Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Formação sócio-histórica da 
sociedade contemporânea brasileira 
e as lutas por direitos sociais I
Apresentação
Seja bem-vindo! 
 
O esforço de reconstruir os caminhos de volta ao passado histórico é primordial para que se possa 
compreender o presente e definir os melhores caminhos para o futuro. Você perceberá, por 
exemplo, que o exercício de certos direitos, como a liberdade de pensamento e o direito de votar, 
não gera automaticamente o gozo de outro, e que os governos nem sempre estiveram atentos aos 
problemas básicos da população.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai fixar a atenção nos principais episódios da nossa 
história e, assim, identificar as tramas desses acontecimentos e o legado histórico para 
compreender a nossa sociedade hoje.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a formação sócio-histórica da sociedade brasileira do período colonial até a 
década de 1930.
•
Analisar os impactos do processo de formação sócio-histórica na contemporaneidade 
brasileira.
•
Explicar como as lutas sociais se relacionam às exigências de cumprimento dos direitos sociais.•
Desafio
Washington Luís, o último presidente da República Velha, disse que a questão social era um “caso 
de polícia”. Essa opinião não levava em consideração que as manifestações dos trabalhadores eram 
consequências dos baixos salários, da longa jornada de trabalho e da total ausência de proteção 
contra os abusos de todo tipo.
Levando em consideração os seus aprendizados, você entende que essa é a expressão do que 
sempre se constituiu a dinâmica da sociedade brasileira, na qual a questão social existia da época 
colonial, com a escravidão, até as relações entre trabalhadores livres e patrões.
Agora, imagine que você precisa entregar um trabalho da universidade sobre os impactos hitóricos 
na questão social no Brasil. Para tanto, responda: 
Quais são as principais características e acontecimentos de cada um dos três momentos históricos 
brasileiros estudados (a Colônia, o Império e a República)?
Como se deu a evolução no campo dos direitos (civis, sociais e políticos) em cada um das fases?
Infográfico
Por meio da História, é possível interpretar velhos episódios para descobrir, explorar e projetar 
novos sentidos que possam produzir perspectivas e atitudes que sejam relevantes para a nossa 
formação e atuação. A História também diz muito sobre a identidade de uma sociedade, suas 
crenças e o modo como justifica sua prática profissional.
Ao conhecer as versões dos acontecimentos, você pode fazer um quadro comparativo e reflexivo 
entre o ontem e o hoje. A história do Brasil mostra como os acontecimentos políticos, econômicos 
e sociais interferiram na formação da nossa sociedade, culminando no que somos hoje, como país e 
como povo.
Neste Infográfico, confira uma linha do tempo com os principais acontecimentos da história 
brasileira para compreender melhor como se deu a formação sócio-histórica do país, no período de 
1500 (colonização do Brasil) até sua constituição enquanto Império e, depois, República, até o fim 
da década de 1920.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Conteúdo do livro
A formação sócio-histórica do Brasil, que teve seu início com a colonização portuguesa, foi marcada 
por avanços e retrocessos no campo das conquistas sociais e democráticas. Os primeiros anos da 
história brasileira estão intimamente ligados à expansão comercial europeia na Época Moderna. 
A sociedade brasileira atual ainda reflete traços da subordinação à coroa e dos acontecimentos 
sociais, econômicos e políticos que sucederam desde então, em um processo histórico singular que 
marcou o nosso país.
O capítulo Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos 
sociais I, da obra Questão social e Serviço Social, retrata os principais acontecimentos do período 
colonial, do Império e a da Primeira República ou República Velha.
 
Formação sócio-histórica da 
sociedade contemporânea 
brasileira e as lutas 
por direitos sociais I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a formação sócio-histórica da sociedade contemporânea 
brasileira.
 � Analisar os impactos do processo de formação sócio-histórica na 
contemporaneidade brasileira.
 � Explicar como as lutas por direitos sociais se relacionam às exigências 
de cumprimento desses direitos.
Introdução
Neste texto, você vai estudar o processo de formação da sociedade 
brasileira a partir de importantes acontecimentos históricos, analisando-os 
criticamente. O estudo comtempla desde a época da pré-colonização 
e se aprofunda na decadência do Império, ao final do século XIX, até 
a instauração da República e, por fim, chegará ao contexto histórico 
da chamada Era Vargas até 1944. Dessa forma, pretende-se instigar o 
desenvolvimento da habilidade crítica e analítica acerca do processo de 
conquista de direitos sociais nesse período, atentando para as demandas 
da classe dos trabalhadores frente às políticas de cunho liberal e do 
consequente aprofundamento das múltiplas manifestações da questão 
social no Brasil.
