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<p>WBA0847_v1.0</p><p>APRENDIZAGEM EM FOCO</p><p>ECONOMIA CIRCULAR</p><p>2</p><p>APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA</p><p>Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho</p><p>Leitura crítica: Karoline Arguelho da Silva</p><p>A economia circular é um conceito que visa os fluxos circulares no</p><p>processo de produção, propondo repensar o design dos produtos</p><p>desde sua concepção até o seu descarte final, priorizando a redução</p><p>da geração dos resíduos e o seu reaproveitamento como insumos</p><p>para outros processos, por meio da reutilização e reciclagem.</p><p>É um modelo de produção que visa desassociar o crescimento e</p><p>desenvolvimento econômico do uso infinito de recursos naturais</p><p>propondo a sustentabilidade no âmbito ambiental, econômico e</p><p>social. As primeiras discussões iniciaram na década de 1970 com o</p><p>conceito “do berço ao berço” (indicando que os resíduos gerados</p><p>em cada etapa do ciclo de vida do produto, podem ser um novo</p><p>começo para um determinado processo), propondo, portanto,</p><p>uma alternativa para o modelo de economia linear “do berço ao</p><p>túmulo” vigente desde a Revolução Industrial, baseado na extração,</p><p>produção e descarte.</p><p>A discussão sobre fluxos circulares avançou para o conceito de</p><p>design regenerativo de produtos e processos, ecologia industrial</p><p>e simbiose industrial. Posteriormente, surge a conceito de</p><p>bioeconomia, que prop��e o uso de recursos biodegradáveis nos</p><p>processos produtivos e a Biomimética, com abordagem industrial</p><p>pautada nas inspirações e design naturais. A ideia comum entre</p><p>esses conceitos é encontrar equilíbrio entre eficiência na produção e</p><p>resiliência ambiental, social e econômica.</p><p>Todas essas correntes fomentaram as discussões sobre fluxos</p><p>circulares, redução do desperdício e reaproveitamento dos insumos</p><p>nas empresas e cadeias de suprimento.</p><p>3</p><p>No século XXI, intensificou-se a discussão global sobre</p><p>sustentabilidade, questões relacionadas à redução do desperdício</p><p>e gestão e reaproveitamento de resíduos. Legislações foram</p><p>desenvolvidas por diversos países para preservação ambiental e</p><p>gerenciamento dos resíduos. Com isso, as cadeias de suprimentos</p><p>precisam de estratégias sustentáveis para conseguir eficiência</p><p>ecológica no processo de produção e, ao mesmo tempo, garantir</p><p>lucratividade a médio e longo prazo.</p><p>No caso brasileiro, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída</p><p>pela Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 tem pautado as decisões</p><p>de gerenciamento de resíduos e logística reversa no país. Para</p><p>implantação de práticas sustentáveis e obtenção de certificados</p><p>ambientais, as empresas utilizam, também, de algumas ferramentas</p><p>que serão tratadas durante o curso.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira</p><p>direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática</p><p>abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar</p><p>reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática</p><p>profissional. Vem conosco!</p><p>Desafios da economia circular</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho</p><p>Leitura crítica: Karoline Arguelho da Silva</p><p>TEMA 1</p><p>5</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>O modelo econômico linear (extrair, produzir, distribuir, consumir e</p><p>descartar) está atingindo o seu limite, comprometendo a capacidade</p><p>de a natureza repor os recursos e absorver os resíduos gerados.</p><p>Para os negócios, o modelo é baseado nas visões de curto prazo e</p><p>não gera valores diferenciais no mercado, com produtos duráveis e</p><p>de melhor qualidade.</p><p>A economia circular (EC) é um modelo que propõe conciliar</p><p>rentabilidade com sustentabilidade, promovendo um ciclo de</p><p>desenvolvimento contínuo que preserva e prioriza o capital natural,</p><p>além de otimizar a produção de recursos, que constrói resiliência</p><p>em longo prazo. E, ainda, gera oportunidades econômicas e novos</p><p>negócios, e proporciona benefícios ambientais e sociais, com fluxos</p><p>aprimorados de bens e serviços.</p><p>A EC é restaurativa e regenerativa dede o princípio. Não se trata</p><p>apenas de reciclar os materiais, ou reduzir resíduos. Propõe a</p><p>eliminação ou a rentabilidade dos resíduos no design do produto,</p><p>amplia a cadeia de valor para abranger todo o ciclo de vida, envolve</p><p>todos os estágios desde a produção até o consumo.</p><p>A EC requer atividades econômicas de acordo com o princípio 3R,</p><p>que são Reduzir, Reutilizar e Reciclar. O modelo é baseado em três</p><p>princípios:</p><p>1. Preservar e aprimorar o capital natural, reduzindo o uso de</p><p>recursos e resíduos gerados.</p><p>2. Otimizar os rendimentos dos recursos naturais, promovendo a</p><p>circulação de produtos, componentes e materiais, por meio da</p><p>reutilização.</p><p>6</p><p>3. Melhorar a efetividade do sistema diminuindo as</p><p>externalidades negativas, reciclando os materiais para novos</p><p>processos, reduzindo a extração de insumos não renováveis.</p><p>O modelo distingue os ciclos biológicos e os ciclos técnicos.</p><p>Os recursos biológicos podem ser reutilizados no tratamento</p><p>anaeróbico a partir de compostagem, na produção de energia</p><p>e combustível renovável (biogás), na indústria de bioquímica</p><p>e devolvidos na natureza. Os recursos técnicos podem fazer</p><p>parte de atividades de logística reversa e passar por processo</p><p>de manutenção, reuso, redistribuição, recondicionamento,</p><p>remanufatura e reciclagem.</p><p>Diversas linhas de pensamento contribuíram para a evolução do</p><p>conceito da EC dentre elas: economia de performance; ecologia</p><p>industrial; design regenerativo; bioeconomia; economia azul; e</p><p>biomimética. Os pontos em comum entre as linhas de pensamento</p><p>e a economia circular são: fluxos circulares, design de materiais e</p><p>produtos e otimização dos recursos.</p><p>Na Figura 1 está apresentada uma estrutura genérica da economia</p><p>circular. De acordo com Weetman (2019), os modelos de negócios e</p><p>relacionamentos circulares requerem contratos e serviços que visam</p><p>compartilhamento e troca, com princípios 3R. Essa estrutura ainda</p><p>inclui imputs circulares, design do produto e do processo, fluxos</p><p>circulares e os capacitadores e aceleradores da EC.</p><p>7</p><p>Figura 1 – Framework da economia circular</p><p>Fonte: Weetman (2019, [s.p.]).