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INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Seja muito bem-vindo à Unidade 2 da disciplina Redação Institucional. Nesta segunda parte de
nossos estudos, vamos falar sobre a estrutura textual e a retórica, elementos fundamentais para uma boa
redação institucional. Vamos abordar conceitos que auxiliam na produção de um texto coeso e coerente, apto
para atender à sua função primordial, que é comunicar. Embora não exista uma fórmula pronta que nos
garanta uma boa redação, podemos lançar mão de alguns recursos que ajudam muito nesse caminho. O
objetivo a ser alcançado ao �nal desta unidade é fazer com que você seja capaz de produzir textos
institucionais adequados e assertivos, aplicando corretamente as regras e estratégias textuais. Espero que
você aprecie nossas aulas. Lembre-se de que o aprendizado é uma construção que depende de empenho,
disciplina e dedicação. Aproveite este momento!
A ESTRUTURA TEXTUAL
Toda vez que nos comunicamos, seja de forma oral ou escrita, construímos um texto: uma notícia de jornal,
uma mensagem no WhatsApp, uma carta de amor ou uma solicitação para um órgão o�cial. Todo conjunto de
palavras pode ser classi�cado como um texto. Em essência, um texto estabelece uma sequência de
enunciados que objetivam transmitir uma mensagem. Para que a comunicação seja bem-sucedida, o texto
deve ter uma unidade de sentido capaz de permitir que a mensagem seja plenamente compreendida pelo
receptor (a quem se destina a mensagem), sem ruídos ou interferências. A essa organização que torna o texto
compreensível dá-se o nome de estrutura textual, composta por elementos que garantem a compreensão
de uma produção escrita. Nesta aula, vamos destacar alguns deles, como: intencionalidade, relevância,
objetividade, clareza, coerência e coesão. Juntos, esses fatores viabilizam a construção de um texto com
sentido, pronto para atender aos objetivos da comunicação.
Com que �nalidade eu construo meu texto? Para contar uma história, ensinar um trajeto, passar uma
informação, apresentar uma queixa? A intencionalidade diz respeito àquilo que desejamos expressar por
meio do texto. Todo texto tem uma intenção e é ela que guiará a composição textual, de forma que seja
possível ao receptor compreender plenamente o sentido da mensagem. Logo, deve-se ter em mente a
seguinte pergunta: o que eu pretendo comunicar?
Uma vez que de�nimos a intenção, precisamos selecionar as informações relevantes para a compreensão do
leitor. A relevância se refere a esse processo de escolha das informações, uma vez que muitas delas, ainda
que individualmente importantes, podem não ter relação direta com a questão em curso. É necessário que,
dentre todas as informações sobre o assunto abordado, sejam escolhidas aquelas realmente relevantes. 
Para nos auxiliar nessa tarefa, são utilizados mecanismos de coesão e coerência, elementos que, juntos, são
responsáveis pelo encadeamento das ideias de um texto. Coesão se refere à estrutura de um texto de forma
mais objetiva: o uso correto das palavras e dos vários elementos da língua (pronomes, conectivos, conjunções,
advérbios, etc.) para a construção de um texto. A coerência representa o lado mais subjetivo dessa dupla,
de�nindo a lógica do texto. Para que um texto se faça compreensível, é preciso não apenas usar as palavras
apropriadas, mas também se torna fundamental que as ideias apresentadas façam sentido. Assim, coesão e
coerência permitem que o leitor caminhe pelo texto de maneira linear, entendendo que as ideias estão unidas
umas às outras não apenas porque as palavras estão bem encadeadas, mas porque as informações são
lógicas e fazem sentido. Em termos mais precisos, coesão diz respeito à sintaxe do texto (as relações formais
que interligam os elementos constituintes de uma sentença, como a concordância ou as relações de ordem,
por exemplo), enquanto coerência se refere à semântica (produção de sentido do texto).
Aula 1
A ESTRUTURA TEXTUAL
Olá, estudante! Seja muito bem-vindo à Unidade 2 da disciplina Redação Institucional. Nesta segunda
parte de nossos estudos, vamos falar sobre a estrutura textual e a retórica, elementos fundamentais
para uma boa redação institucional.
25 minutos
A boa condução desses elementos é fundamental para a elaboração de um texto que se faça compreensível e
atenda ao seu objetivo principal, que é comunicar, evitando ruídos ou mal-entendidos. Quando nos
apropriamos desses elementos textuais, somos capazes de construir um texto claro e objetivo. A clareza
textual está relacionada à coerência e à coesão, além de remeter ao cuidado na busca pelas palavras certas e
sua utilização numa ordem que favoreça a assimilação das ideias. A objetividade relaciona-se à organização
da escrita, o “ir direto ao ponto”, evitando ideias ambíguas, vocabulário impreciso ou pontuação incorreta.
Quanto mais claro e objetivo for um texto, mais facilmente ele será compreendido, resultando no bom
desempenho comunicativo.
PLANEJANDO UM TEXTO
A teoria da comunicação de�ne que a comunicação acontece sempre que ocorre a transmissão de uma
mensagem entre um emissor (quem emite a mensagem) e um receptor (quem a recebe). Partindo desse
pressuposto, podemos considerar que o desempenho do processo comunicativo será melhor quanto mais
clara e objetiva for a mensagem. No entanto, não basta escrever as palavras corretamente, é preciso que a
estrutura textual seja efetiva no seu propósito de comunicar. Nesse sentido, deve-se identi�car a relação entre
a escrita e a �nalidade comunicativa, pois é ela que vai determinar a con�guração de um texto.
Para que um texto tenha qualidade e seja compreensível, devemos observar os componentes da estrutura
textual estudados anteriormente. Na redação institucional, esses elementos facilitam e conduzem a redação
de documentos, melhoram a comunicação entre os diferentes setores e permitem alcançar os objetivos
propostos. Mas será que é possível de�nir regras ou orientações para uma boa redação institucional? Embora
não exista uma fórmula, podemos trabalhar com algumas instruções que facilitam a elaboração desse tipo de
texto.
O passo inicial é o planejamento do texto. Antes mesmo da escrita, é fundamental de�nir qual o objetivo do
texto e o que ele precisa comunicar. Essa primeira etapa determinará o que falar e para quem falar. Na
sequência, setorize o seu texto, isto é, elenque as questões ou itens que você precisa apresentar e separe as
ideias por parágrafos. Essa elaboração auxilia na construção da coesão e coerência do seu texto, organizando
as prioridades e pontos essenciais, cortando aquilo que é irrelevante.
A identi�cação do público ao qual o seu texto se destina permite de�nir a linguagem a ser utilizada. Um
requerimento endereçado a um órgão o�cial possui especi�cidades linguísticas desnecessárias numa
mensagem de con�rmação de reunião de equipe, por exemplo. Além disso, o uso de termos técnicos
especí�cos de uma área pode di�cultar a compreensão por membros de outros setores. Por isso,
independentemente do tipo de texto, seja simples e direto. Frases curtas e claras conferem objetividade ao
texto e evitam mal-entendidos. Objetividade é essencial num texto institucional, pois a comunicação que ele
estabelece deve ser e�ciente. Na construção de um texto coeso e coerente, evite o uso de palavras e frases
muito rebuscadas, especí�cas ou imprecisas, assim como excessos de elaboração linguística ou
coloquialidade. Esteja atento, também, ao uso de estrangeirismos, como o inglês corporativo, tão comum na
comunicação oral. A menos que a empresa seja multinacional e tenha como regra a aplicação desses termos,
utilize os sinônimos em português.