Formação sócio-histórica da sociedade 
contemporânea brasileira
Para entender a formação sócio-histórica da sociedade brasileira, é imprescin-
dível caracterizar alguns momentos de grande importância para a formação 
da sociedade contemporânea brasileira. Veja a seguir quais são eles.
Período pré e pós-colonização do Brasil
O período abordado neste texto é o da pré-colonização portuguesa, de 1500 
a aproximadamente 1532. O momento foi marcado pela extração de muitas 
riquezas, como o pau-brasil, que os portugueses adquiriam por meio de es-
cambos ou trocas com os índios. O interesse em colonizar o Brasil era fraco 
porque não havia relatos da existência de ouro. A intenção era enriquecer 
Portugal rapidamente e manter a Coroa portuguesa. O Brasil era explorado por 
vários países da Europa, que extraíam pau-brasil e tudo que era considerado 
de valor comercial.
Esse quadro foi muito diferente do que o observado na América do Norte, 
por exemplo, onde o interesse inicial era a colonização, a construção de uma 
sociedade. A concepção inicial de conquistas de novas terras balizou a traje-
tória divergente de desenvolvimento dessas iniciais colônias, futuros países.
Você sabe o que ocorreu para que houvesse a colonização no Brasil? Os 
historiadores brasileiros, de modo geral, assumem a explicação de que a Co-
roa portuguesa decidiu ocupar e povoar seus domínios na América devido à 
pressão que vinha sofrendo das potências comerciais e econômicas europeias, 
em especial da França, país que, inclusive, já estava ocupando Pernambuco. 
Contudo, há documentos que comprovam ter havido, também, outra razão: a 
expansão da fé católica. “A expansão da fé foi também a expansão do comércio” 
(MENDES, 2012, p. 2). A Igreja tinha grande poder político e econômico à 
época e, diante do seu apelo e da forte presença de países europeus nas terras 
que ainda seriam chamadas de Brasil, Portugal decide transformá-las em 
colônia e povoá-las.
O período da monarquia no Brasil Colônia dura 70 anos e é marcado por 
três períodos. O último período é o mais longo da monarquia – iniciou em 1840 
e terminou com a proclamação da República em 1889. Os três períodos são:
 � Primeiro Reinado;
 � Regência;
 � Segundo Reinado.
Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I2
Falar em monarquia implica falar em Estado e no seu significado, pois estes 
são, basicamente, duas formas de governo distintos. Como conceito geral de 
Estado, pode-se afirmar que é formado por um limite geográfico ou um territó-
rio – sendo que há poder político e administrativo sobre esse território – e pela 
soberania, estabelecendo fronteiras e normas societárias. É um regulador da 
economia e das relações exteriores e é formado por um conjunto de instituiçõespúblicas. O Estado estabelece um sistema e uma forma de governo.
A forma de governo estabelecida no princípio da colonização do Brasil foi 
a monarquia constitucional parlamentarista. Nessa modalidade de composição 
do Estado e de suas relações políticas, o monarca tinha poderes absolutos sobre 
as decisões que envolvessem seu reino. Nesse caso, o poder é hereditário e vita-
lício. Por isso mesmo, a República tardou em ser proclamada. Houve um longo 
período desde a Independência, em 1822, até a queda da monarquia em 1889.
Queda da monarquia e instauração da república
Aponta-se que a Lei Áurea (1888) teria sido um grande motivador da insatisfa-
ção com o governo de Dom Pedro II. De um lado, os grandes proprietários de 
terras e fazendeiros se revoltaram, pois não foram indenizados pelos escravos 
libertados. De outro lado, os grupos progressistas estavam insatisfeitos com a 
demora de Dom Pedro em libertar os escravos. Além disso, a Igreja Católica 
não estaria mais apoiando o Imperador, e os militares estavam descontentes. 
Prova disso é que um marechal do exército foi quem proclamou a República, 
Deodoro da Fonseca. 
Nesse momento, ocorria a expansão do capitalismo no mundo. A Europa 
vivia sua segunda Revolução Industrial enquanto o Brasil vivia uma crise social, 
econômica e política, que teve como consequência a proclamação da república. 