</p><p>Os imputs circulares referem-se a entrada de materiais que</p><p>favoreçem a reciclagem, feitos com produtos renováveis, que sejam</p><p>seguros à saúde humana e ao meio ambiente.</p><p>O design dos produtos e processos precisam priorizar a</p><p>regeneração, a durabilidade, a minimização dos resíduos e</p><p>a reutilização destes resíduos como “alimentos” para outros</p><p>processos. Para promoção dos fluxos circulares.</p><p>Os desafios para implantação da EC incluem interconexão entre</p><p>setores. Desta forma, os capacitadores e aceleradores compõem</p><p>equipes integradas de pesquisa, organizações tecnológicas,</p><p>instituições certificadoras e formuladores de políticas públicas</p><p>(WEETMAN, 2019).</p><p>8</p><p>Referências bibliográficas</p><p>WEETMAN, C. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios</p><p>de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. Autêntica Business, São</p><p>Paulo, 2019.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>No Brasil, a geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) é de</p><p>79 milhões de toneladas por ano, de acordo com a Associação</p><p>Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais</p><p>(ABRELPE). Cerca de 59,5% dos RSU no Brasil são depositados em</p><p>aterros sanitários. Apenas 3% dos resíduos são reciclados no Brasil,</p><p>e apenas 1% dos resíduos orgânicos são reaproveitados. A geração</p><p>de resíduos orgânicos resultantes de perdas de alimentos e resíduos</p><p>vegetais corresponde a 45,3% da composição dos RSU (ABRELPE,</p><p>2020).</p><p>A Organização das Nações Unidas para Alimentação e</p><p>Agricultura (FAO), estima que cerca de um terço da produção de</p><p>alimentos mundial é perdida ou desperdiçada, o que equivale</p><p>aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas de alimentos. Dentre</p><p>essas quantias, 30% correspondem a cereais, entre 40 e 50% são</p><p>raízes, frutas e hortaliças, 20% de carne e produtos lácteos e 35% de</p><p>peixes (FAO, 2018).</p><p>Em relação ao sistema alimentar, a economia circular pode</p><p>contribuir na reutilização de alimentos, na redução da quantidade de</p><p>resíduos gerados, na utilização dos resíduos em subprodutos e</p><p>na</p><p>reciclagem de nutrientes. Os alimentos desperdiçados poderiam ser</p><p>reinseridos no sistema, envolvendo toda a cadeia de abastecimento</p><p>alimentar, promovendo interconexão entre os setores (FAO, 2018).</p><p>Na Figura 2, é apresentado como a economia circular pode ser</p><p>aplicada à cadeia de abastecimento alimentar.</p><p>9</p><p>Figura 2 – Economia circular aplicada à cadeia de abastecimento</p><p>alimentar</p><p>Fonte: elaborada pela autora.</p><p>De acordo com a FAO, as perdas acontecem nas primeiras etapas</p><p>da cadeia de abastecimento alimentar, o que inclui a produção,</p><p>colheita, transformação, processamento e transporte. O desperdício</p><p>está associado à comercialização e ao consumo. Os resíduos</p><p>resultantes das perdas e desperdícios saem com novo valor,</p><p>podendo ser reinseridos como subprodutos no sistema alimentar.</p><p>Quando a reutilização não é possível os rejeitos são descartados e</p><p>não retorna ao sistema (FAO,2018).</p><p>As perdas e desperdício de alimentos podem ser reinseridos no</p><p>processo com nova saída de valor e utilizados em geração de</p><p>energia renovável, compostagem, reprocessados ou ainda destinado</p><p>a banco de alimentos ou ração animal.</p><p>10</p><p>Referências bibliográficas</p><p>ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos</p><p>Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil, 2020.</p><p>FAO. Food and Agriculture Organization of the United Nations. The State Of</p><p>The World series of the Food and Agriculture. Rome, 2019.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>A economia circular pode ser desenvolvida em diversos setores</p><p>da economia. Tomado como exemplo o setor de construção</p><p>civil, a aplicação do modelo pode ser implementada por meio de</p><p>investimentos em edifícios que proporcionem a circularidade dos</p><p>produtos e reaproveitamento dos resíduos.</p><p>Reflita sobre os limites do trabalho de uma construtora deste</p><p>setor. Em quais parcerias comerciais ela poderia investir para o</p><p>êxito da economia circular? Que tipo de resíduos seriam viáveis</p><p>para recuperação/reaproveitamento? A economia circular pode ser</p><p>aplicada além da reutilização dos resíduos?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,</p><p>acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de</p><p>aprendizagem.</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis</p><p>em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log</p><p>in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em</p><p>sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições</p><p>Indicações de leitura</p><p>11</p><p>públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou</p><p>periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.</p><p>Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de</p><p>autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos</p><p>que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,</p><p>portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na</p><p>construção da sua carreira profissional.</p><p>Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da</p><p>nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!</p><p>Indicação 1</p><p>O artigo trouxe uma revisão dos conceitos de economia circular</p><p>analisando sua aplicação na indústria de construção civil no</p><p>reaproveitamento dos resíduos gerados. Os resultados apontaram</p><p>um aumento na aplicação dos conceitos de economia circular e uma</p><p>tendência de crescimento de questões da sustentáveis neste setor.</p><p>BARBOZA, D. V. et al. Aplicação da Economia Circular na Construção Civil.</p><p>Research, Society and Development, v. 8, n. 7, p. e9871102, 2019.</p><p>Indicação 2</p><p>O artigo analisou iniciativas de aderência economia circular e</p><p>logística reversa dos resíduos eletroeletrônicos no Brasil e como</p><p>esses conceitos se relacionam com as metas dos Objetivos de</p><p>Desenvolvimento Sustentável (ODS). Concluiu-se que existe uma</p><p>ausência interação entre os atores e a assimetria de informação</p><p>entre os setores dificultam a cadeia reversa dos resíduos de</p><p>equipamentos eletroeletrônicos.</p><p>12</p><p>SANTANA, Y. R. S.; LIMA, A. M. F. Resíduos eletroeletrônicos: sinergia entre</p><p>a economia circular, logística reversa e as perspectivas dos Objetivos do</p><p>Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Brasil. In: 11th International</p><p>Symposium on Technological Innovation. 