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PUERPÉRIO FISIOLÓGICO
KATIANCE BOTELHO
Enfermeira
Puerpério
O Puerpério ou pós-parto é o período que sucede o parto e, do ponto de vista fisiológico, é caracterizado por uma série de processos involutivos e de recuperação do organismo materno. 
Ele se inicia após a dequitação e se estende por um período cuja duração ainda é bastante discutida na literatura.
CLASSIFICAÇÃO DO PUERPÉRIO 
A-Puerpério imediato: primeiras 24 horas; 
B- Puerpério mediato: APÓS AS 24 HS até o 10.° dia pós-parto; 
C- Puerpério tardio: do 11.° ao 40.° dia pós-parto. 
MODIFICAÇÕES ANATOMICAS E FISIOLÓGICAS
Localização:
 1º dia - fundo uterino na altura da cicatriz umbilical;
 Final da 1ª semana - útero localiza-se na sínfise púbica;
 Depois de 10 dias - útero não é mais palpável;
MODIFICAÇÕES UTERINAS
Peso: 1000g: Logo após o parto
	 500g: 1ª semana
	 320g: 2ª semana
 60g: após 6-8 semanas
MODIFICAÇÕES UTERINAS
 Colo uterino
 No primeiro dia ele está amolecido , edematoso e com pequenas rachaduras nas margens do orifício externo, na porção posterior da vagina.
 Nos primeiros dias pós-parto fecha o orifício cervical interno e permanece aberto o orifício cervical externo;
.
Contrações Uterinas 
(Cólicas no Pós-Parto)
Primíparas  útero geralmente em estado permanente de contração tônica.
 Multípara  útero não mantém uma contração constante (perda do tônus muscular).
 Cólicas ao amamentar (ocitocina).
MODIFICAÇÕES UTERINAS
9
É o processamento da involução uterina, a regeneração da ferida placentária e a eliminação de considerável de sangue.
Odor semelhante ao da menstruação e também da flora vaginal da cada mulher.
 Lóquios
Sangramentos: 
O lóquio é um sangramento que ocorre com todas as mulheres nos dias após o parto. 
Ele acontece por causa da cicatrização do útero, no local onde estava a placenta. “Não é hemorragia e também não é uma menstruação”, 
 costuma durar no máximo até seis semanas após o nascimento do bebê.
 Modificação na cor e na quantidade devido à cicatrização do local de inserção da placenta.
Sangue vivo
Lochia rubra: até 3º-4º dia
Serossanguíneos
Lochia fusca (acastanhada): do 4º-10ºdia
Lochia flava (amarela): após 10ºdia
Lochia alba (alvos): varia 15º-30ºdia.
MODIFICAÇÕES UTERINAS
	FORMAÇÃO DO GLOBO DE SEGURANÇA DE PINARD
Imediatamente após a dequitação. O útero inicia o processo de involução. A retração uterina é característica do miométrio, que faz com que o órgão se retraia após as contrações.
MODIFICAÇÕES UTERINAS
VAGINA E PERÍNEO
A crise vaginal  descamação do epitélio de revestimento; Aparência edemaciada e arroxeada; afinamento da mucosa; dispareunia, diminuição da lubrificação;
.
Tecidos moles do períneo  geralmente edemaciados ou cianosados.
Parede abdominal
Rompimento da musculatura abdominal Diástase. 
Pode atingir cerca 
de 37% das mulheres;
Exercícios físicos ajudam na recuperação.
Sudorese pós-parto
Comum;
Eliminação do excesso de líquido acumulado na gestação;
Tremores  São observados em 25 a 50% das puérperas de parto vaginal
Hipotermia e tremores  Pode estar relacionada a reação termogênica materna em virtude da separação da placenta
 
Parto cesariana  relaciona-se a anestesia.
pele
 Estrias  Estrias avermelhadas tornam-se mais claras e diminuem de tamanho.
 Cloasma gravídico  Normalmente desaparecem no puerpério.
 Queda de cabelos.
peso
Há perda imediata de 4,5 a 6 kg atribuída ao feto, placenta, líquido amniniótico e perda sanguínea.
Amamentação  auxilia a redução de peso. 