Contudo, Marechal Deodoro assume a presidência do Brasil de forma provi-
sória até as eleições, de acordo com os direitos políticos a serem construídos 
para isso. Era o início de um processo de transição político-administrativa. 
A grande diferença entre a monarquia e a república é a forma como se dá o comando 
político administrativo do país. Na República, o presidente é escolhido pelo voto 
popular, e seu mandato tem prazo determinado. Existe também uma divisão clara 
entre os poderes legislativo, judiciário e executivo.
3Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I
Com o início da república, houve a libertação dos escravos, mas nenhum 
planejamento para tratá-los como cidadãos de direitos. Não tinham moradia, 
renda, documentos ou terras. Assim, aqueles que não continuaram “por sua 
escolha” servindo aos seus antigos senhores foram para as periferias das 
cidades, onde construíram suas moradias; outros permaneceram pelas cidades 
sobrevivendo da forma como puderam.
Para substituir a mão de obra escrava, o governo implantou a política de 
imigração. Assim, vieram para o Brasil imigrantes de muitas partes da Europa 
e da Ásia, intensificando, ainda mais, uma importante diversidade cultural e 
étnica. No entanto, era notória a exclusão de negros do processo civilizatório, 
assim como a manutenção das disparidades socioeconômicas da época da 
Monarquia, materializadas nas desigualdades entre as classes mais ricas e os 
trabalhadores pobres.
Do final do século XIX até meados do século XX, o Brasil passou por 
um período de mudanças conjunturais em nível social, político e econômico. 
O país vivia o crescente processo de urbanização, o desenvolvimento do 
sistema capitalista, a imigração como política de contratação de mão de obra 
e a industrialização.
O Brasil viveu a República Velha (ou Primeira República), período estabe-
lecido entre a Proclamação da República, em 1889, e a Revolução de 1930. Esta 
foi caracterizada pela tomada do poder por Getúlio Vargas. Havia uma disputa 
acirrada entre os fazendeiros e os militares pela presidência da república. 
Essa disputa e as consequências do governo dos coronéis podem ser cons-
tatadas quando se estuda, mesmo que brevemente, o período de 1894 a 1930. 
Foi o período no qual o controle político era exercido pela oligarquia cafeeira 
paulista e pela elite rural mineira, na chamada “política do café com leite”. 
Tinham poder até sobre o governo federal. Foi nesse período, também, que 
se desenvolveu mais fortemente o coronelismo, garantindo poder político 
regional às diversas elites locais do País (PINTO, 2017). Devido ao voto 
aberto e à exigência de alfabetização para votar, os coronéis controlavam os 
resultados das eleições.
Durante a República Oligárquica, a preocupação do governo era com os 
investimentos na economia agroexportadora, garantidos os interesses econômi-
cos dos grandes produtores de café, pois estava instalada uma crise econômica 
mundial que também afetava o País. Portanto, os coronéis governavam para 
seu próprio lucro e enriquecimento. Ao mesmo tempo, não investiam em 
políticas sociais, agravando o abismo social e a insatisfação da população.
Exemplo de insatisfação foi a revolta do Cangaço, movimento social que 
lutava, literalmente, contra o descaso do poder público em relação à miséria 
Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I4
do nordeste brasileiro. Saqueavam as fazendas, extorquiam a população das 
cidades e sequestravam pessoas importantes política e socialmente. Tratava-se 
da disputa por terras, de vingança dos jagunços cangaceiros contra coronéis e 
contra o poder público negligente. O principal representante desse movimento 
foi Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião (FRANCISCO, 2017). 
O período da República Oligárquica teve importante contribuição para a 
formação social e política do Brasil atual. A cultura da extração de riquezas 
apenas para quem detém o poder político administrativo em detrimento dos 
interesses e necessidades da população permaneceu vivo. Portanto, devido à 
grave crise econômica externa que afetou a exportação de café e toda a eco-
nomia brasileira, bem como às crises social e política instauradas, os militares 
tomaram o poder, e Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil em 1930. 
Foi o início de um novo período de transformações para o País.
A crise das oligarquias rurais e a crise econômica mundial, atingindo profun-
damente a produção cafeeira, representaram a agonia da República Velha. A 
insatisfação com a eleição de Júlio Prestes, em 1930, deu à elite os motivos para 
derrubar os fazendeiros paulistas que estavam no poder, através da Revolução 
de 1930. Era o fim da República Velha e o início da Era Vargas (PINTO, 2017).
