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Balanço Patrimonial e Demostração de Resultados

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BALANÇO PATRIMONIAL E DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS
I - Balanço Patrimonial
	É a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento. 
	A grande importância do balaço reside na visão que ele dá as aplicações de recursos feitas pela empresa (ativos) e quantos desses recursos são devidos a terceiros (passivos). Isso evidencia o nível de endividamento, a liquidez da empresa, a proporção do capital próprio (patrimônio líquido) e outras análises a serem vistas no apêndice sobre análise de balanços consecutivos mostra facilmente a movimentação ocorrida no período e como a estrutura patrimonial e financeira se modificou no período. 
Conteúdo do Balanço
	ATIVO
(BENS E DIREITOS)
	PASSIVO
(OBRIGAÇÕES)
	- ATIVO CIRCULANTE
	- PASSIVO CIRCULANTE
	- ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	- PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	- ATIVO PERMANENTE
 - INVESTIMENTO
 - IMOBLIZADO
 - DIFERIDO
	- RESULTADOS DE EXERCÍCIOS 
 FUTUROS
	 
	- PATRIMÔNI LÍQUIDO
 - CAPITAL SOCIAL
 - RESERVA DE CAPITAL
 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
 - RESERVAS DE LUCRO
 - LUCROS (OU PREJUÍZOS) 
 ACUMULADOS
Classificação dos Elementos Patrimoniais
	ATIVO
	As contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez.
ATIVO CIRULANTE:
		- as disponibilidades;
		- os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente;
		- as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
 (exemplo: seguros)
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 
As contas representativas dos bens e direitos realizáveis após o término do exercício seguinte e as dos bens e direitos oriundos de negócios não operacionais realizados por coligadas, controladas, proprietários, sócios, acionistas e diretores. 
ATIVO PERMANENTE
- Investimentos – Bens e direitos das participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, que não se destinem à manutenção da atividade da sociedade. 
- Imobilizado – direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou exercícios com essa finalidade. 
- Diferido – Aplicações de recurso em despesas que contribuirão para a formação do resultado de exercícios futuros. Exemplo: despesas de pré-operação. 
	PASSIVO
Idem, as contas devem estar dispostas em ordem decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados. 
PASSIVO CIRULANTE:
		- contas das obrigações que vencerem no exercício social seguinte. 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
		- contas das obrigações que vencerem após o término do exercício 
 social seguinte. 
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL 
- Contas representativas do capital subscrito.
RESERVA DE CAPITAL 
- Valores recebidos, a título de ágio na subscrição de ações. ;
- Produto da alienação de partes beneficiárias;
- Prêmio recebido na emissão de debêntures;
- Doações. 
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
- Aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações. 
RESERVAS DE LUCROS
- Apropriações de lucros da empresa. 
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
- Transferência dos resultados dos exercícios para uma conta acumulativa. 
AÇÕES EM TESOURARIA
- Contas representativas de ações em tesouraria (ações emitidas pela própria empresa e por ela readquiridas). Representam capital devolvido a certos sócios. 
II – PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS
CONTAS
Na prática, há dificuldade de se preparar um balanço após cada operação. Em qualquer empresa, tais operações se sucedem a cada instante e é mito oneroso um processo de registro que permita a apresentação instantânea de seus resultados. 
Produz-se, assim, balanços periódicos confeccionados com dados fornecidos pelos registros das operações. 
	TÍTULO DE CONTA
	DATA
	OPERAÇÕES
	DÉBITO
	CRÉDITO
	D/C
	SALDO
	
	
	
	
	
	
FIGURA 1: MODELO DE CONTA
RAZÃO
As contas são registradas nas páginas de um livro chamado Razão. Atualmente, utilizam-se planilhas eletrônicas de computador que continuam sendo denominadas dessa forma. 
Utilizam-se contas separadas para cada tipo de elemento do ativo, do passivo e do patrimônio líquido. 
A prática aconselha a numeração ou codificação das contas. 
Exemplo:
	CONTAS
	NÚMERO OU CÓDIGO
	AVITO
	
