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Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X AES 2 - Morfofuncional Cavidade Oral Histologia Revesti mento Mucosa oral: reveste a cavidade oral e é composta por um epitélio estratificado pavimentoso úmido (queratinizado, não queratinizado ou paraqueratinizado) e um tecido conjuntivo subjacente. → Mucosa mastigatória: reveste regiões expostas a forças consideráveis de fricção e cisalhamento como gengiva, superfície dorsal da língua e palato duro. Revestida por epitélio estratificado pavimentoso (Paraqueratinizado a queratinizado) e tecido conjuntivo denso não modelado. → Mucosa de revestimento: reveste o restante da cavidade oral e é composta por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado sobreposto a um tipo mais frouxo de tecido conjuntivo denso não modelado. → Mucosa especializada: reveste a superfície dorsal da língua e porções do palato mole e faringe. É a região mucosa oral que abriga os botões gustativos em seu epitélio. Língua - Maior estrutura da cavidade oral; - Extrema mobilidade devido às fibras musculares esqueléticas entrelaçadas; • Músculos extrínsecos: se originam fora da língua e são responsáveis por mover a língua para dentro e para fora da boca, bem como de um lado para o outro e para cima e para baixo. • Músculos intrínsecos: se originam dentro da língua; alteram o formato da língua. São organizados em 4 grupos: longitudinal superior, longitudinal inferior, vertical e transverso. - Face dorsal: Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, tecido conjuntivo denso e feixes musculares estriados esqueléticos. - Face ventral: Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Epitélio Oral: Ortoqueratinizado → Epitélio totalmente queratinizado Paraqueratinizado → Epitélio com queratinização incompleta Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Papilas Linguais 1) Papilas filiformes: estruturas delgadas que conferem aparência aveludada à superfície dorsal. • Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado; • Ajudam a raspar alimento da superfície; • Não apresentam botões gustativos; 2) Papilas fungiformes: se assemelha a um cogumelo cujo caule delgado se conecta a uma porção superior ampla na superfície da língua. • Epitélio pavimentoso não queratinizado; • Possui botão gustativo, predominantemente, no primeiro terço da face dorsal da língua. 3) Papilas circunvaladas: em formato de V; ficam submersas na superfície da língua, de modo que são circundadas por um sulco revestido por epitélio, cuja base é perfurada por delgados ductos de von Ebner. • Apresenta diversos botões gustativos. • Possuem fossas laterais (acumulam alimento e devem ser higienizadas) Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X - Botões gustativos na parte lateral das papilas circunvaladas. Glândulas de von Ebner: - Exócrina, acinosa, lobulada e serosa; - Produz lipase salivar. - ductos intercalar e estriado (condutores) Glândulas Salivares Maiores - Secretam saliva, amilase salivar, lactoferrina e lisozimas, agentes bacterianos e imunoglobinas de secreção (IgA). Glândula Parótida: - Exócrina; Ácino serosa; - Possui ductos condutores. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Glândula submandibular: - Exócrina, lobulada, Acinosa mista (serosa/mucosa); - Possui ductos. Glândula sublingual: - Exócrina, lobulada, acinosa mucosa; - Ducto estriado. Anatomia - A cavidade oral é a primeira porção do trato GI (gastrointestinal) e consiste em: vestíbulo da boca e Cavidade propriamente dita. Vestíbulo da Boca - Espaço estreito entre os dentes, as gengivas e entre os lábios e as bochechas - Tamanho controlado pelo músculo orbicular da boca, músculo bucinador, músculo risório e músculos controladores dos lábios - Contém frênulos – pregas mucosas da linha média dos lábios superior e inferior em direção às gengivas Cavidade Propriamente Dita Limites: - Anterior: lábios - Posterior: istmo das fauces para a parte oral da faringe - Teto: palato duro anteriormente e palato mole