2021.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste</p><p>Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco</p><p>e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de</p><p>questões de interpretação com embasamento no cabeçalho</p><p>da questão.</p><p>1. A economia circular é um modelo de produção que vem sendo</p><p>discutido como alternativa ao modelo de economia linear. Em</p><p>relação ao conceito de economia circular é correto afirmar:</p><p>a. É um modelo que produz resiliência a curto prazo.</p><p>b. Está preocupada apenas com a reciclagem dos materiais.</p><p>c. Aumenta os custos porque precisa conciliar sustentabilidade</p><p>com a produção.</p><p>d. Amplia a cadeia de valor com fluxos aprimorados de bens e</p><p>serviços.</p><p>e. É baseada na extração, produção e descarte dos insumos.</p><p>2. A estrutura genérica da economia circular (EC) inclui</p><p>modelos de negócios e relacionamentos circulares,</p><p>13</p><p>imputs circulares, design do produto e do processo, fluxos</p><p>circulares e os capacitadores e aceleradores da EC. São os</p><p>principais elementos desta estrutura, exceto:</p><p>a. Compartilhamento de bens e serviços.</p><p>b. Produção em grande escala com produtos de pouca</p><p>durabilidade.</p><p>c. Contratos e serviços que visam design de produtos e</p><p>processos.</p><p>d. Interconexão entre os setores.</p><p>e. Fluxos circulares visando a recuperação, reuso e reciclagem.</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1 - Resposta D</p><p>Resolução: A economia circular promove a ampliação da cadeia</p><p>de valor, trazendo rentabilidade através do fluxo de bens e</p><p>serviços.</p><p>A EC é um modelo de longo prazo.</p><p>A EC vai além da reciclagem.</p><p>A EC propõe a redução do custo ao conciliar rentabilidade à</p><p>sustentabilidade.</p><p>A EC desassocia o desenvolvimento econômico à extração de</p><p>recursos.</p><p>Questão 2 - Resposta B</p><p>Resolução: A EC prioriza a otimização do uso dos produtos em</p><p>qualquer escala de produção.</p><p>Todas as demais alternativas estão de acordo com a estrutura</p><p>genérica da economia circular, cujos principais elementos são:</p><p>14</p><p>compartilhamento de bens e serviços; contratos que visam</p><p>design de produtos e processos; interconexão entre os setores</p><p>e fluxos circulares visando a recuperação, reuso e reciclagem.</p><p>Gestão da cadeia de suprimentos</p><p>sustentável</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho</p><p>Leitura crítica: Karoline Arguelho</p><p>TEMA 2</p><p>16</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>As atividades econômicas são constituídas por processos de</p><p>produção de bens e serviços interligados por diversos elos</p><p>(ramificações) que juntos colaboram para atender as necessidades</p><p>de consumo da sociedade. A definição de cadeia de suprimentos</p><p>(CS) está relacionada à essa rede de atividade produtiva de um</p><p>determinado segmento.</p><p>A preocupação com o uso intensivo de recursos naturais e o impacto</p><p>no meio ambiente, tem levado as organizações a repensarem seu</p><p>modo de produção em busca de sustentabilidade. No Quadro 1</p><p>são apresentados os principais conceitos relacionados à cadeia de</p><p>suprimentos sustentável.</p><p>Quadro 1 – Principais conceitos relacionados a cadeia de</p><p>suprimentos sustentável</p><p>Desenvolvimento</p><p>sustentável</p><p>É aquele que atende as necessidades do</p><p>presente sem comprometer a habilidade</p><p>das gerações futuras de atender suas</p><p>próprias necessidades.</p><p>Empresa sustentável Aquela que mantém um equilíbrio entre</p><p>o objetivo de lucro e as necessidades</p><p>ambientais e sociais.</p><p>Cadeia de Suprimentos</p><p>(CS)</p><p>Elos (ramificações) de produção de bens</p><p>e serviços, fornecimento de insumos,</p><p>distribuição, transporte, comercialização,</p><p>fluxos físicos e financeiros, entre outros,</p><p>de um determinado segmento de</p><p>produto.</p><p>Gestão da cadeia de</p><p>suprimentos verde</p><p>(GCSV)</p><p>Práticas que visam</p><p>reduzir impactos</p><p>ambientais resultantes das atividades</p><p>produtivas.</p><p>17</p><p>Gestão da cadeia de</p><p>suprimentos sustentável</p><p>(GCSS)</p><p>Coordenação sistêmica para a realização</p><p>e o alcance de metas sociais, ambientais</p><p>e econômicas.</p><p>Sistema de gestão</p><p>ambiental (SGA)</p><p>Contabilidade ambiental, monitoramento</p><p>dos fluxos de materiais dentro de uma</p><p>empresa.</p><p>Design regenerativo Processo produtivo que usa</p><p>componentes biodegradáveis na</p><p>concepção em seus produtos.</p><p>Avaliação do ciclo de</p><p>vida (ACV)</p><p>Método de avaliação do impacto</p><p>ambiental de bens e serviços em todo o</p><p>ciclo de vida do produto.</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Todos esses conceitos estão relacionados à coordenação e gestão da</p><p>cadeia de suprimentos sustentável. Os três últimos itens do quadro:</p><p>sistema de gestão ambiental (SGA); design regenerativo; e avaliação</p><p>do ciclo de vida (ACV) são ferramentas usadas pelas empresas para</p><p>realização e alcance das metas em direção a sustentabilidade.</p><p>A série de normas da ISO 14.000 serve de suporte legal na</p><p>concessão do certificado da SGA e apresenta diretrizes para</p><p>avaliação do desempenho ambiental e análise do ciclo de vida dos</p><p>produtos, para conciliação da proteção ambiental e a prevenção</p><p>de poluição com as necessidades sociais e econômicas da empresa</p><p>e, consequentemente, da cadeia de suprimentos como um todo.</p><p>No Quadro 2 é apresentada a gestão sustentável da cadeia de</p><p>suprimentos em três níveis.</p><p>18</p><p>Quadro 2 – Os três níveis da gestão da cadeia de suprimentos</p><p>sustentável</p><p>Via Descrição</p><p>Ambiental Visa a redução dos impactos ambientais</p><p>decorrentes do processo de produção gerados</p><p>pelo ciclo de vida do produto. A avaliação</p><p>dos impactos pode ser medida por meio de</p><p>indicadores como a redução de insumos e</p><p>recursos naturais, e controle para redução do</p><p>desperdício e reaproveitamento de resíduos,</p><p>entre outros.</p><p>Social Promove a redução das externalidades sociais</p><p>de todos envolvidos na cadeia, trazendo</p><p>retornos positivos à sociedade. Entre os</p><p>indicadores de desempenho social destacam-se,</p><p>segurança e saúde do trabalho, capacitação com</p><p>cursos e treinamentos, respeito e cumprimento</p><p>da legislação trabalhista e inclusão social.