	 CAIXA
	101
	 ESTOQUES
	102
	 TERRENO
	103
	PASSIVO
	
	 CONTAS A PAGAR
	201
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	 CAPITAL
	501
FIGURA 2: CODIFICAÇÃO DAS CONTAS
CONTA T (OU RAZONETE EM T, OU RAZONETE)
O lado esquerdo de uma conta é chamado de débito, enquanto o direito de crédito.
	TÍTULO DA CONTA
	DÉBITO
	CRÉDITO
	
	
	FIGURA 3: CONTA EM T
A diferença entre o total de débitos e o total de créditos é denominada saldo. Se os débitos forem maiores que os créditos a conta terá um saldo devedor. Caso contrário, a conta terá um saldo credor. 
LANÇAMENTOS A DÉBITO E A CRÉDITO DAS CONTAS. 
CONTAS DE ATIVO
Qualquer acréscimo no ativo (como a compra de mercadorias para estoque) irá implicar num debito dessa conta. Como toda compra implica num pagamento, a conta do ativo passa a dever a uma outra conta “pagou” essa compra. Da mesma forma a venda implica num crédito que a conta passa a ter. 
Em coerência, como toda empresa possui ativos as contas de ativo terão sempre saldos devedores. 
	QUALQUER CONTA DE ATIVO
	DÉBITO
	CRÉDITO
	$ AUMENTOS (COMPRAS)
	$ DIMINUIÇÕES (VENDAS)
	FIGUARA 4: CONTA DE ATIVO. 
CONTAS DE PASSIVO
Inversamente, qualquer operação de pagamento de dívidas (ou contas pagas) irá implicar num débito da conta passivo. Já, ao contrair-se uma dívida há o crédito do passivo, aumentando-o na mesma razão da dívida. 
	QUALQUER CONTA DE PASSIVO
	DÉBITO
	CRÉDITO
	$ DIMINUIÇÕES (PAGAMENTOS)
	$ DIMINUIÇÕES (EMPRÉSTIMOS)
	FIGURA 5: CONTA DE PASSIVO
CONTAS DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Como o patrimônio líquido é um passivo que a empresa possui para com seus proprietários a conta de patrimônio líquido é idêntica a conta de passivo. 
	QUALQUER CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	DÉBITO
	CRÉDITO
	$ DIMINUIÇÕES (PAGAMENTOS)
	$ DIMINUIÇÕES (EMPRÉSTIMOS)
	FIGURA 6: CONTA DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CONTAS DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Como o patrimônio líquido é um passivo que a empresa possui para com seus proprietários a conta de patrimônio líquido é idêntica a conta de passivo.
RESUMINDO:
	CONTAS
	EFETUA-SE UM LANÇAMENTO A:
	
	DÉBITO
	CRÉDITO
	DE
	PARA
	PARA
	ATIVO
	AUMENTAR
	DIMINUIR
	PASSIVO
	DIMINUIR
	AUMENTAR
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	DIMINUIR
	AUMENTAR
FIGURA 7: RESUMO DO MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO
MÉTODO DAS PARTDAS DOBRADAS
O registro de qualquer operação implica que a um débito numa ou mais contas deve corresponder a um crédito equivalente em uma ou mais contas, de forma a somar dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados. 
“NÃO HÁ DÉBITOS SEM CRÉDITOS CORRESPONDENTES” 
	Exemplo: ..........
DIÁRIO 
É um livro no qual são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem cronológica e com a observância de certas regras. 
O registro de uma operação no livro diário chama-se partida de diário. Os requisitos necessários de uma partida de diário são:
	- data da operação;
	- conta a ser debitada;
	- conta a ser creditada;
-histórico da operação com a menção das características principais dos documentos comprobatórios da operação;
- valor da operação, em moeda. 
	Exemplo:
	
		Petrópolis, 23 de março de 2006
		Estoques de mercadores 				} conta debitada
		 A Caixa						} conta creditada
			N/ Compra a vista
			De F. C. Ltda., Conf.
			S/ Nota Fiscal no 3456		 	3.400,00
		 A Fornecedor
			Idem a Prazo de J. 
			C. S/A., conf. S/ Nota
			Fiscal n o 73					2.500,00
											