Atenção às questões formais da língua. A correção gramatical, ortográ�ca, o bom uso da acentuação e a
pontuação correta dão clareza e limpeza ao texto. As vírgulas, por exemplo, podem mudar completamente o
signi�cado de uma sentença. Por isso sempre revise e, em caso de dúvida sobre o uso de palavras ou
expressões, pesquise! Ler em voz altapode ajudar a perceber a �uidez do texto ou pontos de atenção.
ITENS DE REDAÇÃO INSTITUCIONAL
A comunicação deve ser bem realizada. Provavelmente, neste ponto da nossa discussão, essa redundância
não provoque tanto estranhamento, pois imagino que você já tenha conseguido perceber que saber
comunicar é uma habilidade que faz parte do processo de comunicação e, embora todos nos comuniquemos,
nem todos fazem isso tão bem. Comunicar-se é uma habilidade que pode ser desenvolvida com treino e
técnica. 
Como vimos, a redação institucional compreende todo o conjunto de textos escritos por pro�ssionais que
integram uma empresa ou instituição, sejam eles documentos o�ciais, como as atas e memorandos,
mensagens de e-mail ou informes gerais. Em razão dessa variedade, é necessário um trabalho de adequação
do texto ao meio no qual ele se insere e ao �m a que se destina, seguindo suas características de estrutura e
estilo.
No geral, as redações institucionais têm um caráter técnico, sendo muito utilizadas nos meios acadêmico,
comercial, empresarial e nos mais variados ambientes corporativos e órgãos públicos. Nesse sentido, podem
existir diversos tipos de redação com �nalidades especí�cas. Normalmente, trata-se de documentos o�ciais de
comunicação que buscam informar, solicitar, registrar, esclarecer, etc. Em razão dessa característica é que se
privilegia o uso da linguagem formal e objetiva, para que essas produções textuais sejam plenamente
compreendidas.
Os textos que mais frequentemente circulam em uma organização, como memorandos, atas, comunicados,
requerimentos ou circulares, são entendidos como textos técnicos, mas até mesmo mensagens de e-mail
podem ser de�nidas como textos institucionais. Por isso, o domínio da escrita é fundamental para qualquer
pro�ssional que faça parte desse contexto. Quando um texto é mal redigido, pode não somente ser mal
interpretado, mas também corre-se o risco de inviabilizar um procedimento ou gerar dubiedades jurídicas,
por exemplo, prejudicando a organização e, consequentemente, a imagem do pro�ssional que assina a
redação.
São várias as modalidades de textos que podem ser inseridos nesse conjunto de textos institucionais.
Listamos, a seguir, algumas das vertentes mais comumente utilizadas tanto nas corporações privadas quanto
em órgãos públicos:
●  Ata.
●  Memorando.
●  Atestado.
●  Circular.
●  Carta comercial.
●  Relatório.
●  Requerimento.
●  Declaração.
●  Ofício.
●  Procuração.
●  Contrato.
●  Currículo.
Cada produção técnica apresenta uma estrutura textual especí�ca, porém algumas características são comuns
à maioria delas.
As redações técnicas geralmente são produzidas em papel timbrado da instituição ou empresa, podendo
conter, ainda, informações sobre a instituição emitente. Essas informações iniciais formam o cabeçalho do
texto.
A primeira informação que se apresenta é o local e a data de origem da mensagem. Na sequência, indica-se o
destinatário, isto é, quem será o receptor da mensagem. Além do nome, também é possível apontar o
departamento e o cargo ocupado pelo destinatário.
No título ou assunto, informa-se o tema principal da mensagem.
Antes de iniciar o texto propriamente dito, utiliza-se um vocativo, como Prezado/Exmo. Sr., ou o vocativo
apropriado ao destinatário e ao cargo que ele ocupa.
Normalmente, quando falamos em redação, vêm à nossa mente os textos que elaboramos para concursos
públicos ou vestibulares, cuja estrutura segue um padrão que funciona bem para os textos argumentativos, os
quais são separados em três partes que cumprem funções especí�cas: a introdução faz uma rápida
apresentação do assunto; o desenvolvimento elabora o tema e apresenta ideias e dados que sustentam o
argumento; e a conclusão retoma brevemente o que foi discutido e �naliza o texto. No caso das redações
institucionais, é possível adaptar essa regra para o seu objetivo particular. Assim, o corpo do texto pode
seguir a estrutura-padrão de redação com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Para a conclusão do texto, alguns documentos admitem as saudações �nais, que devem sempre usar o
padrão formal da língua. Diante disso, podemos utilizar termos como “atenciosamente”, “respeitosamente”,
etc. Por �m, insere-se a assinatura do remetente, com seu nome e o cargo que ocupa.
Figura 1 | Exemplo de redação técnica
Fonte: elaborada pela autora.
VÍDEO-RESUMO
Olá, estudante!
No vídeo da Aula 5 da Unidade 2, conversaremos sobre questões referentes à estrutura textual, apresentando
os conceitos e alguns exemplos que ajudarão a compreender o tema. Lembre-se de que a comunicação é uma
habilidade e, por isso, pode ser desenvolvida e aprimorada. Seu esforço trará como resultado uma
comunicação assertiva e e�ciente. Pense na comunicação como um treino: quanto mais você exercitá-la,
melhor será seu desempenho e, aos poucos, essa habilidade se tornará um hábito.
 Saiba mais
O site da Academia Brasileira de Letras disponibiliza gratuitamente o Vocabulário Ortográ�co da Língua
Portuguesa (VOLP). Trata-se de um levantamento das palavras existentes na língua portuguesa, com
indicação não somente da sua gra�a, mas também com informações adicionais, como a prosódia,
ortoépia, classe gramatical, formas irregulares de feminino e plurais, entre outras. Você pode obter
acesso ao VOLP pelo endereço indicado a seguir ou baixando o aplicativo gratuito para celular, tanto na
versão Android quanto iOS.
Para sanar dúvidas gramaticais, um bom recurso pode ser encontrado no site Nova Gramática On-line,
que disponibiliza de forma gratuita e livre, para uso não comercial, textos e explicações sobre assuntos
da gramática normativa da língua portuguesa. 
A Prefeitura de Juiz de Fora organizou um Guia Prático de Redação Institucional bastante completo e que
pode auxiliar muito nas suas dúvidas do dia a dia, caso você precise de uma informação rápida. 
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Aula 2
SELEÇÃO LEXICAL
Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Redação Institucional. Nesta etapa de
aprendizagem, trabalharemos a seleção lexical, explicando o que esse conceito signi�ca, sua
especi�cidade no contexto institucional e como contribui para a produção de sentido, visando à
e�ciência na busca de resultados.