</p><p>Econômica Objetiva a maximização da rentabilidade</p><p>financeira, vantagens competitivas, diferenciação</p><p>de produto e simbiose industrial fortalecendo os</p><p>elos da cadeia.</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>A divulgação dos resultados de desempenho ambiental obtidos</p><p>pelas empresas é importante dentro da cadeia, pois auxiliam a</p><p>tomada de decisões dos demais elos. Além disso, as informações</p><p>do desempenho ambiental contribuem também para alcançar</p><p>vantagem competitiva e garantir a diferenciação do produto frente</p><p>aos demais similares do mercado.</p><p>19</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>As cadeias de suprimentos tradicionais geralmente são compostas</p><p>por redes extensas e de longa distância, com vários setores e</p><p>fornecedores. Isso ocorre porque as empresas deslocam a captação</p><p>de recursos para a base de manufatura com menor custo. Com isso,</p><p>acontecimentos em determinada região podem provocar crises nas</p><p>cadeias de suprimento em outras localidades e impacto a produção</p><p>de matéria-prima, manufatura ou até mesmo o transporte.</p><p>As tendencias globais têm levado as organizações a buscarem</p><p>soluções que envolva:</p><p>• Gestão de riscos, por meio de análises quantitativas com</p><p>monitoramento de acontecimentos isolados e controle de</p><p>crises globais.</p><p>• Sustentabilidade, buscando a criação de valor econômico e</p><p>social.</p><p>• Integração de fluxos de entrada de materiais e saída de</p><p>informações.</p><p>Evoluindo a tomada de decisões para perspectiva de custo vitalício,</p><p>o que requer informações de todos os estágios da vida do produto.</p><p>A transparência nas informações proporciona a divulgação da</p><p>responsabilidade social da empresa junto a seus concorrentes e</p><p>clientes.</p><p>A gestão da cadeia de suprimentos sustentável, pode sincronizar os</p><p>objetivos dos designs dos produtos e os engenheiros de processo a</p><p>fim de explorarem as oportunidades de criação de valor. Com isso</p><p>podem recorrer a:</p><p>20</p><p>• Simplificação da complexidade, reduzindo o desperdício,</p><p>usando recursos mais simples e renováveis, de modo a facilitar</p><p>a recuperação e reutilização.</p><p>• Padronização dos componentes e materiais.</p><p>• Proteção do fornecimento e segurança dos materiais,</p><p>reduzindo os riscos e impactos negativos.</p><p>Com isso, as cadeias de suprimento da economia circular fazem</p><p>a captação de inputs circulares e outros capacitadores tecnológicos</p><p>procurando melhorias na avaliação do ciclo de vida.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>WEETMAN, C. Economia circular: conceitos e estratégias para fazer negócios</p><p>de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. São Paulo: Autêntica</p><p>Business, 2019.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>O desenvolvimento de novos produtos com tecnologias digitais,</p><p>como tablets, notebooks, smartphones e outras inovações levam em</p><p>conta o ciclo de vida destes produtos. Quando um produto novo é</p><p>lançado no mercado, os consumidores estão ansiosos pela novidade</p><p>tecnológica. Entretanto, a demanda e oferta por modernização e</p><p>novas tecnologias avançam rapidamente, implicando em ciclos de</p><p>vida cada vez menores para esses produtos.</p><p>Reflita sobre a possibilidade de se obter uma gestão sustentável</p><p>para a cadeia de suprimentos eletroeletrônicos, levando em</p><p>consideração os aspectos mencionados acima.</p><p>21</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,</p><p>acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de</p><p>aprendizagem.</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis</p><p>em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log</p><p>in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em</p><p>sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições</p><p>públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou</p><p>periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.</p><p>Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de</p><p>autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos</p><p>que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,</p><p>portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na</p><p>construção da sua carreira profissional.</p><p>Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da</p><p>nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!</p><p>Indicação 1</p><p>O trabalho apresenta um estudo de caso em duas cadeias de</p><p>suprimento baseadas em ativos da biodiversidade envolvendo</p><p>seis organizações à empresa Natura, considerando os requisitos</p><p>impostos aos fornecedores e o desenvolvimento de novos produtos.</p><p>Indicações de leitura</p><p>22</p><p>CARVALHO, A. P.; BARBIERI, J. C. Inovações socioambientais em cadeias de</p><p>suprimento: um estudo de caso sobre o papel da empresa focal. RAI Revista</p><p>de Administração e Inovação, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 232-256, 2013.</p><p>Indicação 2</p><p>O trabalho discute a eficiência na capacitação de recursos como</p><p>facilitadores para obtenção da sustentabilidade em cadeias de</p><p>suprimento.</p><p>NEUTZLING, D. M.; SILVA, M. E. A sustentabilidade em cadeias de suprimento a</p><p>partir da visão de recursos e capacidades. Revista Ciências administrativas,</p><p>Fortaleza, v. 22, n. 1, p. 42-71, 2016.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste</p><p>Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco</p><p>e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de</p><p>questões de interpretação com embasamento no cabeçalho</p><p>da questão.</p><p>23</p><p>1. A preocupação com o uso intensivo de recursos naturais, o</p><p>encarecimento das matérias-primas e o impacto no meio</p><p>ambiente, tem levado as organizações a repensarem seu modo</p><p>de produção de maneira que consigam promover resultados</p><p>eficientes de forma sustentável. Em relação à gestão da cadeia de</p><p>suprimento sustentável é correto afirmar:</p><p>a. Foca apenas na avaliação do ciclo de vida do produto analisar</p><p>o desempenho dos elos da cadeia.</p><p>b.</p><p>Garante a sustentabilidade apenas com a reciclagem a e</p><p>reutilização dos materiais.</p><p>c. Visa a criação de valor em detrimento das externalidades.</p><p>d. Não se preocupa com os fluxos de bens e serviços.</p><p>e. Faz a captação de entradas circulares e outros capacitadores</p><p>tecnológicos, procurando melhorias na avaliação do ciclo de</p><p>vida.</p><p>2. Para obtenção de resultados sustentáveis na cadeia de</p><p>suprimentos, as empresas utilizam algumas ferramentas que</p><p>são capazes de avaliar e mensurar os impactos ambientais, e</p><p>contribuir para processos menos poluentes ao meio ambiente.