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A Ideologia Neoclássica e o Mito do Mercado Auto regulador

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Universidade Federal Do Maranhão
Discentes: Gabrielle Aldama, Karoline Kelly, Rodrigo Lopes, Sarah Pestana e Vinícius Dutra.
Matéria: Introdução a Economia 
Trabalho escrito referente
ao capítulo 15
19/06/19
São Luís-MA
Gabrielle Aldama, Karoline Kelly, Rodrigo Lopes, Sarah Pestana
 e Vinícius Dutra.
Trabalho escrito capítulo 15:
A Ideologia Neoclássica e o Mito do Mercado Autorregulador
19/06/19
São Luís-MATrabalho elaborado para a complementação da terceira nota.
Professor (a): Ribamar
RESUMO
As ideias de Keynes começaram a tomar proporção num contexto de grave crise, no qual as teorias liberalistas defendidas pelos teóricos neoclássicos foram desacreditas, pois não surtiam mais efeito. O keynesianismo, como ficou conhecida a doutrina baseada nas ideias de Keynes e que defendia a ação do Estado na economia para atingir o pleno emprego, entrou em vigor logo após a Segunda Grande Guerra, quando economistas e políticos concordaram que a experiência da guerra comprovou que Keynes estava certo. Keynes formulou sua ideologia analisando as teorias neoclássicas, discordando das mesmas, sobretudo no que diz respeito ao argumento da "mão invisível", pois ele não acreditava que a economia iria, automaticamente, atingir o ponto ótimo, descrito por Pareto. O keynesianismo teve eficácia durante 30 anos, até entrar em declínio com a Recessão do Petróleo no início da década 1970.
ABSTRACT
Keynes's ideas began to take proportion in a context of serious crisis, in which the liberal theories defended by the neoclassical theorists were discredited, since they did not have more effect. Keynesianism, as the doctrine based on Keynes's ideas and advocating state action in the economy to achieve full employment became known, came into force shortly after the Second World War, when economists and politicians agreed that the experience of the war proved that Keynes was right. Keynes formulated his ideology by analyzing neoclassical theories, disagreeing with them, especially with regard to the "invisible hand" argument, for he did not believe that the economy would automatically reach the optimum point Pareto described. Keynesianism was effective for 30 years until it fell into decline with the Recession of Oil in the early 1970s.
SUMÁRIO
1. Introdução...........................................................................................................1
1.1 Biografia de Keynes..............................................................................................1
2. Desenvolvimento.................................................................................................2
2.1 O contexto Teórico da análise de Keynes............................................................2
2.2 Eficácia das políticas Keynesianas........................................................................4
2.3 Fundamentos ideológicos das ideias de Keynes..................................................5
3. Conclusão.............................................................................................................5
4. Referências..........................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
1.1 Biografia
Filho de intelectuais britânicos, o economista e empresário John Maynard Keynes, nasceu em 5 de junho de 1883 na cidade de Cambridge.
Estudou no Colégio Eton, tradicionalmente frequentado pelos aristocratas, onde logo se destacou em matemática. Aos 19 anos, Keynes passou a estudar na Universidade de Cambridge, onde teve aulas com Alfred Marshall, economista respeitado.
Em 1906, tendo concluído seus estudos em Cambridge, Keynes torna-se funcionário público do Ministério dos Negócios das Índias, função que exerceu na Ásia por dois anos. Insatisfeito com o cargo, retornou logo a academia, onde dedicou-se a estudar as teorias econômicas ortodoxas, tornando-se especialista nos Princípios Econômicos de Marshall, sendo este o tema de sua Dissertação a Teoria da Probabilidade. Ainda em 1908, tornou-se professor da Universidade de Cambridge, cargo que ocupou até 1915.
A partir de 1916, época da I Guerra Mundial, exerceu diversos cargos no Tesouro Britânico. Em 1919, foi encarregado de chefiar a delegação britânica na Conferência de Paz, em Paris. Descontente diante das condições econômicas impostas à Alemanha nessa ocasião, pediu demissão do cargo.
Para justificar seu posicionamento, publicou ainda em 1919 seu primeiro livro: The Economic Consequences of the Peace (As consequências econômicas da paz), obra com a qual ganhou notoriedade nas nações capitalistas.
Na década de 1920 permaneceu afastado dos cargos oficiais, período no qual acentuou-se sua insatisfação com a política de deflação adotada pelo governo e com os encaminhamentos propostos pela Economia Clássica.
Diante do desemprego em massa que assolava as economias capitalistas, Keynes afastou-se da economia ortodoxa, representada pela “Lei de Say”, lei segundo a qual não poderia ocorrer “escassez de poder de compra” no sistema econômico. Passou então a analisar a necessidade de intervenção do Estado no mercado, gerando, dessa forma, “demanda para garantir os níveis elevados de emprego”. Em 1925 se casou com Lydia Lopokova, famosa bailarina russa. Publica A Treatise on Money (Tratado sobre a Moeda) em 1930.
 Sua obra mais importante, "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", foi publicada em 1936. Nesse livro, Keynes aponta para o caráter intrinsecamente instável do sistema capitalista, esclarecendo que a “mão invisível” do mercado não resulta no que pregam os economistas mais ortodoxos, no equilíbrio entre o bem-estar global e os agentes econômicos.