A Era Vargas e o processo de conquista de direitos 
O despertar da República brasileira diz muito sobre os rumos que o Brasil 
tomou. Há disputas de poder entre poderosos governantes, e o povo sempre 
teve o papel fundamental da participação e da pressão, para a edificação da 
sociedade atual. A Era Vargas é especialmente importante para essa compre-
ensão, pois foi um momento da História em que direitos foram adquiridos na 
mesma intensidade em que direitos foram tolhidos. Foi um período social, 
político e econômico emblemático, pois o Estado assumiu o papel dúbio entre 
os interesses dos detentores do capital e os da classe operária.
É importante compreender que o governo de Getúlio Vargas é chamado de 
Era Vargas por ser complexo e extenso. Foi composto três períodos distintos:
 � Governo Provisório (1930/1934) – Implantou a política de interven-
ção, inclusive destituindo governadores de seus cargos. O objetivo era 
acabar com a política do coronelismo, especialmente de Minas Gerais 
e São Paulo. A revolta dos oligarcas de São Paulo – que não queriam a 
promulgação de uma Constituição – gerou a guerra que ficou conhecida 
como Revolução Constitucionalista de 1932.
5Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I
 � Governo Constitucional (1934/1937) – Após a guerra de 1932, foi 
promulgada a Constituição de 1934, dando início à nova fase de go-
verno. Porém, enfrentava-se a resistência de comunistas e integralis-
tas, a Intentona Comunista. Alguns autores afirmam que as reações 
violentas dos grupos comunistas teriam motivado a implantação do 
Estado Novo.
 � Ditadura do Estado Novo (1937/1945) – Foi o período da implantação 
das limitações das liberdades individuais e a criação de uma nova 
Constituição Federal.
Durante oGoverno Provisório, em 1931, o Governo Vargas criou o Minis-
tério do Trabalho, no qual trabalharam os principais líderes sindicais. Dessa 
forma, os sindicatos foram burocratizados e desarticulados.
A partir dessa estratégia, o governo visava a enfraquecer as lutas dos 
trabalhadores e afiançar o desenvolvimento econômico e os interesses do 
mercado. Getúlio temia que os movimentos operários também se desenvol-
vessem a exemplo dos países europeus, principalmente com a orientação de 
operários imigrantes da Europa aqui no Brasil. Com a Revolução Industrial 
ocorrida na Europa (séculos XVIII e XIX), surgiram os conflitos de classes 
advindos da exploração da força de trabalho dos operários, e a experiência de 
lutas organizadas foi trazida pelos europeus para o Brasil. 
A realidade do momento e o quadro que se desenhava no Brasil – com 
o desenvolvimento das indústrias e o crescimento da população urbana, no 
primeiro ano de governo – fizeram com que a criação do Ministério do Tra-
balho e a contratação dos principais líderes sindicais para assumirem cargos 
no novo Ministério se tornassem grandes estratégias. Ao mesmo tempo, os 
direitos eram garantidos ou “concedidos” aos trabalhadores urbanos, que eram 
a minoria da população, também visando a enfraquecer as lutas e resistências 
de classe. A proposta era vender a ideia da concessão de direitos pelo “pai do 
povo”, evitando a consciência das responsabilidades do Estado e da conquista 
desses direitos.
Dessa forma, contraditoriamente, nascem as primeiras ações voltadas à 
garantia de direitos do trabalhador no País, asseguradas em lei. Tais ações 
também beneficiavam os detentores dos meios de produção, pois estimulavam a 
produtividade, desmobilizando as resistências incentivadas pelos sindicatos dos 
trabalhadores. Criavam-se estratégias de controle da pobreza (principalmente 
a urbana) e eram garantidos os superlucros das indústrias e a exploração de 
riquezas do País pelos países estrangeiros.
Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I6
Você sabe quais foram os direitos sociais adquiridos na Era Vargas? 