</p><p>Desta forma, as principais ferramentas utilizadas para alcançar</p><p>a sustentabilidade na cadeia de suprimentos são:</p><p>a. Reciclagem, reuso e reutilização.</p><p>b. Minimização dos recursos naturais e disposição adequada de</p><p>resíduos .</p><p>c. Sistema de gestão ambiental, design regenerativo e avaliação</p><p>do ciclo de vida.</p><p>d. Integração dos stakeholders e acesso à informação</p><p>e. Avaliação do ciclo de vida e ISO 14.000.</p><p>24</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1 - Resposta E</p><p>Resolução: A gestão da cadeia de suprimento sustentável</p><p>faz a captação de entradas circulares e outros capacitadores</p><p>tecnológicos procurando melhorias na avaliação do ciclo de</p><p>vida. A gestão da cadeia de suprimento sustentável foca outros</p><p>temas, além do ciclo de vida e criação de valor, e não depende</p><p>apenas da reciclagem e da reutilização, preocupando-se com os</p><p>fluxos dos produtos.</p><p>Questão 2 - Resposta C</p><p>Resolução: As principais ferramentas utilizadas para alcançar</p><p>a sustentabilidade na cadeia de suprimentos são: design</p><p>regenerativo do produto com processos produtivos menos</p><p>poluentes, e a gestão do ciclo de vida do produto.</p><p>A reciclagem e reutilização são apenas alguns caminhos na</p><p>ACV (avaliação do ciclo de vida) e os resultados sustentáveis na</p><p>cadeia de suprimentos vão além da minimização dos recursos e</p><p>disposição adequada de resíduos.</p><p>A integração dos stakeholders e o acesso à informação são</p><p>apenas alguns elementos da GCSS, enquanto a ISO 14.000, por</p><p>si só, não garante a sustentabilidade da cadeia.</p><p>Avaliação de ciclo de vida e</p><p>estratégias corporativas e</p><p>ambientais</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho</p><p>Leitura crítica: Karoline Arguelho</p><p>TEMA 3</p><p>26</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>As estratégias ambientais adotadas pelas empresas buscam integrar</p><p>os objetivos de otimização de resultados econômicos da corporação</p><p>e as preocupações com impactos ambientais e sociais associados ao</p><p>processo de produção.</p><p>Para alcançar mercados “verdes” as empresas precisam de</p><p>marketing ambiental, informando aos seus consumidores e</p><p>parceiros comerciais, por meio de rótulos e certificações ambientais,</p><p>os aspectos ecológicos de seu produto.</p><p>A obtenção destes programas de rotulagem e certificação ambiental</p><p>precisam, inicialmente, de uma análise detalhada do ciclo do</p><p>produto a fim de identificar quais são impactos e quais medidas a</p><p>serem tomadas pela empresa.</p><p>A Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) é uma metodologia utilizada para</p><p>entender os impactos ambientais associados ao sistema produtivo.</p><p>O método consiste em analisar os fluxos de energia e materiais em</p><p>todos os ciclos do produto, desde a extração e processamento de</p><p>matérias-primas, manufatura e produção, transporte e distribuição,</p><p>consumo, manutenção, reutilização, reciclagem, até à disposição</p><p>final. Na Figura 1 são apresentados os principais estágios do ciclo</p><p>de vida de um produto que são: aquisição da matéria-prima;</p><p>processamento do material; manufatura e produção; uso e consumo</p><p>e disposição final. O impacto ambiental pode ocorrer em qualquer</p><p>etapa do ciclo.</p><p>O consumo de energia é empregado na aquisição da matéria-</p><p>prima, no processamento do material, na manufatura e produção</p><p>e nos processos de reciclagem do produto. O transporte é usado</p><p>em todos os estágios, deslocando a materiais para a produção,</p><p>fazendo a distribuição dos produtos e transportando os resíduos até</p><p>27</p><p>o descarte ou reinserção na produção. A reciclagem pode ocorrer</p><p>em todo o ciclo, não apenas nos resíduos finais de produção, mas</p><p>também por meio de remanufatura e reuso de materiais.</p><p>Figura 1 – Principais estágios do ciclo de vida de um produto</p><p>Fonte: adaptada de Giannetti e Almeida (2006).</p><p>A avaliação do ciclo de vida é, portanto, uma ferramenta que</p><p>define os parâmetros de formulação para rotulagem e certificação</p><p>ambiental de acordo com as estratégias corporativas da empresa.</p><p>A certificação ambiental é direcionada aos métodos e processos de</p><p>produção utilizados pelas empresas com objetivo de atestar um ou</p><p>mais atributos ecológicos do processo de produção.</p><p>A rotulagem ambiental disponibiliza informações do produto</p><p>ao consumidor relacionadas ao impacto ambiental e permite a</p><p>comparação com demais produtos similares disponibilizados no</p><p>mercado. Existe três tipos de rotulagem ambiental:</p><p>28</p><p>Tipo I: conhecido também como selo verde (ecolabels). São rótulos</p><p>concedidos por terceira parte, órgão governamental ou instituições</p><p>certificadoras. São baseados em vários critérios do ciclo de vida.</p><p>Seguem uma padronização internacional, regulamentado pela ISO</p><p>14024.</p><p>Tipo II: autodeclarações ambientais efetuadas pela própria empresa,</p><p>por exemplo: “não tóxico” ou “reciclável”. Não precisa de avaliações</p><p>de terceiros.</p><p>Tipo III: considera o ciclo de vida completo do produto. Não precisa</p><p>de padronização, mas carece de avaliação de terceiros para análise</p><p>detalhada. É aplicado aos processos e relações comerciais entre as</p><p>empresas.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>Os rótulos ambientais são usados pelas empresas como estratégia</p><p>de competitividade para o alcance de mercados “verdes”. Na Figura</p><p>2 são apresentados alguns dos principais rótulos internacionais.</p><p>Figura 2 – Principais selos ambientais internacionais</p><p>Fonte: Fonte: https://www.wissen.de/ lexikon/umweltzeichen. Acesso em: 8 out. 2021.</p><p>Fonte: https://www.pngjoy.com/ fullpng/t3t0o5c9o9l8q8/. Acesso em: 8 out. 2021.</p><p>Fonte: https://de.wikipedia.org/ wiki/Datei:Euroblume_logo.svg. Acesso em: 8 out.</p><p>2021.</p><p>29</p><p>Da esquerda para a direita, temos o selo Blaue Englel (do alemão:</p><p>anjo azul) foi lançado em 1977 pela República Federal Alemã e</p><p>aplica a ACV para concessão da logomarca. O selo norte-americano</p><p>Green Seal foi criado em 1989, e tem como objetivo regulamentar</p><p>parâmetros ambientais nos Estados Unidos. Faz uma adaptação</p><p>simplificada da ACV e revê os parâmetros de categorias de produtos</p><p>a cada três anos. O terceiro selo da Figura 2 é o Ecolabel da</p><p>Comunidade Europeia, instituído em março de 1992. A concessão</p><p>feita por um país-membro terá validade para todos os outros países</p><p>da comunidade europeia.