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Meio interno e 
homeostase
SUMÁRIO
1. O que é homeostasia? ............................................................................................ 3
2. Principais compartimentos do corpo: intracelular e extracelular .......................... 4
2.1. Compartimento Intracelular ................................................................................. 5
2.2. Compartimento Extracelular ................................................................................. 5
2.3. Dinâmica entre Compartimentos ......................................................................... 6
3. Regulação Homeostática ....................................................................................... 6
4. Lei do balanço de massa ........................................................................................ 7
5. Mecanismos de manutenção da homeostase ....................................................... 9
5.1 Controle Local ........................................................................................................ 9
5.2 Controle Reflexo ..................................................................................................... 9
5.3 Feedback Negativo............................................................................................... 10
5.4 Feedback Positivo ................................................................................................ 11
6. Conclusão ............................................................................................................ 11
Referências ............................................................................................................... 13
Meio interno e homeostase   3
1. O QUE É HOMEOSTASIA?
O conceito de homeostasia é fundamental dentro da fisiologia. Ele refere-se à capaci-
dade do corpo de manter um ambiente interno estável, essencial para a sobrevivência e 
o funcionamento adequado dos organismos vivos. A homeostasia envolve a regulação 
constante de várias funções biológicas, mesmo diante de mudanças internas e externas.
A ideia de homeostasia foi primeiramente proposta por Claude Bernard no final do 
século XIX. Bernard observou que para uma vida independente e saudável, é crucial 
que o meio interno do corpo se mantenha constante. Ele percebeu que diversas fun-
ções biológicas, como a temperatura corporal e os níveis de glicose no sangue, são 
reguladas para permanecerem estáveis.
No início do século XX, Walter Cannon expandiu esse conceito, introduzindo o termo 
“homeostasia” em 1929. Cannon identificou parâmetros críticos, como temperatura cor-
poral, glicemia, equilíbrio hídrico, concentrações iônicas, frequência cardíaca e pressão 
arterial, que precisam ser mantidos constantes para o funcionamento saudável do corpo. 
A estabilidade desses parâmetros é essencial para que o organismo possa responder 
eficazmente às variações ambientais e internas sem entrar em um estado de doença.
Hipotálamo regula 
temperatura e 
pressão osmótica
Evaporação de água pela 
pele ajuda a regular a 
temperatura corporal
O rins mantém o 
balanço hídrico
Glicemia sobe Pâncreas libera 
insulina
O fígado 
absorve glicose
Homeostasia (nível 
ideal de glicemia)
Glicemia 
diminui
Células do corpo 
absorvem glicose
O sangue distribui 
calor por todo o 
corpo
Pâncreas regula a 
glicemia
Variáveis 
Temperatura corporal
Balanço de fluidos 
Glicemia
O músculo 
esquelético contrai e 
libera calor
Exemplo
Homeostase 
é o estado de 
condições físicas 
e químicas 
internas estáveis 
mantidas pelos 
sistemas 
Figura 1. Diversos Mecanismos de homeostase
Fonte: VectorMine/Shutterstock.com
Meio interno e homeostase   4
2. PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS 
DO CORPO: INTRACELULAR E 
EXTRACELULAR
Para entender a homeostasia, é importante conhecer os dois principais comparti-
mentos do corpo: o intracelular e o extracelular. O compartimento intracelular inclui 
o fluido dentro das células, onde ocorre a maior parte das atividades metabólicas. O 
compartimento extracelular envolve o fluido fora das células, que inclui o plasma san-
guíneo e o fluido intersticial. A manutenção do equilíbrio entre esses compartimentos 
é crucial para a homeostasia.
Plasma
Líquido intracelular
Líquido intersticial
Figura 2. Localização dos fluidos no corpo humano
Fonte: Di-Art/Shutterstock.com 
Meio interno e homeostase   5
2.1. Compartimento Intracelular
O compartimento intracelular refere-se ao material contido dentro das células. Este 
compartimento é delimitado pela membrana plasmática, que é uma barreira semiper-
meável, composta por uma bicamada lipídica com proteínas incorporadas. As funções 
celulares essenciais, como a produção de energia, síntese de proteínas e replicação 
do DNA, ocorrem dentro desse compartimento. O líquido intracelular (LIC), também 
chamado de citosol, contém uma alta concentração de potássio e fosfato, além de 
proteínas e outras moléculas necessárias para os processos metabólicos celulares.