posteriormente Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X - Assoalho: mucosa sob a língua. Espaço ocupado pela língua. Palato Duro - Parte anterior do teto da boca. - Separa as cavidades oral e nasal. - Composto por três ossos do crânio: a maxila e o par de ossos palatinos. Palato Mole - Parte posterior ao palato duro. - Revestimento mucoso oral coberto por glândulas salivares de secreção mucosa. - Não possui estrutura óssea, sendo constituído inteiramente de várias fibras musculares. - A musculatura é constituída por cinco estruturas principais: • músculo úvula; • o tensor do véu palatino; • o levantador do véu palatino; • o músculo palatofaríngeo; • o músculo palatoglosso. Inervação desses músculos: - Nervo vago via plexo faríngeo, exceto o tensor do véu palatino que possui inervação no Nervo mandibular. Suprimento sanguíneo desses músculos: - Ramo da artéria palatina ascendente da artéria facial e ramo da artéria palatina descendente da artéria maxilar - Durante a deglutição, ele se eleva para fechar as passagens nasais e prevenir que qualquer alimento prevenir que qualquer alimento ou líquido entre na cavidade nasal. - A úvula, inervada pelo plexo faríngeo, é responsável pelo reflexo do vômito quando tocada. - Suprimento arterial • Ramos da artéria palatina descendente em cada lado • Artéria palatina maior • Artéria palatina menor • Artéria palatina ascendente, ramo da artéria facial - Drenagem venosa via plexo venoso pterigóideo - Drenagem linfática: linfonodos cervicais profundos Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Língua - Órgão muscular, cuja base está ligada ao assoalho da cavidade oral, enquanto o seu ápice é livre e móvel. - Consiste predominantemente de músculos, sendo 4 músculos intrínsecos e 4 extrínsecos, responsáveis pela movimentação da língua. - Os 4 músculos intrínsecos são: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. - Já os 4 músculos extrínsecos são: Genioglosso, Hioglosso, Estiloglosso e Palatoglosso. - Todos os músculos da língua são inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII), exceto o músculo palatoglosso, que é suprido pelo nervo vago (NC X). Músculos Mastigatórios - Temporal (fossa temporal) - Masseter (região da bochecha) - Pterigóide medial e lateral (fossa infratemporal) https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-hipoglosso-xii https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Glândulas Salivares - Responsáveis pela produção de saliva. - As glândulas salivares maiores são: as Parótidas, as Submandibulares e as Sublinguais. Parótidas: - Maior glândula salivar. - Ducto parotídeo principal de Stenon. - Localização: Região pré-auricular. - Inervação: Nervo glossofaríngeo (NC XI), por meio do nervo auriculotemporal. - Vascularização: glândula parótida é irrigada por ramos da artéria carótida externa: artéria temporal superficial, artéria maxilar e artéria facial transversa. - O ducto mandibular principal, que conecta a glândula com a cavidade oral, é conhecido como ducto de Wharton, e se abre na papila lingual, que pode ser encontrada de cada lado do frênulo lingual. - Vascularização: as artérias submentuais e sublinguais são ramos das artérias facial e lingual, respectivamente. - Inervação: Fibras parassimpáticas pré- ganglionares do nervo facial – corda do tímpano. Fibras parassimpáticas pós-ganglionares de células do gânglio submandibular. Fibras simpáticas vasoconstritoras do gângliocervical superior. Sublinguais: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-carotida-externa-e-seus-ramos Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X - São as menores dos três pares de glândulas salivares maiores. - Elas são limitadas pela mandíbula anterior e inferiormente, e pelo músculo genioglosso, posterior e inferiormente. - Vascularização: 1) Artéria Lingual → artéria sublingual 2) Artéria facial → artéria submentoniana - Inervação: O suprimento nervoso da glândula sublingual reflete o da glândula submandibular. Ele ocorre através do cordão timpânico, que carrega fibras