</p><p>No Brasil, existem vários selos amientais, dentre os principais</p><p>rótulos ambientais certificados se destacam o selo de qualidade da</p><p>ABNT e o selo PROCEL, ilustrados na Figura 3.</p><p>Figura 3 – Principais selos ambientais no Brasil</p><p>Fonte: https://www.abntonline.com.br /sustentabilidade/Rotulo/ Acesso: 8 out. 2021.</p><p>Fonte: http://www.procelinfo.com.br/ main.asp?TeamID=%7B88A19AD9-04C6-43FC-</p><p>BA2E-99B27EF54632%7D. Acesso em: 8 out. 2021.</p><p>O selo de qualidade ABNT foi instituído em 2008 pela Associação</p><p>Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O selo PROCEL, certificado</p><p>pelo Inmetro, muito conhecido pelos consumidores de</p><p>eletrodomésticos, é um selo que atesta que o produto consome</p><p>30</p><p>menos energia em comparação com os demais similares no</p><p>mercado.</p><p>As estratégias corporativas e ambientais levam em consideração a</p><p>obtenção destes e demais rótulos ambientais para atingir um “nicho”</p><p>de mercado cada vez mais exigente e preocupado com impactos</p><p>ambientais.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>As operações logísticas de empresas dos mais variados segmentos</p><p>geralmente precisam usar pallets para transportar e armazenar seus</p><p>produtos em almoxarifados. No mercado são encontrados produtos</p><p>fabricados em madeira e plástico.</p><p>Reflita sobre a escolha deste item para uma empresa do ramo de</p><p>produtos hospitalares, que está planejando o armazenamento de</p><p>seus produtos</p><p>no almoxarifado e busca alternativas e estratégias</p><p>ambientais. Se você fizesse parte da administração desta empresa</p><p>e precisasse efetuar a compra deste item, como você faria sua</p><p>escolha?</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,</p><p>acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de</p><p>aprendizagem.</p><p>31</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis</p><p>em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log</p><p>in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em</p><p>sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições</p><p>públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou</p><p>periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.</p><p>Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de</p><p>autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos</p><p>que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,</p><p>portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na</p><p>construção da sua carreira profissional.</p><p>Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da</p><p>nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!</p><p>Indicação 1</p><p>Este trabalho apresentou uma Avaliação de Ciclo de Vida (ACV),</p><p>cálculos de impactos ambientais e testes comparativos entre os</p><p>principais sistemas de geração de eletricidade em Portugal: carvão;</p><p>gás natural; hídrica de reservatório; hídrica a fio de água; eólica e</p><p>solar fotovoltaico. O artigo faz parte de uma coletânea de trabalhos</p><p>relacionados a ACV da Revista Latino Americana de Análise de Ciclo</p><p>de Vida (LALCA).</p><p>MARQUES, P. et al. Avaliação Ambiental de Ciclo de Vida dos principais sistemas</p><p>de geração de eletricidade em Portugal. LALCA-44, 2020.</p><p>Indicações de leitura</p><p>32</p><p>Indicação 2</p><p>Este trabalho corresponde a uma dissertação de mestrado a</p><p>respeito trazendo a abordagem da avaliação do ciclo de vida para o</p><p>transporte urbano na cidade de Porto Alegre (RS).</p><p>HACKENHAAR, I. C. Avaliação do ciclo de vida para apoiar políticas públicas</p><p>para o desenvolvimento urbano sustentável: um estudo de caso do sistema</p><p>de transporte público coletivo de Porto Alegre. 2020. 104 f. Dissertação</p><p>(Mestrado em Engenharia) – Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio</p><p>Grande do Sul, Porto Alegre, 2020.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste</p><p>Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco</p><p>e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de</p><p>questões de interpretação com embasamento no cabeçalho</p><p>da questão.</p><p>1. Uma das estratégias corporativas e ambientais de uma</p><p>empresa é a adoção da ferramenta Avaliação do Ciclo de Vida</p><p>(ACV), cujos resultados servem para formulação de rotulagem</p><p>e certificação ambiental, instrumentos usados pelas empresas</p><p>para alcançar mercados “verdes”, indicando aos seus clientes</p><p>e parceiros comerciais a responsabilidade ambiental da</p><p>empresa. Sobre a ACV é correto afirmar:</p><p>a. A ACV avalia o impacto ambiental do produto final.</p><p>33</p><p>b. A ACV considera o impacto ambiental desde a fase da</p><p>aquisição de matéria-prima, processamento do material,</p><p>manufatura, consumo final e descarte</p><p>c. A estrutura da ACV é composta pela prospecção de vendas,</p><p>definição de objetivos, inventário, avaliação de impacto e</p><p>interpretação.</p><p>d. A ACV não analisa questões relacionada ao transporte dos</p><p>seus produtos.</p><p>e. O objetivo da ACV é o impacto ambiental causada pelos</p><p>resíduos de seus produtos.</p><p>2. A rotulagem ambiental disponibiliza informações do produto</p><p>ao consumidor relacionadas ao impacto ambiental, e permite</p><p>a comparação com demais produtos similares disponibilizados</p><p>no mercado. São usadas pelas empresas como “marketing</p><p>ambiental” e traz confiabilidade ao consumidor. Sobre os tipos</p><p>de rotulagem ambiental, assinale a alternativa correta:</p><p>a. O tipo I são autodeclarações emitidas pelas empresas.</p><p>b. O tipo I são chamados “selos verdes” e precisam de</p><p>autorização de um órgão competente.</p><p>c. Os rótulos ambientais são emitidos pelo Inmetro.</p><p>d. Os rótulos ambientais garantem ao consumidor que a</p><p>empresa possui certificado ambiental.</p><p>e. O único órgão competente para validar os rótulos ambientais</p><p>é o Ministério do Meio Ambiente.</p><p>34</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1 - Resposta B</p><p>Resolução: A ACV considera o impacto ambiental desde a fase</p><p>da aquisição de matéria-prima, processamento do material,</p><p>manufatura, consumo final e descarte, levando em conta</p><p>o transporte usado durante os ciclos, questões de reuso,</p><p>reutilização e reciclagem e o emprego da energia para os</p><p>processos.</p><p>Não avalia apenas o produto final.