24 minutos
https://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario
https://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario
http://www.novagramaticaonline.com/
https://www.pjf.mg.gov.br/secretarias/sarh/cartilhas/arquivos/guia_redacao_institucional.pdf
Olá, estudante! Seja bem-vindo a mais uma aula da disciplina Redação Institucional. Nesta etapa de
aprendizagem, trabalharemos a seleção lexical, explicando o que esse conceito signi�ca, sua especi�cidade no
contexto institucional e como contribui para a produção de sentido, visando à e�ciência na busca de
resultados. O domínio comunicativo é uma habilidade fundamental para o bom desempenho pro�ssional,
indispensável ao pro�ssional do secretariado que, muitas vezes, atua como o próprio mediador da
comunicação. O domínio dessa habilidade evita ruídos nos processos comunicativos, conferindo clareza e
e�ciência à rotina institucional. 
O objetivo desta unidade é fazer com que você seja capaz de produzir textos institucionais adequados e
assertivos, aplicando corretamente as regras e estratégias textuais. Para isso, o domínio do léxico da língua e
da instituição em que você se insere será um elemento fundamental. Comunicação é uma habilidade e, como
tal, sempre pode ser desenvolvida e melhorada. Aproveite os recursos disponibilizados em aula e se dedique
ao seu processo de aprimoramento. Bons estudos! 
O QUE É LÉXICO
Nesta aula, vamos nos debruçar sobre o conceito de léxico. Repare na palavra que utilizei: “debruçar”, que
signi�ca deitar-se, pôr de bruços. Na prática, não nos deitaremos sobre o assunto em questão, mas tenho
certeza de que você entendeu que estudaremos de maneira mais profunda o temamencionado. Se você
percebe essa diferença, já está bem mais perto de atingir a compreensão conceitual de léxico.
Mas, a�nal, o que é o léxico? O termo é usualmente apresentado como sinônimo de “vocabulário”, mas léxico
é mais que vocabulário. Quando nos comunicamos, acessamos um conjunto de palavras pertencentes à
língua. As palavras que conhecemos formam nosso vocabulário, mas não somente isso. Estruturamos frases,
sentenças e escolhemos, dentre o rol de palavras disponíveis, aquelas que expressarão nosso pensamento da
maneira mais assertiva. A esse amplo conjunto de elementos, damos o nome de léxico, do qual o vocabulário
é uma parte. Nossas escolhas de palavras se dão, inclusive, dentro do vocabulário que conhecemos, pois nem
mesmo um nativo acessa todas as palavras existentes em sua língua. Se não acessamos todas as palavras,
menos ainda faremos com o léxico, tanto por sua extensão quanto por sua mutabilidade.
Vimos, na Aula 5, que toda comunicação tem uma intencionalidade, uma mensagem a transmitir. Para que ela
se concretize, atingindo o interlocutor, é preciso estabelecer uma conexão entre a estrutura textual objetiva
(coesão) e o seu sentido (coerência). Para que a mensagem seja compreensível, selecionamos as palavras a
serem utilizadas. Esse processo de escolha dos vocábulos mais adequados é conhecido como seleção lexical.
O domínio do léxico, isto é, a execução da escolha e do emprego vocabular de acordo com o propósito da
comunicação, é uma competência linguística que, quanto mais for desenvolvida, mais e�ciência concederá à
comunicação.
Fazemos essa seleção de maneira tão automática no nosso cotidiano que não nos damos conta de sua
importância. É intuitiva a utilização de frases mais diretas e palavras mais simples quando nos dirigimos a uma
criança. Já num ambiente acadêmico, recorremos a termos especí�cos e à norma culta da língua. Moldamos
até mesmo nossa entonação na fala em função do espaço em que estamos inseridos.
Você já deve ter se deparado com di�culdades de compreensão em algum momento. Por exemplo, costuma-
se considerar que advogados são pessoas difíceis de se entender ou que falam difícil. Isso acontece porque
existe um léxico especí�co, um conjunto de palavras e usos apropriados para dar conta da realidade jurídica.
Embora mais difíceis de serem acessados pelo falante comum, podemos aprender sobre esses termos. Em
qualquer que seja o espaço comunicacional, fazemos escolhas dentro da especi�cidade lexical.
O léxico pode ser reduzido ou ampliado, contudo, se léxico e vocabulário são coisas distintas, não basta abrir
o dicionário, decorar o signi�cado de palavras difíceis e aplicá-las num texto. A aquisição lexical não é
aleatória, mas sim construída numa consciência sociodiscursiva. Ou seja, as palavras não são apenas um
conjunto de sinais grá�cos que expressam signi�cados; elas possuem referências semânticas. Sua origem e
signi�cado têm uma história que é linguística, mas também social e cultural. Compomos nosso vocabulário e o
utilizamos numa relação com os meios e o tempo nos quais estamos inseridos desde a infância. Nesse
sentido, além de mostrar nosso conhecimento linguístico, a escolha lexical que fazemos evidencia nossa visão
de mundo.
A SELEÇÃO LEXICAL
Cada língua tem o seu léxico próprio. Apesar disso, mesmo que sejamos usuários da língua portuguesa desde
o nascimento, nenhum de nós é capaz de dominar completamente o seu conjunto de palavras – o léxico –,
isso porque a língua é um elemento vivo e, como tal, está em constante transformação. Além do grande
número de palavras existentes, novas palavras passam a ser incorporadas, enquanto outras caem em desuso.
Qual a diferença entre paquera e crush? Eu arriscaria dizer que uma das principais diferenças é o tempo, pois
ambas possuem o mesmo signi�cado no contexto dos relacionamentos.
Diante da di�culdade de um conhecimento total, devemos ter habilidade para nos comunicar de maneira
precisa e objetiva em diferentes situações. Cada situação comunicacional se insere num contexto social,
histórico e ideológico especí�co. Nesse sentido, as palavras podem ter signi�cados diversos ou muito
próprios, e é preciso estar atento a isso. Se é por meio das palavras que nos expressamos, o processo de
seleção desses termos é fundamental na produção de sentido. Na fala, esse cuidado muitas vezes passa
despercebido, porém na escrita a seleção lexical é essencial, já que integra o processo de produção de sentido
de um texto. Se a comunicação é uma habilidade, e não apenas uma capacidade, isso quer dizer que nós
temos não somente os recursos biológicos e �siológicos para cumprir essa atividade, mas também podemos
desenvolvê-la para que seja e�ciente e assertiva. Como de costume, não existe um manual a seguir neste
caminho, mas é possível destacar recursos que nos auxiliam, fazendo com que nossas escolhas lexicais
incidam de forma positiva na comunicação.