 � Implantação do Ministério do Trabalho;
 � Criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública;
 � Extensão do direito de voto às mulheres;
 � Regulamentação do trabalho feminino e dos menores de 18 anos na indústria;
 � Criação do salário mínimo;
 � Estipulação do repouso remunerado;
 � Instituição do direito a férias anuais remuneradas;
 � Estipulação de jornada de trabalho não superior a oito horas diárias;
 � Indenização nas demissões sem justa causa;
 � Reunião e sistematização das legislações sociais, criando-se a Consolidação das 
Leis Trabalhistas (CLT – 1943);
 � Expansão das Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs), um sistema de 1923 que 
assegurava aos trabalhadores ferroviários, como benefício, o direito à aposenta-
doria (velhice ou invalidez), o direito à assistência médica para si e para a família, 
ao recebimento de pensão pelos seus familiares e à compra de medicamentos a 
baixo preço;
 � Regulamentação especial para o trabalho agrícola;
 � Amparo aos desvalidos, amparo à maternidade e à infância;
 � Instituição do direito à educação primária integral e gratuita (COUTO, 2004; SOUZA, 
2017);
 � Promulgação do Código Penal Brasileiro, da Lei das Contravenções Penais e do Có-
digo de Processo Penal Brasileiro.
Em 1934, como expressão das mobilizações sindicais, foi criada e dirigida 
por comunistas a Frente Única Sindical (FUS), que, no ano seguinte, originou a 
Confederação Unitária do Brasil (CSUB). No mesmo ano, foi criada a Aliança 
Nacional Libertadora (ANL). Esta última tratava-se de “[...] frente popular 
anti-imperialista e antifascista que congregava comunistas, socialistas, ope-
rários, setores progressistas das classes médias e estudantes”. O movimento 
reivindicava “[...] a luta contra o fascismo, o fim do pagamento da dívida 
externa, a reforma agrária e a nacionalização das empresas estrangeiras” 
(MONTAÑO; DURIGUETTO, 2011, p. 237).
As ações da ANL foram registradas historicamente como violentas e 
motivadoras de novas e duras ações do Estado. A direita chamou as ações da 
ANL de Intentona Comunista e decretou a Lei de Segurança Nacional (LSN). 
O estado prendeu, perseguiu, deportou, torturou e matou estrangeiros. 
7Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I
Em 1937 ocorreu o Golpe de Estado, e Getúlio criou o Estado Novo com 
o objetivo de modernizar a indústria. Nessa época, o Estado assume uma 
postura de repressão e violência sobre os cidadãos. O governo adotou caráter 
autoritário e implantou o regime ditatorial que durou sete anos.
Um exemplo do autoritarismo que tomou conta do País foi o fechamento 
da Assembleia Legislativa e do Congresso Nacional. Uma nova Constituição 
foi elaborada por Francisco Campos e aprovada pelo Presidente (COUTO, 
2004). Essa constituição ainda preservou os direitos trabalhistas, mas incluiu a 
avaliação do Estado no caso de algum direito interferir nos planos de governo. 
Dessa forma, o governo é que definia se o direito seria ou não exercido.
Apesar da dureza do Estado contra a população (especialmente os movi-
mentos sociais e políticos, pois os ideais anticomunismo e pró-liberalismo 
haviam sido instalados em âmbito mundial), sempre houve a resistência. O 
liberalismo está ligado ao desenvolvimentismo e ao capitalismo, favorecendo 
os grandes industriários e proprietários dos meios de produção e do capital. 
O escritor Jorge Amado foi preso duas vezes, em 1936 e 1937, sob a acusação de 
subversão por envolvimento com a Intentona Comunista. Outros escritores e jornalistas 
conhecidos foram perseguidos não somente nesses anos, mas em todo o período 
da ditadura.
Essa pequena parte da História do Brasil aponta avanços e retrocessos na 
construção de uma república democrática. Foi um processo longo e doloroso 
até o alcance da condição de República democrática e cidadã.
A década de 1940 foi marcada pela Segunda Guerra Mundial, que influen-
ciou o Brasil e já estava em andamento desde 1939, com a invasão da Alemanha 
na Polônia. Em 1941, com o advento da Guerra, o Brasil procurava permanecer 
neutro. Vargas não entendia que a participação do Brasil era vantajosa. Porém, 
a pressão dos Estados Unidos era ferrenha e ameaçava a segurança nacional.