5.900,00 	
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Pelo método das partidas dobradas a escrituração de cada operação é feita por meio de um débito e um crédito de igual valor. Desde que os lançamentos de débito e de crédito, para cada operação sejamsempre iguais, é óbvio que o valor dos lançamentos a débito das diversas contas de uma entidade seja igual ao valor total dos lançamentos a crédito. 
Então a verificação dessas igualdades é realizada pelo balancete. 
	Cia Nacional Cereais
	Balancete verificação em 31/12/2006
	Conta
	Saldo
	
	Devedores
	Credores
	Caixa
	 60.000
	-
	Contas à receber
	 9.000
	-
	Estoques
	 78.000
	-
	Terrenos
	 31.000
	-
	Móveis e utensílios
	 50.000
	-
	Fornecedores
	-
	 58.000
	Capital
	-
	 170.000
	
	228.000
	 228.000
AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Causas da Variação
- Investimento inicial e seus aumentos posteriores ou desinvestimentos (Devolução de capital).
- Resultado obtido do confronto entre receitas e despesas (Lucro/Prejuízo).
RECEITA
- Entrada de elementos para o ativo, resulta num aumento de patrimônio líquido.
DESPESA
- Consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, ajuda a produzir uma receita.
- Resultaria numa diminuição no patrimônio líquido, porém diminuindo o ativo ou aumentando o passivo, a despesa só é realizada com a finalidade de se obter uma receita cujo valor esperado seja superior à essa diminuição que provocaria no patrimônio líquido.
RESULTADO
- Caso as receitas obtidas superem as despesas, o resultado do período contábil será positivo (lucro), que aumenta o patrimônio líquido. Se as despesas forem maiores que as receitas, este fato ocasiona um prejuízo que diminuirá o patrimônio líquido.
- Mecanismo de débito e crédito mais os aumentos são registrados por créditos. 
- As diminuições são registradas por débitos.
	Tipos de Receitas e despesas
	Receita
	Vendas
	
	Serviços
	
	Comissões
	
	Juros ganhos e etc...
	Despesas
	
	
	Aluguel pago
	
	Salários
	
	Juros pagos
PERÍODO CONTÁBIL
É o espaço de tempo escolhido para que se mostre a situação patrimonial e financeira na evolução dos negócios da empresa. Normalmente seu período é de um ano. 
ENCERRAMENTO DE CONTAS DE RECEITA E DESPESAS
- No final do período contábil há confronto das receitas e despesas gerando o resultado.
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
- Se o total dos créditos da conta resultado for superior ao total dos débitos têm-se lucro. Se, ao contrário, o total dos débitos superar o total dos créditos, chega-se a um prejuízo. 
- Ocorrendo lucro ou prejuízo, o resultado apurado será transferido para a conta lucros ou prejuízos acumulados. 
- Esta conta está localizada junto ao capital nas contas de patrimônio líquido sendo então implicador em suas variações.
REGISTRO DE OPERAÇÕES DECORRENTES DO REGIME DE COMPETÊNCIA DE EXERCÍCIOS
- Regime de competência de exercícios. De acordo com esse regime as receitas e as despesas são consideradas em função de seu fato gerador e não em função do recebimento da receita ou pagamento da despesa, em dinheiro. Logo, as receitas de um exercício são aquelas ganhas nesse período, não importando se tenham sido recebidas ou não, bem como as despesas de um exercício são aquelas incorridas nesse período, não importando se tenham sido pagas ou não.
	Difere do regime de caixa, em que são consideradas receitas e despesas do exercício as que efetivamente são recebidas e pagas dentro desse período.
DESPESAS À PAGAR E RECEITAS À RECEBER
- Para uma apuração mais correta de resultados dentro de um exercício social, é necessário que, além dos registros das operações normais, sejam feitos lançamentos de ajustes, no fim do período, para a apropriação das despesas à pagar e receber.
- Despesa à pagar: Incorreu dentro do período contábil, mas ainda não foi paga.
- Receita à receber: Receita ganha dentro do período contábil, mas ainda não foi recebida.
 Regras Gerais:
- Se uma empresa obteve uma receita, mas ainda não recebeu em dinheiro e tampouco, foi feito qualquer registro contábil, debita-se uma conta de ativo e credita-se uma conta de receita.
- Se uma empresa incorreu numa despesa ainda não paga em dinheiro e se nenhum registro contábil foi realizado, debita-se uma conta de despesa e credita-se uma conta de passivo.
DESEMBOLSOS QUE SE TRANSFORMARÃO EM DESPESAS:
	