que se originam no nervo facial (NC VII) e são classificadas como fibras secretomotoras. Funções autônomas da região - Parte parassimpática: origem dos neurônios (crânio-caudal). - A inervação dos nervos parassimpáticos do canal gastrointestinal é originada do nervo vago. - Glândulas salivares: Secreção aquosa. - Estômago e Intestino: Aumenta a motilidade e a secreção. - Parte simpática: origem dos neurônios (região lombar). - A inervação se inicia na medula espinal formando a cadeia simpática, onde é possível ver macroscopicamente os gânglios que inervam a parte simpática dos órgãos gastrointestinais. - Glândulas salivares: Secreção de muco e enzimas. - Estômago: Inibição da digestão. - Intestino: Redução da digestão. Drenagem Linfática - A linfa flui da língua e da cavidade própria da boca para os linfonodos “jugulares” para linfonodos submentuais e submandibulares. - Drenagem da face: Centro → Laterais → Baixo Faringe - Conectado com a via respiratória e com a via digestória. - Dividida em: Nasofaringe (Parte nasal da faringe); Orofaringe (Parte oral da faringe ) e Laringofaringe (Parte laríngea da faringe). https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-facial Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Limites: - Superior: Toro tubário com tecido linfático (tonsilas tubárias) - Inferior: Cartilagem cricóide. - Óstio faríngeo: abertura que desemboca a tuba auditiva, responsável por comunicar a parte nasal da faringe com a cavidade timpânica da orelha média. Vascularização: - 3 artérias originadas da artéria carótida externa: • Artéria facial • Artéria lingual • Artéria maxilar Drenagem Linfática: Veia jugular interna. Inervação: - Nervo vago (NC X) - Nervo glossofaríngeo (NC IX) - Nervo maxilar (NC V2) Deglutição: 1) Voluntária: - Bolo alimentar é comprimido contra o palato duro, as pregas do arco palatoglosso relaxam e o músculo da língua e do palato mole empurram o bolo para o interior da orofaringe. 2) Involuntária: - Via reflexa, mediada pelo nervo glossofaríngeo; - A parte nasal é fechada pela tensão e elevação do palato mole, prevenindo o refluxo de alimentos e líquidos para a parte nasal. - mediada pelos músculos tensores do véu palatino e levantador do véu palatino. - músculos supra-hióideos e músculos longitudinais quando se contraem: • Elevam a laringe • Fecha a epiglote • Propele o bolo alimentar 3) Involuntária: - Alimento é impulsionado através da faringe por peristaltismo. - Ao alcançar a extremidade distal da faringe, o aumento da pressão provoca o relaxamento da parte terminal do músculo constritor inferior da faringe. - Músculo cricofaríngeo funciona como esfíncter esofágico superior. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X - Quando o alimento entra no esôfago, a pressão cai e o esfíncter se fecha e a laringe e a epiglote voltam às posições normais. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Esôfago Histologia Mucosa - Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado sobre a lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Apresenta muscular da mucosa formada por músculo liso orientado longitudinalmente à parede do órgão. - Muscular da mucosa: separa a região mucosa da região submucosa. Submucosa - Tecido conjuntivo contendo glândulas esofágicas mucosas. Em alguns lugares aparecem ácinos mistos e serosos. Muscular - Camada interna circular e externa longitudinal. - No terço superior (parte cervical): Músculo estriado esquelético (voluntário). - No terço médio (parte torácica): Tecido muscular esquelético e liso – misto (involuntário). - No terço inferior (Parte abdominal): Tecido muscular liso (involuntário). Adventícia / Serosa - Adventícia: tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, linfáticos e tecido adiposo contínuo com a traqueia no terço superior e médio. - Serosa: Quando o esôfago passa pelo diafragma através do hiato esofágico, ele passa a ser revestido pelo mesotélio. Sendo assim, a quarta camada dele deixa de ser adventícia e passa ser chamada de serosa. - A inervação do