E não há escapatória: a forma mais e�ciente de desenvolver essa habilidade é por meio da prática. O
desenvolvimento da leitura como hábito ajuda a adquirir um repertório de palavras, enquanto o treino da
escrita permite testar e aplicar as possibilidades de uso desse repertório. E quando falamos sobre leitura, vale
de tudo, pois os diferentes gêneros literários nos treinam para perceber as características e construções de
sentido particulares e intrínsecas a cada um deles. O ouvido atento é outro recurso e�ciente. Conversas
guiadas, como um podcast sobre um determinado assunto, por exemplo, funcionam bem nesse processo de
aquisição de repertório, enquanto o diálogo direto com outras pessoas aprimora a prática comunicativa.
Dentro do léxico de cada língua, é possível encontrar conjuntos de palavras que chamamos de campos
lexicais. Ou seja, se o léxico é o conjunto de palavras de uma língua, os campos lexicais são subconjuntos de
palavras relativos a uma mesma realidade. Por exemplo, as palavras “amor”, “raiva”, “tristeza”, “saudade” e
“ternura” fazem parte do campo lexical dos sentimentos. Já palavras como “livros”, “lápis”, “professor”, “aluno”
e “caderno” integram o campo lexical da escola.
O surgimento de novas áreas de conhecimento ou atividades pode dar origem a novos campos lexicais. Frente
ao desenvolvimento das tecnologias de informação e informática, uma série de palavras foram inseridas no
nosso cotidiano vocabular: software, hardware, programas, sites, internet, etc. Essas tecnologias também
incorporaram novas palavras ao repertório da própria educação, como AVA (ambiente virtual de
aprendizagem). Quanto maior é o nosso círculo de relações, mais o mundo – e principalmente, o nosso
mundo – se amplia e mais importante se torna a seleção lexical para a nossa comunicação. 
A IMPORTÂNCIA DO REPERTÓRIO LEXICAL
Quando falamos sobre habilidade comunicativa, estamos nos referindo à capacidade de participar de uma
sequência interativa de fala, estabelecendo uma troca. Já competência comunicativa diz respeito à habilidade
de aplicar os recursos linguísticos de maneira e�ciente em contextos sociais distintos. Ou seja, a competência
comunicativa necessita de uma visão do conjunto dos recursos linguísticos desde a seleção lexical até a sua
aplicação estratégica em diferentes âmbitos, buscando atingir um resultado.
A essa altura, já deve ter �cado claro para você, estudante, que as habilidades de comunicação são
importantes aos pro�ssionais de qualquer área do conhecimento e indispensáveis para aqueles que buscam
um bom desempenho em seus respectivos campos de atuação. O aluno do curso de Secretariado será,
obrigatoriamente, um pro�ssional da área de comunicação, por isso o cuidado com o texto é fundamental.
Uma comunicação clara e objetiva é a forma mais e�ciente de atingir um bom resultado. Os ruídos estão entre
os principais fatores responsáveis por falhas e críticas que poderiam ser evitadas na rotina das instituições.
Desenvolver uma escrita institucional que tenha foco direcionado a resultados signi�caproduzir textos
escritos voltados para o objetivo ao qual eles se prestam, garantindo assertividade e e�ciência. Concentrar-se
em resultados permite canalizar os esforços de escrita para �nalidades especí�cas, o que evidencia a
importância de estar atento à escolha lexical no momento da construção do texto, a �m de atingir
determinadas metas na interação sociocomunicativa, adequando a escrita ao contexto e ao público de
destino. Dessas escolhas, virão resultados mais ou menos satisfatórios.
A inadequação lexical é um dos problemas mais comuns na produção textual, isto é, o emprego de uma
palavra num contexto impróprio, resultando numa construção que pode conferir signi�cado diferente do
desejado. Por exemplo, se numa mensagem eu digo: “Agradeço a sua descrição sobre o assunto”, estou
agradecendo a exposição detalhada de um assunto feita por alguém. Contudo, se eu digo: “Agradeço a sua
discrição sobre o assunto”, passo a me referir, desta vez, à reserva e ao cuidado na exposição do assunto em
questão. As palavras “descrição” e “discrição” são escritas e pronunciadas de forma semelhante, mas seus
signi�cados são totalmente diferentes. Poderíamos citar diversos exemplos semelhantes ao anterior na língua
portuguesa, como “comprimento” e “cumprimento”, “eminente” e “iminente”, “procedente” ou “precedente”,
“descriminar” e “discriminar”, entre outros. 
Há, ainda, expressões que se tornam moda na comunicação cotidiana, de forma que passamos a utilizá-las
sem a correta análise em diversos contextos. Como exemplo desse uso equivocado, temos a expressão “a
nível de”, que está correta apenas quando aplicada com o signi�cado de “à mesma altura”, como na frase “A
cidade de Santos está localizada ao nível do mar”. Qualquer outro uso está inadequado “a nível de norma culta
da língua”, isto é, qualquer outro uso está inadequado no que se refere à norma culta da língua.
Obviamente, você não precisa ter dicionários lexicais decorados na sua mente, mas é importante estar
continuamente atento, na intenção de zelar pelo alinhamento da comunicação. Por mais que a tecnologia
tenha promovido novas possibilidades de comunicação, a escrita segue sendo a ferramenta mais utilizada nos
meios corporativos e institucionais por causa da necessidade do registro, o qual permite que as informações
sejam documentadas, arquivadas e compartilhadas entre os membros de uma equipe. Embora em alguns
momentos a linguagem possa ser mais informal, como no caso de uma troca de mensagens por aplicativos,
como o WhatsApp, ela ainda faz parte do contexto pro�ssional. 
VÍDEO-RESUMO
Olá, estudante!
Em nossos estudos, trabalhamos o conceito de seleção lexical a partir do entendimento de que a escolha dos
vocábulos tem impacto direto sobre o sentido do texto, resultando numa comunicação mais ou menos
e�ciente, por isso a pro�ciência linguística é tão importante. Embora nem mesmo um nativo tenha
conhecimento completo do léxico de sua língua, podemos ampliar nosso repertório lexical por meio de leitura
e treino. Convido você a desenvolver essa habilidade comigo nesta aula. Vamos lá?
 Saiba mais
Além dos já conhecidos dicionários de sinônimos, um bom recurso para a elaboração da escrita são os
dicionários analógicos ou dicionários de ideias a�ns, utilizados por quem deseja incrementar seu
vocabulário. A Editora Lexikon disponibiliza uma ferramenta on-line.
Está em dúvida quanto ao uso de vocábulos que compõem o léxico corporativo, tão comum nos dias de
hoje? A revista Forbes elaborou um glossário com mais de 200 termos que são recorrentes no âmbito
empresarial. 
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Bem-vindo a mais uma aula da disciplina Redação Institucional. Seguiremos nosso caminho
falando sobre elementos textuais fundamentais para que a comunicação escrita atenda à sua função
comunicativa. Nesta etapa de estudos, discutiremos sobre a importância da segmentação textual para a
Aula 3
SEGMENTAÇÃO TEXTUAL
Olá, estudante! Bem-vindo a mais uma aula da disciplina Redação Institucional. Seguiremos nosso
caminho falando sobre elementos textuais fundamentais para que a comunicação escrita atenda à sua
função comunicativa. Nesta etapa de estudos, discutiremos sobre a importância da segmentação textual
para a comunicabilidade.