- Gastos antecipados (despesas do exercício seguinte): Gastos realizados no período corrente que beneficiam o exercício seguinte.
- Estoques de produtos e de outros materiais: Os estoques e mercadorias que figuram no ativo de uma empresa transformam-se em despesas quanto vendidos.
- Consumo de ativos permanentes: Como os ativos permanentes irão servir à empresa por vários exercícios não é correto apropriar como despesa a totalidade de seu valor no momento da compra.
- Passivos que se transformarão em receitas: Adiantamentos de receitas:	- Recebimentos adiantados da obrigação de prestação de serviço futuro.
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
- Resultado bruto com mercadorias (RCM): É a diferença entre as receitas obtidas pelas vendas e o custo dessas mercadorias que foram vendidas.
- Essa diferença bruta não leva em consideração as demais receitas e despesas da empresa, como receitas de juros, despesas com aluguéis, salários, impostos e etc.
OBS.:
- Esses demais fatores de receitas e despesas somente serão utilizados no resultado líquido do exercício.
RESULTADO COM MERCADORIAS = VENDAS – CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV)
- Inventário periódico: Quando as vendas são efetuadas sem controle paralelo e concomitante com o estoque e, sem controle do custo das mercadorias vendidas.
- Inventário permanente: Controle contínuo do estoque de mercadorias, dando-lhe baixa, em cada venda, pelo custo dessas mercadorias vendidas.
Inventário permanente; exemplo:
Se uma empresa possui estoque de mercadorias no valor de $15.000, e vende a metade dele por $10.000, a prazo, tem-se:
Clientes
		A vendas				$10.000
		
Custo das mercadorias vendidas (CMV)
		A mercadorias			$7.500
	MERCADORIAS
	15.000
	7.500 (b)
	7.500
	
	VENDAS
	
	10.000 (b)
	
	
	
	
	CMV
	(b) 7.500
	
	
	
	CLIENTES
	(a) 10.000
	
	
	
E após essas transações. Adquirisse mais mercadorias por $ 6.000 a prazo, e apurasse o resultado:
a) MERCADORIAS
	A FORNECEDORES			 6.000
b) VENDAS
	A RESULTADO				10.000
c) RESULTADO
	A CUSTO DAS MRCADORIAS 		 7.500
	VENDIAS (CMV)
	MERCADORIAS
	15.000
	7.500 (b)
	(a) 6.000
	
	13.500
	
	VENDAS
	
	10.000 (b)
	
	
	
	
	CMV
	7.500
	7.500 (c)
	
	
	FORNECEDORES
	
	6.000 (a)
	
	
	RESULTADO
	(c) 7.500
	10.000 (b)
	