Após muita pressão e negociação, Brasil e Estados Unidos assinaram um 
acordo em que o governo norte-americano se comprometeu a financiar a cons-
trução de uma grande usina siderúrgica brasileira – a Companhia Siderúrgica 
Nacional – em Volta Redonda (Rio de Janeiro) em troca da permissão para a 
instalação de bases militares e aeroportos nas regiões Norte e Nordeste e em 
Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I8
Fernando de Noronha. Logo após, navios mercantes de bandeira brasileira 
foram atacados por forças alemãs e pela marinha italiana, o que pôs fim à 
neutralidade brasileira. Contudo, mesmo com a pressão popular para uma 
reação do Brasil, somente após sete meses desses ataques que Getúlio declarou 
guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista. Foi um fato complicador para a 
economia brasileira, já que a Alemanha havia se tornado o principal comprador 
de algodão, café e cacau brasileiros. O Brasil, assim como a Itália e a Alemanha, 
também tinha um governo autoritário, e Getúlio Vargas mostrava afinidades 
com o regime fascista. Em vista disso, a nova Constituição Federal brasileira 
foi chamada de “Polaca” por ser inspirada nos moldes italianos daquela época.
No ano de 1943, começaram a surgir as primeiras manifestações contra o 
Estado Novo, motivadas também pelos ataques aos navios brasileiros pelos 
alemães e pela demora da resposta do Brasil diante da Segunda Guerra. A 
primeira delas foi a publicação do Manifesto dos Mineiros, um grupo de 
advogados que defenderam a redemocratização do Brasil. Diante da pressão 
popular, GetúlioVargas declarou guerra contra os alemães, mesmo que 
isso fragilizasse seu próprio governo. Sendo um ditador, Vargas entraria na 
guerra para combater o regime autoritário do qual ele próprio era praticante. 
Diante desse quadro, a guerra e seus efeitos no País deixavam evidente o 
crescimento da rejeição popular ao governo de Getúlio Vargas. A pressão 
e a rejeição foram tão fortes que Getúlio adotou a estratégia política da 
concessão de anistia para os presos políticos, de permissão de organização 
partidária e de convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte, 
além de marcar novas eleições.
O desgaste da imagem de Vargas era crescente. No ano de 1945, as mesmas 
tropas militares que faziam parte do governo e “[...] ocupavam seu próprio 
ministério invadiram o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, e compeliram a 
renúncia do presidente. Consolidava-se a Queda do Estado Novo e chegava 
ao fim um governo que durava desde 1930” (HENRIQUES, 1964).
Com a queda do Estado Novo, as lutas dos trabalhadores ganharam força 
e avançaram para a conquista de aumentos salariais e pela liberdade de orga-
nizações sindicais. Além da anistia aos presos políticos, o Partido Comunista 
Brasileiro foi descriminalizado e legalizado. Em 1945, o “PCB elege Prestes 
para o Senado, com a maior votação na história, até então, e 14 deputados 
federais além de deputados estaduais e vereadores em várias cidades” (MON-
TAÑO; DURIGUETTO, 2011, p. 237).
Até 1944, o Brasil viveu um intenso regime ditatorial – apesar de haver 
resistências, houve fissuras consideráveis no Estado Novo com a entrada do 
País na guerra e com a intensificação da crise econômica. Os movimentos 
9Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I
políticos e sociais continuaram existindo mesmo com a acirrada perseguição 
política do governo contra os cidadãos, marcando a persistência geradora de 
resultados significativos para o caminho da redemocratização que ainda seria 
longo e repleto de desafios.
Avanços dos direitos na sociedade brasileira
Da pré-colonização até os anos de 1940, muitas foram as conquistas pelos 
direitos sociais. Este capítulo abordou eventos que propiciaram a conquista 
de muitos direitos.
O período pré-colonial não previa nenhum investimento real nas terras 
brasileiras, servido apenas para a extração do que havia de valor para os 
países europeus, especialmente Portugal. Contudo, muitos países atracavam 
no Brasil e também exploravam os recursos naturais, mesmo ainda não tendo 
sido detectada a existência de ouro.
Nos países em que a intenção primeira da conquista de terras estava an-
corada na ocupação e na colonização, percebe-se que houve investimentos 
estruturais, diferentemente da realidade brasileira, na qual a concepção da 
apropriação dos bens naturais e sociais por particulares esteve incrustada na 
sua formação sócio-histórica desde os primórdios.
 A população, em diferentes períodos históricos, manifestou suas demandas 
sociais, políticas, econômicas e culturais de formas diferentes, considerando 
os limites e as possibilidades de cada época. Não se pode dizer, portanto, que 
o povo brasileiro é pacato, pacífico e acomodado, pois existem registros de 
revoltas que marcaram com sangue a trajetória da conquista de direitos no 
País. Nota-se também que os movimentos sociais e as associações fortaleceram 
algumas pautas de lutas por direitos. A união de grupos, de coletivos, por meio 
da organização sindical, de associações e de partidos políticos possibilitou 
conquistas importantes. 
