização se dá na identificação das necessidades especiais para que a escolha das estratégias metodológicas e didáticas possa ocorrer na estrutura física das escolas em termos de acessibilidade e no preparo pedagógico e psicológico dos profissionais envolvidos no processo. Outro grande problema está na maneira como os demais estudantes veem os alunos com deficiência. Mognon, Leichsenring e Kania (2006, p. 27), explicam isso quando colocam que “a segregação começa a partir da colocação de ‘rótulos’ ou de ‘etiquetas’ nestas pessoas, do tipo ‘não vai aprender a ler’, ‘não pode fazer tal movimento’ e outros”. As autoras apontam ainda que “a ênfase recai sobre a incapacidade, sobre a deficiência e não sobre a eficiência, a capacidade, a possibilidade”, o que não permite a atenção necessária e focada para cada um. 8 EDUCAÇÃO ESCOLAR: DIMENSÃO PÚBLICA De início convém lembrar que, mesmo numa rápida incursão em nossa política educacional, podemos constatar registros que revelam preocupações governamentais com a educação para todos. Embora constando de documentos oficiais, tais preocupações, intenções ou prerrogativas não têm sido acompanhadas de ações que as tornem realidade. Reiterada sempre como propósito consensual e inquestionável numa sociedade democrática, a educação para todos, em diversos momentos de nossa história, mereceu e vem merecendo importantes debates, tanto por iniciativas governamentais como não-governamentais Numa sociedade em que a crescente falta de respeito a si e ao outro se exterioriza em discriminação negativa, competição, corrupção, marginalização e exclusão; em que a solidariedade, tolerância, aceitação e cooperação têm sido atitudes raras em suas variadas instâncias; e a ética tem sido algo cada vez mais distante e desconhecido nas relações humanas, por certo muito se espera da escola. Sendo um espaço público de capital importância na construção da cidadania, para cumprir essa função, a escola tem de ser organizada de modo que atenda a diversidade dos educandos, configurando-se como uma instituição social aberta e destinada a todos, com sentido integrador ou inclusive O fundamental é que a escola se firme como espaço privilegiado das relações sociais para todos, não ignorando, portanto, aqueles que apresentem necessidades educacionais especiais. Em outros termos, acolhendo "crianças com deficiências e crianças bem dotadas, crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de populações distantes ou nômades, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas 9 desfavorecidos ou marginalizados (...)" (Brasil, 1997, p.l8), conforme aponta a Declaração de Salamanca. DEMANDAS SOCIOEDUCACIONAIS Um dos grandes desafios para os professores é a busca de soluções para as questões relacionadas às dimensões sociais, culturais, éticas, econômicas, ambientais e estruturais presentes na escola. A Secretaria de Estado da Educação se apresenta como parceira da comunidade escolar oferecendo subsídios teórico-metodológicos e propondo ações, em parceria com outras instituições, para a elaboração de estratégias que visam a mitigação dos desafios socioeducacionais. DIFERENCIAR PARA INCLUIR: A EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Muito antes da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, a Convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência (2001), ou Convenção da Guatemala, esclarecia sobre o fato de não constituir discriminação a diferenciação ou preferência adotada para promover a integração social ou o desenvolvimento das pessoas com deficiência, desde que a diferenciação ou preferêncianão limite em si mesma o direito à igualdade dessas pessoas e que elas não sejam obrigadas a aceitar tal diferenciação ou preferência. Por essa Convenção, as diferenciações são, em algumas circunstâncias, admitidas, mas jamais serão permitidas a exclusão ou limitações e restrições se o motivo for à deficiência. Desatrelada das conquistas de movimentos em favor da inclusão escolar, a educação especial, até 2008, diferenciava o atendimento a seus estudantes, excluindo-os dos ambientes comuns de escolarização, em classes e escolas especiais. https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#convencao-da-onu-sobre-os-direitos-das-pessoas-com-deficiencia 10 O propósito atual da educação especial é alinhar-se ao que preceitua a nossa Constituição, ao estender e aprofundar a compreensão do direito à educação