	2.500
ATRIBUIÇÃO DE PREÇOS AOS INVENTÁRIOS
Devido aos vários fatores que influenciam os preços de todo o tipo de mercadoria (concorrência, inflação/deflação, etc.) dificilmente teremos durante o período compras feitas pelo mesmo preço. 
- Variações com relação aos diversos custos
Preço específico: quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada unidade em estoque, pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor; com isto, no estoque final, seu valor será a soma de todos os custos específicos de cada unidade ainda existente. 
PEPS ou FIFO: Dá-se baixa no custo da seguinte maneiro: O primeiro que entra é o primeiro que sai (first-in, first out). À medida que ocorrem as vendas, dá-se baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que são vendidas primeiro as unidades compradas primeiro. 
UEPS ou LIFO: Faz-se contrário, dando como custo o valor da últma mercadoria entrada: Assim a última a entrar é a primeira a sair (last-in, first out). 
Média ponderada móvel: considera como custo o valor médio das compras, o mais utilizado e o valor médio do custo do estoque existente, porém pode considerar as compras do último período, do mês corrente, etc. Chama-se ponderada móvel, pois o valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. 
Custo ou Mercado (o mais baixo)
De acordo com a legislação sse deve ser o princípio norteador da avaliação de estoques.
INVENTÁRIO PERIÓDICO
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIAS (CMV) = TOTAL DAS MERCADORIAS DISPONÍVELPARA VENDA – ESTOQUE FINAL
Contabilização: CMV = EI + C – EF
e
(Resultado com mercadorias) RCM = V – CMV
EI = estoque incial
C = compras
EF = estoque final
V = vendas
Exemplo (pág. 99).
III – Contabilização da Depreciação
A depreciação é contabilizada mediante lançamentos de:
- DÉBITO: Em uma conta de despesa com depreciação.
- CRÉDITO: Em uma conta de provisão para depreciação ou depreciação acumulada, cujo saldo credor deve aparecer no ativo, deduzindo o saldo devedor da conta de ativo a que se refere. 
Depreciação X Provisão para reposição
Os lançamentos periódicos de depreciação não passam, na realidade, de um procedimento contábil pelo qual se considera despesa de um período uma parte do custo de um elemento do ativo comprado anteriormente.
Depreciação X Provisão para reposição
Incorre-se em um gasto quando paga-se uma importância ou assume-se a obrigação de fazer futuro pagamento, por um benefício recebido. Os gastos relacionados com os bens depreciáveis põem ser de dois tipos:
Gastos de Capital: que devem produzir aumentos no valor contábil do ativo, exemplos: custos de aquisição do bem, custo de instalação, custo de reformas feitas no bem.
Gastos atribuíveis ao período que devem ser debitados em contas de despesa, exemplos: custo de manutenção, custo de reparos ordinários. 
Se um gasto de capital for debitado a uma conta de despesa o vlaor contábil do ativo ficará indevidamente diminuído e, também, estarão indevidamente diminuídos o resultado do período e o patrimônio líquido. Por outro lado, se um gasto atribuível ao período for debitado a uma conta de ativo, haverá aumentos indevidos, tanto do ativo como do resultado do período e do patrimônio líquido.
Um gasto é acrescido ao custo do bem quando lhe aumenta a vida útil originalmente quando lhe aumenta a vida útil originalmente estimada ou lhe aumenta a capacidade original de produção. Se for só para manter ou resgatar as condições originais, trata-se de despesa. 
Contabilização da venda de bens depreciáveis
Incorre-se em um gasto quando paga-se uma importância ou assume-se a obrigação de fazer futuro
Debita-se “Caixa” ou “Contas a Receber” pelo valor recebido e/ou a receber referente à venda do bem, creditando-se a conta “Venda de Ativo Imobilizado”;
Apura-se valor contábil do bem vendido, transferindo para a conta “Custo do Ativo Imobilizado Vendido” o custo do bem já corrigido e a depreciação acumulada também corrigida do referido bem.
As contas “Vendas do Ativo Imobilizado” e “Custo do Imobilizado Vendido” fazem parte do grupo “Ganhos e Perdas na Alienação do Imobilizado”. Da comparação entre os saldos dessas duas últimas contas pode-se saber se houve ganho líquido, perda ou um resultado nulo na venda. 
Recursos Naturais
Avaliação
Os recursos recursos naturais, entre os quais as florestas, minas, poços de petróleo, devem figurar entre os elementos do ativo pelo custo. São intens sujetios ao procedimento de amortização, isto é, à transferência do custo para despesa por meio das chamadas quotas de exaustão.
Os gastos necessários para o desenvolvimento do trabalho, tal como a remoção de camadas superiores a fim de permitir a retirada de minérios, podem ser incluídos no valor do ativo desde que não resultem na aquisição de bens tangíveis. Os elementos tangíveis, tais como máquinas e equipamentos de mineração, devem ser registrados em contas separadas. Sua depreciação deve ser proporcional à exaustão, se eles forem prestar seus serviços durante a vida inteira do bem consumível. Caso contrário, a depreciação deve ser feita normalmente, na base da vida útil estimada. 
Determinação da Quota de Exaustão
A quota de exaustão por unidade é geralmente acumulada dividindo-se o custo do bem pelo número estimado de unidades (toneladas, barris, m3, etc.) dos recursos, A quota de exaustão total de cada período é, então, calculada multiplicando-se a quota por unidade pelo número de unidas consumidas ou retiradas durante o período.
Bens Intangíveis Sujeitos à Amortização
Os elementos sujeitos à amortização são, em geral, patentes, direitos autorais, benfeitorias em bens de terceiros, etc. Uma condição para que tais elementos que representam direitos de seus possuidores possam figurar no ativo de uma entidade, e, portando, estejam em condições de ser amortizados, é que tenham sido adquiridos de terceiro. Seu custo é que será amortizado periodicamente até seu inteiro desaparecimento, dessa maneira uma patente relativa a um invento feito pela própria empresa ou que está tenha recebido gratuitamente do inventor, embora tenha um valor venal, não figura no patrimônio da mesma e, consequentemente, não é suscetível de amortização. 
A amortização de intangíveis diferencia-se usualmente da depreciação por ser um procedimento que pode transferir parcelas do ativo diretamente para contas de despesa. 
Amortização dos Gastos de Instalação
Quando uma empresa se instala ocorrem sempre certos gastos relacionados com a constituição da sociedade e com as providências necessárias para dar início a suas atividades. São desembolsos que aparecem no início de todo empreendimento, mas que nãos e repetem no decorrer de sua vida normal. Porém, não é correto onerar somente o primeiro exercício com tais encargos. Logo, as referidas despesas são distribuídas como encargos de vários exercícios (geralmente de 5 a10) por meio de um processo de amortização.
Embora não se tratando de bem intangível, as despesas de instalação ainda não amortizadas aparecem no balanço e devem ser incluídas no grupo “Ativo Permanente” explicitamente no sub-grupo “Ativo Diferido”. 
Amortização de Ágio ou Deságio
Quando a empresa adquire participação societária permanente, ou seja, para manutenção, para se beneficiar por seu uso, e não como simples investimento temporário ou especulação, pode precisar avaliar esse investimento pelo método da equivalência patrimonial (que será visto a seguir). 
Ao adquirir uma participação numa sociedade de terceiros, pode pagar um valor maior ou menor do que o valor proporcional do patrimônio líquido da empresa adquirida. Essa diferença é chamada ágio ou deságio, conforme se pague mais ou menos do que esse patrimônio líquido proporcionalmente adquirido de terceiros. 
Nessa situação, contabiliza-se a aquisição em duas sub-contas, sendo uma delas para registro desse ágio ou deságio, e a outra pelo valor proporcional ao patrimônio comprado. 
Por exemplo:	
Uma empresa adquire, por $10.000,00 30% de uma empresa cujo patrimônio líquido total é de $25.000.000. Assim, estará pagando um ágio de $ 2.500.000 (valor pago menos 30% do patrimônio líquido da investida). 
Investimentos Permanentes
Equivalência Patrimonial – Cia X		$ 7.500.000
Ágio – Cia. X					$ 2.500.000
	A Bancos				$10.000.000
 Método da Equivalência Patrimonial
As participações societárias temporárias (portanto, classificadas no ativo circulante ou no realizável a longo prazo) são avaliadas pelo custo de aquisição (sofrem registro de provisão para perdas se o valor de mercado for inferior). Quando as investidas produzem distribuição de resultados, provocam o registro na investidora, de receitas de participações societárias. 
As participações societárias, quando permanentes, são avaliadas dessa mesma forma, ou seja, ao custo, ou pela equivalência patrimonial. Quando pelo custo, a receita só é registrada quando os lucros são recebidos pela investidora. 
Quando os investimentos societários permanentes são em empresas controladas pela investido ou pelo menos quando a investidora possui participação societária suficiente para exercer influência sobre a 	administração da investida, não é razoável ter que esperar pelo recebimentos 	dos lucros para registra-los; melhor do que usar o regime de caixa, nesses casos, é usar o regime de competência.
O regime de competência significa que a sociedade investidora deve registrar sua parte no lucro da investida assim que esta o obtiver, e não quando o distribuir em dinheiro aos sócios.
Se uma empresa“A” adquire, por exemplo, 40% das ações da Cia. “B”, comprando-as de seus antigos donos, terá que, na transação calcular e registrar o eventual pagamento de ágio (ou deságio). Se esse ágio for pago porque há ativos da Cia. B que valem mais no mercado do que seu valor contábil, esse ágio será amortizado e transferido para despesa à medida que esses ativos forem baixados na investida. Se for pago por expectativas de bons lucros futuros será baixado na proporção desses lucros. Se se perceber que esse ágio provém de um mau negócio há que se baixa-lo imediatamente. No deságio, este valor deverá ser amortizado se tiver ocorrido por previsão de prejuízos futuros e na ocorrência do fato. 
Introdução aos Princípios Contábeis
	Os princípios contábeis são premissas básicas acerca dos fenômenos e eventos contemplados pela contabilidade, premissas que são cristalização da análise e observação da realidade econômica, social e institucional.
	O campo de atuação preferencial da contabilidade é constituído pelas entidades, sejam elas de finalidade lucrativa ou não, e procura captar e evidenciar as variações ocorridas na estrutura patrimonial e financeira, em face das decisões da administração e também das variações exógenas que escapam ao controle e ao poder de decisão da administração.
	No âmbito de uma complexa realidade, o observador analisa as características principais do sistema e chega a conclusões sobre seu funcionamento. Tais conclusões, se aceitas pela classe contábil, tornam-se os princípios aos quais toda a prática contábil e principalmente os processos de auditoria devem ater-se. 
	O estabelecimento dos princípios que se adaptam a certa realidade factual com base na nova análise da realidade, toda vez que se verificam mudanças significativas com a conseqüente revisão dos velhos princípios, é realmente o processo que nos parece ideal e lógico. 
Quando um princípio é aceito?
	São duas as condições básicas para que um princípio supere a fase de tentativa e se transforme em “amplamente aceito” e, portanto, incorporado à doutrina e prática contábeis:
		1) Deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional;
		2) Deve ser considerado útil
		
