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onde η0ks são as coeficientes dependentes no tempo, ηm = ηm(t), (139) pois a base Eq.(137) é constante no tempo. A componente do vetor q, qk (t), fica qk (t) = nX m=1 ηm (t) 1√ Zm sin (χmk) = r 2 n+ 1 nX m=1 ηm (t) sin µ πmk n+ 1 ¶ . (140) A Eq.(138) pode ser vista como a mudança de variáveis de {ζk} para {ηm}. Se q(t) satisfaz a equa’c~ao de movimento, Eq.(115), podemos mostrar que os coeficientes ηm (t) tem que satisfazer a equação, d2ηm (t) dt2 = −ω2mηm (t) . (141) Exercício: Prove a Eq.(141), usando Eqs.(115) e (140), com as propriedades da basen ζm,m = 1, .., n o Assim, temos a solução para ηm por ηm = Am sinωmt+Bm cosωmt, com ωm = 2ω0 sin µ π 2 m n+ 1 ¶ . (142) Desta forma, vemos que o sistema de n massas ligadas pelas molas iguais, com a condição de contorno, Eq.(??) tem os modos normais de vibrações com frequências dadas pela Eq.(142). Em geral, a solução da equação de movimento fica escrita pela combinação linear das soluções correspondente a modos mormais, nX m=1 [Am sin (ωmt) +Bm cos (ωmt)] ζm, (143) onde as coeficientes Am e Bm são determinadas pela condição inicial do sistema. 55 a. Limite de n→∞ do sistema de Massas ligadas por Molas A Eq.(116) serve como o ponto de partida para formular, por exemplo, o fenômeno de propagação de onda num meio contínuo. Para ver isto, vamos indexar as variáveis ζi’s pelo i, consideramos como função da posição de equilíbrio, digamos, xi, qi(t) = φ(xi, t). (144) onde xc = xc−1 +∆, c = 1, ..., n (145) com ∆ = L/(n+ 1) é a distância entre as molas nas posições de equílibrio. Agora, vamos considerar o sistema composto de, por exemplo, o doblo de número de massas e molas, mas mantendo constantes a massa total do sistema e a constante de mola do sistema como todo. Neste caso, como sabemos, a constante de mola da cada uma das molas deve ser reduzida a metade. Se dividir 3 vezes, a constante de mola fica 3 vezes e a massa reduz a 1/3. Em geral, se consideramos o sistema contínuo como o limite de n infinito, devemos tomar o limite tal que n→∞, ∆× (n+ 1) = L = xf − x0 = Const, k/n = Ktot = Const., Mn = Mtot = Const., onde ktot e Mtot são, respectivamente a constantes de mola do sistema como todo, e a massa total do sistema. Neste limite a constante ω20 na Eq.(116) varia com n, ω20 = k M = Ktot Mtot n2. Mas podemos escrever ainda como ω20 = Ktot Mtot n2 = KtotL2 Mtot µ n n+ 1 ¶2 1 ∆2 = eω20L2µ nn+ 1 ¶2 1 ∆2 onde definimos eω0 como r Ktot Mtot = eω0 56 que é constante que tem dimensão de [1/Tempo]. Com isto, a equação de movimento, Eq.(116) na variável φ fica ∂2 ∂t2 φ(xc, t) = eω20L2 lim ∆→0 µ n n+ 1 ¶2 φ(xc +∆, t)− 2φ(xc, t) + φ(xc −∆, t) ∆2 = eω20L2 lim∆→0 1∆ ∙ φ(xc +∆, t)− φ(xc, t) ∆ − φ(xc, t)− φ(xc −∆, t) ∆ ¸ = eω20L2 ∂2∂z2φ(x, t) ¯¯¯¯ x=xc , Como a equação acima vale para qualquer xc, c = 1, ..., n, no limite de n → ∞, podemos pensar que xc contínuo. A equação de movimento para a função φ (t, x) é dada pela a equação, 1 c2 ∂2 ∂t2 φ(z, t)− ∂ 2 ∂z2 φ(z, t) = 0, (146) onde c = eω0L. é uma constante que tem dimensão de velocidade [distãncia/tempo]. A equção (146) é uma equação que relaciona as derivadas parciais no tempo e no espaço para uma função incognita de duas variáveis e é chamada equação diferencial parcial. A variável dinâmica contínuamente distribuida no espaço é chamado de campo. É interessante investigar o significado dos modos normais, Eq.