pela internalizarão desses e de outros documentos internacional dos que o Brasil é signatário. Mas não é tão fácil e palatável aos sistemas de ensino e aos que pleiteiam a educação especial na sua concepção excludente assumir essa virada de sentido da diferenciação. Essa dificuldade, embora até certo ponto esperada, tem se traduzido por uma resistência vazia de argumentos e de embasamento teórico metodológico que convença a volta atrás, o retrocesso aos tempos em que o entendimento da educação comum e da educação especial permitia e sustentava os benefícios de diferenciar para excluir. DIFERENÇA E IDENTIDADES NA ESCOLA As práticas da inclusão giram em torno de uma questão de fundo: a produção da identidade e da diferença. Coloca em xeque a estabilidade da identidade, usualmente compreendida como algo fixado, imutável; questiona a diferença, como uma referência pela qual alguns grupos discutem seus traços a partir de concepções de “comunidade”, enfatizando as necessidades comuns desses grupos. Os sentidos da identidade e da diferença nos fazem cair em muitas armadilhas, obrigando-nos a caminhar com cuidado para evitar as insidiosas ciladas. A inclusão implica pedagogicamente na consideração da diferença dos alunos, em processos educacionais iguais para todos. A ambivalência dessa situação assemelha-se ao andar no fio da navalha. Exige um equilíbrio dinâmico dos que atuam nas escolas para que possam atender plenamente o que a inclusão prescreve como prática pedagógica, ou melhor, para não cair em diferenciações que excluem e nem pender para a igualdade, que descaracteriza o que é peculiar a cada educando. A igualdade gera identidades naturalizadas, estáveis, fixadas nas pessoas ou em grupos e elas têm sido úteis para que a escola defina aparatos pedagógicos e estabeleça em sua organização critérios e perfis educacionais idealizados. A diferença não cabe nesses perfis engessados, nas classificações e 11 identificações que encerram os estudantes mais adiantados, por exemplo, em uma dada turma, os mais atrasados, em outra. Os alunos são sujeitos únicos, singulares, heterogêneos, que não se encaixam plenamente nelas. A diferença e as identidades são tão instáveis quanto o processo de significação do qual dependem. Elas têm sentidos incompletos e, sendo cara e coroa da mesma moeda, ambas estão sujeitas a relações de poder, entre as quais as exercidas na escola. UMA PEDAGOGIA DA DIFERENÇA A tendência de diferenciar o ensino escolar comum para certos grupos ou mesmo para um único aluno é uma prática que não corresponde a uma educação verdadeiramente inclusiva. Os aparatos pedagógicos que visam tornar menor ou maior o grau de dificuldade do ensino nas salas de aula, associar exclusivamente algumas atividades e níveis de dificuldade a certos alunos, realizar a escolarização de alguns, seguindo uma programação à parte, mesmo que estejam gozando igual direito de estar com todos nas salas de aulas do ensino comum, eles continuam sendo excludentes e, portanto, descumprindo o direito à diferença. Para que uma pedagogia da inclusão seja exercida nas escolas, ela deverá acolher a diferença de todos os alunos como próprias da natureza multiplicativa da diferença, que se reproduz, não se repetem se ampliam e não se reduzem ao idêntico e existente. Esse acolhimento impede que o ensino e aprendizagem escolares de alguns alunos sejam restritas a currículos adaptados, objetivos educacionais reduzidos, critérios de avaliação abrandados, terminal idade específica para certificação escolar, facilitação de atividades, sempre levando em conta o que o nosso poder de decidir sobre o que nossos alunos têm ou não capacidade de aprender. Na linha da diversidade, estão as pedagogias das etnias, religiões, gênero, minorias, que têm um caráter estático e que celebram identidades estáveis, prontas, que se impõem como representativas de grupos que buscam entre outros objetivos, a afirmação social. 