Os Principais Princípios e Convenções Contábeis Aceitos
Princípios:
Princípio da Entidade
	Pressupõe-se que a contabilidade é executada e mantida para as entidades como pessoas completamente distintas das pessoas físicas (ou jurídicas) dos sócios. Quando uma firma individual paga uma despesa, é o caixa da firma que está desembolsando o dinheiro, e não o dono da empresa, embora materialmente, muitas das vezes, as duas coisas se confundam. Este princípio, então, consolida a distinção jurídica entre pessoas físicas e jurídicas. 
	Entidade, em contabilidade, é todo “núcleo” capaz de manipular recursos econômicos (e organizacionais) e que tenda a adicionar valor (ou utilidade, em sentido amplo) aos recursos manipulados. O balanço consolidado representa uma macro-extensão do conceito de entidade. 
Princípio da Continuidade
	“Unless there ia a good evidence to the contrary, accounting assumes that the business will continue to operate for an indefinitely long period in the future”. 
Robert N. Anthony
	O princípio da continuidade parte da premissa de que a duração da empresa é indeterminado.
	A filosofia então é da tendência ao infinito da empresa, visão oposta à adotada em caso da liquidação da empresa quando interessam somente a liquidação do passivo e de realização do ativo, desprezando, logicamente, qualquer receita operacional futura. 
Princípio da Realização
	Como norma geral, a receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. A realização usualmente ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo.
	Este princípio tem sido um dos mais usados, principalmente pelos economistas, por julgarem que o processo de produção adiciona valor aos fatores que estão sendo manipulados, ao passo que contabilmente, se verifica apenas uma “integração de fatores”, e a receita e, consequentemente, o lucro, (ou prejuízo), só ocorrem no ato da venda. O lucro só se realiza, contabilmente, no ao da venda. 
	Por outro lado, quando uma empresa comercial vende determinada mercadoria a prazo a venda dever ser computada no instante da entrega da mercadoria e não no seu recebimento do valor monetário correspondente.
	A administração pode auferir lucros não só de suas operações de venda normais, mas também de atividades de estocagem de fatores, isto é, podem0se também obter ganhos de caráter especulativo.
	