A manutenção do ambiente intracelular é crucial para a sobrevivência celular. A cé-
lula utiliza mecanismos como bombas de íons e canais iônicos para regular a entrada 
e saída de substâncias, garantindo que o ambiente interno permaneça adequado para 
as atividades celulares.
2.2. Compartimento Extracelular
O compartimento extracelular está localizado fora das células e é preenchido pelo 
líquido extracelular (LEC). Este compartimento pode ser subdividido em dois compo-
nentes principais:
• Plasma: O componente líquido do sangue, que transporta células sanguíneas, 
nutrientes, hormônios e resíduos metabólicos. O plasma é responsável pela 
distribuição desses elementos por todo o corpo e pela manutenção da pressão 
osmótica e do equilíbrio ácido-base.
• Fluido Intersticial: O líquido que envolve as células nos tecidos. Ele atua como 
uma ponte entre o plasma e as células, permitindo a troca de nutrientes, gases e 
resíduos metabólicos.
O líquido extracelular tem uma composição relativamente estável, composta princi-
palmente por sódio, cloro e bicarbonato. Ele serve como uma zona de tamponamento 
entre o meio externo e o interior das células, ajudando a proteger as células das varia-
ções bruscas do ambiente externo
O LEC tem várias funções essenciais:
• Transporte de Nutrientes e Gases: O LEC facilita o transporte de nutrientes, oxi-
gênio e hormônios para as células e a remoção de resíduos metabólicos.
• Manutenção da Pressão Osmótica: A composição do LEC ajuda a manter a pres-
são osmótica, essencial para o equilíbrio de fluidos entre os compartimentos 
intracelular e extracelular.
• Sistema de Tamponamento: O LEC atua como um tampão para proteger as célu-
las de variações bruscas do ambiente externo, contribuindo para a homeostase.
Meio interno e homeostase   6
2.3. Dinâmica entre Compartimentos
A interação entre os compartimentos intracelular e extracelular é vital para a ho-
meostase. A membrana plasmática desempenha um papel central nesse processo, 
regulando a troca de íons e moléculas entre o interior da célula e o meio extracelular. 
Mecanismos de transporte ativo e passivo, como a difusão, osmose e transporte ativo, 
são utilizados para manter o equilíbrio químico e elétrico entre os compartimentos.
• Difusão e Osmose: Esses processos passivos permitem a movimentação de mo-
léculas e água conforme gradientes de concentração. Por exemplo, o oxigênio se 
difunde do plasma sanguíneo para o líquido intersticial e daí para o interior das 
células.
• Transporte Ativo: Este processo utiliza energia (ATP) para mover substâncias 
contra seus gradientes de concentração. Um exemplo clássico é a bomba de só-
dio e potássio (Na+/K+-ATPase), que mantém altas concentrações de potássio 
dentro das células e altas concentrações de sódio fora delas.
3. REGULAÇÃO HOMEOSTÁTICA
A homeostase envolve a regulação precisa do meio interno, principalmente do LEC, 
para assegurar condições ótimas para o funcionamento celular. Alterações no LEC, 
como variaçõesnos níveis de íons ou pH, podem afetar diretamente a atividade celular. 
Mecanismos de regulação incluem:
• Sistema Renal: Regula a composição e volume do LEC através da filtração e re-
absorção de íons e água.
• Sistema Endócrino: Hormônios como a aldosterona e o hormônio antidiurético (ADH) 
modulam a retenção de sódio e água, afetando o equilíbrio hídrico e eletrolítico.
• Sistema Respiratório: Mantém os níveis de oxigênio e dióxido de carbono, con-
tribuindo para o equilíbrio ácido-base do LEC.
Alterações na composição do líquido intracelular e extracelular podem ter implica-
ções clínicas significativas. Desidratação, hipernatremia (alto nível de sódio no sangue), 
hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue), acidose e alcalose são exemplos de 
condições que resultam de desequilíbrios nesses compartimentos. A compreensão e o 
monitoramento desses compartimentos são essenciais para o diagnóstico e tratamento 
de diversas condições médicas.
