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Acadêmicos¹ Gilcleia Godoi Rodrigues Marta Tamires Carvalho Thiago Oliveira Mariana Luhciana Tutor Externo² Fellippe Ramos Wolff INTRODUÇÃO Testes genéticos como uma etapa intermediária entre a detecção da doença e a escolha do tratamento, evitando que o indivíduo seja direcionado a algo ao qual ele não apresenta a resposta adequada, ou apresenta algum risco. Além dos testes genéticos para definição de conduta, há testes genéticos focados em prever a suscetibilidade individual a determinadas doenças, a partir do perfil genético. As terapias celular e gênica podem ser também incluídas como medicina de precisão, atualmente fortemente direcionadas para doenças degenerativas da retina, leucemia e linfoma. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A farmacogenética é significativa em relação à resposta individual ao um fármaco, por duas vertentes, a farmacocinética e a farmacodinâmica. Na farmacocinética existem os genes associados ao transporte, metabolização ou a excreção de metabolitos, como por exemplo, o citocromo p450 entre outros exemplos possíveis de referir. Já na farmacodinâmica, estão relacionados genes de receptores, enzimas ou outros alvos do fármaco, podemos citar como exemplo a glicose-6- fosfatodesidrogenase. Desses estudos surge a farmacogenética, que pesquisa o papel da herança genética à variabilidade da resposta aos fármacos. Essa variabilidade é resultado de alguns fatores, tais como, diferença na farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos, doenças, fatores ambientais e genéticos. Conclusão: A oportunidade de analisar um indivíduo geneticamente e prever sua resposta a um determinado medicamento irá proporcionar diversos benefícios para a medicina. Entre as inúmeras vantagens que a farmacogenética irá proporcionar será a redução de situações inesperadas, como efeitos adversos, a revisão e otimização de esquemas posológicos a partir da medicação personalizada e a identificação de novos alvos terapêuticos. Entretanto, a formação de terapias individualizadas pode provocar uma criação de subgrupos, um número reduzido de pessoas possuem determinada resposta aos fármacos e que serão submetidas à descriminação, caso necessitem de tratamentos mais específicos, mais difíceis ou mais caros. Deverá ser indispensável a criação de leis específicas para utilização dos resultados dos mapeamentos genéticos, para regulamentar os métodos que devem ser utilizados para pesquisa e armazenamento dos dados, para evitar assim, problemas sociais e éticos. A farmacogenética, conforme o caso, na fase inicial dos ensaios clínicos para se assegurar que as populações dos estudos são representativas da população em geral, nomeadamente ao nível das variações genéticas associadas ao metabolismo (Grant, et al., 2007). Esta situação pode ajudar favoravelmente a minimizar o risco de viés do ensaio ou a diminuir o risco de um fármaco falhar Aspectos éticos e sociais da farmacogenética N ã o e s q u e ç a q u e t o d o a u t o r c i t a d o , 2 num estado muito avançado do seu desenvolvimento, aumentando a segurança do produto final. Numa fase do ensaio mais avançada, fase II ou fase III, a farmacogenómica e a farmacogenética podem ser usadas de forma retrospectiva para identificar geneticamente grupos definidos que têm um elevado risco de desenvolver reacções adversas graves; ou de forma prospectiva, em que se podem testar novos fármacos em sub-populações de doentes que se acredita responderem melhor (Shin, et al., 2009). Esta situação poderá ser particularmente importante na identificação de uma terapêutica que seja altamente efectiva mas que esteja associada a poucas, mas graves, reacções adversas com base genética. A utilização de testes genéticos em ensaios clínicos para novas drogas poderá caracterizar subpopulações, com número bastante reduzido, que não apresentam resposta ou apresentam risco à droga testada. Essas subpopulações podem ser pequenas a ponto de se aproximar da prevalência de doenças raras, o que pode torna-las desinteressantes como segmento de mercado para as grandes farmacêuticas, a menos que haja incentivos específicos para tê-las como alvo. De acordo com o National Institutes of Health (NIH), em 2017 já existiam mais de 50 mil testes genéticos para 10 mil condições clínicas[3]. Nesse mesmo ano, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) estimava o surgimento de dois a três novos testes por semana. Estes testes permitem a avaliação do potencial de resposta da terapia de escolha a determinada doença, sendo que 80% orientam a escolha terapêutica para diversos tipos de câncer (Wu et al., 2017). Mas câncer não é o único alvo: há testes genéticos para detectar polimorfismos em enzimas relacionadas ao metabolismo de drogas antidepressivas, anticoagulantes e inibidores de bomba de prótons; enzimas que metabolizam quimioterápicos utilizados no tratamento de leucemias, doenças autoimunes e na prevenção de rejeição de órgãos transplantados; no metabolismo de opióides; além de doenças neurodegenerativas e infecciosas. A farmacogenética nasceu da combinação das áreas de genética, bioquímica e farmacologia e trouxe evidências da relação causal entre o genótipo[1] e a resposta a drogas, indicando padrões de variações fenotípicas de grande relevância clínica. Variação na sequência de genes se traduz em variação nas proteínas-alvo, em enzimas de metabolismo ou em proteínas transportadoras, gerando variabilidade de resposta a drogas. A convergência entre a farmacogenética e a genômica humana potencializou ainda mais estes resultados, gerando a farmacogenômica. Soma-se a isso o fato de que o conhecimento de sequências e alterações gênicas gera dados que podem ser utilizados na prevenção e diretamente na intervenção médica. A Medicina de Precisão alia os dados já convencionalmente utilizados para diagnóstico e tratamento – sinais, sintomas, história pessoal/familiar e exames complementares amplamente utilizados – ao perfil genético do indivíduo. Do ponto de vista do tratamento, permite a escolha de drogas que minimizem efeitos colaterais e que produzam os melhores resultados. Sob a ótica da prevenção, permite a detecção da susceptibilidade a certas patologias, mesmo antes que elas se manifestem clinicamente, possibilitando seu monitoramento e até mesmo prevenção. Do ponto de vista da indústria, permite o desenvolvimento de soluções para indivíduos ou grupos de pacientes que não responderiam a tratamentos convencionais e pode potencialmente reduzir os custos e a demora dos ensaios clínico. Testes genéticos como uma etapa intermediária entre a detecção da doença e a escolha do tratamento, evitando que o indivíduo seja direcionado a algo ao qual ele não apresenta a resposta adequada, ou apresenta algum risco.Além dos testes genéticos para definição de conduta, há testes genéticos focados em prever a suscetibilidade individual a determinadas doenças, a partir do perfil genético. As terapias celular e gênica podem ser também incluídas como medicina de precisão, atualmente fortemente direcionadas para doenças degenerativas da retina, leucemia e linfoma. 3. METODOLOGIA 3 Pesquisas feitas em tabalhos científicos também nas fontes sociais,artigos,sempre abordandoclareza e focando em entendimento em equipe,sendo assim concluindo com sadisfação e com aprendizagem objetiva do citado nesse paper de importãncia extrema para cumprimento do mesmo. A declarada importância da relação ética no desenvolvimento das experimentações em seres humanos tem sido observada nos mais diferentes padrões. O texto aborda a complexidade de procedimentos, normativas, análise de riscos e benefícios e as inúmeras contribuições dada a significativa reflexão pertinente e atual sobre o tema. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresenta os resultados da pesquisa de forma clara, discutindo-os e articulando-os com o respaldo teórico da pesquiSe houve um tempo em que muitos pesquisadores acreditavam que sua firme determinação de fazer o bem, sua integridade de caráter e seu rigor científico eram suficientes para assegurar a eticidade de suas pesquisas, nos dias de hoje essa concepção já não é mais objeto de consenso.O grande desenvolvimento e a crescente incorporação de novas tecnologias no campo dos cuidados em saúde. A maior difusão do conhecimento científico através dos meios de comunicação social tradicionais e,em particular, através da Internet, assim como a ampliação dos movimentos sociais em defesa dos direitos individuais e coletivos, fizeram com que a discussão sobre a ética aplicada à saúde passasse a ter como interlocutores freqüentes filósofos, teólogos, juristas, sociólogos e, sobretudo, os cidadãos, seja enquanto usuários do sistema de saúde seja como sujeitos, objetos de pesquisas científicas. REFERÊNCIAS Farmacogenômica: Aspectos Éticos Pharmacogenomic http://www.gmbahia.ufba.br › art_op1_20042 Farmacogenética - ICTQ https://ictq.com.br › 371-farmacogenetica Princípios de Biologia Molecular e Farmacogenética ... http://mpfmc.paginas.ufsc.br › files › 2017/01 › P... O conceito de gene está em crise. A farmacogenética e a ... https://periodicos.ufsc.br › article › download 1 Gilcleia Godoi Rodrigues,Marta Tamires,Carvalho,Tiago Oliveira,Mariana,Luhciana 2 Fellippe Ramos Wolff Centro Universitario Leonardo daVinci-UNIASSELVI-curso( 3122BFR) – PAPER –( 04-03-22)