25 minutos
https://www.aulete.com.br/analogico/
https://forbes.com.br/escolhas-do-editor/2019/09/corporatives-glossario-com-245-termos-do-mundo-corporativo/
comunicabilidade.
Nossas interações orais são compostas por elementos que complementam o que é comunicado. O tom de
voz, o ritmo, os gestos e as expressões faciais permitem identi�car rapidamente as falhas na compreensão e
reorientar o sentido da comunicação, caso ela perca seu rumo. Contudo, esses elementos estão inacessíveis
no texto escrito, restando-nos a seguinte questão: como garantir a inteligibilidade do texto suprindo essas
lacunas? Temos, nesse contexto, o objetivo desta aula, pois segmentar o texto com espaços, sinais grá�cos e
tópicos é uma ação que cumpre essa função prosódica. 
Como sempre, seguiremos juntos neste caminho de conhecimento, mas é fundamental que você, estudante,
assuma o protagonismo do seu aprendizado. A partir de agora, tome um tempo para você e aproveite ao
máximo este momento. Bons estudos! 
O QUE É E PARA QUE SERVE A SEGMENTAÇÃO TEXTUAL
Quando estabelecemos uma interação com outras pessoas, sequenciamos nossa fala por meio de uma série
de recursos linguísticos da oralidade capazes de permitir que os interlocutores compreendam nossa intenção,
as mudanças de ideia, o encadeamento de ações, as emoções que pretendemos passar, etc. Cada falante
possui suas próprias características melódicas que, juntamente com os gestos, garantem que o ouvinte tenha
elementos su�cientes para interpretar e compreender o que dizemos. Na língua portuguesa, esse conjunto de
características da emissão dos sons da fala é chamado de prosódia.
No texto escrito, entretanto, a interação que mantemos com o leitor é diferente. A distância em relação
àqueles a quem nos dirigimos via texto nos apresenta o risco de que nossos enunciados não sejam
compreendidos e nos impede de preencher lacunas de compreensão com outros elementos comunicacionais
prosódicos. Por isso, alguns recursos são necessários para que a comunicação escrita seja inteligível, assertiva
e e�ciente.
Um dos recursos de que lançamos mão em busca da comunicabilidade é a segmentação textual, que consiste
em segmentar, dividir um texto em unidades menores de sentido, que podem ser cláusulas, orações,
sentenças, parágrafos, tópicos ou capítulos. A granularidade da segmentação, isto é, a extensão em que nosso
sistema será dividido, dependerá da aplicação a que se destina a segmentação e da quantidade de
informações a serem apresentadas.
Pode até parecer contraditório, mas a segmentação textual é fundamental para a visão de conjunto do texto,
porque o recorte em componentes menores permite perceber distintamente cada uma de suas partes e as
relações entre elas, auxiliando na escolha lexical e dos elementos conectivos mais adequados para a garantia
da coesão e coerência textual. O todo depende da organização sequencial dos segmentos de texto, numa
estrutura em que a abertura de um segmento se inicia após o fechamento do precedente.
No texto escrito, a segmentação se dá por elementos como: espaços em branco, parágrafo, mudança de linha,
troca de página, diferenciação editorial, caixas, interpolação de títulos, etc. Dentre os critérios de
segmentação, podemos destacar a estrutura de parágrafo como a primeira grande divisão, o ponto de
entrada para o texto. Mas esse não é o único recurso. Em um texto, combinam-se vários planos de
signi�cação e, por isso, outros critérios de segmentação devem ser considerados.
Um desses critérios é a oposição temporal: o que é relatado pelo enunciador em um texto pode localizar-se
em momentos distintos e esse elemento temporal pode ser utilizado para dividiro texto em partes. A
distinção entre antes, durante e depois fornece elementos para uma segmentação do texto em três: fatos
simultâneos à fala do narrador; fatos anteriores à fala do narrador; fatos posteriores à fala do narrador. Outro
critério de segmentação é a oposição espacial: quando os fatos narrados ou os personagens estão
distribuídos em lugares distintos, a oposição de espaço permite dividir o texto em partes. A oposição entre
personagens constitui a segmentação de um texto a partir dos personagens e dos diferentes papéis que
desempenham, sejam eles seres humanos ou qualquer outro personagem que pratique ou sofra uma ação. 
Os critérios apresentados são muito utilizados em textos narrativos, que relatam uma sucessão de
acontecimentos no tempo, em diferentes espaços e por meio de personagens. Os textos dissertativos, como
usualmente são classi�cadas as redações institucionais, adotam o critério baseado em oposições temáticas.
Por ter um caráter mais conceitual e abstrato, essa estratégia permite que o texto seja dividido em blocos de
assuntos e temas componentes.
USO DA PONTUAÇÃO NA SEGMENTAÇÃO TEXTUAL
Outro importante elemento de segmentação é a pontuação. Entendemos que a fala é construída por diversos
elementos de prosódia que demarcam e indicam a intenção e o sentido das frases, garantindo inteligibilidade
e coerência. Para recuperar esses elementos ausentes no texto escrito, utilizamos os sinais de pontuação
como demarcadores de unidades e sinalizadores dos limites e da estrutura das orações. A pontuação
encaminha nossa leitura sinalizando o ritmo, as pausas, a respiração, a entonação, etc., cumprindo o papel
dos recursos prosódicos.
Pontuar adequadamente um texto é uma tarefa às vezes intuitiva, em outras, bastante difícil. Pecar na
pontuação é comum até para aqueles acostumados a escrever longos textos, mas os erros e o mal uso dos
grafemas tornam a leitura cansativa e podem afetar o sentido das sentenças, prejudicando sua compreensão.
Usar os sinais grá�cos da forma correta é o primeiro passo para assegurar um bom texto. Diante disso, é
necessário entender a função e os usos de cada um deles. Você sabe para que serve e como empregar a
pontuação? A seguir, apresentamos uma lista descritiva dos sinais grá�cos e suas respectivas aplicações na
língua portuguesa:
Ponto (.): indica que o sentido da frase está completo; também é usado nas abreviaturas (Dr., Exa., Sr.).
Ponto e vírgula (;): representa uma pausa mais longa do que a vírgula e mais breve que o ponto; separa um
período que já se encontra dividido por vírgulas; modera a quantidade de verbos de uma oração para torná-la
menos repetitiva; lista tópicos e separa itens enumerados.
Dois pontos (:): comunicam que um enunciado se aproxima.
Ponto de interrogação (?): usado ao �nal de perguntas diretas; indica surpresa, indignação ou expectativa
diante de uma situação.
Ponto de exclamação (!): usado ao �nal de frases que exprimem sentimentos e estados de espírito, como
desejo, surpresa, alegria, súplica, ordem ou espanto; utilizado depois de vocativos e algumas interjeições.
Reticências (…): marcam uma interrupção de um pensamento ou ideia, a supressão de um trecho ou a
introdução de algo que virá em seguida.
Aspas (“ ”): delimitam citações; fazem referência a títulos de obras; realçam uma palavra ou expressão.