Meio interno e homeostase   7
4. LEI DO BALANÇO DE MASSA
A lei do balanço de massa é um princípio fundamental na fisiologia e na manutenção 
da homeostasia. Essa lei afirma que, para a quantidade de uma substância no corpo 
permanecer constante, qualquer ganho dessa substância deve ser compensado com 
uma perda equivalente. Esse balanço é essencial para manter as concentrações das 
substâncias estáveis no meio interno.
Portanto, para que o meio interno do corpo permaneça constante, todas as entradas 
de substâncias devem ser equilibradas por saídas correspondentes. Essas entradas 
podem ocorrer de várias formas, incluindo a ingestão oral, a absorção através da pele, a 
inalação pelos pulmões, ou a produção interna pelo metabolismo. As saídas, por outro 
lado, envolvem a excreção pelas vias urinária, respiratória e cutânea, ou a metabolização 
das substâncias em novos compostos.
A água é um exemplo claro de como o balanço de massa funciona. O corpo humano 
precisa manter uma quantidade constante de água no meio interno. Se ingerimos uma 
quantidade excessiva de água sem uma compensação adequada pela excreção, isso 
pode levar à diluição das concentrações iônicas e ao aumento da pressão arterial. Para 
evitar isso e manter a homeostasia, os rins excretam o excesso de água através da 
urina, ajustando o volume excretado conforme a quantidade ingerida.
Figura 3. Distribuição dos líquidos no corpo humano
Fonte: Acervo Sanar
Meio interno e homeostase   8
O fluxo de massa refere-se à quantidade de uma substância que atravessa o 
organismo por unidade de tempo. Este fluxo é calculado como o produto da con-
centração da substância pelo volume de fluido que percorre o sistema por unidade 
de tempo.
 Na prática!  Suponha que uma pessoa receba uma infusão intrave-
nosa de glicose a uma concentração de 50 gramas por litro, administrada a uma 
taxa de 2 ml por minuto. Para calcular o fluxo de massa, precisamos converter 
2 ml para litros (0,002 litros). O fluxo de massa será então:
Portanto, a pessoa está recebendo 0,1 gramas de glicose por minuto. Esse cál-
culo é útil para avaliar várias funções fisiológicas e assegurar que as doses de 
substâncias administradas estejam dentro dos limites desejados.
Fluxo de massa = Concentração × Fluxo de volume
Fluxo de massa=50 g/L×0,002 L/min=0,1 g/min
É importante distinguir entre constância e equilíbrio na manutenção da home-
ostasia. Manter constante não é o mesmo que manter em equilíbrio. Em fisiolo-
gia, equilíbrio sugere que a concentração de substâncias no líquido extracelular 
iguala a do líquido intracelular, o que seria fatal. Na verdade, para o organismo 
funcionar corretamente, as concentrações intracelular e extracelular precisam 
ser diferentes.
A homeostasia é mantida através de um equilíbrio dinâmico, no qual as con-
centrações nos compartimentos intracelular e extracelular são diferentes, mas 
estáveis. Esse equilíbrio dinâmico envolve o movimento contínuo de solutos atra-
vés das membranas celulares, mas as concentrações são mantidas constantes 
devido a mecanismos de regulação ativa, como bombas iônicas e transporte ativo.
Meio interno e homeostase   9
5. MECANISMOS DE MANUTENÇÃO 
DA HOMEOSTASE
A manutenção da homeostasia é essencial para o funcionamento adequado do or-
ganismo. Para isso, o corpo utiliza diversos mecanismos de controle, que podem ser 
classificados em dois tipos principais: mecanismos de controle local e mecanismos 
de controle reflexo. Além disso, mecanismos de retroalimentação também contribuem 
para a homeostase. Cada um desses mecanismos desempenha um papel crucial na 
regulação das funções fisiológicas, garantindo que o ambiente interno permaneça 
estável mesmo diante de variações externas e internas.
