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Macroeconomia - Claudia Martins

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Universidade Veiga de Almeida
Disciplina: Macroeconomia
Profa. Claudia Martins
II) Demanda agregada completa no modelo keynesiano básico de curto prazo.
Um breve histórico de John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex, 21 de abril de 1946): 
Considerado um dos mais importantes economistas de toda a história, John Maynard Keynes nasceu numa família de intelectuais. Estudou no famoso Colégio Eton, da aristocracia inglesa, onde obteve medalhas por mérito em matemática.
Em 1902 Keynes recebeu uma bolsa de estudos para estudar no King's College, da Universidade de Cambridge. Conta-se que, ao entrar na universidade, já possuía 329 livros antigos, frutos de uma bibliofilia despertada ainda na adolescência. Em Cambridge, Keynes foi aluno do famoso economista Alfred Marshall.
Em 1906 John M. Keynes tornou-se funcionário do Ministério dos Negócios das Índias e passou dois anos na Ásia. Em 1908 passou a ocupar o cargo de professor de economia em Cambridge, onde lecionou até 1915. Keynes ingressou no Tesouro Britânico em 1916, exercendo diversos cargos importantes.
Após a Primeira Guerra Mundial, Keynes foi conselheiro da delegação britânica nas negociações de paz, mas em 1919 renunciou ao cargo, sob o argumento de que as compensações econômicas impostas à Alemanha pelo Tratado de Versalhes não eram factíveis.
Em 1919 publicou seu ponto de vista no livro "As Conseqüências Econômicas da Paz". Seu trabalho teve grande impacto político em praticamente todas as nações capitalistas. Durante os anos de 1920, as suas teorias econômicas analisaram a necessidade da interferência do Estado nos mercados instáveis do pós-guerra. Em 1932 Keynes redigiu seu "Tratado Sobre a Reforma Econômica". Sua última obra, considerada a mais importante, foi publicada em 1936, a "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda".
Durante a Segunda Guerra Mundial, John Keynes se reincorporou ao Tesouro Britânico. Em 1944 chefiou a delegação britânica na Conferência de Bretton Woods, que deu origem ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.
John M. Keynes teve também uma vida social muito ativa. Pertenceu ao famoso grupo de Bloomsburry, formado por intelectuais e aristocratas. Em 1942 recebeu o título de barão de Tilton. John M. Keynes morreu em decorrência de problemas cardíacos.
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Equilíbrio agregativo de curto prazo no modelo keynesiano básico. A renda ou produto de equilíbrio pode ser determinado de duas formas:
i) igualando a oferta e a demanda agregada de bens e serviços;
A renda de equilíbrio é aquela em que OA = DA e não necessariamente é a renda de pleno emprego. Ou seja, a economia pode estar em equilíbrio (a produção é suficiente para atender a toda a demanda), mas com desemprego, abaixo do pleno-emprego. Essa é uma das principais contribuições de Keynes: a economia pode estar em equilíbrio entre OA e DA, mas com recursos desempregados. O equilíbrio não indica necessariamente algo desejável, pois pode estar existindo um grande volume de recursos não empregados. Na verdade, o ideal é o equilíbrio com pleno-emprego de recursos. E é isso que o modelo keynesiano mostra: como atuar sobre variáveis macroeconômicas para levar a economia ao pleno emprego.
Algebricamente, a determinação do equilíbrio, com OA=DA, pode ser assim elaborada:
Condição de equilíbrio OA = DA
Como: oferta agregada OA = Y
	 demanda agregada DA = C + I + G + X - M
A condição de equilíbrio fica: Y = C + I + G + X - M
ii) igualando vazamentos e injeções ao fluxo de renda: a renda nacional só será alterada se ocorrerem vazamentos ou injeções nesse fluxo:
vazamentos: todo recurso que é retirado do fluxo básico, ou seja, toda renda recebida pelas famílias, que não é dirigida às empresas nacionais na compra de bens de consumo: poupança, impostos e importações.
	Vaz. = S + T + M
injeções: todo recurso que é injetado no fluxo básico e que não é originado da venda de bens de consumo às famílias – novos investimentos, gastos públicos e exportações.
	 Inj. = I + G + X
Assim, quando:
Va.z. < Inj. , a renda nacional está crescendo.
Va.z. > Inj. , a renda nacional está em queda.
Va.z. = Inj. , a renda nacional está em equilíbrio estacionário (estado de repouso). 
- Equilíbrio macroeconômico de curto prazo, em termos de vazamentos e injeções -
	Abaixo da renda de equilíbrio, as injeções superam os vazamentos, ocorrendo o inverso após a renda de equilíbrio.
	A renda de equilíbrio é: S + T + M = I + G + X
 					 Vaz. = Inj.
O Paradoxo da Parcimônia
Obs.: parcimônia é o ato ou costume de poupar.
	Os conceitos de vazamentos e injeções remetem a um curioso paradoxo. Se uma pessoa poupa, isso é certamente é bom para ela. No entanto, se toda a coletividade poupasse, sem que essa poupança fosse investida, provocaria uma queda no nível de investimento e da renda nacional. Afinal, poupança é um vazamento do fluxo de renda (as pessoas deixam de comprar produtos das empresas nacionais) e, se não reinjetada no fluxo de renda, provocará queda no nível de atividade. Isso ilustra a necessidade de investimentos contínuos para o desenvolvimento econômico

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