Princípio do Custo com Base de Valor 
	O princípio aceito refere-se ao custo original ou custo histórico. Os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los. A não ser para aqueles elementos do ativo sujeitos à amortização, depreciação ou exaustão, uma vez registrados, seu valor inscrito não é alterado, ressalvando-se ainda a regra conhecida como “custo ou mercado o que for mais baixo” e os casos de reavaliação de ativo previstos pelas legislações de alguns paises (bem como de correção monetária). 
Confrontação das Despesas com as Receitas
	Resumidamente, as despesas são atribuídas aos períodos de acordo com as receitas a que se referem, isto é, de acordo com a data do fato gerador e não quando são pagas em dinheiro.
	Por meio desse princípio, a folha de pagamento dos operários relativa ao mês de dezembro deve ser considerada como despesa de dezembro. 
	Embora, com o intuito de observar o princípio em questão, seja obrigado muitas vezes a fazer hipóteses, algo arbitrárias, parece que é essencialmente válido, pois independente da base de valor a ser adotada.
	Este princípio, junto com o da realização das receitas, forma o conhecido “regime de competência”. 
Princípio do Denominador Comum Monetário
	A contabilidade preocupa-se em captar e registrar eventos e transações suscetíveis de avaliação monetária. É uma das características do modelo de informação e mensuração contábil. Embora à avaliação monetária possam estar subjacentes considerações de natureza física e de quantidades, o denominador comum é a avaliação monetária. 
	O princípio do denominador comum monetário não impede que a contabilidade levante balanços e demonstrações corrigidos para efeito de análise de resultados reais e para finalidades fiscais societárias. 
Convenções
	Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador, no registro das operações, as convenções vêm restringir, limitar e até mesmo modificar parcialmente o conteúdo dos princípios, definindo mais precisamente seu significado. 
Convenção da Consistência (uniformidade)
	A convenção da consistência recomenda que uma vez adotado determinado processo, entre os vários possíveis que podem atender a um mesmo principio geral, ele não deverá ser mudado com demasiada freqüência, pois assim, estaria sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios contábeis.
	Se houver a necessidade inadiável de se adotar outro critério, essa adoção e seus efeitos no resultado devem ser ..... como nota explicativa dos relatórios de maneira a cientificar o leitor. 
	