Mesmo tendo o Brasil passado por períodos de ditadura e repressão, os 
direitos foram gradativamente sendo estruturados, vendendo-se a ideia da 
concessão. Porém, por uma sequência não linear de acontecimentos internos 
e em âmbito externo ao País, a sociedade brasileira obteve um expressivo 
desenvolvimento social e político frente a muitas mobilizações trabalhistas, 
partidaristas, sindicais e da sociedade civil. Essas resistências abriram portas 
para uma nova fase da política brasileira: a queda do Estado Novo.
Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I10
COUTO, B. R. O direito social na sociedade brasileira: uma equação possível? São Paulo: 
Cortez, 2004.
FRANCISCO, W. C. Cangaço. Brasil Escola, 2017. Disponível em . Acesso em: 17 jun. 2017.
HENRIQUES, A. Vargas e o Estado Novo. São Paulo: [s.n.], 1964. Disponível em: . Acesso em: 18 
jun. 2017.
MENDES, C. M. M. A questão da colonização do Brasil: historiografia e documentos. 
Imagens da Educação, v. 2, n. 2, p. 1-13, 2012. Disponível em: . Acesso em: 14 jul. 2017.
MONTAÑO, C.; DURIGUETTO, M. L. Estado, classe e movimento social. 3. ed. São Paulo: 
Cortez, 2011. (Coleção Biblioteca Básica/Serviço Social, v. 5).
PINTO, T. República Velha. Brasil Escola, 2017. Disponível em: . Acesso em: 13 abr. 2017.
SOUZA, A. P. A. Os direitos sociais na era Vargas: a Previdência Social no processo 
histórico de constituição dos direitos sociais no Brasil. In: JORNADA INTERNACIONAL 
DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 2., 2005, São Luís. Anais... São Luís: UFMA, 2012. Dispo-
nível em: . Acesso em: 14 jul. 2017.
Leituras recomendadas
BEHRING, E. R.; BOSCHETTI, I. Política social fundamentos e história. São Paulo: Cortez, 
2006. (Coleção Biblioteca Básica/Serviço Social).
BLUME, B. A. Monarquia e república: qual a diferença? Politize!, 2015. Disponível em: 
. Acesso 
em: 19 jun. 2017.
ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS. O que são direitos humanos? [S.l.]: ONUBR, 
[2017]. Disponível em: . Acesso em: 
29 maio 2017.
WIKIPÉDIA. Estado Novo (Brasil). [S.l.]: Wikipédia, 2015. Disponível em: . Acesso em: 20 jun. 2017.
11Formação sócio-histórica da sociedade contemporânea brasileira e as lutas por direitos sociais I
Dica do professor
A arte brasileira também se expressou ao se opor, no campo cultural e intelectual, à predominância 
da cultura europeia. O movimento trouxe consigo uma crítica profunda ao mundo cultural 
dominante na época, na Semana de Arte Moderna de 1922.
Nesta Dica do Professor, saiba mais sobre o assunto ao assistir ao vídeo a seguir.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/c74c258ebb00e74259b7ec13d0442a31
Exercícios
1) As particularidades da nossa formação social são determinantes na própria construção da 
cidadania e na constituição dos direitos civis, políticos e sociais brasileiros. Marque a opção 
que melhor expressa essas particularidades.
A) Desde o início, Portugal não interferiu no desenvolvimento do país, o que possibilitou a plena 
expansão econômica e social do Brasil.
B) O novo país desenvolveu-se significativamente, não só do ponto de vista econômico, mas 
também social e politicamente.
C) O trabalho escravo e a dependência em relação à Portugal são as principais características 
que marcaram a sociedade brasileira, principalmente nos três primeiros séculos após o 
descobrimento do país.
D) O Estado sempre se fez presente, numa sociedade considerada latente e em transformação, 
mas que já revelava os primeiros sintomas da questão social.
E) A política da independência brasileira tem uma característica peculiar, uma vez que a 
população participou ativamente na sua proclamação.
2) Carvalho (2003) destaca algumas marcas peculiares do processo de independência do Brasil. 
Marque a opçãoque expressa estas marcas.
A) Coesão no poder entre brasileiros e portugueses.