12 Essas pedagogias diferem da pedagogia da diferença, construída no entendimento pleno da inclusão, destinada a alunos que não se repetem e para os quais é impensável sugerir qualquer “customização” educativa. No âmbito dessa pedagogia, que é inclusiva por natureza, é o aluno que introduz a cunha da diferença ao ensino e à aprendizagem, trazendo para as salas de aula mudanças substanciais, que atingem o papel do professor, sugerindo moderação na sua função explicativa e na de sancionar acertos e erros e deixando espaço para que a criatividade e as descobertas se manifestem a partir das experiências e buscas do aluno. O trabalho colaborativo, próprio da pedagogia da diferença, organiza-se em redes, onde o saber circula horizontalmente, sem hierarquia. Todos têm o que ensinar e aprender em um ambiente escolar caracterizado pela diferença de capacidades, as quais circulam e diluem a autoria do conhecimento conferida a um único aluno. Os conteúdos escolares disponibilizados para todos, a partir de atividades diversificadas e de livre escolha, as quais não foram predefinidas para um grupo ou para um aluno em especial, oferecem aos professores indícios sobre as capacidades dos alunos e sobre o que desejam conhecer, tornando-os sujeitos ativos do conhecimento. Em resposta ao que seria uma pedagogia que não cai nas armadilhas da diferença, propomos que a incumbência de “customizar” seja do aluno e não do professor. Ao colocar em ação suas capacidades, diante de um conteúdo que pode explorar, sem o controle externo da verdade, o aluno compreenderá o novo nas suas medidas e confortavelmente transitará pelos caminhos que traçou para aprender. Uma sociedade inclusiva é possível e está a caminho. Os avanços nessa direção são evidentes e resultantes de conquistas que os tornam irreversíveis. Nosso compromisso como educadores do século XXI reveste-se da responsabilidade de concretizar uma pedagogia que responda aos anseios e necessidades desse novo tempo. DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 13 O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. O atendimento educacional especializado disponibiliza programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvemas bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global. Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de serviços de intervenção precoce que objetivam aperfeiçoar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência social. Em todas as etapas e modalidades da educação básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional. ELIMINAR BARREIRAS FAZ A DEFICIÊNCIA DEIXAR DE SER FATOR DE EXCLUSÃO A atual PNEEPEI, que vem garantindo a inclusão de alunos com deficiência nas escolas brasileiras, traz uma mudança no entendimento sobre a deficiência 14 estabelecido décadas atrás. A pesquisadora do Leped da Unicamp destaca a transição do modelo médico para o modelo social atual. Na década de 70, por exemplo, a deficiência era entendida por uma lógica de curas e tratamentos, e foi a luta do próprio movimento das pessoas com deficiência, ao longo desse processo, que conseguiu realizar a transição para o chamado modelo social. O movimento conseguiu garantir que lugar da pessoa com deficiência era na escola regular, e não em uma escola especial que agrupava várias terapias com atividades pedagógicas que, ao fim, tinham um papel secundário. Em 2008, esse direito foi garantido, acompanhando a convenção da ONU que traz um novo conceito para deficiência, como destaca a pesquisadora. “O conceito de deficiência ficou como o que resulta do contato entre quem tem deficiência e a barreira do contexto, e se você elimina as barreiras, a deficiência deixa de ser um fator que exclui”, observa. “A educação especial passa então ser o apoio, o alicerce para a inclusão. E isso incomodou muito, porque muitas entidades passaram a perder matrículas com dinheiro público porque a escola ao lado da casa da criança, que é o que está previsto na Constituição, passou a ofertar, não só a escolarização, mas também o apoio especializado” ressaltam. ATUALIZAR É APERFEIÇOAR A transição do modelo social para o dos direitos humanos, em processo hoje, acaba por reforçar que a deficiência é uma condição do sujeito, mas que não determina quem ele é ou que ele pode fazer. “A gente vai mostrando que o que precisa estar em xeque é como a escola funciona como ela está estruturada e qual é o entendimento que a gente tem de estudante ideal. E esse é um problema muito sério, porque não só discrimina e exclui as pessoas com deficiência, mas exclui também as crianças que estão em situação de vulnerabilidade.” 