</p><p>A estrutura da ACV não visa prospecção de vendas e o objetivo</p><p>da ACV não é apenas analisar o impacto ambiental causado</p><p>pelos resíduos.</p><p>Questão 2 - Resposta B</p><p>Resolução: O tipo I são chamados “selos verdes”, e precisam</p><p>de autorização de um órgão competente, certificadores</p><p>credenciados.</p><p>As autodeclarações são rótulos tipo II, não precisam de</p><p>autorização de terceiros.</p><p>Não é apenas o Inmetro que certifica os rótulos. A ABNT</p><p>também faz a certificação.</p><p>Não há garantias ao consumidor para os rótulos</p><p>autodeclarados.</p><p>O Ministério do Meio Ambiente não valida rótulos ambientais.</p><p>Logística reversa, PNRS e benefícios</p><p>para as organizações</p><p>______________________________________________________________</p><p>Autoria: Denise da Silva Mota Carvalho</p><p>Leitura crítica: Karoline Arguelho da Silva</p><p>TEMA 4</p><p>36</p><p>DIRETO AO PONTO</p><p>A sociedade do século XXI é caracterizada pelo consumismo e</p><p>descarte, decorrentes das constantes inovações tecnológicas que</p><p>influenciam no lançamento de produtos com ciclo de vida cada vez</p><p>mais curto. O descarte incorreto dos produtos pós-consumo ou</p><p>dos resíduos resultantes tanto do processo de produção quanto do</p><p>fim da vida útil dos bens constituem fator gerador de custos para a</p><p>sociedade em termos de gastos com destinação final e, impactos ao</p><p>meio ambiente e à saúde pública (BRASIL, 2019).</p><p>A reutilização dos produtos usados, componentes e resíduos é algo</p><p>que vem sendo discutido e realizado na cadeia de suprimentos</p><p>por meio da logística reversa, um caminho inverso dos materiais</p><p>e produtos usados possibilitando o retorno desses ao processo</p><p>produtivo. Na Figura 1 são apresentadas as duas áreas de atuação</p><p>da logística reversa: pós-venda e pós consumo.</p><p>37</p><p>Figura 1 – Logística reversa – Área de atuação</p><p>Fonte: adaptada de Leite (2017).</p><p>A logística reversa pós-venda refere-se à operacionalização do fluxo</p><p>físico e das informações dos produtos em condições de uso, com</p><p>algum problema de qualidade, e dos resíduos industriais. A logística</p><p>reversa pós-consumo refere-se ao retorno dos produtos usados</p><p>e materiais que são reaproveitados e se constituem em matérias-</p><p>primas secundárias voltando ao ciclo produtivo pelo mercado</p><p>correspondente. Nota-se no Quadro 1 que a logística reversa é</p><p>possível mediante aos canais reversos de reciclagem, desmanche,</p><p>reuso e remanufatura. Esses canais fluem no sentido inverso da</p><p>cadeia de suprimentos do consumidor ao varejista ou fabricante,</p><p>ou entre empresas por problemas relacionados à qualidade (LEITE,</p><p>2017).</p><p>Ainda que não haja uma obrigatoriedade legal para todas as cadeias</p><p>de suprimentos, de acordo com o art. 33º da Política Nacional</p><p>de Resíduos Sólidos (PNRS), as estratégicas para implantação de</p><p>38</p><p>logística reversa no macroambiente empresarial devem levar em</p><p>consideração as perspectivas de competitividade associada com a</p><p>questão de sustentabilidade. No Quadro 1 estão relacionados os</p><p>ganhos de competitividade resultantes de estratégia de logística</p><p>reversa.</p><p>Quadro 1 – Estratégia de logística reversa e ganhos de</p><p>competitividade</p><p>Estratégia de logística reversa Ganhos de competitividade</p><p>Flexibilização de retorno dos</p><p>produtos.</p><p>Fidelização de clientes.</p><p>Realocação de estoques. Redução de custos e serviços ao</p><p>cliente.</p><p>Revalorização do produto</p><p>retornado.</p><p>Competitividade de custos.</p><p>Prestação de serviços pós-venda. Competitividade por serviços,</p><p>imagem corporativa.</p><p>Reaproveitamento de</p><p>componentes.</p><p>Redução de custos com insumos para</p><p>confecção do produto.</p><p>Responsabilidade ambiental. Imagem corporativa.</p><p>Liberação de espaço (área). Competitividade de custos.</p><p>Revalorização de estoques</p><p>remanescentes.</p><p>Competitividade de custos.</p><p>Fonte: adaptado de Leite (2017).</p><p>A implantação do sistema de logística reversa reflete em vantagens</p><p>competitivas e benefícios ambientais para as empresas, diminuindo</p><p>custos e agregando valor aos produtos e resíduos, beneficia o</p><p>consumidor por meio da qualidade do serviço pós-venda prestado</p><p>pelas empresas e garante resultados sustentáveis promissores para</p><p>toda a comunidade ao redor (WEETMAN, 2019).</p><p>39</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade. Agenda</p><p>Ambiental na Administração Pública. Gestão adequada dos resíduos</p><p>gerados. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2019.</p><p>LEITE, P. R. Logística reversa. São Paulo: Saraiva, 2017.</p><p>WEETMAN, C. Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios</p><p>de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa. Porto Alegre: Autêntica</p><p>Business, 2019.</p><p>PARA SABER MAIS</p><p>A exigência de um Acordo Setorial determinada pela PNRS impõe</p><p>às empresas da cadeia de suprimentos a responsabilização, de</p><p>forma compartilhada, das operações da logística reversa de resíduos</p><p>sólidos. O que incorre em complexidade dos resultados além do alto</p><p>custo, porque muitas empresas comercializam uma pluralidade de</p><p>produtos (LEITE, 2017).</p><p>O acordo setorial envolve compromisso entre agentes do setor</p><p>público e privado por meio de documentos que firme os planos de</p><p>ação referente a implantação da política reversa.</p><p>Contudo, após 10 anos da implantação da Lei nº 12.305 que</p><p>instituiu a PNRS, nota-se um confronto entre a visão empresarial e o</p><p>cumprimento da legislação, ocasionando a lentidão do cumprimento</p><p>da PNRS no setor (LEITE, 2017).</p><p>Desafios relacionados ao transporte, questões de embalagens</p><p>e armazenamento impactam o êxito das indústrias de</p><p>reaproveitamento dos resíduos. Para que se cumpra a lei e não</p><p>fique apenas no “papel”, é necessário ações governamentais que</p><p>estimulem essas atividades, tornando-as mais atrativas. Soma-se</p><p>a isso a necessidade de as empresas se dedicarem às questões</p><p>40</p><p>sustentáveis com estratégias e planejamento, visando o alcance</p><p>desse campo promissor com potencial competitivo que é a logística</p><p>reversa.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 2010.</p><p>Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília: D.O.U., 2010.</p><p>LEITE, P. R. Logística reversa. São Paulo: Saraiva, 2017.</p><p>TEORIA EM PRÁTICA</p><p>Uma das obrigatoriedades de implantação da logística reversa no</p><p>Brasil diz respeito aos produtos e embalagens de agrotóxicos.