esôfago é por meio de plexos. São eles: Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X • Plexo submucoso • Plexo mioentérico: encontra-se na camada muscular própria. Esôfago – Todas as camadas: Transição Esôfago e Estômago Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Anatomia - O Esôfago é divido em: • Parte cervical: constrição faringoesofágica. • Parte torácica: constrição broncoaórtica. • Parte Abdominal: Constrição diafragmática. Inervação: - Parassimpático: Nervo vago (NC X) → parte cervical: Nervo laríngeo recorrente; plexo esofágico: as outras partes. - Simpático: Segmento T2 – T6 da medula → tronco simpático → ramos esofágicos → Plexo esofágico. Vascularização: - Cervical: artéria tireóidea inferior, um ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia. - Torácica: aorta torácica envia artérias esofágicas. - Abdominal: artérias da artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco. - Veias Esofágicas; - Veia Ázigos; - Veia Gástrica Esquerda; Drenagem Linfática: - Linfonodos cervicais profundos inferiores, mediatinal posterior, intercostal, paratraqueal, traqueobrônquico superior e inferior. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-subclavia-abordagem-regional-e-mnemonica https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-subclavia-abordagem-regional-e-mnemonica Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Estômago Histologia Transição do Esôfago ao Estômago Estômago Mucosa: - Tecido epitelial de revestimento associado às glândulas gástricas. Submucosa: - Tecido conjuntivo denso não modelado. - Rico em fibras colágenas da submucosa gástrica. - Possui rede vascular e linfática que supre e drena os vasos da lâmina própria. - Possui plexo submucoso de Meissner. Muscular: - Camada interna circular e externa longitudinal. - Na região pilórica, o estômago possui uma terceira camada além da interna circular e da externa longitudinal. Essa camada é chamada de camada oblíqua e é responsável pela formação do esfíncter pilórico. - É encontrado o plexo mioentérico de Auerbach. Serosa: - Camada revestida pelo mesotélio peritoneal. Região fúndica - Fossetas gástricas rasas e grande quantidade de glândulas gástricas. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Região Pilórica - Fossetas gástricas mais profundas do que na região fúndicae possui glândulas gástricas em menos quantidade. Anatomia Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Vascularização: - Artérias gástricas, gastromentais, gástricas curtas, gástricas posteriores e artéria gastroduodenal. Inervação: - Parassimpática: nervo vago (NC X) Simpática: plexo celíaco (T5-T12) Drenagem linfática: - Linfonodos gástricos, gastromentais e pilóricos Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Intestino Delgado Histologia Mucosa - Único órgão que apresenta vilosidades (composto por epitélio colunar simples com células caliciformes que produzem muco). - Abaixo das vilosidades existem fossas intestinais que são chamadas de Criptas. - Muscular da mucosa: limite da camada composta por tecido muscular liso. Submucosa - Tecido conjuntivo denso não modelado. Duodeno: apresenta glândulas de Brunner, responsáveis pela secreção de bicarbonato. Jejuno e íleo: não possui glândulas. Muscular - Possui duas camadas: circular interna e longitudinal externa. Adventícia / Serosa - Duodeno: Adventícia, pois ele se encontra na região retroperitoneal. - Jejuno e Íleo: Serosa, pois se encontra na região intraperitoneal. - Folículo linfóide: presente principalmente no íleo, responsável pela defesa imunológica no intestino. - Placa de Payer: Conjunto de linfóides que formam uma placa. Duodeno Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Jejuno Íleo Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Anatomia - O intestino delgado é a maior parte do aparelho digestivo. - Ele se estende desde o estômago (piloro) até o intestino grosso (ceco) e consiste em três partes: • Duodeno • Jejuno • Íleo - As principais funções do intestino delgado são completar a digestão da comida