15 Diante disso, Meire explica que qualquer “atualização” na política nacional de inclusão deveria ser para monitorar e aperfeiçoar sua implementação. “O desmonte vai por aí, porque eles viram que o AEE é muito potente para que todas as escolas tenham o serviço especializado sem precisar segregar ninguém e muitos menos alocar serviços públicos em instituições privadas”, pontua. A discussão da reforma de Temer está desde 2019 no âmbito do Conselho Nacional da Educação (CNE) e é também acompanhada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. As entidades, movimentos e representantes agora ficam atentos ao governo Bolsonaro, que confirma o mesmo interesse de Temer por repassar investimentos públicos às iniciativas privadas. “O MP está atento porque, apesar de ser um governo eleito e ter a caneta para fazer as mudanças que são legítimas que o Executivo faça, eles não podem tudo, não podem escrever de novo a Constituição Federal e muito menos achar que têm o direito de ferir as normas maiores do país”, destaca a pesquisadora. 1.1 INCLUSÃO SOCIAL: O QUE É E COMO PRATICAR? O que é inclusão social? O termo que vem sendo amplamente comentado nos últimos tempos refere-se à possibilidade de dar a todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, os mesmos direitos e oportunidades. Além dos portadores de deficiências físicas, motoras e cognitivas, podemos considerar como parte do grupo de pessoas menos favorecidas os negros, indígenas, homossexuais, transexuais e pessoas com pouco ou nenhum recurso financeiro. Ou seja, seres humanos que, de alguma forma, saem do padrão de normalidade criado pela sociedade. 16 FONTE:http://www.institutoreacao.org.br/inclusao-social-o-que-e-e-como- praticar/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=pd05-trafego-artigos- blog&gclid=Cj0KCQjw-uH6BRDQARIsAI3I-Ucc0agS_cXlO9RleRKcC6XaqcsqsVE8Itoz42IEjk- UOoSoQQFdcfAaAiwdEALw_wcB 1.2 A INCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL Por mais que o Brasil seja um país que se formou graças a diversas misturas de raças, as diferenças ainda são vistas de maneira equivocada, fazendo com que a inclusão social seja uma necessidade que precisa ser bastante trabalhada. A lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, por exemplo, fala sobre a inclusão de pessoas com deficiência, tanto física quanto mental, intelectual e sensorial. O denominado “Estatuto da Pessoa com Deficiência” assegura e promove aos seus portadores o direito de igualdade perante a sociedade, incluindo acessibilidade, acesso à informação, participação na vida pública e política, entre outros. 17 No entanto, sabemos que muito ainda precisa ser feito, e é nesse ponto que entram os trabalhos de fundações, instituições e ONGs. 1.3 TIPOS DE INCLUSÃO SOCIAL Inclusão social para moradores de rua O projeto de lei nº 2470/2007, já aprovado pela Câmara do Deputados, exige a contratação de moradores de rua por empresas que vencem licitações públicas de obras e serviços. Já a lei nº 6.128 de 1º de março de 2018, estabelece que 2% das vagas de trabalho provenientes de licitações públicas distritais também sejam destinadas a pessoas nessas condições. Inclusão social de ex-presidiários A lei federal nº 7.210 de 1984, garante que ex-detentos retornem ao mercado de trabalho tão logo tenham cumprido suas penas. O início dessas atividades também pode ser dentro do presídio, atrelado ao bom comportamento ou em regime semi-aberto. Inclusão social pela educação O artigo 205 da Constituição Federal Brasileira ressalta que “a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família”. Porém, é comum ver que condições financeiras insatisfatórias acabam tirando as crianças das escolas, fazendo com que muitas iniciem atividades de trabalho logo cedo para ajudarem no sustento da família. Quando conseguem estudar, muitos dos jovens de baixa renda não chegam às faculdades. Programas como os sistemas de cotas raciais e cotas sociais são 18 formas de inclusão social para que jovens desses grupos consigam entrar em universidades públicas. Inclusão social através do esporte O esporte tem sido uma importante ferramenta quando o assunto é inclusão social. Além de promover a convivência em grupo, atividades desse tipo ajudam no crescimento pessoal, na percepção da participação de cada um na sociedade, no aprimoramento da disciplina, do respeito ao próximo, entre diversos outros aspectos. O Instituto Reação acredita na transformação que o esporte proporciona. Por isso, desde 2003, utiliza o judô como instrumento de inclusão social em seus projetos. Atualmente, já são mais de 1.800 crianças, jovens e adolescentes atendidos em pólos distribuídos nas comunidades do Rio de Janeiro