John Maynard Keynes faleceu em 21 de abril de 1946, vítima de um ataque cardíaco.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O contexto Teórico da análise de Keynes
A teoria de Keynes foi criada em um âmbito semelhante à teoria do equilíbrio geral, de Walras. É um processo continuo em dois passos até chegar no consumo- a produção e a circulação. As empresas costumam produzir uma determinada quantia em móveis, ela investe em um modo de propagação dessa mercadoria para enfim vender, o preço a ser comercializado deve atender às necessidades de suprir o que foi gasto, como o material, a mão-de-obra, aluguéis e ainda os juros de empréstimo e o que sobra é o lucro. 
O processo em questão é como uma roda, porque o custo de produção para uma empresa representa renda para uma pessoa ou outra empresa, essa renda também é o lucro, o valor da produção é as despesas do que foi produzido mais os lucros, sendo tudo renda, assim o valor produzido tem que ser igual às rendas.  
Tudo que é produzido em algum período do ano é igual a renda total do mesmo instante, então para as empresas venderem o que foi produzido tem que ser consumido, e esse instante as pessoas, no caso os trabalhadores, devem gastar todas as suas rendas, se tudo for gasto da renda social a produção será a venda, então os lucros permanecem grandes. Esse processo é evidente como em um fluxo circular: o dinheiro vai para as pessoas na forma de salário e volta com o gasto, para obtenção de serviços e bens, assim se o que for fabricado ser vendido, haverá uma continuidade. Porém não acontece dessa maneira pois esse fluxo tem vazamentos, percebe-se que as pessoas poupam parte do que recebem para o futuro, os impostos pagos são retirados do fluxo renda-gastos e a compra de bens e serviços de empresas estrangeiras. Para balancear há formas de amenizar a situação, caso os empresários quiserem investir o capital, poderão sustentar os investimentos em bens de capital governo pode utilizar dinheiro- que é para custear a aquisição dos bens e serviços- inteiro e balancear o orçamento. E por fim as importações podem ser equilibradas com as exportações. 
Se os vazamentos e as soluções forem proporcionais, os gastos saem iguais ao valor da produção, ou seja, a demanda e a oferta são iguaisde tal modo que tudo que é produzido é vendido, sendo assim um ciclo. Essa era uma visão neoclássica ortodoxa do funcionamento normal do capitalismo, o emprego e os produtos eram determinados pelas escolhas dos donos e fatores de produção. O produto marginal do trabalho era informado pela demanda do trabalho no capital. A teoria neoclássica explicava tanto o nível de salário quanto o de produto total, pela oferta de trabalho. 
Por exemplo se x pessoas querem trabalhar, então eles irão aceitar um salário de y por pessoa, assim terá uma quantia que seria o lucro, que deve atender as necessidades de pagar todo o trabalho e os custo para sua produção, porém se aumentar x, y diminui porque equilibra os resultados. No gráfico o valor do produto marginal do trabalho está representado em uma linha reta decrescente, a equação base que se utiliza: produto total=salário total mais lucro total, nesse gráfico matematicamente é uma função afim, aonde tem os custos fixos (custos com aluguel, salários, manutenção de equipamentos) e as variáveis (compra de matérias primas, comissões, energia elétrica, entre outros). Naquela época o desemprego só existia- de acordo com os neoclássicos- porque as pessoas não queriam trabalhar e isso dificultava a linha de raciocínio criada por eles, os trabalhadores recebiam pelo produto marginal, se esses não quisessem comercializar e aceitar o salário, eram considerados pelos clássicos como desempregados voluntários, assim havia sempre o desemprego. Entretanto quando acontecia do fato de ter indivíduos querem mercadejar, mas não encontram o emprego, é considerado desemprego involuntário. No entanto, os capitalistas maximizavam o lucro operando onde a receita marginal é igual ao seu custo marginal, assim existiria a ideia de que o desemprego involuntário nunca aconteceria, e os desempregados eram os que não aceitavam o corte no salário, pois isso era para igualar com o menor do valor do produto marginal. Se o trabalhador não quisesse aceitar o salário dessa maneira, não haveria problema entre a demanda e a oferta em termos de igualdade, pois a renda ainda seria gasta.
  
Assim o problema e a solução se anulariam porque: 
 O jogo da oferta e demanda equilibraria as transações internacionais. 
Política fiscal bem conduzida, o governo deveria manter o orçamento equilibrado (impostos= gastos). 
A taxa de juros iguala a da poupança e do investimento. 
As pessoas pecaram no fato de abusarem do consumo- como na crise de 1929- pois elas só poupariam por recompensa, no caso a recompensa era os juros sobre a poupança, quanto mais alta a taxa, mais se poupa, e quanto menos taxa, menos se poupa. Investir em uma fábrica ou em algo tinha que pagar pelos recursos, essa quantia era determinada também pela taxa, quanto mais baixa mais barato. 