Parênteses ( ): marcam uma observação ou informação nova, quando se quer explicar de maneira mais
adequada algo que foi dito ou simplesmente fazer indicações.
Travessão (—): indica a mudança de interlocutor em um diálogo; separa orações intercaladas,
desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses; coloca em evidência uma frase, expressão ou
palavra. 
Dentre os grafemas, a vírgula talvez seja aquele que mais confunde as pessoas em razão de seus vários usos.
Ela parece o sinal mais simples de se utilizar por ser o mais comum em um texto. Tradicionalmente, a vírgula
indica uma pequena pausa na fala, mas pode ser empregada para efetuar diversas ações, como: separar
termos que possuem mesma função sintática na oração; isolar o vocativo; isolar o aposto; isolar termos
antecipados, como complemento ou adjunto; separar expressões explicativas, conjunções e conectivos (isto é,
ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim); separar os nomes dos locais de datas;
isolar orações adjetivas explicativas.
SEGMENTAÇÃO E COMUNICABILIDADE
Você já se perguntou por que o domínio dessas estruturas da língua é tão importante? A resposta é simples:
porque, no texto escrito, são eles que garantem a comunicabilidade. Chamamos de comunicabilidade a
qualidade do ato comunicativo otimizado, no qual a mensagem é transferida de maneira integral, correta,
rápida e econômica. Essa qualidade pode ser desenvolvida com técnica e treino e, quanto maior a habilidade
comunicativa daquele que produz o texto, menores as chances de surgirem ruídos que possam prejudicar a
comunicabilidade.
Nas empresas, assim como na própria sociedade, a comunicação é um instrumento essencial para o
desenvolvimento diante de um quadro de relações cada vez mais complexas. Na comunicação escrita, a
legibilidade, isto é, a complexidade de leitura de alguma coisa, depende da clareza dos sinais transcritos e da
coerência entre as ideias. Nesse processo, a atenção à segmentação textual é fundamental, pois pode facilitar
ou restringir a comunicabilidade, dependendo do modo como é praticada.
Por exemplo, embora a segmentação textual seja utilizada para agrupar as sentenças em blocos inteligíveis, o
uso excessivo de pontos �nais pode di�cultar a comunicabilidade ao romper a unidade textual, seja de uma
palavra ou de um conceito, isso porque, ao estabelecer frases curtas, podemos perder a �uidez das ideias,
criando frases segmentadas que tornam enunciados incompletos e, às vezes, sem sentido.
A redação de textos corporativos ou institucionais requer uma atenção especial, uma vez que informações
mal comunicadas podem afetar o cumprimento de prazos, etapas ou acordos preestabelecidos, com
consequências imprevistas ou até mesmo irrecuperáveis. É interessante destacar, ainda, que o encarregado
da redação está imbuído de grande responsabilidade, já que muitos textos institucionais falam em nome da
empresa. São exemplos os textos de apresentação da corporação, dos serviços ou da equipe, a cultura
organizacional, sua missão, visão e valores, entre outros. É preciso que o texto se alinhe ao espírito da
instituição para que, de fato, reverbere a voz da instituição.
De maneira geral, permanece a dica: revise sempre. Ler em voz alta pode ser um bom artifício de revisão para
perceber se a segmentação tem �uidez e se as frases estão bem encadeadas, já que a fala permite que
identi�quemos alguma prosódia no texto. Veja o exemplo: 
Não queremos você aqui!
Não, queremos você aqui! 
Na fala, a intenção seria dada pela entonação e pausa do falante. Na escrita, a segmentação e os sinais
grá�cos fazem as vezes do som. Então, não tenha medo de utilizar todos os pontos existentes, teste as
possibilidades e, se algo lhe soar estranho, altere e releia. Lembre-se de que existem muitas maneiras de dizer
a mesma coisa e as sentenças podem ser completamente transformadas com um simples sinal grá�co. A
comunicabilidade é uma qualidade que pode ser desenvolvida e o texto é um campo de treino. 
VÍDEO-RESUMO
Olá, estudante!
Nesta aula, trataremos da segmentação textual, entendendo-a como o elemento que cumpre, nos textos
escritos, a função de suprir a ausência da prosódia. Os espaçamentos, os sinais grá�cos de pontuação e a
organização dos assuntos em parágrafos e outras estruturas com começo, meio e �m são aspectos que
garantem a comunicabilidade. Pense na comunicabilidade como e�ciência comunicativa, isto é, a transmissão
de uma mensagem de maneira integral, correta, rápida e econômica. Quanto maior for o domínio dos
elementos técnicos e estruturais da língua, maiores serão as chances de garantirmos acomunicabilidade.
Você está pronto para seguir comigo neste caminho?
 Saiba mais
Os melhores recursos para sanar dúvidas da língua continuam sendo os clássicos: dicionário e gramática.
O projeto Caldas Aulete, desenvolvido pela Lexikon, disponibiliza, de maneira gratuita, a Gramática
básica do português contemporâneo, além do já indicado dicionário.  
A página Gramática On-line também oferece gratuitamente textos e explicações sobre assuntos
relacionados à gramática normativa da língua portuguesa. 
O site Português aborda, de forma bastante didática, questões e dúvidas sobre a língua portuguesa.
Embora se apresente como um conteúdo voltado para o Enem, seus textos preenchem lacunas que
todos nós possuímos no uso da língua. Além da página, o conteúdo também pode ser acessado no
Facebook e no Instagram (@portuguescombr). 
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://www.aulete.com.br/site.php?mdl=gramatica
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https://gramaticaonline.com.br/
https://www.portugues.com.br/
INTRODUÇÃO
Olá, estudante! Nesta etapa da disciplina de Redação Institucional, vamos falar sobre argumentos e usos
retóricos. De maneira geral, chamamos de retórica o uso de argumentos com a �nalidade de conduzir ou
convencer alguém sobre uma ideia ou ponto de vista. Sempre que argumentamos, buscamos mostrar a
alguém nossa perspectiva em relação a um determinado assunto. Num texto, os argumentos são essenciais,
pois são as provas que apresentamos com o propósito de defender nossa ideia. Se, mais que apresentar um
ponto de vista, o discurso tem o objetivo de in�uenciar ou convencer, entramos no campo da retórica, cuja
�nalidade é compreender e utilizar a capacidade persuasiva da argumentação na comunicação. Esse é o tema
da nossa aula. Aproveite este momento para consolidar seus conhecimentos integrando tudo o que foi
discutido ao longo desta unidade. Bons estudos! 
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA
Olhando para a história da humanidade em retrospecto, a comunicação foi um elemento determinante no
processo de construção e estruturação social, pois permitiu ao homem transmitir ideias, conceitos e saberes
fundamentais para a organização em grupo, estabelecendo regras de convivência, sociabilidade e
solucionando con�itos. Como seres humanos, portanto, nos constituímos por intermédio da comunicação.
Diariamente, utilizamos nossa habilidade comunicativa como meio de sobrevivência: pedimos comida,
solicitamos informações, cumprimentamos as pessoas, escrevemos relatórios e convidamos amigos para sair.