e de Cuiabá.Quer saber mais? Acesseeste link e conheça todos os projetos da Reação. O PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA O público-alvo da educação inclusiva, orientada pelo direito universal à educação, envolve todas as pessoas, independentemente de suas particularidades. As pessoas com deficiência têm sido um dos principais focos da área porque foram historicamente privadas da participação nas redes de ensino. Bem como por estarem associadas a um estigma de “anormalidade”, o que acentua o processo discriminatório e a exclusão. Por essas e outras razões, a legislação determina que o público-alvo da educação especial na perspectiva da educação inclusiva corresponde aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades/superlotação. Mas é importante reforçar que a educação inclusiva diz respeito a todas as pessoas, sem exceção. Ou seja, todos os alunos, com ou sem deficiência, têm https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/por-onde-comecar/marcos-legais/#politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva 19 direito ao acesso (matrícula e presença), à participação em todas as atividades da escola e à aprendizagem, com equiparação de oportunidades para o pleno desenvolvimento de seu potencial. ACESSIBILIDADE A acessibilidade prevê a eliminação de barreiras presentes no ambiente físico e social que impedem ou dificultam a plena participação das pessoas com e sem deficiência em todos os aspectos da vida contemporânea. A acessibilidade é fundamental para a inclusão e deve estar presente em diferentes contextos, tais como: arquitetônico, comunicacional, metodológico, instrumental, atitudinal, programático, entre outros. Quais são os contextos relacionados à acessibilidade? • Acessibilidade arquitetônica: eliminação de barreiras ambientais físicas nas residências, nos edifícios, nos espaços e equipamentos urbanos, nos meios de transporte individuais ou coletivos; • Acessibilidade comunicacional: eliminação de barreiras na comunicação interpessoal (oral, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braille e o uso de computador portátil) e virtual (acessibilidade digital); • Acessibilidade metodológica: eliminação de barreiras nos métodos e técnicas de estudos (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.) e de educação familiar; • Acessibilidade instrumental: eliminação de barreiras para o acesso e manuseio de instrumentos, utensílios e ferramentas de estudos (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.); • Acessibilidade programática: eliminação de barreiras “invisíveis” embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.); 20 • Acessibilidade atitudinal: eliminação de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações nas pessoas em geral. [1] Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília: Ministério da Educação, SEIF, SEMTEC, SEED, 2003. Disponível em: http://www.oei.es/quipu/brasil/ec_inclu.pdf A inclusão social representa a promoção do exercício da cidadania para todas as pessoas 21 ALGUMAS REFLEXÕES ACERCA DA SOCIOEDUCAÇÃO 1. EDUCAÇÃO HUMANÍSTICA A vinculação entre a socioeducação e a necessidade da implementação de uma proposta pedagógica capaz de constituir-se em ação formadora dos adolescentes que se encontram submetidos ao cumprimento de medidas socioeducativas De algum modo, essa é uma crença que tem sido assumida e reforçada em diversos discursos sobre socioeducação, sendo que quase todos eles põem em evidência o fim proclamado para a ação socioeducativa como sendo preparar os indivíduos para a vida social ou inseri-los na vida social, reintegrando-os. Ao definir os atributos do ato socioeducativo como o de preparar os indivíduos para a vida social, institui-se um parâmetro universal sobre os fins da socioeducação, e esse parâmetro pode ser expresso em um outro discurso paralelo e a ele correspondente: o de formar os indivíduos para o exercício da Cidadania. Assim, pode-se dizer que a ação socioeducativa constitui-se num processo que tem por objetivo preparar a pessoa em formação (adolescentes) para assumir papéis sociais relacionados à vida coletiva, à reprodução das condições de existência (trabalho), ao comportamento justo na vida pública e ao uso adequado e responsável de conhecimentos e habilidades disponíveis no tempo e nos espaços onde a vida dos indivíduos se realiza. Ao lado disso, desdobra-se o conjunto das ações educativas a serem desempenhadas pelos educadores que devem buscar articulação entre as relações práticas da educação e a necessidade do adolescente à vida política e social, individual e coletiva, sendo a educação o caminho necessário para a formação do sujeito-cidadão ao dotar os educandos dos instrumentos que lhes são necessários e pertinentes. 2. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA É possível estruturar uma intervenção pedagógica, no aspecto gestão, baseada na participação democrática. Para tanto, utilizaremos referenciais bastantes presentes na pedagogia histórica crítica e no próprio SINASE [nota 11] para identificar elementos importantes no processo de participação da comunidade http://crianca.mppr.mp.br/pagina-434.html#nota11 22 socioeducativa. Essa comunidade é composta pelos profissionais, famílias e adolescentes dos Programas de Atendimento Socioeducativo, e este colegiado deve acompanhar e decidir acerca de todas as deliberações, planejamento, execução, monitoramento, avaliação e redirecionamento das ações do Programa de Execução de Medidas Socioeducativas. Este fazer deve ser assim, compartilhado, tendo como principal destinatário o coletivo em questão, contemplando as peculiaridades e as singularidades dos participantes. Para a constituição dessa comunidade socioeducativa podem ser utilizados diferentes dispositivos aptos a concretizar práticas político-pedagógico- democráticas. Para que se garanta a efetividade de uma gestão participativa, é fundamental que todos participam das deliberações, da organização e das decisões sobre o funcionamento dos programas de atendimento; da mesma forma, indispensável se torna a realização do chamado diagnóstico situacional dinâmico e permanente, que se constitui no levantamento periódico e permanente quantitativo e qualitativo da situação do programa de atendimento, em seus diversos aspectos (administrativo, pedagógico, gestão e outros). As assembleias, outro recurso importante, constituem-se em espaço de encontro coletivo para a discussão de assuntos relevantes para a vida organizacional, devendo acontecer de forma sistemática, com frequência, no mínimo, mensal, contando sempre com a participação dos adolescentes e das famílias. Sugere- se que a coordenação das Assembleias se dê de maneira rotativa, estimulando a prática da mediação com representantes de vários segmentos. A partir das Assembleias, podem ser também formadas as comissões temáticas ou grupos de trabalho que objetivam solucionar questões levantadas no diagnóstico ou em encaminhamentos específicos eventualmente identificados nas assembleias. Estas comissões ou grupos podem ser constituídos pelas pessoas interessadas nos diversos segmentos de trabalho do programa, devendo funcionar mediante um plano de ação e um prazo de sua execução. 23 REREFÊNCIAS https://www.scielo.br/pdf/ensaio/v16n60/v16n60a02.pd BRASIL. Declaração Mundial de Educação Para Todos e Plano de Ação Mundial para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Brasilia: Unicef, 1991. _______. Declaração de Salamanca e Linha de ação sobre necessidades educativas especiais.Brasilia/DF: CORDE, 1994 _______.Estatuto da Criança e do adolescente. Brasilia/DF: 1990 _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasilia/DF: 1996 CARMO, A.A. Inclusão escolar roupa nova em corpo velho. In: Revista Integração, n 23. 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Site externo A cópia, distribuição e transmissão dessa obra são livres, sob as seguintes condições: Você deve creditar a obra como de autoria de Maria Teresa Eglér Mantoan e licenciada pelo Instituto Rodrigo Mendes e DIVERSA. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 4.024, de 20 de dezembro de 1961. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 5.692, de 11 de agosto de 1971. https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/conheca-o-historico-da- legislacao-sobre-inclusao http://www.institutoreacao.org.br/inclusao-social-o-que-e-e-como- praticar/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=pd05- BURBER, Martin. Eu e Tu. Tradução Newton Aquiles Von Zuben. 10. ed. São Paulo: Centauro, 2006. CLAXTON, G. Vivir y aprender: psicología del desarrollo y del cambio en la vida cotidiana. Madrid: Alianza, 1984. CURY, Augusto Jorge. Inteligência multifocal. São Paulo: Cultrix, 2006. 25 EDUCAÇÃO E SOCIEDADE. 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