Perda maior nos primeiros 3 meses.
peso
FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR COM O ACÚMULO DE PESO NO PUERPÉRIO:
Ganho excessivo de peso durante a gestação;
Raça negra; 
Obesidade;
Interrupção do consumo de cigarros; 
Idade materna;
Paridade;
Estado civil;
Intervalo entre as gestações; 
Tempo de retorno à atividade profissional.
Sistema urinário
 Retenção urinária 
CAUSAS  bexiga edemaciada e traumatizada, distendida; sensibilidade diminuída à pressão exercida pela urina; edema em torno do meato urinário; medo de ocorrer ardência e dor.
Sistema gastrointestinal
Fome e sede após o parto.
Constipação é comum pelos efeitos da analgesia ou anestesia, desidratação e dor no períneo.
Medo de evacuar.
Hemorróidas aparecem normalmente no 1º dia de puerpério ou se tornam-se mais doloridas
Dieta rica em fibras pode ajudar.
Sistema endócrino
Logo após a saída da placenta ocorre a queda de vários hormônios
Alterações hormonais para lactação.
 
Ciclo menstrual
Para as não lactantes o retorno da menstruação após o parto a termo varia entre 7 a 9 semanas. (Variável)
A amamentação pode inibir ou não a fertilidade pela ação direta do estímulo do mamilo sobre o hipotálamo por via neuro-endócrina elevando a prolactina e inibindo o FSH e LH.
 Alimentação;
 Ingesta hídrica;
 Estímulo a deambulação;
 Estimular a micção o mais precoce possível;
 Questionar os temores da puérpera, procurando tranquilizá-la e esclarecê-la.
Assistência de enfermagem
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ATENÇÃO NO PUERPÉRIO
 Cuidados na primeira hora
 pós-parto
 Quarto período do trabalho de parto;
 Sinais vitais monitorados a cada 15
 minutos;
 Observar sangramento (hipotonia uterina, 
lacerações de colo e vagina, ruptura da cicatriz
uterina ou retenção de restos placentários) 
Eem caso de sangramento aumentado realizar revisão do canal de parto.
 Observar fundo uterino (globo de segurança de Pinard). 
 
 Cuidados no período subsequente
Controle de sinais vitais  Temperatura no mínimo duas vezes ao dia.
Palpação do útero  Rotineiramente, observar redução de consistência e da motilidade e dor (Involução uterina).
Lóquios  Rotineiramente, observar aumento, e alterações do cheiro e da cor.
Cólicas  Se necessário administrar analgésicos.
Deambulação precoce  Deve ser estimulada para a prevenção de complicações urinárias, constipação intestinal, trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
ATENÇÃO NO PUERPÉRIO
Dieta  Tão logo seja possível deve ser oferecida dieta regular.
Episiotomia e ferida operatória  A analgesia adequada deve ser prescrita antes do início da dor. Observar edemas e dores importantes (hematoma), e indício de infecção. 
CEFALEIA PÓS RAQUIA  A analgesia adequada E repouso
Inspeção de membros inferiores  Rotineiramente, observar edemas ou dor em apenas uma perna. Sugestivo de comprometimento venoso, deve ser administrado heparina profilática.
ATENÇÃO NO PUERPÉRIO
Para as puérperas rh -
Rhogan ou Mathergan: Imunoglobulina D , maior eficácia até 72 horas pós-parto. IM em região glútea profunda. Se a mãe for Rh- e o recém-nascido nascer Rh+.
29
Sexo e o puerpério
Após o resguardo de 40 dias e liberado. 
Iniciar os contraceptivos. 
Exercícios no puerpério
A realização de exercícios dependerá da avaliação do estado geral da mulher e do nível de fadiga. 
Caminhadas: exercício ideal.
Retorno à atividade normal deverá ser gradual. 30 dias para o parto normal e 45 dias para a cesariana.
Exercícios penineais.
Adaptação Psicológica
 O puerpério é um dos momentos mais críticos da vida de uma mulher podendo desencadear na mulher tristeza puerperal e depressão puerperal
 Irritabilidade e mudanças de humor são comuns.
 Rápido declínio hormonal (progesterona e estrogênio), conflito sobre o papel materno e a insegurança pessoal contribuem para alterações emocionais.
