Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ESCOLA _________________________________________________________________
ALUNO (A) _________________________ TURMA _____________ DATA ____/____/____
 PROF. ____________________________ 
Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar 
Para que fosses nosso, ó mar! 
Valeu a pena? Tudo vale a pena 
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador 
Tem que passar além da dor. 
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, 
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990.
MAR PORTUGUÊS
Esse poema constrói:1.
a. ( ) uma imagem
b. ( ) uma história
2. A quem o poema se dirige?
a ( ) ao leitor
b. ( ) ao mar
3. De quem são as lágrimas citadas no poema? A quem elas se referem?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
4. Por que o povo português enfrentou todo esse sofrimento?
____________________________________________________________________________
5. Segundo o poema, valeu a pena? Sim ou não? Justifique com algum trecho ou verso.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
6. O cabo do Bojador era um lugar na costa norte da África. Era o lugar mais distante que os
portugueses já tinha chegado até então. Localize no mapa onde fica o Cabo de Bojador e circule.
Estudo do texto
@umaauladeportugues
@umaauladeportugues
 
8. Quantos anos de tentativas frustradas ele passou?
____________________________________________________________________________
9.Qual o lugar mais longe que você já foi? ____________________________________________
10. Caso você deseje ir além, quais seriam as dificuldades que teria de enfrentar?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
11. Se os portugueses não tivessem enfrentado o desconhecido, teriam mudado alguma coisa na
História? Por quê?
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
12. Releia: "Deus ao mar o perigo e o abismo deu".
a. Quem deu?
____________________________________________________________________________
b. Deu a quem?
____________________________________________________________________________
c. Deu o quê?
____________________________________________________________________________
13. Reescreva o verso acima na ordem direta, a partir das respostas A, B e C.
____________________________________________________________________________ 
Observe o trecho abaixo que conta a história de Gil Eanes, o
navegador português que dobrou o Cabo do Bojador. 
 Gil Eanes, o célebre navegador português do século XV,
natural de Lagos, escudeiro do infante D. Henrique, e, mais
tarde, cavaleiro, deu início à descoberta de novas terras a sul
do Bojador. 
 Ao cabo de 12 anos de tentativas infrutíferas, o infante D.
Henrique conseguiu que ele tentasse de novo a proeza,
animando-o de tal forma que Gil Eanes prometeu dobrar o
cabo ou perder a vida. Partiu em 1434, tendo cumprido a sua
promessa, dobrando o famoso cabo, que fora, até então, o
limite supremo das explorações marítimas dos portugueses, e
navegando ao longo da costa ocidental de Africa cerca de 50
léguas. 
 D. Henrique armou-o cavaleiro e concedeu-lhe muitas
recompensas. Depois, o seu nome desaparece das crônicas
marítimas, ignorando-se mesmo o ano em que faleceu.
 (Rui Pedro. http://educom.sce.fct.unl.pt/-e4mlams/jorn/gil.htm)
@umaauladeportugues

Mais conteúdos dessa disciplina