B) Obscurantismo das diferenças sociais que existiam entre os próprios brasileiros e 
semelhanças entre portugueses e brasileiros de grande fortuna, que tinham em 
comum interesses já cristalizados no Brasil.
C) Movimento de intensos conflitos sociais em várias partes do país, principalmente, na capital, 
Rio de Janeiro.
D) A escravidão foi um dos principais pontos da Constituição de 1824, tornando-se o ponto de 
partida para sua abolição.
E) A Constituição de 1824 previa o sufrágio universal para todos os indivíduos com mais de 25 
anos, com renda acima de cem mil réis e todos os analfabetos.
3) Marque a opção que expressa uma característica do período republicano brasileiro:
A) A política da época era descentralizada e fortalecida pelas alianças entre as oligarquias locais 
e o governo (sistema de poder político conhecido como Coronelismo ou República dos 
Coronéis).
B) Priorização da modernização administrativa, com elevado investimento em políticas que 
minimizam os reflexos da questão social.
C) Os empresários multinacionais que se inseriram no mercado interno brasileiro criaram 
obstáculos às investidas dos grandes proprietários rurais.
D) A sociedade brasileira, nesse período, passou por grandes transformações e sua população 
adquiriu novas características e um novo status quo social.
E) Avanço na participação da população no debate político. As principais transformações no 
cenário político, econômico e social foram realizadas com a participação dos brasileiros.
4) Assinale a opção que demonstra os principais aspectos do período colonial brasileiro:
A) O trabalho dos índios e a dependência em relação à Portugal.
B) A grande propriedade rural, fechada à ação da lei e um Estado comprometido com o poder 
privado.
C) Os direitos civis e políticos eram destinados a todos os cidadãos. A grande maioria da 
população formada especificamente por mão de obra escrava não tinha direito algum 
garantido.
D) O Estado fazia-se presente, numa sociedade considerada latente e em transformação, mas 
que já revelava os primeiros sintomas da questão social.
E) A economia e a sociedade brasileira eram marcadas pela industrialização e pelo grande capital 
estrangeiro.
5) No campo das conquistas sociais, a sociedade brasileira assumiu a questão dos direitos 
sociais de modo particular. Marque a opção que expressa os acontecimentos histórico-
sociais determinantes para as transformações no campo dos direitos, no contexto estudado.
A) No contexto da República, houve uma efervescência política com a participação maciça do 
povo brasileiro.
B) A vinda de trabalhadores imigrantes da Europa que fortaleceram uma identidade classista 
entre o operariado brasileiro e os seus movimentos de reivindicação de melhores condições 
de vida e de trabalho.
C) As relações sociais estabelecidas entre a elite dominante visando ao progresso da nação e do 
seu povo.
D) A burguesia sempre se utilizava do Estado em benefício do povo brasileiro e do avanço do 
progresso, pelo bem de todos.
E) A grande propriedade rural a mercê da ação do Estado comprometido com os interesses 
públicos.
Na prática
Ana Lúcia é professora do curso de Serviço Social em uma universidade. Durante uma aula, 
abordou a entrada do Brasil na OIT (Organização Internacional do Trabalho) em 1919, que foi um 
dos grandes marcos do processo histórico e de lutas de segmentos da classe trabalhadora.
Veja, Na Prática, como Ana Lúcia apresentou o surgimento da OIT, sua influência na questão social 
brasileira e seus desdobramentos históricos.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/9aa9253c-ad4d-4c1f-b354-a7f502dced73/43893938-4582-4056-a4eb-62a8690c5a3b.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Vermelho Brasil
Neste filme baseado no livro do escritor francês Jean-Christophe Rufin, você vai saber a respeito 
da história da expedição de Nicolas Durand Villegaignon ao Brasil por volta do ano 1550, e sua luta 
para criar uma colônia francesa em solo brasileiro.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
História do Brasil: a independência do Brasil
Nesta videoaula, você vai ter acesso a mais informações sobre a independência do Brasil, sobre o 
fim do domínio português e sobre a conquista da autonomia política.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
1822 a 1889 - História do Brasil - O Império
No documentário recomendado, você verá mais sobre o Brasil Imperial e seus desdobramentos.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/IiFjWJxKnYM
https://www.youtube.com/embed/U0DkvkGMtik
https://www.youtube.com/embed/v9Dux7sVmVw

Mais conteúdos dessa disciplina