e absorver os nutrientes. Suprimento sanguíneo: - Artérias: tronco celíaco, artéria mesentérica superior - Veias: veia porta, veia mesentérica superior Inervação - Parassimpática: nervo vago (NC X) através dos plexos nervosos submucoso (de Meissner) e mioentérico (de Auerbach) - Simpática: nervos torácicos esplâncnicos Duodeno - Primeira parte e o segmento mais curto do intestino delgado. - Dividido em 4 partes: Superior, Descendente, Horizontal e Ascendente. - Retroperitoneal. - Próximo do pâncreas, principalmente na região descendente. Aberturas: • Papila duodenal maior - da ampola hepatopancreática • Papila duodenal menor - do ducto pancreático acessório Ligamentos: • Ligamento hepatoduodenal (parte do omento menor) • Músculo suspensor do duodeno (ligamento de Treitz) Vascularização: - Artérias pancreaticoduodenais superiores anterior, posterior e artéria pancreaticoduodenal inferior Inervação: - Simpática: plexo celíaco - Parassimpática: nervo vago (X nervo craniano) Parte Superior: - Encontra-se intraperitonealmente e é alargada proximalmente (bulbo duodenal). - Ela está conectada ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X - A parte superior termina na flexura duodenal superior e se torna a parte descendente. Parte descendente e o resto do duodeno: - O ducto colédoco e o ducto pancreático se unem como um ducto comum na ampola hepatopancreática (ampola de Vater) e esvaziam-se no interior da parte descendente do duodeno. - Na abertura existe uma elevação da mucosa, a papila duodenal maior (papila de Vater). - Muitas pessoas possuem um ducto pancreático acessório que esvazia em uma papila adicional, a papila duodenal menor (papila de Santorini). - A transição da parte descendente para a parte horizontal do duodeno ocorre na flexura duodenal inferior. Jejuno - O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. - Ele começa na flexura duodenojejunal e se localiza no quadrante superior esquerdo do abdome. - O jejuno é todo intraperitoneal, já que o mesentério o conecta à parede abdominal posterior. - A parede do jejuno é mais espessa e seu lúmen é mais largo que o do íleo. - O jejuno contém pregas circulares de Kerckring mais proeminentes. - Possui várias pregas que aumentam superfície de contato. Vascularização: - Artérias: artérias jejunais (arcadas arteriais) e artérias retas (da artéria mesentérica superior) Veias: veias jejunais (drenam para a veia mesentérica superior) Inervação: - Simpático: os nervos simpáticos chegam pelo quinto ao nono segmentos torácicos da medula espinhal, que entram no tronco simpático e formam sinapses com células pós-ganglionares nos gânglios celíaco e mesentérico superior antes de se tornar os nervos esplâncnicos maior e menor. - Parassimpático: O sistema parassimpático consiste em fibras pré- ganglionares que emergem dos troncos vagais posteriores e formam sinapse com células pós-ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso da parede do intestino. Juliana Alves Nascimento e Silva – Medicina Unieuro – Turma X Íleo - O íleo é a parte mais longa do intestino delgado. - Ele é encontrado no quadrante inferior direito do abdome, enquanto o íleo terminal pode se estender até a cavidade pélvica. - O íleo termina no orifício ileal (junção ileocecal), onde o ceco do intestino grosso começa. Vascularização: - Artérias: artérias ileais (arcadas ileais), artérias retas, ramo ileal da artéria ileocólica (da artéria mesentérica superior) - Veias: veias ileais, veia ileocólica (drena para a veia mensetérica superior) Inervação: - Simpático: os nervos simpáticos chegam pelo quinto ao nono segmentos torácicos da medula espinhal, que entram no tronco simpático e formam sinapses com células pós-ganglionares nos gânglios celíaco e mesentérico superior antes de se tornar os nervos esplâncnicos maior e menor. - Parassimpático: O sistema parassimpático consiste em fibras pré- ganglionares que emergem dos troncos vagais posteriores e formam sinapse com células pós-ganglionares nos plexos mioentérico e submucoso da parede do intestino.