Algumas dessas atividades são quase automáticas. Se eu peço uma informação sobre um endereço, a
resposta costuma seguir uma orientação de caminho que apresenta nomes de ruas, distância de
deslocamento e as melhores linhas de ônibus, por exemplo. No entanto, se eu convido um amigo para sair e
ele me diz que talvez aceite a proposta, dependendo do lugar escolhido para o passeio, eu lanço mão de todo
um conjunto de palavras e dados que possam convencê-lo a me acompanhar.
A esse processo de construção de um discurso que expõe posições e pontos de vista resgatando dados e
informações, a �m de sustentar uma intenção e objetivo, damos o nome de argumento. Quando
argumentamos, apresentamos ideias e contrapomos razões que levem o interlocutor a uma conclusão. E
fazemos isso cotidianamente, sem dar conta de toda a elaboração discursiva implícita nesse processo.
Às vezes, mais do que conduzir o interlocutor a uma conclusão, o discurso tem o objetivo de convencê-lo.
Nessa situação, recorremos a um recurso argumentativo ainda mais especí�co: a retórica. De maneira geral,
denominamos como retórica a arte de persuadir por meio do discurso. Ampliando o conceito, a retórica
contempla o estudo e a prática da argumentação e, a partir dela, utilizamos a linguagem de forma e�ciente,
construindo um discurso que visa ao convencimento. Nesse sentido, as estratégias de convencimento e
persuasão são habilidades retóricas que compõem uma narratividade, in�uenciando a forma de compreensão
do mundo ou de interpretação da realidade.
As origens da retórica remontam à Grécia Antiga. Naquele momento, Atenas (principal cidade grega) vivia um
momento de grande efervescência. O desenvolvimento das cidades, do comércio e da democracia deu origem
a um novo ator social: o cidadão, que participava da vida política da cidade opinando, discutindo, deliberando
e votando. Nesse contexto, em que o discurso assume um papel central como forma de in�uência política,
surgem os so�stas.
Aula 4
ARGUMENTOS E USOS RETÓRICOS
Olá, estudante! Nesta etapa da disciplina de Redação Institucional, vamos falar sobre argumentos e usos
retóricos. De maneira geral, chamamos de retórica o uso de argumentos com a �nalidade de conduzir ou
convencer alguém sobre uma ideia ou ponto de vista.
24 minutos
Diferentemente dos �lósofos tradicionais gregos, que buscavam uma verdade absoluta e o conhecimento
puro, os so�stas defendiam a ideia de que só é possível ao homem ter opiniões subjetivas sobre a realidade,
pois cada um apreende o mundo e o entende por meio de suas particularidades. Nesse sentido, a perspectiva
so�sta compreendia a verdade como uma perspectiva validada pela argumentação e�ciente. Assim, os
so�stas surgem como professores da arte da persuasão pela palavra, a �m de ensinar as pessoas a discutir
em público, defendendo ou combatendo opiniões mediante a elaboração de argumentos persuasivos,
conforme a necessidade.
Os so�stas desempenharam um papel importante no sistema político grego, uma vez que a formulação do
argumento servia como base para persuadir e in�uenciar juízes, conselheiros e membros das assembleias na
tomada das decisões. Entretanto, a importância da retórica os ultrapassou. A Retórica (2017), de Aristóteles,
foi uma das obras mais in�uentes desse campo de conhecimento. Nela, Aristóteles de�ne que a retórica e seu
estudo visam, além da criação de discursos com �ns persuasivos, à busca quanto a descoberta dos meios de
persuasão relativos a cada assunto.
ARGUMENTAÇÃO E RETÓRICA: RELAÇÕES E CAMINHOS
A retórica abrange um conjunto de técnicas que permitem persuadir ou convencer essencialmente por meio
do uso do discurso, isto é, da palavra. Para tanto, a retórica lida não apenas com a mente, mas também com a
subjetividade do outro, podendo despertar emoções e provocar desejos, o que revela a importância do
domínio desse recurso por parte de todo aquele que lida com a palavra.
A retórica se apresenta pela argumentação. Argumentar signi�ca expor dados, ideias e provas que
fundamentem um ponto de vista acerca de um tema. Então, quanto maior for o domínio sobre tal assunto,
melhores serão as bases sobre as quais esse discurso será erigido. No entanto, sozinho esse domínio não
garante e�ciência discursiva. Para construir uma boa argumentação, é importante conhecer quais são os
recursos argumentativos aos quais podemos recorrer e aprender a utilizá-los adequadamente dentro da
construção textual. De maneira geral, podemos separar a retórica em três pontos fundamentais.
O primeiro é a linguagem, isto é, a forma de expressão, que pode ser visual, textual, oral ou musical, por
exemplo. Como o foco de nossos estudos está direcionado ao texto, a linguagem, nesse contexto, se aplica ao
uso das palavras, ao vocabulário, ao grau de formalidade, à correção linguística, ao idioma, ao tom do texto,
etc.
O segundo ponto é o conteúdo, ou seja, o assunto a ser trabalhado e a forma de apresentá-lo. Além de o texto
ser inteligível, é importante que esse conteúdo seja compreensível, principalmente quando se trata de tema
complexo. Para atender a esse objetivo, um aspecto bastante favorável é o domínio do conteúdo, pois quanto
mais seguros e con�antes estivermos com relação à compreensão do assunto em questão, maiores serão as
chances de sermos persuasivos.
Por �m, destaca-se a estrutura da retórica, isto é, a produção de sentido do texto. O entrosamento e a
conexãodas ideias, opiniões, fatos e dados que sustentarão o argumento devem seguir uma estrutura lógica
que ancore a conclusão e leve o interlocutor minimamente à ponderação dos pontos apresentados, senão à
concordância. Para dar �uidez ao texto, considere três pontos de atenção na elaboração da retórica
argumentativa do seu texto: a identi�cação do seu interlocutor, o objetivo do seu texto e a melhor forma
de escrevê-lo.
Vamos supor que você tenha que elaborar um texto em referência ao movimento Outubro Rosa. O primeiro
passo é saber que Outubro Rosa é uma campanha mundial de conscientização cuja �nalidade é alertar a
sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama (mais
recentemente, o projeto também passou a estimular o combate ao câncer de colo do útero).
No exemplo, a identi�cação do público-alvo é até simples, pois o foco da campanha está direcionado ao
público feminino; é às mulheres que o discurso se orienta. Porém, os homens também podem ser incluídos se
destacarmos a importância do incentivo ao cuidado da saúde de suas mães, esposas e �lhas.
Se a retórica é convencimento, você quer convencer seu interlocutor a fazer o quê? Se o objetivo é falar da
importância dos exames anuais na prevenção ao câncer de mama e colo de útero, os argumentos devem
destacar as vantagens da descoberta precoce para o tratamento de possíveis alterações. E como fazer isso?