5.1 Controle Local
O controle local refere-se à regulação que ocorre dentro de uma área específica do 
corpo, sem a necessidade de coordenação por um centro integrador distante. Esse 
tipo de controle é caracterizado por respostas que se originam e são executadas na 
própria região onde ocorreu a alteração.
Por exemplo, quando há uma diminuição da concentração de oxigênio em uma área 
específica, as células locais, como as células endoteliais dos vasos sanguíneos, de-
tectam essa mudança e respondem com a vasodilatação. A vasodilatação aumenta o 
fluxo sanguíneo na região, melhorando a entrega de oxigênio e resolvendo o problema 
de hipoxia. Esse processo ilustra como o controle local pode rapidamente restaurar 
a homeostasia em áreas específicas do corpo sem necessitar de uma coordenação 
centralizada.
5.2 Controle Reflexo
O controle reflexo envolve respostas coordenadas por centros integradores que 
recebem informações sobre alterações sistêmicas e enviam sinais para efetuar mu-
danças em diversos sistemas do corpo. Este tipo de controle é essencial para lidar com 
alterações que afetam o organismo como um todo.
Por exemplo, uma alteração na pressão arterial é percebida por barorreceptores 
localizados em grandes artérias. Esses receptores enviam sinais ao sistema nervoso 
central (SNC), que atua como o centro integrador. O SNC então envia respostas para 
diversos órgãos e sistemas para ajustar a pressão arterial, como alterando a frequ-
ência cardíaca e a resistência vascular periférica. Isso demonstra como o controle 
reflexo coordena respostas em múltiplos sistemas para manter a homeostasia.
Meio interno e homeostase   10
5.3 Feedback Negativo
O feedback negativo, ou retroalimentação negativa, é um mecanismo de controle no 
qual a resposta resultante se opõe ao estímulo inicial, promovendo a estabilidade do 
sistema. É o principal mecanismo de manutenção da homeostasia.
Um exemplo claro é a regulação da glicemia. Quando a glicemia aumenta após a inges-
tão de alimentos, células beta do pâncreas detectam essa elevação e liberam insulina. A 
insulina facilita a entrada de glicose nas células, especialmente nas células musculares e 
adiposas, reduzindo a concentração plasmática de glicose. Assim, o estímulo inicial (au-
mento da glicemia) é contrabalanceado pela resposta (redução da glicemia).
No caso de hipoglicemia, quando a glicemia diminui, as células alfa do pâncreas liberam 
glucagon. O glucagon atua no fígado para aumentar a glicemia através da glicogenólise e 
gliconeogênese. Novamente, o estímulo inicial (diminuição da glicemia) é contrabalanceado 
pela resposta (aumento da glicemia), exemplificando o feedback negativo.
Insulina 
Pâncreas
Pâncreas
Fígado
Insulina estimula 
a absorção de 
glicose pelas 
células
Nível alto de 
glicose 
(após refeição)
Glicemia diminui
Fígado
Glucagon 
Glicose 
Vaso 
sanguíneo
Células
Glicose 
Glicogênio 
Glicose 
Glicogênio 
Níveis normais de glicose
Figura 4. Diversos Mecanismos de homeostase
Fonte: VectorMine/Shutterstock.com
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/insulin-glucagon-vector-illustration-diagram-educational-792237643
Meio interno e homeostase   11
5.4 Feedback Positivo
Já o feedback positivo, ou retroalimentação positiva, é um mecanismo no qual a 
resposta amplificao estímulo inicial, geralmente conduzindo a uma ação rápida e 
decisiva que eventualmente será interrompida por um evento culminante.
Um exemplo de feedback positivo é o parto. Durante o parto, o estiramento do colo 
do útero pela cabeça do bebê estimula a liberação de ocitocina. A ocitocina aumenta 
as contrações uterinas, que empurram o bebê ainda mais contra o colo do útero, au-
mentando ainda mais a liberação de ocitocina. Esse ciclo continua até o nascimento 
do bebê, momento em que o estímulo (estiramento do colo do útero) é removido, in-
terrompendo o ciclo de feedback positivo.