Convenção do Conservadorismo (Prudência)
	Consiste em que, por motivos de precaução, sempre que o contador defrontar com alternativas igualmente válidas de atribuir valores diferentes a um elemento do ativo (ou do passivo) deverá optar pelo mais baixo para o ativo e o pelo mais alto para o passivo. 
	Essa é uma convenção que modifica o princípio geral do custo como base de valor, pois implica na implantação da regra “Custo ou Mercado: o Mais Baixo”. 
Convenção da Materialidade (Relevância) 
		Recomenda que, a fim de evitar desperdício de tempo e de dinheiro, devem-se registrar na contabilidade apenas os eventos dignos de atenção na ocasião oportuna.
		O julgamento quanto à materialidade também se relaciona com qual informação deve-se evidenciar, cuja exclusão dos relatórios publicados poderia levar o leitor a conclusõesinadequadas sobre os resultados e as tendências da empresa. 
Convenção da Objetividade
		A finalidade desta convenção é eliminar ou restringir áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, principalmente de valor. Entre um critério subjetivo de valor, mesmo ponderável, e outro objetivo o contador deverá optar pela hipótese mais objetiva. 
		Um exemplo é a avaliação de determinado bem onde existem duas fontes de avaliação: A fatura relativa à compra do bem e o laudo do maior especialista mundial em avaliação. Qual destas duas opções o contador deve escolher? Pela convenção da objetividade este deverá escolher como valor de registro o indicado na fatura.

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