Portanto, a concorrência criava automaticamente uma taxa de juros em que poupança e investimento eram iguais. Isso significava que todos os problemas e a solução do fluxo renda-gastos seriam automaticamente igualados a todas as três injeções no fluxo, e a demanda agregada seria automaticamente igual à oferta agregada. E para os neoclássicos, a única causa de desemprego era a recusa da redução salarial. Por isso que Durante a Grande Depressão, quando consultados eles apenas falaram para mais um corte de salários. 
 2.2 Eficácia das políticas Keynesianas
A teoria de Keynes ganhou destaque na década de 1930, com a crise econômica de 1929. De 1936 até 1940, as nações capitalistas conduziam o campo econômico com os métodos políticos de Keynes. Os anos de guerra geraram muitos custos governamentais, isso fez com que mudasse a situação do capitalismo, agora, passava por uma escassez de mão-de-obra.
Após 1945, iniciou-se a disseminação da teoria Keynesiana. No entanto, os economistas defendiam que o capitalismo só poderia ser útil se o governo usasse corretamente seus direitos de taxar, de emprestar e usar o dinheiro. Os gastos exacerbados do governo durante a guerra tiraram, principalmente a economia norte-americana da depressão.
Contudo, a depressão ocorrida nos EUA após a segunda guerra mundial foi sem dúvida menor que a depressão da década de 1930. Uma série de recessões atingiram os Estados Unidos e outros países capitalistas, entre 1948 e 1991.
Levando em conta a quase queda do capitalismo em 1930, as políticas Keynesianas reagiram suficientemente bem. Porém, no âmbito de estatísticas do PNB e do emprego é perceptível que a teoria de Keynes minimizou uma configuração de crise capitalista para afirmar mais outras duas: A de uma mudança estrutural na direção de uma economia militar ou a de uma guerra permanente ocasionando endividamento e uma possível depressão econômica (mais grave que a de 1930).
2.3 Fundamentos ideológicos das ideias de Keynes
Keynes quis deixar de lado a premissa que os mercados livres automaticamente se ajustariam a um nível de produto a pleno emprego, ou seja, a automaticidade do mercado para salvar o capitalismo da destruição, foi levado em conta em manter a fé na teoria da distribuição baseada na produtividade marginal e a fé na eficiência locativa do mercado, defendia que o governo tivesse o mínimo de intervenção na busca de lucros por parte dos capitalistas, só para impedir o desastre, foi feita a relação à margem, ao fato de que tinha preferência a um grau menos extremo de desigualdade da distribuição da riqueza e da renda.
É possível observar que Keynes acreditava na existência de uma justificativa social e psicológica para as grandes desigualdades de renda e riqueza, mas tinha fé em que houvesse forças atuando num sistema capitalista que tenderiam automaticamente, no longo prazo, a diminuir os extremos de desigualdade. Levando em conta a lógica da teoria de distribuição, baseada na distribuição marginal, foi concluído que que a taxa de retorno do capital baixaria inevitavelmente com o acúmulo de capital, esta era a esperança de maior igualdade expressa por Keynes com relação ao capitalismo, sendo que Keynes achava que no curto prazo, para estimular o emprego, os valores pagos como salários deviam diminuir e os lucros deveriam aumentar.
Keynes tinha conhecimento que uma queda da taxa de retorno do capital era compatível com o aumento da participação da renda dos capitalistas, Keynes assegurou aos rentistas que “não havia como defender o socialismo de Estado…Não é a propriedade dos instrumentos de produção que é importante para o Estado”. Ele só queria que o governo agisse de maneira a possibilitar a continuação do lucro. E essas funções do governo podiam – Keynes prometia – “ser introduzidas gradualmente e sem uma ruptura das tradições gerais da sociedade”.
3. CONCLUSÃO
Portanto, o Keynesianismo foi um elemento importante para a economia do século XX, segundo o inglês Jonh Maynard Keynes, era necessário a ação do estado no contexto econômico para atingir o pleno emprego.
Durante vários períodos da história, o Keynesianismo foi substancial, década de 1930, foi o responsável por resgatar o capitalismo das grandes depressões. O Keynesianismo defendia a intervenção estatal na economia em áreas que a privatização não atuaria, para ele o pleno emprego só seria atingido com o equilíbrio entre demanda e a capacidade de produção, pois Estado possui o dever de incitar as economias em momentos de crise e depressões econômicas. Keynes pressupunha que essa intervenção necessitaria ser conduzida por meio de uma política fiscal para não existir expansão na inflação.
Ainda podemos destacar das teorias econômicas explanados durante esse trabalho, que as doutrinas Keynesianas estavam diretamente ligadas a países europeus e capitalistas durante e no desfecho da Segunda Guerra Mundial, para a retirada destes do período e instabilidade econômica.
Não obstante, é crível a relevância dos mecanismos econômicos de Jonh Maynard Keynes para o desenvolvimento socioeconômico do século XX.
Hodiernamente, a Escola Keynesiana deixou de ser primordial com progresso do Neoliberalismo dentro da conjuntura da globalização e da aberturae do mercado internacional
4. REFERÊNCIAS
Livro: História do pensamento econômico- E.K.Hunt
Site: www.infoescola.com.br
Site: www.brasilescola.com.br

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