Dados e informações que sustentem esse argumento são essenciais. Contudo, as mulheres sabem que muitos
desses exames são desconfortáveis e doloridos. Logo, se chamarmos a atenção para isso, pode ser que o
resultado alcançado seja oposto ao esperado. A melhor saída diante da necessidade de apresentar tais
informações é fazer com que a retórica argumentativa siga um caminho capaz de destacar que, apesar dos
desconfortos, os exames preventivos são a maneira mais e�ciente de promover a detecção precoce e o
tratamento e�ciente de alguns tipos de cânceres.
ARGUMENTOS E FIGURAS RETÓRICAS
O objetivo da argumentação é persuadir o leitor quanto a um ponto de vista e, para que isso seja feito de
modo e�caz, é importante formular argumentos consistentes, capazes de convencê-lo a pelo menos
considerar as ideias apresentadas em um texto. Quando a estrutura retórica não dá suporte ao argumento,
corre-se o risco de cair em falácias, isto é, em argumentos nos quais as proposições não sustentam a
conclusão, seja em razão da escolha de conteúdos pouco signi�cativos ou irrelevantes para essas proposições,
seja por causa do mau uso da linguagem.
Existem, na língua portuguesa, alguns recursos argumentativos que, quando bem utilizados, concorrem para
a consolidação de um texto. Esses recursos argumentativos servem como alicerce para a construção de
argumentos pertinentes, preparados para apoiar a tese defendida e garantir sua credibilidade. Vamos ver
alguns deles a seguir:
O argumento de autoridade ou citação baseia-se no apoio de ideias de pessoas especialistas no assunto
trabalhado como meio de dar suporte ao argumento, fazendo menção a essas autoridades ou citando
diretamente trechos de seus trabalhos. Contudo, não basta citar qualquer coisa. Para que essa estratégia
funcione bem, o trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto.
No argumento de comprovação, a tese é sustentada pela experiência e pela observação de dados que
con�rmem a validade do argumento, tais como dados estatísticos, percentuais e todo tipo de informação que
ajude a comprovar o que é defendido no texto.
Quando o autor do texto busca deixar claro um argumento a partir da criação de relações de causa e efeito,
para demonstrar que uma conclusão não é fruto de uma simples interpretação pessoal, constitui-se um
argumento por raciocínio lógico.
Existem, ainda, alguns conteúdos que são aceitos como verdade ou saberes já estabelecidos dentro de um
contexto ou espaço sociocultural. Esses casos, em que o tipo de argumento dispensa provas, tomam como
base um argumento de consenso.
Às vezes, é possível elencar nossas proposições a partir de um argumento por enumeração, cuja efetividade
exige do redator um poder de síntese e organização preciso para listar os argumentos sobre o assunto na
defesa de seu ponto de vista.
Quando o autor ou redator utiliza o argumento por causa e consequência, ele estabelece relações causais,
isto é, de causa e efeito, para con�rmar sua tese.
O argumento por alusão histórica ou evolução histórica é uma estratégia bastante útil quando o
argumento está relacionado à cronologia. Para isso, é importante ter conhecimento sobre datas, locais e fatos
referentes ao assunto em questão.
Além dos recursos argumentativos, outra ferramenta linguística utilizada pela retórica são as �guras retóricas,
as quais são recursos da língua que trabalham com o sentido conotativo das palavras, criando novos
signi�cados para além do sentido literal das palavras. Embora essas �guras estejam muito relacionadas à
literatura, elas também são bastante empregadas no jornalismo, na publicidade e na comunicação cotidiana.
São exemplos de �guras retóricas: metáfora, semelhança, metonímia, hipérbole, sinédoque, paradoxo,
antítese, entre outras.
Ainda que seja importante reconhecer separadamente esses argumentos retóricos e as �guras retóricas,
durante a composição de um texto, todos esses recursos são utilizados em conjunto como meio de sustentar
um argumento ou ponto de vista. Por intermédio desses recursos, podemos nos expressar com efetividade e
e�ciência, com vistas a atingir o propósito da comunicação. 
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante!
Nesta aula, vamos falar sobre a importância da argumentação na construção de um texto a partir do conceito
de retórica, entendida como o uso de argumentos com a �nalidade de conduzir ou convencer alguém quanto
a uma ideia ou ponto de vista. De forma mais especí�ca, no vídeo a seguir, vamos analisar alguns exemplos e
aprofundar nossos conhecimentos sobre �guras retóricas. É sempre muito bom contar com você neste
caminho. Vamos lá!
 Saiba mais
Na internet, é possível encontrar professores que oferecem aulas gratuitas de língua portuguesa. Além
de didáticos, os vídeos são uma boa maneira de revisar e melhorar o domínio das normas da língua. 
No canal Português Sensacional, o professor Rodrigo Sales oferece aulas expositivas com cerca de 15
minutos de duração, nas quais trabalha tópicos como pontuação e �guras de linguagem.  
A professora Eliane Vieira também disponibiliza, em seu canal, uma série de videoaulas expositivas sobre
assuntos pertinentes à língua portuguesa. Com foco direcionado à preparação para concursos, suas
aulas auxiliam todos aqueles que têm interesse numa boa produção textual. 
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
BOTELHO, J. M. Redação empresarial sem mistérios: como escrever textos para realizar suas metas. São
Paulo: Gente, 2010.
MATOS, G. G. de. Comunicação empresarial sem complicação: como facilitar a comunicação na empresa,
pela via da cultura e do diálogo. 2. ed. Barueri: Manole, 2009. 
Aula 2
COHEN, M. C. J. Comunicação escrita: a busca do texto objetivo. Rio de Janeiro: E-papers, 2011.
MOIA, R. P. Comunicação corporativa. São Paulo: Senac São Paulo, 2020.
PESSOA, M. Redação e edição de textos para Enem, vestibulares, concursos e cotidiano pro�ssional. São
Paulo: Senac São Paulo, 2017. 
Aula 3
COHEN, M. C. J. Comunicação escrita: a busca do texto objetivo. Rio de Janeiro: E-papers, 2011.
MOIA, R. P. Comunicação corporativa. São Paulo: Senac São Paulo, 2020.
PESSOA, M. Redação e edição de textos para Enem, vestibulares, concursos e cotidiano pro�ssional. São
Paulo: Senac São Paulo, 2017.
Aula 4
BOTELHO, J. M. Redação empresarial sem mistérios: como escrever textos para realizar suas metas. São
Paulo: Gente, 2010.
COHEN, M. C. J. Comunicação escrita: a busca do texto objetivo. Rio de Janeiro: E-papers, 2011.
MATOS, G. G. de. Comunicação empresarial sem complicação: como facilitar a comunicaçãona empresa,
pela via da cultura e do diálogo. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2009.
MOIA, R. P. Comunicação corporativa. São Paulo: Senac São Paulo, 2020.
REFERÊNCIAS
7 minutos
https://www.youtube.com/channel/UC-jDw-Foeyxl4NaIHkBYpwQ
https://www.youtube.com/c/Aulasdeportuguesparaconcursos
PESSOA, M. Redação e edição de textos para Enem, vestibulares, concursos e cotidiano pro�ssional. São
Paulo: Senac São Paulo, 2017.

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