(132) no limite contínuo. Neste limite, o autovetor, ζm ∝ ⎛ ⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎝ sin (γm) sin (2γm) ... sin (kγm) ... sin (nγm) ⎞ ⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎠ . (147) se torna um vetor com a coluna infinita. Denotamos o c−esimo elemento ³ ζm ´ c por fc, temos fc ∝ sin (cγm) = sin µ πmc n+ 1 ¶ . Vamos utlizar de volta a variável xc em vez de c. Como na Eq.(145), estes são relacionadas por xc − x0 = c∆ = c xf − x0 n+ 1 . 57 onde ∆ é o intervalo entre dois x0cs consecutivos. Assim, xc é o valor da coordenada x da c−esima massa. Com isto, fc → f(xc) ∝ sin mπ xf − x0 (x− x0) , No limite n → ∞, ∆ → 0,portanto, xc tende como se fosse uma variável contínua (xc − xc−1 = ∆x→ 0). Assim, no limite contínuo, o autovetor é equivalente a uma função contínua, ζm → fm(x) ∝ sin µ πm xf − x0 (x− x0) ¶ = sin km (x− x0) , (148) onde definimos km = πm xf − x0 . (149) Note que todas as funções, {fm (x) , m = 1, ..., n =∞}satisfazem a condição de contorno, fm (x)|x=x0 = 0, fm (x)|x=xf = 0. (150) A frequência correspondente é dada por ωm = 2ω0 sin µ π 2 m n+ 1 ¶ = 2eω0L nn+ 1 1∆ sin µ π 2 ∆ (xf − x0) m ¶ → n→∞ c km. onde como antes, c = eω0L. As soluções correspondentes aos modos normais (Eq.(143)) ficam então, {sin (ωmt) sin (kmx) , cos (ωmt) sin (kmx)} , sendo, ωm = ckm Assim, a solução geral da equação de onda, satisfazendo a condição de contorno Eq.(150) pode ser escrita como uma combinação linear da forma, φ(x, t) = ∞X m=1 {Am sin (ωmt) sin (kmx) +Bm cos (ωmt) sin (kmx)} . 58 Podemos verificar diretamente que a expressão acima satifaz a equação de onda, Eq.(146), inclusive a condição de contorno, Eq.(150). A condição de contorno para o campo não necessariamente sempre é dada por Eq.(150). Para ter outra base que satisfaz a condição de contorno diferente, podemos voltar a Eq.(122) com a condição de contorno diferente da Eq.(123). Escrevemos a equação como bξk−1 + aξk + bξk+1 = λξk, k = 1, ..., n (151) onde utilizamos a variáveis ξ0s no lugar de ζ 0s para distinguir a diferença em condição de contorno. Podemos considerar ansatz, ξc = cos (γc) , c = 0, ..., n+ 1 Já que cos (γc+ γ) + cos (γc− γ) = 2 cos γc cos γ se escolhemos 2 cos γ = λ− a b , podemos satisfazer a Eq.(151) para c = 1, ..., n.Escolhendo γ igual como antes, γm = π n+ 1 m, podemos construir um conjunto de vetores ξm = ⎛ ⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎜⎝ 1 cos (γm) cos (2γm) ... cos (kγm) ... cos (nγm) −1 ⎞ ⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎟⎠ , m = 0, .., n+ 1 Mas esses vetores não necessariamente ortogonais. Para ter ortogonalidade, temos que ex- pandir o espaço (ver a questão da lista). 59
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