6. CONCLUSÃO
A homeostasia é mantida através de uma complexa interação de mecanismos de 
controle local e reflexo, utilizando principalmente feedback negativo para promover a 
estabilidade dinâmica e, em situações específicas, feedback positivo para promover 
respostas rápidas e eficazes para uma necessidade momentânea do corpo. Compreender 
esses mecanismos é fundamental para entender como o corpo responde a alterações 
e mantém um estado de saúde equilibrado.
Meio interno e homeostase   12
MAPA MENTAL: MEIO INTERNO E HOMEOSTASE
Homeostasia
Conceito: Manutenção de um 
ambiente interno estável
Importância: Essencial para a 
sobrevivência e funcionamento 
dos organismos.
Constância vs. Equilíbrio
Equilíbrio Dinâmico: Concentrações diferentes, mas estáveis 
entre compartimentos intracelular e extracelular
Lei do Balanço de Massa
Conceito: Para a quantidade de uma 
substância no corpo permanecer 
constante, o ganho deve ser compensado 
com uma perda equivalente
Exemplo: Regulação da água 
no corpo
Mecanismos de Regulação
Sistema Renal
Função: Regulação da 
composição e volume 
do LEC
Sistema Endócrino Sistema Respiratório
Hormônios: 
Aldosterona, ADH
Função: Manutenção 
dos níveis de oxigênio 
e dióxido de carbono
Mecanismos de Manutenção da Homeostasia
Controle Local
Característica: Regulação dentro 
de uma área específica
Exemplo: Vasodilatação em 
resposta à hipoxia local
Controle Reflexo Feedback Negativo Feedback Positivo
Característica: Respostas 
coordenadas por centros 
integradores
Exemplo: Regulação da pressão 
arterial pelo sistema nervoso 
central
Característica: Resposta que se 
opõe ao estímulo inicial
Exemplo: Regulação da glicemia 
por insulina e glucagon
Característica: Resposta que 
amplifica o estímulo inicial
Exemplo: Liberação de ocitocina 
durante o parto
Dinâmica entre Compartimentos
Difusão e Osmose
Processo passivo: 
Movimentação conforme 
gradientes de concentração
Exemplo: Difusão de oxigênio 
do plasma para as células
Transporte Ativo
Processo ativo: Utiliza energia 
(ATP) para mover substâncias 
contra gradientes
Exemplo: Bomba de sódio e 
potássio (Na+/K+-ATPase)
Compartimentos do Corpo
Intracelular
Localização: Dentro das células
Funções: Produção de energia, 
síntese de proteínas, 
 replicação de DNA
Mecanismos: Bombas de íons e 
canais iônicos
Componentes: Fluido intracelular 
(citosol), alta concentração de 
potássio e fosfato.
Extracelular
Localização: Fora das células
Sódio, cloro, bicarbonato
Subdivisões
Plasma: Transporte de células 
sanguíneas, nutrientes, 
hormônios
Fluido Intersticial: Intercâmbio 
entre plasma e células
Transporte de nutrientes e gases, 
manutenção da pressão osmótica, 
sistema de tamponamento
Componentes: Plasma 
sanguíneo e fluido intersticial
Fonte: Elaborado pela autora
Meio interno e homeostase   13
REFERÊNCIAS
1.Guyton AC, Hall JE. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier 
Saúde; 2016.
2.Silverthorn DU. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7ª ed. Porto Alegre: 
Artmed; 2017.
3.Costanzo LS. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier Saúde; 2018.
Escrito por Lorena Rocha em parceria com inteligência artificial via chat GPT 4.0 
e revisado por Maria Fernanda Brandão
sanarflix.com.br
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Sanar
Rua Alceu Amoroso Lima, 172, 3º andar, Salvador-BA, 41820-770
	1.		O que é homeostasia?
	2.		Principais compartimentos do corpo: intracelular e extracelular
	2.1. Compartimento Intracelular
	2.2. Compartimento Extracelular
	2.3. Dinâmica entre Compartimentos
	3.		Regulação Homeostática
	4.		Lei do balanço de massa
	5.		Mecanismos de manutenção da homeostase
	5.1 Controle Local
	5.2 Controle Reflexo
	5.3 Feedback Negativo
	5.4 Feedback Positivo
	6.		Conclusão
	Referências

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