32
Alojamento Conjunto
 É um sistema adotado por muito hospitais, onde o recém-nascido permanece o tempo todo junto da mãe. Proporciona oportunidade de aprendizado para a mãe e maior interação da família como o RN.
33
 Obrigada 
Dados importantes
 Tipo e hora do parto; episiotomia ou lacerações;
 Tempo de bolsa rota; analgesia ou anestesia;
 Volume de perda sanguínea; intercorrências;
 Sexo, peso e apgar do RN (GIG, AIG, PIG ou prematuro);
 Intercorrências com o RN.
35
Assistência de enfermagem
 Sono e Repouso;
 Favorecer a presença familiar;
 Deambulaçãoo mais precoce possível;
 As primeiras saídas do leito acompanhada da enfermagem após o parto e também na vigência de tonturas.
 Orientações e cuidados com o RN: Esclarecer dúvidas, incentivar amamentação, banho…
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Questões de concursos
1) Durante a amamentação uma puérpera queixou-se de dores semelhantes a cólicas. O profissional deve orientá-la, explicando que essas dores são devidas:
a) à produção de leite. 
b) a infecção urinária. 
c) a complicações do parto. 
d) à presença de lóquio.
e) à involução uterina. 
2) Durante a assistência de enfermagem no puerpério imediato, a avaliação da perda sanguínea vaginal (lóquios) deve considerar da maior relevância:
a) queixas de cólicas ocasionais.
b) a variação no volume eliminado.
c) o progressivo escurecimento da cor.
d) a falta de regularidade na eliminação.
e) a eliminação de coágulos sanguíneos.
Questões de concursos
3) Sempre que as condições da mãe e do recém-nascido permitirem, estes devem permanecer juntos após o parto. O alojamento conjunto vem sendo recomendado e valorizado desde a década de 70. Assinale a alternativa incorreta em relação ao alojamento conjunto.
a) O alojamento conjunto aumenta o risco de infecção hospitalar pela proximidade do binômio mãe-filho.
b) O alojamento conjunto possibilita maior interação entre a mãe e sua família e os profissionais de saúde responsáveis pela atenção à criança.
c) O alojamento conjunto possibilita a troca de experiências com outras mães quando compartilham o mesmo quarto, em especial com mães mais experientes que também estão cuidando dos seus filhos.
d) O alojamento conjunto possibilita maior envolvimento dos pais e/ou de outras pessoas significativas no futuro cuidado com a criança.
Questões de concursos
4) O cuidado de enfermagem no período pós-parto deve concentrar-se no apoio da adaptação fisiológica e emocional da mulher e deve ser orientado ao seu bem-estar, assim como a organização dos cuidados maternos deve considerar o recém-nascido e sua família. Avaliações contínuas são realizadas durante todo o período de internação, no alojamento conjunto, buscando-se identificar sinais de complicações potenciais. Assinale a alternativa em que são apresentados sinais de complicações potenciais do período puerperal imediato.
a) Aumento de turgidez mamária; sons intestinais audíveis em todos os quadrantes do abdome; edema nos membros inferiores.
b) Sinal de Homans negativo; lochia rubra; hipotensão ortostática.
c) Temperatura axilar 38 ºC nas primeiras 24 horas após o parto; sinal de Homans negativo; hipotensão ortostática.
d) Temperatura axilar > 38 ºC no segundo dia após o parto; sons respiratórios crepitantes; eritema e ingurgitamento do tecido mamário. 
Questões de concursos
5) Conforme a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), pode-se afirmar que:
a) no puerpério a crise genital ocorre pois prevalecem os fenômenos catabólicos e involutivos das estruturas hipertrofiadas ou hiperplasiadas na gravidez.
b) o puerpério remoto é o período de duração precisa, (encerra-se em 30 dias) independente da amamentação.
c) as mães que amamentam integralmente têm o retorno da menstruação, em média de 2 a 4 semanas.
d) a amamentação de curta duração ou parcial são mais eficientes para prolongar a amenorreia pós-parto.
Questões de concursos
Referências Bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. Parto Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher. Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
ZUGAIB, Obstetrícia. Editora Manole, 2012
 
BUSSÂMARA, Neme. “Obstetrícia básica”, 3edição.Editora savier, 2006
REZENDE, Carlos. “Obstetrícia Fundamental”, Editora Goanabara koogan, 
 10 edição, 2006
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