</p><p>Reflita sobre a possibilidade de reaproveitamento desses resíduos</p><p>de forma que atenda a legislação da PNRS e não proporcione riscos</p><p>à saúde pública e ao meio ambiente.</p><p>Para conhecer a resolução comentada proposta pelo professor,</p><p>acesse a videoaula deste Teoria em Prática no ambiente de</p><p>aprendizagem.</p><p>LEITURA FUNDAMENTAL</p><p>Prezado aluno, as indicações a seguir podem estar disponíveis</p><p>em algum dos parceiros da nossa Biblioteca Virtual (faça o log</p><p>in por meio do seu AVA), e outras podem estar disponíveis em</p><p>sites acadêmicos (como o SciELO), repositórios de instituições</p><p>Indicações de leitura</p><p>41</p><p>públicas, órgãos públicos, anais de eventos científicos ou</p><p>periódicos científicos, todos acessíveis pela internet.</p><p>Isso não significa que o protagonismo da sua jornada de</p><p>autodesenvolvimento deva mudar de foco. Reconhecemos</p><p>que você é a autoridade máxima da sua própria vida e deve,</p><p>portanto, assumir uma postura autônoma nos estudos e na</p><p>construção da sua carreira profissional.</p><p>Por isso, nós o convidamos a explorar todas as possibilidades da</p><p>nossa Biblioteca Virtual e além! Sucesso!</p><p>Indicação 1</p><p>O trabalho foi realizado por um grupo de pesquisadores da</p><p>Universidade Federal de Itajubá, e trouxe um estudo de logística</p><p>reversa aplicada ao óleo de cozinha originário de residências,</p><p>comércios e indústrias. O estudo apresentou uma projeção de um</p><p>Sistema de Informação Gerencial capaz de expor dados referentes</p><p>ao potencial poluidor do óleo de cozinha como forma de vantagem</p><p>competitiva para as empresas do ramo que praticam logística</p><p>reversa.</p><p>SANTOS, C. A. et al. Um modelo de sistema de informação gerencial: vantagem</p><p>competitiva no processo da logística reversa do óleo de cozinha. Research,</p><p>Society and Development, v. 4, n. 1, p. 62-88, 2017.</p><p>Indicação 2</p><p>O trabalho discutiu a utilização da logística reversa aplicada em</p><p>uma empresa, que fabrica madeira plástica composta de plásticos</p><p>reciclados que recebe de outras empresas. Identificando a redução</p><p>dos custos com aterro sanitário e a diminuição da geração dos</p><p>resíduos.</p><p>42</p><p>SCHWARZER, E.; ROCHA, J. A. S.; SELEME, R. Análise da utilização da logística</p><p>reversa e sustentabilidade em uma empresa fabricante de madeira plástica.</p><p>Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, Curitiba, v. 6, n. 5,</p><p>p. 109-133, 2021.</p><p>QUIZ</p><p>Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a</p><p>verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber</p><p>Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes neste</p><p>Aprendizagem em Foco.</p><p>Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão</p><p>elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em Foco</p><p>e dos slides usados para a gravação das videoaulas, além de</p><p>questões de interpretação com embasamento no cabeçalho</p><p>da questão.</p><p>1. A logística reversa é a gestão dos produtos não consumidos</p><p>que, por diferentes motivos, voltam para o mercado por meio</p><p>de canais reversos de pós-vendas e de produtos já consumidos</p><p>ou usados que retornam por canais reversos de pós-consumo.</p><p>Sobre essas duas áreas de atuação da logística reversa é correto</p><p>afirmar:</p><p>a. O canal de distribuição reverso se inicia com a produção dos</p><p>bens.</p><p>b. A reciclagem é o conserto de falhas ou desgaste no produto</p><p>mediante a substituição.</p><p>c. O desmanche é a transformação dos produtos descartados,</p><p>geralmente envolve a alteração de suas propriedades físicas,</p><p>químicas ou biológicas.</p><p>43</p><p>d. Os bens pós-consumo podem retornar ao ciclo produtivo por</p><p>meio do desmanche e reciclagem e reuso.</p><p>e. Os bens pós-venda podem retornar ao ciclo produtivo por</p><p>meio do desmanche e reciclagem e reuso.</p><p>2. A Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 “instituiu a</p><p>Política Nacional de resíduos Sólidos”, estabelecendo,</p><p>princípios, diretrizes, instrumentos e objetivos para gestão</p><p>e gerenciamento dos resíduos sólidos no Brasil. A ordem</p><p>de prioridade da PNRS se dá em: não geração, redução,</p><p>reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final. Assinale</p><p>a alternativa que não é objetivo da PNRS são:</p><p>Fonte: BRASIL. Presidência da República. Lei nº 12.305, de 02 de agosto</p><p>de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília: D.O.U.,</p><p>2010.</p><p>a. Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e</p><p>consumo de bens e serviços.</p><p>b. Gestão integrada de resíduos sólidos.</p><p>c. Estímulo a implementação da avaliação do ciclo de vida do</p><p>produto (ACV).</p><p>d. Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e</p><p>consumo de bens e serviços.</p><p>e. Eliminar os aterros sanitários.</p><p>GABARITO</p><p>Questão 1 - Resposta D</p><p>Resolução: Os bens pós-consumo podem retornar ao</p><p>ciclo produtivo por meio do desmanche e reciclagem dos</p><p>44</p><p>componentes e produtos, reuso de “segunda mão” de produtos</p><p>em condições de uso e remanufatura de produtos defeituosos.</p><p>O canal de distribuição reverso se inicia com a coleta desses</p><p>produtos e resíduos e reintegrando-os ao ciclo produtivo.</p><p>A reciclagem é a transformação dos produtos descartados, e</p><p>geralmente envolve a alteração de suas propriedades físicas,</p><p>químicas ou biológicas.</p><p>O desmanche é um processo industrial no qual um produto</p><p>de pós</p><p>consumo é desmontado e separado as partes ou</p><p>componentes com condições de revalorização ou reciclagem.</p><p>Os bens pós-venda, podem retornar ao ciclo produtivo por</p><p>meio de conserto e reforma, otimização de estoques, validade</p><p>dos produtos e remanufatura.</p><p>Questão 2 - Resposta E</p><p>Resolução: A PNRS considera o aterro sanitário destinação</p><p>ambientalmente adequada quando não há possibilidade de</p><p>tratamento e recuperação dos resíduos.</p><p>BONS ESTUDOS!</p><p>Apresentação da disciplina</p><p>Introdução</p><p>TEMA 1</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 2</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 3</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Leitura fundamental</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>TEMA 4</p><p>Direto ao ponto</p><p>Para saber mais</p><p>Teoria em prática</p><p>Quiz</p><p>Gabarito</p><p>Inicio 2:</p><p>Botão TEMA 4:</p><p>Botão TEMA 1:</p><p>Botão TEMA 2:</p><p>Botão TEMA 3:</p><p>Botão TEMA 9:</p><p>Inicio :</p>